Conheça a 10ª Edição da Revista Rabisca

 Olá, Pessoal!

 Saiu a décima edição da Revista Rabisca. Chegou a notícia um pouco tardia, mas mais vale tarde do que nunca.

 Para ler na totalidade, compre a 10ª edição da Revista Rabisca AQUI.

 3 Euros é o preço em Portugal e 16 Reais no Brasil.

Problemas Eletrónicos!

 Olá, Pessoal!

 Eu já informei na Página do Facebook e decidi avisar aqui no blogue também.

 Alguns já perceberam que eu tive alguns "problemas eletrónicos" que afetaram projetos, sejam meus, ou de parcerias.

 Peço desculpa por (eventuais) demoras a autores e resenhistas. Sei que estou a acumular divulgações de resenhas e até mesmo a acumular tarefas que deveria entregar antes.

 Tentarei ter tudo resolvido no fim de Fevereiro!

 Agradeço a compreensão!

Opinião: Afroerotismo em Contos, de Lucas Cassule

  Olá, Pessoal!

 Venho trazer-vos a minha opinião ao livro Afroerotismo em Contos, de Lucas Cassule.

 Aviso - Pode conter spoiler.

Capa da obra

Informações:

 Título: Afroerotismo em Contos
 Autor: Lucas Cassule

 Editora: Ésobrenós
 Ano de Publicação: 2019
 Número de Páginas: 103

Sinopse:

 Rui Vilela é um jovem benguelense, residente em Cabinda há alguns anos, um profissional de sucesso e bem destacado na sociedade. Porém, a tensão que vivencia em sua casa, protagonizada pela esposa, faz com que ele perceba que os milhões na conta tinham valor zero pelo facto de não conseguir satisfazer a amada sexualmente, decidindo então fazer o uso do famoso “Pau de Cabinda” para resolver a equação. Porém, ao fazer o uso do dito milongo, um terrível fenômeno surpreende-o, agravando ainda mais a situação do casal, ali nas terras de Chiazi.

Opinião/Resenha:

 Esta será uma resenha interessante para quem já me conhece, pois trata-se de um livro de romance erótico e, como sabem, só fiz uma resenha positiva sobre um livro deste género até ao momento. Mas, hoje, deixa de ser apenas uma resenha positiva e passam a duas resenhas positivas.

 Esta obra contém 103 páginas, inicia com uma dedicatória, uma mensagem de consciencialização para o sexo seguro, seguido de agradecimentos e um prefácio escrito por duas profissionais: Marleyh Selo, Consultora de Imagem, Formadora e Escritora, e Elizabeth Lorena Alves, uma professora de literatura de Manaus, no Brasil. De forma incrível preparam o leitor para o livro que irá ler.

 Elizabeth, como brasileira, escreve de forma direta para o leitor brasileiro, algo que me chamou a atenção pelo facto de ser portuguesa. Ou seja, aqui entende-se uma expansão das obras pelo mercado lusófono. É um prefácio interessante vindo de uma pessoa de outro país da lusofonia e para quem apoia a sua união e expansão são palavras deliciosas de ler.

 A obra possui seis contos e aborda o erotismo de forma técnica. O autor, mais uma vez, traz a cultura angolana ao povo lusófono e de uma forma simples, sem qualquer dificuldade, o que faz com que todo o público que fale a língua portuguesa, mas que não conheça a cultura, acabe por se aproximar, até porque as histórias contadas nesta obra poderiam ter acontecido com qualquer pessoa, sem importar a nacionalidade.

 Como protagonista, desta vez, iniciamos com Rui Vilela, um jovem benguelense, residente em Cabinda há alguns anos, um profissional de sucesso e bem destacado na sociedade. No entanto, a nível pessoal não é um homem realmente de sucesso, não satisfazendo a amada sexualmente. E aqui começa a nossa aventura por entre este livro. O pobre personagem tenta usar afrodisíacos, o famoso "Pau de Cabinda", depois temos o tema da traição no casamento, onde o desejo do protagonista já não é assim tão pobre, se me permitem a brincadeira com a palavra. Os contos estão todos escritos na primeira pessoa e temos vontade de gargalhar em algumas situações que o autor descreve, porque poderia acontecer com qualquer um de nós.

 O erotismo é o tema central, porém é um romance erótico que pode ser lido por leitores que não apreciem a literatura erótica.

 A obra é apaixonante e, posso dizer, prazerosa. Convido todos a lerem! Ou melhor, convido todos os leitores maiores de idade!

 Pontos Fortes:
 - Narrador presente.

 - Erotismo sem parecer vulgar.
 - Textos atuais.

