quinta-feira, 30 de abril de 2020

Mensagem de formulário de Comentários - Mudança/Aviso

Olá, Pessoal!
Vocês sabem que eu não costumo responder aos comentários pelos próprios comentários, porém este post sobre o livro 365 DNI (365 DNI - O livro mais polémico de 2020) tem deixado alguns leitores com algumas questões e eu tenho sempre a atenção em responder de alguma forma.

Acabei por alterar a mensagem de formulário de comentários com estes dois avisos:

1- Não costumo responder pelos comentários. Deixe um link do seu blogue, ou contacte-me pelas minhas redes sociais presentes aqui.

2- Caso necessite de resposta, eu responderei pelos comentários, porém deixarei a minha resposta apenas durante algum tempo indeterminado. O Blogger ainda faz contagem de comentários do próprio autor e, como sabe, faço sempre uma retrospectiva todos os anos. Não se esqueça de clicar no "notifique-me" para que receba notificação sempre que eu responder ao seu comentário.

Desta forma, poderei responder a todos e ainda puder fazer a retrospectiva no fim do ano.

Obrigada a todos e peço desculpa algum problema!

OBS: Algum problema com este método, avisem!

domingo, 26 de abril de 2020

Tag: Vamos Fofocar

Olá, Pessoal!
Vim trazer aqui esta tag que vi no blogue da Rose Gleize. Link abaixo.



* Você costuma marcar as passagens que mais gosta nos livros?
- Não, pelo menos não marco no próprio livro. Deixo sempre um papelinho dentro do livro quando termino de ler. Se necessitar de regressar por algum motivo à leitura já sei quais são as minhas passagens favoritas e até as que menos gostei.

* Você escreve seu nome ou carimba o livro para marcar que é seu?
- Não. Não escrevo nada no livro.

* Que tipo de livro não pode faltar na sua estante?
- Clássicos portugueses. Acredito que nomes como Luís de Camões, Eça de Queirós ou Fernando Pessoa não devem estar escondidos. Tem que haver um lugar para eles no topo da estante. E também não podem faltar policiais, porque é uma das formas para me inspirar para as minhas próprias histórias.

* Você se informa sobre lançamentos por onde?
- Na internet pelas editoras, pelos blogues e vlogs literários.

* Que tipo de livro você não gosta?
- Ultimamente tenho preferido menos o dark-romance (estilo 50 Shades of Grey e 365 DNI), mas inicialmente eu lia menos livros de fantasia (aqueles livros que incluem bruxas, fadas, magos, ou seja seres não humanos).

* Qual livro você quer muito ler no momento?
- Penso não ter agora um livro preferido. Estou a sentir-me mais a querer ler os livros do Projeto Literário 2020 - Uma Volta ao Mundo em 12 Livros. Pensando melhor... quero ler "O Executor" de Lars Kepler que está na lista do Projeto para ler durante o mês de Maio. É um policial nórdico, um dos meus géneros favoritos. Espero não ficar decepcionada.

Link: Cartas da Gleize.

Quem quiser fazer também, esteja à vontade!

sábado, 25 de abril de 2020

A Escola do Terror - 7 anos

Olá, Pessoal!
Hoje, 25 de Abril, completa sete anos que o projeto "A Escola do Terror" terminou no blogue.

Cabeçalho de "A Escola do Terror II"

Cabeçalho de "A Escola do Terror III"

Capa do livro "A Escola do Terror"

Foi em 2009 que escrevi "A Escola do Terror". Era uma criança. A pedido de alguns colegas acabei por escrever sobre uma turma. A minha turma do 9º ano. Óbvio que tinha que criar uma certa ficção para que fosse construído o terror, mas as personagens são bastante semelhantes às pessoas.
Não vou me alongar quanto aos leitores que recebi no blogue com este projeto (até porque acabou por ser o primeiro livro lançado), gostaria mais de falar acerca do que acho sobre este enredo.
Quando escrevi no papel e depois para o computador (porque, na época, eu escrevia primeiro em papel e não usava tanto as tecnologias), não imaginava que chegaria a isto. Sou conhecida pelos novos leitores como a escritora de "A Escola do Terror". E acho isso um motivo de orgulho.
Sinto uma grande semelhança entre "Uma Vida de Sombra" e "A Escola do Terror". Nunca imaginei que este último fosse ter tantos leitores e que chegasse a ser o primeiro livro a ser lançado, mas vocês receberam bem.
Demorei dois anos a terminar este projeto, que foi dividido em três partes, três períodos.
O tempo que demorei a escrever foi igual ao tempo em que tentei desfazer-me do projeto. E desfazer-me no sentido de tentar escrever algo diferente. No fundo foram dois anos.
No blogue continuei a postar os capítulos e custou estar a escrever um novo projeto quando ainda "vivia" com os leitores "A Escola do Terror".
Não me esqueço de cada comentário de fúria por não conseguirem descobrir quem era o assassino, ou de surpresa por, finalmente, terem a resposta no capítulo... Foram momentos bonitos!

