segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Opinião: Vampire Academy de Richelle Mead

Olá, Pessoal!
Deixo-vos a minha primeira opinião a um livro sobre vampiros. Principalmente para quem viu este vídeo do podcast Plantão da Treta, onde falo precisamente deste livro.



Aviso - Pode conter spoiler.

Capa do livro

Informações:
Título: Vampire Academy
Autora: Richelle Mead
Ano de Publicação: 2007
Número de Páginas: 264

Sinopse:

Lissa Dragomir é uma princesa Moroi - um vampiro mortal com um laço inquebrável com a magia da Terra - e deve por isso ser protegida dos Strigoi, os vampiros mais ferozes e mais perigosos - os que nunca morrem. Rose Hathaway, a melhor amiga de Lissa, é uma Dhampir - nas suas veias corre uma poderosa mistura de sangue de ser humano e de vampiro. Rose tem como missão proteger Lissa dos Strigoi, que tentam por todos os meios tornar Lissa uma deles.

Após dois anos de uma liberdade proibida, Rose e Lissa são apanhadas e arrastadas de volta à Academia São Vladimir, escondida nas profundezas da floresta de Montana. Aí, Rose deverá continuar a sua educação de Dhampi, enquanto Lissa será educada para se tornar a rainha da elite Moroi. E ambas voltam a quebrar corações na Academia. No entanto, é dentro dos portões de ferro de São Vladimir que a segurança de Lissa e Rose está mais ameaçada. Os horríveis e sanguinários rituais dos Moroi, a sua natureza oculta e o seu fascínio pela noite criam um enigmático mundo repleto de complexidades sociais. Rose e Lissa vêem-se forçadas a deslizar por este perigoso mundo, resistindo à tentação de romances proibidos e nunca baixando a guarda, ou os Strigoi farão de Lissa um deles para a eternidade.


Opinião/Resenha:

Só tenho o primeiro livro da saga e confesso que deveria ter comprado os restantes, infelizmente foi totalmente "engolido" por Crepúsculo, tal como falei no episódio do podcast. Virou filme, mas nem teve o sucesso esperado. Acho que acaba por ser melhor do que Crepúsculo, pelo menos os livros. E comparo com Crepúsculo por ser um livro também com vampiros. A diferença é que esta saga não foi tão falada quanto à saga da Stephanie Meyer e não entendo porquê. Parece-me muito melhor, mais bem escrita e a fazer mais jus ao que é realmente um vampiro.
Recomendo para quem gosta deste universo (principalmente para aqueles que gostaram de Crepúsculo).

Nota (0 a 5 Estrelas):

⭐⭐⭐⭐


P.S - Esta opinião é apenas de uma leitora, assim como a nota de 0 a 5 estrelas que eu dou. Outros leitores poderão ter uma opinião diferente.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

O Outro Lado da Literatura: Editoras

Olá, Pessoal!
Comecei o primeiro subtema a falar sobre escritores hipócritas, fui para preconceito, dei uma "dica" sobre rivalidade e agora chegámos ao tema delicado: Editoras.
Porquê um tema delicado? Porque são estas "empresas" que dão o "pão" ao autor (quer dizer, a maioria).

Todos nós sabemos que existem vários tipos de editoras, ou deveríamos saber. Um escritor, quando termina o seu livro e quer publicá-lo, já começa na sua procura. Alguns apenas saem por aí no Google a procurarem pela primeira que lhes surge à frente sem sequer conhecem os vários tipos de contratos. É um erro!



No mundo existem, pelo menos, quatro tipos de editoras (que eu conheça até hoje).
Aquelas que todos nós imaginamos são chamadas de "Editoras Tradicionais". A editora investe no autor pagando todos os custos e o autor “deita-se à sombra da árvore". Normalmente fazem uma tiragem de 500 a 2000 exemplares na primeira edição e avaliam realmente o livro, fazendo uma leitura critica.
Até aqui tudo certo, mas se formos aos grupos de escritores vemos alguns a falarem mal destas editoras. Porquê? Porque elas solicitam mudanças de enredo, muitas delas bem vincadas que aborrecem o autor. O escritor não tem liberdade de escolha (ou a maioria não tem). Alguns até dizem terem a sensação de que, no fim, o livro não é deles.
Mas eu até que defendo a editora, se ela paga tudo no livro, ela tem que ter uma opinião a dar. Este tipo de editora paga absolutamente tudo: Capa, revisão, distribuição, impressão e até a divulgação é feita por eles.
A coisa que menos gosto nesta editora é que na questão da avaliação do original ela não avalia pela qualidade do enredo, texto, etc, ela avalia pelo potencial de venda. O livro é visto como um objeto de venda, não uma obra prima do autor.