 Pontos Fracos:
 - Talvez exista preconceito por parte de leitores envolta da obra devido a ser romance erótico.

Nota (0 a 5 Estrelas):

⭐⭐⭐⭐⭐

 P.S - Esta opinião é apenas de uma leitora, assim como a nota de 0 a 5 estrelas que eu dou. Outros leitores poderão ter uma opinião diferente.

Tag: Hábitos de Leitura

 Olá, Pessoal!
 Vim hoje com mais uma Tag que consiste em responder 7 perguntas sobre hábitos ou preferências na leitura.
 Não sei qual foi o blog criador, pois esta tag já é antiga, mas caso o criador esteja a ler o post, ou caso saibam, avisem.

 1. Quando você lê? (manhã, tarde, noite, o dia inteiro, ou quando tem tempo)
 Quando tenho tempo. Mas, geralmente, de noite.

 2. Você lê apenas um livro de cada vez?
 Sim. Vai que eu perco-me no meio dos enredos...

 3. Qual é o seu lugar favorito para ler?
 Sentada em frente à minha secretária.

 4. O que você faz primeiro: lê o livro, ou vê o filme?
 Leio o livro. Vejo o filme primeiro em casos raros, e na maioria das vezes, é porque não consegui ter o livro primeiro.

 5. Qual o formato de livro você prefere? (áudio-livro, e-book, ou livro físico)
 Livro físico.

 6. Você tem algum hábito exclusivo ao ler?
 Antes de ler o conteúdo, eu leio a sinopse, olho atentamente para a capa no caso de algum desenho, ou caso as letras se sobressaem, folheio as páginas, leio os agradecimentos, a biografia do autor e tudo o que não seja ainda história.

 7. As capas de uma série tem que combinar ou não importa?
 Podem não combinar, depende se a série já tem adaptação para o cinema ou não. Se não tiver, não acho problema.

 E é isto!
 O que acharam da Tag?
 Se quiserem fazer no vosso blog, ou responder aqui nos comentários estão à vontade.

Desafio da Revista Rabisca

  Olá, Pessoal!

 Deixo-vos aqui a minha participação no desafio da nona edição da Revista Rabisca.

 Se forem fazer as vossas, deixem a tag #rrabiscadesafio 

 Texto sem imagem:

 

 6:30. O relógio despertador começou a tocar. Era um pipipi irritante. Uma mão branca, com dedos finos e compridos apertou um botão do despertador desligando o som. A roupa da cama começou a afastar-se do corpo humano. Uma jovem de vinte anos revelou-se por entre os cobertores. Era Isabel. Tinha o cabelo encaracolado todo despenteado, olhos de sono e umas olheiras que quase chegavam até às maçãs do rosto. Tinha tido um pesadelo. Novamente. Quando se sentou na cama percebeu que transpirava. Era inverno, estava frio, não era possível. Mas para ela tudo é possível. Bocejou e levantou-se, caminhando lentamente até à casa de banho. Reparou no pano preto caído no lavatório e levantou a olhar para o espelho. Olhou-se. Não reconhecia aquele rosto. Não se reconhecia. Tantos anos passaram desde aquele erro e nada foi igual. Nada nunca é igual. Não para ela. Não para quem conhece a vida dela. Tinha a vida toda pela frente, hoje só sobrevive. Isabel cresceu, mas não queria crescer daquela maneira. Não queria ter sido obrigada a isso, não tão cedo. Mas a vida prega partidas e disso ela sabia bem.

 Número de palavras: 188

 Espero que tenham gostado!

Balanço de Janeiro (Leituras, Resenhas, Escrita)

 Olá, Pessoal!

 Deixo-vos aqui uma nova atualização sobre o mês de Janeiro. Acrescentei não só as leituras do mês, como também o número de palavras escritas e as resenhas que fiz.

 Vamos, então, por partes:

 Escrita: 6.506 Palavras.

 Estas palavras fazem parte de um único projeto que estou a reescrever. Deixei parado em 2012, mas decidi retomar este ano. Escrevi 28 dias.

 Dias de Descanso: 3 dias (1, 2 e 5 de Janeiro).

 Dias de Revisão: Nenhum.

 Livros lidos: 14 Obras e 2 Contos.

 Resenhas: 5 Resenhas (literaturas angolana, portuguesa e brasileira).

 Leituras Betas: Duas obras.

 Este foi o balanço de Janeiro.

 Que venha Fevereiro!

Capítulo 8

 Olá, Pessoal!

 Aqui têm o Capítulo 8 de Dupla Fatal.