No dia 25 de Abril de 2013 acabou definitivamente "A Escola do Terror"! Durou três anos no blogue e os leitores comentaram, na época, que iriam ter saudades. Também eu tive! Claro que o facto de me ter tornado conhecida como a escritora do "A Escola do Terror" me iria levar a lançar o livro em 2015. E, na verdade, pude viver de novo, relendo e fazendo pequenas alterações.

Hoje, mesmo tendo passado sete anos, ainda tenho leitores/escritores com quem ainda mantenho contacto desde essa época.
É incrível esse feito após o fim do período incrível que o Blogger teve e do MSN ter terminado (as crianças hoje em dia não sabem o que é um MSN, nem o que é escrever no Blogger e ter comentários de leitores. Nós ainda conseguimos e, por isso, temos de sorrir!).

Obrigada por ainda estarem por aqui, mesmo que muitos tenham desistido do Blogger, e não terem esquecido alguns dos colegas/amigos que tinham por lá.
O Blogger juntou muita gente, mesmo tendo perdido "fama"! E talvez tenha sido essa "fama" do Blogger que me levou a ter tantos leitores na altura. A época de 2009 - 2012 foi muito boa!

Recentemente, pude disponibilizar os primeiros 40 capítulos de "A Escola do Terror". Fi-lo devido à pandemia, mas a ideia era apenas divulgar isso no mês de Maio com o aniversário do blogue. Para os novos leitores, aí têm o projeto que me tornou conhecida (avisando que é a versão do blogue, a primeira, a que me causa orgulho e medo ao mesmo tempo devido à minha escrita mais "infantil").

P.S - Sintam o quão horrível eram os cabeçalhos das duas últimas partes de "A Escola do Terror" (o cabeçalho da primeira parte era tão horrível que nem tenho). Se não fosse a Daniele Ferreira (capista), os leitores já me teriam mandado para o inferno! Aliás, ainda consigo manter contacto com a Daniele.

Obrigada a todos os que estiveram/estão presentes!

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Opinião: Louca Paixão de Charlotte Lamb

Olá, Pessoal!
Hoje é o Dia Mundial do Livro e decidi deixar esta minha opinião.
Este foi o livro escolhido para ler durante o mês de Março do Projeto Literário 2020 - Uma Volta ao Mundo em 12 Livros.
É um romance de cordel.

Capa do livro

O livro conta a história de Oriel, uma mulher traída pelo seu grande amor, Devil.
A história começa em Inglaterra quando Oriel descobre que o amor da sua vida, Devil, decidiu preferir a prima dela, Clare, casando-se.
Destroçada, Oriel decide viajar até África onde constrói uma família com um homem mais velho e milionário de quem acaba por ter um filho.
12 anos depois e já viúva e milionária, decide regressar a Inglaterra disposta a comprar a mansão que o antigo namorado tanto queria.

Confesso que não sou fã de romances de cordel, mas a autora deixa um certo ar de mistério, o que faz com que as pessoas queiram ler até ao fim. Não é apenas um "romancezinho" como as pessoas que não gostam de romance costumam dizer. Existe um mistério envolvente, algo que queremos ler para entender.
Recomendo até para quem não gosta de romances de cordel.

Sinopse do livro:

Quando Devil a beijou, Oriel fechou os olhos e, sem querer, entreabriu os lábios. Sem querer, também, suas mãos deslizaram pelo peito musculoso, subindo mais, até acariciá-lo na nuca. Desejava Devil de um jeito que a apavorava. Queria se entregar, abandonar o bom senso, ceder finalmente àquela louca paixão. Mas isso era impossível! Precisava lembrar que Devil era um homem casado, e que a escolha tinha sido dele mesmo quando, doze anos atrás, preferiu outra mulher. Depois de viver todo esse tempo na África, Oriel voltou disposta a comprar a mansão que Devil tanto queria. Saiu-se vitoriosa. Agora precisava apenas vencer suas emoções, que a faziam tão indefesa diante dele!

A autora:

Sheila Holland, nascida Sheila Ann Mary Coates era mais conhecida sob o pseudónimo de Charlotte Lamb como uma prolífica romancista romântica. Ela assinou os seus romances com os seus nomes de casada ou solteira - Sheila Holland, Sheila Coates - e sob os pseudônimos Sheila Lancaster, Victoria Wolf e Laura Hardy.
Ela foi casada com Richard Holland e eles tiveram cinco filhos.