Depois temos as chamadas "Editoras de Projeto-Pago". São aquelas que cobram do autor toda a produção e não avaliam o original. Recebem qualquer original e fazem o trabalho editorial, mas quem paga tudo é o autor.
Problema com este tipo de editora? Acho que está bem à vista. Nos grupos de escritores do Facebook é onde mais há reclamações.
Acho que a vantagem de começar com este tipo de editora é que o autor, tendo já um livro no mercado, vai ser um começo para ir parar para outras editoras, vai haver uma certa divulgação, vai dar nome.

O terceiro tipo é chamado de "Editoras Sob Demanda". Este tipo de editora vai imprimindo os livros conforme vende. O autor paga alguma coisa, dependendo da editora, mas de forma geral todos os autores pagam.
O problema destas editoras é que a distribuição é deficiente. Aliás, às vezes até o preço de custo é um problema porque a editora ganha mais, enganando o autor. Na maioria das vezes os livros vão para o dobro do preço de custo. As gráficas aqui ajudam muito!

O último tipo são as "Editoras Gráficas" (talvez seja melhor escrever Editoras/Gráficas). Estas imprimem o livro e o autor paga tudo. Algumas ainda oferecem trabalhos editoriais à parte (também pagos pelo autor). A coisa boa é que é de menor custo, o autor pode imprimir o número de exemplares que quiser. Este tipo de editora é uma boa opção para autores que querem apenas ver os seus trabalhos impressos e não no mercado.
O autor tem 100% de controlo dos processos (diferente da editora tradicional) e ainda é "editor" dele próprio.
O problema aqui é que os autores falam que foram "enganados" porque não conseguem divulgação em lado algum.

Também há histórias péssimas, sem citar nomes de editoras nem o tipo delas, de autores que foram "roubados" intelectualmente, editoras que venderam o seu trabalho sem autorização, contratos mal assinados, profissionais oportunistas, pirataria, etc... Poderia ficar aqui uma tarde inteira só a enumerar problemas que autores dizem ter tido com algumas editoras. Más experiências existem em todo o lado.



Também temos que pensar numa coisa: Hoje em dia, o mercado editorial é voltado para a venda e não para o potencial de escrita. Podes ser um Fernando Pessoa a escrever, mas se os teus livros não tiverem potencial de venda vão ficar na gaveta pela maioria das editoras. O livro é um produto, mesmo que para o autor possa ser um objeto de valor inestimável. Aqui temos que ver por um lado profissional.
Devo dizer também que uma editora boa para um autor, pode ser má para outro e vice-versa.
Deixemo-nos de invejas só porque o autor X publicou na editora Y e se deu super bem, mas o autor A teve uma má experiência com essa mesma editora. "Lutar" por editoras é um erro e uma briga de crianças. Deixemo-nos disso, por favor!




No próximo post irei falar sobre autores pouco empáticos (e eu sou uma deles haha!). Irei falar sobre um tema que me toca bastante. Na verdade, o facto de os autores terem fama de pouco empáticos pode não ser a realidade, mas enfim... Vou falar dos problemas de se ser um autor pouco empático. E com isto, também falarei sobre autores que respondem mal para leitores (e os leitores ainda continuam a ler a história).

O post virá em breve!

domingo, 17 de janeiro de 2021

Metas para 2021

 Olá, Pessoal!

O ano de 2021 começou há já alguns dias e, como prometido, aqui têm a minha lista de metas para este ano.

OBS: Apenas sobre o meu lado de pessoa que escreve.
OBS: Não está por nenhuma ordem em especial.





- Dupla Fatal 
Pretendo terminar de postar esta história, mas ainda farei o resumo dela.

- Por Trás da Cena (a parceria com a escritora Letícia Alvares)
Pretendo terminá-la, finalmente.

- Novos Projetos
Provavelmente não os farei, estou a reescrever ainda antigos projetos.

- Reescrita de antigos projetos
Espero terminar um deles. Apenas um, porque no ano passado nem um consegui.

- Novos Contos
Pretendo escrever, pelo menos uns dois contos.

- Terceiro Livro
Não tenho ideias de lançar o terceiro livro, no momento. Preciso de divulgação antes de me aventurar na edição de mais um livro. No entanto, estou a escrever algo que poderá ser a minha terceira obra.

- Concursos e Desafios
Não pretendo, talvez, participar, mas criar está nos planos. Falo do projeto Fábrica de Histórias.

- Novas Leituras
Eu vou colocar aqui a meta de 15 livros. Só 15, se bem que a média costuma ser mais de 20.

- Textos Soltos
Talvez escreva um ou outro, uns dois, talvez. Vai depender do que acontecerá em 2021 na Europa e/ou no mundo.

- Críticas/Resenhas
Aguardem resenhas no podcast Na Estante lá na Fábrica de Histórias e ainda na Revista Perpétua. Tenho uma lista de livros muito bons já para 2021. Quanto a meta, talvez umas seis resenhas?! Vamos ver!

- Alcance de mais leitores no blogue
Eu coloco isto nas metas, mas fracasso brilhantemente. Para terem uma ideia até a Rose Gleize, uma leitora que tinha em 2019, saiu daqui por algum motivo que eu não sei. Porém, as pessoas têm me conhecido pelo projeto Fábrica de Histórias.

***

E aqui está a lista de metas para 2021. Se conseguir fazer isto durante este ano já fico feliz.

Bom 2021!

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

A Máquina Diabólica, Conto

 Olá, Pessoal!

Eu escrevi um conto chamado "A Máquina Diabólica" para a Revista Perpétua.

Deixo-vos o audiodrama:


Espero que gostem!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Fundo do Poço, de Joana Ferrarini (Resenha)

 Olá, Pessoal!

No dia 4 de Janeiro, foi divulgada uma resenha ao livro "Fundo do Poço" + Entrevista à autora Joana Ferrarini na Revista Perpétua.

Clique na imagem para a ver em tamanho maior

A resenha foi feita por mim e a entrevista foi feita pelo pessoal da Revista.

Resenha: Revista Perpétua - Site.

Entrevista: Revista Perpétua - Site.

Blogue da autora Joana Ferrarini: https://joanaferrarini.com.br/ 

domingo, 3 de janeiro de 2021

Resumo de 2020

 Olá, Pessoal!

 2020 foi um ano muito conturbado. Foi um ano de pandemia, de confinamento, de perda, de esperança. Mas para mim, como autora, foi um ano produtivo. Consegui completar o Projeto Literário 2020 – Uma Volta ao Mundo em 12 Livros, escrevi um texto sobre animais de estimação, sobre racismo, sobre a pandemia e ainda sobre o outro lado da literatura.
 O meu conto “Santa Catharina... Com H” foi selecionado para a 20ª edição da Revista LiteraLivre.
 Pude participar de um livro solidário organizado pela editora Emporium, “À Volta da Fogueira”.
 Ainda escrevi o conto “Longas Palavras Perdidas” para celebrar os onze anos do blogue e terminei o ano a escrever um artigo em colaboração com a autora Joana Ferrarini sobre a nova geração de escritores portugueses.

 No entanto, a maior e melhor coisa que fiz no ano que passou foi ter colaborado para a Revista Perpétua, que conheci em Outubro. Aliás, foi lá que conheci a autora Joana Ferrarini.

 Em 2020 conheci gente bastante talentosa: autores, desenhadores, basicamente pessoal do mundo artístico. Além disso, conheci pessoas incríveis dentro da revista, que provavelmente algumas delas serão amizades para a vida, pelo menos o pessoal da revista é considerado uma família, e isso diz muito.

 Quanto ao projeto Fábrica de Histórias, 2020 serviu para fortalecer os laços entre a equipa. Cinco pessoas diferentes, que não se conheciam em 2019, puderam conversar mais e fazer crescer o projeto idealizado pela Michele, a administradora.

 2020 foi um péssimo ano para o mundo, mas muito produtivo para mim.

 O que espero para 2021? Pessoalmente, saúde e trabalho. Mas, aqui no blogue, farei uma lista de metas relativas ao meu mundo virtual e da escrita.

 Aguardem o post e bom 2021 a todos!