Deixo-vos a segunda resenha/opinião do segundo livro "Encontro com o Passado". Veio do blogue Duas Livreiras.
Então, como eu disse anteriormente, 21 anos passaram-se e aquela turminha do 9º ano cresceu, casou, formou-se, teve filhos, enfim... o que se espera de adultos.
Diana é investigadora policial e foi convidada a infiltrar-se como estudante em sua antiga escola para investigar uma série de assassinatos que vêm acontecendo. Patricia agora é professora e foi chamada para dar aulas; ela casou-se com Gonçalo, seu colega naquela época. Os amigos da outra época acabam reencontrando-se e voltando a serem amigos. Diana leva mais três colegas investigadores que ajudarão nas investigações. Todo mundo é suspeito, até que se prove o contrário.
Logo no início vamos "conhecer" o 666, o assassino, mas este está sempre de máscara e mesmo quem trabalha para ele não conhece sua identidade. O modo como o assassino age assemelha-se a um filme, "Encontro com o 666", que deve ser famoso em Portugal, já que a autora é natural de lá.
"- O 666 não é um assassino, é um psicopata. Já viste o filme Encontro com o 666?"
Na estória temos duas meninas estudantes, chamadas Ana, que trabalham como acompanhantes de luxo e mantêm contato com o 666, sempre de máscara. A irmã de Diana, também estudante, é Ana, e uma colega investigadora também chama-se Ana, o que gerou um pouco de confusão até eu entender quem era quem, já que a única diferença eram o sobrenomes.
Pedro, filho de uma amiga de Diana, mantinha contato direto com 666, mas a princípio estava livre de suspeitas, pois a investigadora conhecia sua família. Andreia, que fingia ser namorada de Pedro, também encontrava frequentemente o assassino, ajudando-o em missões, como vigiar certas pessoas. Os dois (Pedro e Andreia) mantinham uma relação de amor e ódio.
Conforme o tempo foi passando e os assassinatos continuavam acontecendo (nunca foi descrito como as vítimas morriam), Diana passou a desconfiar que o assassino pudesse ter parentesco com algumas das vítimas de 21 anos atrás, e assim muitos suspeitos foram surgindo.
"A sua família tinha raiva daquela escola, onde ocorreram a morte das duas irmãs."
É claro que até o final eu não desvendei o mistério... A estória é curtinha, de leitura leve e rápida, sem muitos momentos de apreensão e expectativa. O grande mistério é o assassino que parece ser alguém que todo mundo conhece. A escrita é em português de Portugal, mas em nenhum momento ficou difícil de entender, apenas tem termos e expressões um pouco diferentes dos nossos. Dá para ler sem ter lido o primeiro livro.
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