Título original do livro: Call Back Yesterday.


Créditos:
Biografia da autora: Wikipédia.
Sinopse do livro: Site Adoro Romances.
Capa do livro: Mercado Livre.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Andrà Tutto Bene - O retrato do mundo em tempos do Covid-19

Olá, Pessoal!
Hoje vim trazer-vos este post.

O músico português da ilha dos Açores, Cristovam, decidiu criar com a ajuda do realizador Pedro Varela esta mensagem em forma de música para todo o mundo em tempos do Covid-19.

A dupla portuguesa começou a construir este filme, com palavras de esperança e uma mensagem forte, durante estes dias de quarentena.

Deixo-vos a versão traduzida em português:




E a versão original:


Andrà Tutto Bene.
Vai Ficar Tudo bem.

quarta-feira, 8 de abril de 2020

#10YearsChallenge - 2009 Vs 2019

Olá, Pessoal!
Hoje trago um desafio que surgiu em 2018, mas só recentemente é que conheci.
2020 já chegou, é certo, mas como já estou neste mundo do Blogger há quase 11 anos, decidi participar.

Vamos lá:



O blogue era criado por impulso

Em 2009 (ou 2008), a gente criava blogs no Blogger por impulso. O nome era muitas vezes copiado de letras de músicas, conhecidas ou não, o template era o mais simples do site, havia quem usasse uma foto da Internet como fundo (eu cheguei a usar uma imagem de uma rosa num banco de imagens grátis) e até o cabeçalho muitas vezes era apenas uma foto sem qualquer preparo.

Hoje em dia pensamos mais sobre o tema do blogue, o visual, se cansa a vista, se se lê bem (antes era só pela estética).

Blogues enfeitados

Há 10 anos, os designs dos templates eram todos a lembrar purpurinas e glitter. Havia quem criasse enfeites a caírem do rato, música ao entrar no blog, usava-se sites como o SCM Music Player, ou https://cooltext.com/, ou ainda http://glitter-graphics.com/, ou ainda http://www.pageplugins.com/ (eu usava este último).
Os cabeçalhos eram apenas uma imagem simples, ou sem a ajuda de editores como Photoshop ou Photoscape, usava-se editores online como o montafoto.com ou fazia-se uma colagem de fotos em sites online.
Era em sites como o histats.com que o autor reparava no número de pessoas online.
E Cbox? Quem não se lembra de conversar por lá quando tinha alguma dúvida, ou queria comentar algo? Cbox morreu hoje em dia e os que ainda persistem nos blogues foram vitimas de vírus, ou têm links suspeitos, ou ainda conteúdo +18 (melhor não me alongar nisto).
Hoje em dia os blogues não são tão enfeitados. Dá-se uma maior preferência ao conteúdo e os autores dão mais um pouco do seu tempo para colocar o blogue apresentável, mas também um pouco "adulto".

Posts sem imagens

Os posts dos blogs em 2008/2009 não tinham imagens, era apenas um texto (grande ou não).
Hoje em dia os posts têm pelo menos uma imagem.

Imagens com chuva de estrelas

Quando existiam posts com imagens eram sempre gifs ou tudo enfeitado com glitter e enfeites em sites falados acima.
Hoje em dia é uma imagem apenas bonita, sem tanto enfeite.

Sem SEO

Em 2008/2009 não sabíamos o que era SEO. Para darmos alguma publicidade e divulgarmos o nosso blog seguíamos a fazer spam nos blogs amigos, ou íamos conhecer outros blogs para fazer parceria. A lista de imagens numa página só de parceiros era assustadora.
Nem me vou alongar o que se faz hoje em dia, porque está bastante óbvia a mudança neste aspecto.
A única coisa que não mudou foi o spam, esse continua, mas hoje é em Grupos do Facebook e não no Twitter, ou no falecido Orkut ou MySpace (ainda hoje estou triste pela perda da playlist de rap e de algum rock gótico que tinha de lembrança da minha pré-adolescência).

Posts muito curtos, ou muito longos

Não havia posts pensados, ou começados num dia, deixados nos rascunhos e terminados apenas uma semana depois. Os posts eram feitos na hora e postados na hora. Alguns eram grandes, outros mais pequenos e outros apenas diziam "Não tive tempo para vir aqui mais cedo, desculpem, voltarei em breve" (se não eram com estas palavras, de certeza que eram com algo semelhante).
Hoje em dia quando alguém quer começar a postar é possível que pesquise durante muito tempo sobre o assunto e que decida o conteúdo com antecedência.