Anteriormente:

Terminei a chamada e nessa altura vejo a Gabriela com os olhos em mim. Fiquei sem reação.
– Como assim o Bruno é um polícia?
Será que tinha sido apanhada?

Baixei a cabeça.
– Desculpa, Gabriela.
– Ele mentiu? – Perguntou-me.
– Ele realmente apaixonou-se por ti e eu sei que tu sentes o mesmo por ele, só por isso é que eu não te disse nada.
– Ele preferiu mentir-me.
– Foi para o teu bem. Se o Bruno te contasse a verdade não sei o que aconteceria. O Bruno é sim um polícia e o melhor amigo dele, que é o meu namorado falso, também é. Eles estão naquele caso para prender a "Senhora G". O Bruno aproximou-se de ti, mas acabou por apaixonar-se e está prestes a perder o caso. Mas se ele perder, um rival dele fica com o caso e vem com um exército atrás de nós, já que o irmão dele deu com a língua nos dentes e disse que eu existia. Mas eles, felizmente, só sabem de nós as duas. Tivemos então a ideia de fingir que eles mataram-nos e que os nossos corpos caíram no oceano sabe-se lá onde.
– E vocês queriam fazer isso tudo sem me dizerem nada?
– Desculpa. Eu queria proteger-te.
– Como é que achas que eu estou a sentir-me agora, Roberta? – Ela estava inquieta. – Quando o Bruno chegar diz-lhe para ele vir ter comigo ao meu quarto.
Ela subiu as escadas e eu fiquei a arrumar as minhas coisas. Algum tempo depois o Bruno aparece em casa e eu mando-o para o quarto da Gabriela contando-lhe o que aconteceu. Sem querer fiquei a ouvir a conversa deles.
– A Roberta disse-me o que aconteceu. – Disse ele, entrando no quarto da Gabriela.
– Estou farta de mentiras, Bruno. Tenho cara de idiota, por acaso? – Nessa altura vejo uma arma nas mãos da Gabriela pronta para apontar para o Bruno. Não me meti naquilo. Podia algo correr pior do que estava a correr.
– Gabriela...

A cara do Bruno era de horror.
– Cala-te! – Disse-lhe chateada – Sabes o que é a confiança? Eu tinha isso por ti e acabei por me apaixonar pela pessoa que eras, mas acabo por saber que és policia e para piorar a situação, enganaste-me só para me prender. Espero que os teus dias tenham sido bons. – Ela já tinha apontado a arma para ele. Ai meu Deus! Mesmo assim, não me intrometi.
– Gabriela, o que vais fazer?
– Não me digas que o teu chefe não te disse nada? O que é que a "Senhora G" faz com mentirosos? Com traidores?
– Calma, Gabriela, o meu chefe disse-me que se tu descobrisses que eu era policia que me matavas, mas não como o que tu fazes. Por favor, Gabriela, se fores para me matar que me mates logo.
– Pior que eu não consigo. – Disse ela.
Fiquei tão espantada quanto ele.
– Fazemos assim, Bruno, eu faço o que vocês querem fazer. Fugimos os quatro para França. Isso fica só entre nós os quatro. Leva essa mala que está na cadeira. Cuidado que tem armas. – Disse ela saindo do quarto. Ele respirou fundo e saiu atrás, levando a mala consigo.
– Roberta, já ligaste ao Sérgio? – Perguntou-me a Gabriela.
– Sim. Estamos prontos para ir. O avião está à nossa espera do lado de lá da casa.
Eu e a Gabriela entramos no avião, enquanto o Bruno e o Guilherme entravam dentro do carro deles. A Gabriela tinha colocado a câmara de segurança a funcionar. Quando eu e a Gabriela já estávamos dentro do avião, ela liga para o Bruno.
– Para que conste Bruno, eu tirei-vos os chips que tinham levado. Neste momento não vamos para França, mas sim para Inglaterra. Por precaução é isso, e ai de vocês que o resto da polícia saiba.
– Não confias em mim, Gabriela? – Ouvi o Bruno dizer.
– Venham cá ter. Vamos todos de avião.
Ela terminou a chamada e eu olhei para ela.
– Vamos todos para a Inglaterra de avião?
– Sim, Roberta. É o melhor a fazer. Mudança de planos. – Respondeu-me ela.
Eles apareceram uns minutos depois.
– Esta é mesmo a mudança de planos? – Perguntou o Bruno assim que nos vimos.
– Sim. Entrem. – Disse a Gabriela.
Eles entraram e o avião voou. Iriamos para Inglaterra.

 Espero que tenham gostado!

 O Capítulo 9 virá em breve!

 Estamos a chegar à reta final deste projeto.