Partilhar só no MSN, ou Orkut, ou MySpace

O Facebook em 2009 era só mato (como se costuma dizer na linguagem popular) e o Twitter era usado para se falar dos artistas, ninguém partilhava nada a não ser que fossem fanfics de Jemi ou Zanessa, casais vindos da Disney. O que sobrava? As restantes redes sociais da época: Orkut e MySpace. As playlists eram criadas no MySpace, a gente convidava os amigos pelo Orkut e no MSN levávamos com reprimendas dos leitores. Esta era a nossa vida!
Hoje o spam é em Grupos do Facebook, ou no nosso próprio perfil do Facebook. Bloqueamos os escritores e os bloggers chatos e assim vivemos também no Twitter e no Instagram, com milhares de hashtags e divulgação (além do SEO, que já falei acima).

Milhões de Comentários

Confesso que aqui o ano de 2009 era muito melhor. As pessoas tinham tempo para comentar e faziam comentários com conteúdo e grandes. Aqui está a diferença, agora partilha-se mais do que se comenta. Hoje os comentários são quase nulos, ou escritos à pressa. Na outra época existiam vários que animavam o autor.

O blogue era um "escape", hoje é uma fonte de rendimento

Termino com esta. Em 2009 o blog era usado para passar o tempo, ser feliz, contar coisas como se fosse um diário, fazer amigos, etc... Hoje é pensado para se ganhar um extra.


Gostaria de terminar o post com uma das minhas playlists do MySpace (de 2010), mas a rede social apagou tudo, deixando-me sem memórias.
E nem falei do Hi5, outra rede social bem usada em 2009 pelos fãs de blogs.

Se eu quiser terminar com uma playlist aqui talvez tenha que ser no Spotify, ou no SoundCloud.

Mas enfim... termino dizendo que podem rever os meus primeiros textos de 2009 (já que têm algumas músicas por lá).

quinta-feira, 2 de abril de 2020

Os Cinco de Enid Blyton em quadradinhos

Olá, Pessoal!
Hoje é o Dia Internacional do Livro Infantil e vim falar-vos sobre a saga Os Cinco da autora britânica Enid Blyton.
De certeza que uma das memórias que todos nós temos enquanto leitores infantis e infanto-juvenis é de ter lido esta saga. E se não leu, não teve infância.

Recentemente os livros de Enid Blyton ganharam destaque na banda desenhada, os conhecidos quadradinhos.



O projeto foi dado a três franceses, que começaram o trabalho, fazendo surgir o primeiro livro da coleção "Os Cinco e a Ilha do Tesouro", onde os irmãos Júlio, David e Ana vão passar as férias do verão em casa da tia Clara, conhecendo a prima Zé e o cão da jovem, Tim.

Fico feliz por ver esta saga ser retratada em banda desenhada.
Foi graças a estas personagens que várias gerações de jovens procuraram passagens secretas em todos os cantos das suas casas, sonharam encontrar tesouros e prender bandidos.

Já sobre a autora, Enid Blyton, há alguns meses li algumas notícias que diziam que a Casa da Moeda britânica recusou fazer moeda comemorativa pelo facto de Blyton ter sido “racista, xenófoba e homofóbica”.
Isto ocorreu no 50.º aniversário da morte da autora que criou também a personagem Noddy.

A escritora portuguesa Alice Vieira que escreveu uma biografia chamada "O Mundo de Enid Blyton" falou na época que "os escritores deixam livros, o mau feitio é com eles".

A escritora portuguesa, que chegou a falar com a filha mais nova de Blyton, Imogen Smallwood, com fãs e com jornalistas que estudaram a vida da britânica, defendeu a romancista.

É certo que nas suas investigações e pesquisas para puder publicar a biografia, a autora descobriu uma mulher "terrível", que passou a vida a escrever para crianças, mas não as suportava. Enid escrevia a maior parte do tempo e a filha mais nova só soube que tinha mãe aos 10 anos.

A autora portuguesa defende que a moeda era para comemorar o trabalho de Blyton e não a sua vida pessoal. A escritora britânica levou os jovens a ler e isso é realmente uma coisa incrível, até mesmo nos dias atuais.

Semelhante a uma outra biografia lançada por Nadia Cohen em 2018, Blyton esteve envolvida em escândalos sexuais que mancharam a sua reputação. A ama que Enid contratou para cuidar das suas duas filhas tornou-se sua amante, após ver o seu casamento com o primeiro marido ruir devido a uma traição por parte dele.

E também no cinema a atriz Helena Bonham Carter, que interpretou Blyton para uma série da BBC, confessou sentir-se surpreendida com a história de vida da autora.

Mas, no fundo, será que importava saber a vida pessoal da autora? Será que realmente importa? Ou só importa todo o seu legado enquanto escritora?


Links: