domingo, 31 de julho de 2022

Leituras do Mês (Julho de 2022)

 Olá, Pessoal!

 Deixo-vos, como sempre, a minha lista de leituras do mês que está a passar (não está por nenhuma ordem em especial).

 Tal como já tinha falado no começo do mês (Mês de Julho: Mês da Tortura Literária) este Julho seria bem complicado em questão de resenhas, leituras e revisões. Alguns livros e contos não posso ainda revelar, alguns porque nem têm ainda título e outros porque ainda são inéditos, ou os autores não querem que ainda sejam divulgados.



terça-feira, 26 de julho de 2022

Dia Mundial dos Avós

 Dia dos Avós. Só há poucos anos é que descobri esta data. Nunca a tinha comemorado até 2010 e um pouco depois.


 Há quem tenha tido a possibilidade de os conhecer, há quem tenha, infelizmente, os perdido bastante cedo sem nem terem passado tempo o suficiente com eles, há quem os tenha visto vez ou outra, há quem viva com eles, há quem tenha sido criado por eles.

 Comigo aconteceu o último caso. Todos nós temos quatro avós, ou supostamente temos. E todos eles fazem parte da nossa vida de alguma forma. Alguns de uma forma mais importante do que outros. No meu caso, tive dois que me criaram. Dois que pareceram quatro. Os meus avós maternos.
Com o meu avô materno só tive a possibilidade de conviver por 14 anos, mas o que me deu fica-me na memória mais do que os meus outros dois avós.

 A minha avó materna é a única ainda viva. E é a única que me deixa com medo se algum dia a perder. Ela cuidou de mim, ao lado do meu avô, enquanto os meus pais estavam a trabalhar (e não os culpo por isso, entre ir para uma creche ou ser criada pelos meus avós até ir para a escola, sinto-me feliz por ter ficado em casa com eles).

 As memórias com o meu avô materno ficam. As cassetes antigas, o rádio, ver Mr. Bean, ensiná-lo a escrever e a ler... (mesmo que nunca tenha conseguido ensiná-lo, ficou a tentativa).
 E quanto à minha avó espero ainda que ela fique por cá uns bons longos anos.

 Enfim... hoje felicito a minha querida avó materna, e o meu avô materno, esteja onde ele estiver. E felicito todos os avós presentes na vida dos seus netos, de uma forma ou de outra. A presença dos avós na vida dos seus netos é, de certa forma, importante, e eu tive-a... e ainda tenho, felizmente.

 Feliz Dia Mundial dos Avós

segunda-feira, 25 de julho de 2022

Opinião: Consigo, de Danilo Heitor

 Olá, Pessoal!

 Venho trazer-vos a minha opinião ao livro Consigo, de Danilo Heitor, um autor brasileiro.

 Esta é uma publicação especial dia do escritor brasileiro.

 Aviso - Pode conter spoiler.

Capa da obra
Créditos: Editora Primata


Informações:

 Título: Consigo
 Autor: Danilo Heitor
 Editora: Primata
 Ano de Publicação: 2021
 Número de Páginas: 177


Opinião/Resenha:

 Consigo de Danilo Heitor tem 177 páginas e foi publicado pela Editora Primata em 2021. É um conjunto de 27 contos que se passa durante o confinamento, o isolamento que a Covid-19 obrigou. O enredo passa-se entre as cidades fictícias de Isolamento e Quarentena. Estes contos são bastante reais e qualquer leitor pode se identificar. São contos de drama e tragédia, unidos com alguns mais alegres. Os contos fazem lembrar tempos de criança dos leitores. Temos os animais presentes, até porque passámos mais tempo com eles em casa. Os personagens isolaram-se, tiveram que adiar projetos e jogos.

 O primeiro conto tem o nome de "Cascavel", e já introduz o leitor ao que vai acontecer durante a obra. Alguns contos terminam de forma surpreendente. Vários deles são curtinhos e não queria trazer aqui nenhum spoiler, de modo que não farei nenhuma apresentação sobre personagens.

 O autor escreve de forma clara e simples. Todo o mundo lusófono vai entender a escrita do escritor brasileiro. Aliás, infelizmente, todo o mundo passa pela Covid-19 e as mudanças que as pessoas tiveram que fazer nas suas vidas. Danilo Heitor também usa a ironia e as metáforas para escrever alguns destes contos e torna-se uma leitura bastante interessante.

 Vários autores tiveram que mudar os seus temas com o isolamento. A criatividade levou a obras mais introspectivas, Danilo Heitor foi um destes autores.

 É uma obra muito bem conseguida!

 Pontos Fortes:
 - Escrita Simples.

 Pontos Negativos:
 - O autor é opinativo, pode levar o leitor a não concordar com o que se encontra escrito.

Nota (0 a 5 Estrelas):

⭐⭐⭐⭐⭐


 P.S - Esta opinião é apenas de uma leitora, assim como a nota de 0 a 5 estrelas que eu dou. Outros leitores poderão ter uma opinião diferente.

domingo, 24 de julho de 2022

Balanço de Leituras

 Olá, Pessoal!

 Passaram os primeiros seis meses e deixo-vos aqui o balanço das leituras até este momento.

 Aproveito antes para dizer que a meta de deixei no início do ano eram de 30 livros.


 Janeiro:

 - 14 obras e 2 contos.

 Fevereiro:

 - 7 obras e 13 contos.

 Março:

 - 6 obras.

 Abril:

 - 10 obras.

 Maio:

 - 10 obras.

 Junho:

 - 2 obras e 4 contos.
***


 Faço o balanço de 49 livros e 19 contos curtos. Já ultrapassei claramente a meta do início do ano, o que é ótimo!


sábado, 23 de julho de 2022

Os criativos e a ansiedade/depressão

 Olá, Pessoal!

 Deixo-vos mais um texto curto.

 Especialistas dizem que os criativos são mais propensos a sofrerem de ansiedade e depressão. "Os artistas são muitas vezes pessoas mais sensíveis, sentem mais intensamente as emoções. Isso acontece geralmente com escritores, poetas, músicos, atores".

 Olhei para a notícia e tive necessidade de rir. Já percebi porque suava das mãos com regularidade, porque sentia um peso no peito, porque me sentia doente. O meu problema não era físico.

 Conviver com a ansiedade é algo que levo comigo desde criança. Não sou extrovertida, pareço paciente, mas o meu nervosismo é engolido para dentro de mim mesma. A primeira crise de ansiedade passei sozinha. Achei que ia morrer. Nunca contei a ninguém.

 Mãos suadas sempre tive, exceto quando ficava com febre. Que ironia! Quando o meu corpo ficava doente, os meus "sintomas" de ansiedade desapareciam.

 Fui a um psicólogo na escola. Não entendi porquê. Não me fez nada.

 Mais crises de ansiedade. Em nenhuma delas eu revelava. Às vezes sentia vontade de chorar no meio da sala, mas ia para o quarto calmamente para que ninguém me visse. O meu quarto foi testemunha de muita coisa. De todas as crises, na verdade. Uma vez fiquei uma hora inteira no quarto só a tentar ficar calma e poder sair sem que ninguém percebesse. Às vezes ainda sentia as minhas mãos a tremerem, aí percebia que tinha saído cedo. Tinha que voltar para o meu quarto novamente. "Respira fundo três vezes e vai!", dizia para mim mesma. Mas começava a dar medo. Caminhar naquele corredor que levava aos quarto durante a noite sozinha era melhor e mais fácil. Ficar sozinha era mais fácil. Ter que sorrir, caminhar e chegar à sala era difícil. Ter que conviver é difícil. Tornei-me apática. Quanto mais quente o clima fica, mais nervosa me encontro. O inverno é tão mais fácil passar. Será que tenho uma ansiedade sazonal que ataca mais durante o verão?

 Um dia tive um crise de ansiedade no meio da sala. A única. Todos me viram. Tinha acabado de sair no meio de uma claustrofobia, confinada entre uma parede e uma pilha de roupa, juntamente com uma máquina de lavar roupa. As mãos e as pernas tremeram, chorei feita uma idiota, senti frio. M*rda, viram-me! Não tinha tempo para chegar ao meu quarto e desabar ali. Tive que parar, sentada numa cadeira da mesa da sala, com a cabeça entre as mãos, a tentar conter-me. A aflição da minha avó deixava-me ainda mais nervosa. Não devia ter acontecido aquilo. E jurei para mim mesma que nunca mais iria acontecer na frente dela. Nunca iria mais acontecer na frente de ninguém, até porque ninguém entende. Quer dizer... o meu pai soube no exato momento o que estava a ter assim que me viu... Ele é ansioso... Mas hoje em dia... Sei lá... Passaram anos.

 O que é sentir ansiedade? No meu caso, é sentires as mãos suadas, sem nem teres calor, na verdade sentes frio, tremeres as mãos ou as pernas, sentires o coração a bater depressa, como se estivesses a ter um ataque, mas não estás, sentires dores físicas, mas perceberes que o problema não está no teu corpo, mas na tua mente. Quando passa a crise, sentes exatamente isso: Foi a tua mente, não o teu corpo. Ótimo, não vais morrer!

 Mas... e pensamentos suicidas? Não há? Estamos a falar de depressão agora, vamos ter calma! Mas, calma como, se a pessoa é ansiosa? "Vamos ter calma", repetes três vezes, se for preciso. Procuras ajuda no doutor Google. M*rda, estou depressiva! Não posso, o meu pai é só ansioso, ele sabe o que é uma crise de ansiedade. Por que não falas com ele? Ele já não tem isso, idiota! E ela começa a discutir com a mente dela por ser tão estúpida. Quem vai te ajudar? Sei lá, o psicólogo da escola achava que iria fazer alguma coisa, quando eu era apenas vítima de bullying e não tinha nada. A mente sacode a cabeça de forma negativa. Estás por tua conta, jovem! Tu sabes que os comprimidos vão deixar-te dependente, tu és muito nova para isso. Vamos com calma!

 E ia para a cama dormir depois das 2 da manhã porque antes disso eu não adormecia. "Tu não trabalhas, por isso é que não dormes logo", diziam. É verdade, por esse motivo é que ia tarde. Engolia choro no meio da sala, desabava no meu quarto. Escrevia, não chorava. Se chorava, não escrevia. Sim, talvez a arte tenha ligação. Calma, está a ajudar-me! Ah, que bom! Talvez por pouco tempo...

"Especialistas dizem que os criativos são mais propensos a sofrerem de ansiedade e depressão". 

 Então talvez seja isso, sofro de ansiedade por ser criativa.

P.S - Texto retirado de um projeto que estou a reescrever. Uma das personagens é bastante parecida comigo. E sim, também sou criativa e a sofrer de ansiedade. Normal... ou uma estupidez para os céticos. 

sexta-feira, 22 de julho de 2022

O (mito do) autor completo

 Olá, Pessoal!

 Hoje trago uma pequena reflexão sobre algo que ultimamente me vi envolvida.

 O (mito do) autor completo é algo que vai surgindo de tempos em tempos em sites literários. Normalmente, entre Junho - Agosto este nome é mais vezes falado. Temos os autores a escreverem entre estes meses para terem as suas novas obras publicadas em Setembro - Novembro.

 Antes de mais, para quem é afastado das redes sociais ou do meio literário, devo definir o que é um autor completo. Um autor completo é aquele profissional que escreve todos os géneros literários, que usa e abusa de modo quase perfeito todas as estruturas literárias (se não fizer de modo quase perfeito, tem facilidade com todas elas), que tem conhecimento de vários assuntos e usa-os de forma sábia. Isto é basicamente o autor completo.

 Será que existe este autor completo? No meio de tanta gente que conheço no meio literário, ainda não conheci um, mas isso é a minha visão. Faço parte do grupo de pessoas que acha um mito (embora alguns acreditem que se trata de um nome criado pelo meio elitista, mas eu não quero ir por aí, há tretas literárias em que eu não me intrometo).

 Aliás, eu acho impossível que alguém, se existir, consiga ser totalmente feliz por ser um autor completo. Não vale a pena fazer algo que não é da tua alma. Há quem prefira um género literário em especifico, existem vários públicos. O autor não deve se sentir bem a escrever tudo quanto é género. Sem contar que a escrita é uma nudez de alma. Mas essa, mais uma vez, é a minha visão.

 Eu acredito que a gente não pode (e não deve) ser uma máquina, dependente de público, dependente de comércio. Eu penso que o autor completo agrada alguém, mas nunca a si mesmo. Ele sempre se compara "Ah, o fulano fez isto e isto e tem sucesso, eu tenho que fazer o mesmo". Esta fórmula de sucesso é algo que eu também discordo totalmente, mas falarei/escreverei sobre isso mais tarde. Até porque esta fórmula também tem quem concorde e tem quem não concorde.

 Outra coisa que entra em discórdia é o gostar da ideia e não desenvolvê-la. Por exemplo, por várias vezes, tive pessoas a dizerem que gostariam de resenhar. Na verdade, gostam da ideia, mas não há curiosidade de chegar lá, de aprender. Só pensam no último passo.

 E isto leva-me à razão pela qual eu acredito que o autor completo não existe: Querer. Querer toda a gente quer. Querer é um lugar de vaidade. "Eu quero o sucesso de fulano, quero aprender a escrever X, quero estudar Y". Querer é diferente de precisar. Quando o querer passa a "eu preciso de estudar isto", então já chegou o primeiro passo. Precisar já é algo que nos leva para a nossa saúde mental. Pode dar preguiça de chegar ao resultado final, mas é prazeroso.

 As fórmulas do sucesso ainda virão para outro texto porque entra em mais questões sobre autores completos.

 O que acham? Acreditam em autores completos?

O Maior Erro - Projeto Novo

 Olá, Pessoal!

 Ontem terminei mais um novo projeto de drama que envolve personagens jovens, mais concretamente crianças, e doenças.

 Talvez em breve divulgue mais informações.

domingo, 17 de julho de 2022

Dupla Fatal

 Olá, Pessoal!
 Durante os anos de 2018/2019 estive a alterar alguns post antigos do blogue. Alguns erros ortográficos, coisas que me passaram na altura, foram alterados. No entanto, o enredo eu não modifiquei.

 Deixo-vos, então, aqui os links do antigo projeto "Dupla Fatal" escrito em 2012, para que todos voltem a ler.

Capa de Dupla Fatal

 Dupla Fatal (Escrita em 2012)
 Sinopse: Gabriela Sousa parecia ser uma mulher como tantas outras, no entanto era líder de uma máfia. Rápida e sedutora, as suas vitimas eram maioritariamente homens.
Bruno Soares e Guilherme Moniz eram dois simples agentes da Polícia Judiciária que acabam por ter a difícil tarefa de apanhar a chefe da máfia. Se tudo corresse bem, os dois seriam promovidos, mas a dupla de agentes ainda teria muito trabalho em mãos, pois, afinal, eles teriam que apanhar a maior assassina mulher sem se revelarem.
 Género: Romance Policial.

Capítulos: (apenas para o blogue)


 Capítulo 1
 Capítulo 2
 Capítulo 3
 Capítulo 4
 Capítulo 5
 Capítulo 6
 Capítulo 7
 Capítulo 7 - Parte 2
 Capítulo 10


 Personagens:
 - Personagens (e sinopse).


 Boa leitura! (novamente, para alguns).

Medo de Voar - Projeto Novo

 Olá, Pessoal!

 Deixo mais uma atualização de projeto.

 Este é mais um drama e drama "dramalucho".

 Mais informações em breve!

Novo Projeto

 Olá, Pessoal!

 Houve mais uma atualização na lista de projetos.


 Mais um drama... que beira o policial, mas não vou me arriscar a colocar o género.

 Mais atualizações em breve!

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Tentar não procrastinar com o calor

 Olá, Pessoal!

 Não sei se se lembram, mas no começo do mês eu falei que iria ser bem produtivo em questão de resenhas e leituras: Mês de Julho: Mês da tortura literária.

 Acontece que Portugal foi atravessado por um calor extremo, a ultrapassar os 40 graus e eu lutei imenso para não procrastinar e por conseguir dormir e manter-me atenta nas minhas leituras.

 Até o blogue passou por um momento de paragem. Mas em breve pretendo publicar o que deveria ter publicado durante este mês.

 Em breve darei mais notícias!

quinta-feira, 7 de julho de 2022

terça-feira, 5 de julho de 2022

Angola e Portugal unidos no meio literário

 Olá, Pessoal!

 Após as minhas resenhas às duas obras de Lucas Cassule, algumas divulgações foram feitas. Gostaria de agradecer a uma delas.

 Isto é a união entre literaturas lusófonas, algo que eu trabalho todos os dias!

 Obrigada!

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Mês de Julho: Mês da tortura literária

 


 Ontem recebi um áudio de uma colega resenhista a desejar-me boas leituras para Julho. Tive vontade de rir. Melhor rir do que chorar.

 Isto é a minha "agenda" para Julho:

 - Bienal de São Paulo (farei muito provavelmente resenhas de algumas obras já publicadas, como já fiz por exemplo a obras de J.C. Gray, lembrando que a autora está presente na Bienal deste ano).

 - NaNoWrimo (leituras betas a serem atualizadas com êxito... ou não).

 - Obras a serem publicadas em breve (Lucas Cassule foi só o primeiro e logo com duas obras. Estas duas já receberam resenhas).

 - E ainda voltará a Revista Rabisca.

Então, podemos dizer que Julho é o mês da tortura literária e que, se terminar viva, estarei bem!

domingo, 3 de julho de 2022

Valorização do Trabalho


 Quando falamos de críticos literários, eles são "chamados" e contratados quando uma obra já está publicada, quando a obra já foi consumida e "engolida" pelo público.

 Durante estes 13 anos em que trabalho como crítica literárias/resenhista não me lembro em algum momento ter recebido uma obra antes de ter sido publicada.
Hoje foi a primeira vez que me dei conta de que recebi duas obras antes das suas publicações, antes de serem lançadas. Trabalhei para que o meu timing de leitura e resenha combinasse para chegar a este dia.

 O editor e autor angolano Lucas Cassule confiou no meu trabalho e pediu-me para, além de ser crítica literária, ser uma leitora beta e trazer uma visão europeia sobre a obra "A Vila Assombrada Pelos Makixi II". Trazendo aqui algo mais confidencial, o autor enviou-me esta obra em Fevereiro (o lançamento ocorre hoje, dia 2 de Julho).

 Não há palavras para agradecer a confiança e a abertura para receber críticas e dicas vindo de uma pessoa de outro país, de uma crítica literária que nem é nacional. É surpreendente e incrível e isso só me deixa eternamente agradecida e honrada!

 Não sei exatamente como aconteceu este encontro virtual, provavelmente surgiu pela Revista Rabisca e a minha ânsia por conhecer o mercado editorial angolano e expandir e unir a língua portuguesa e as suas literaturas, mas só posso dizer que agradeço e que estarei aqui a engrandecer as obras e a divulgá-las da melhor forma que consigo que é analisá-las e resenhá-las.

 Dito isto, termino a dizer para conhecerem as duas obras "A Vila Assombrada Pelos Makixi II" e "Mil Correspondências". O segundo já se encontra na Amazon para quem é de outro país lusófono, que não Angola: https://www.amazon.com.br/Mil-correspond.../dp/B0B4F9WR69/

sábado, 2 de julho de 2022

Preview da Resenha de A Vila Assombrada Pelos Makixi II, de Lucas Cassule

 Olá, Pessoal!

 Deixo-vos uma Preview da Resenha de "A Vila Assombrada Pelos Makixi II, de Lucas Cassule. A Resenha de "Mil Correspondências" encontra-se AQUI.

 A resenha na íntegra estará na 12ª edição da Revista Rabisca.


 Informações:

 Título: A Vila Assombrada Pelos Makixi II
 Autor: Lucas Cassule
 Editora: Ésobrenós Editora
 Ano de Publicação: 2022
 Número de Páginas: 155


Preview:

 A Vila Assombrada pelos Makixi II é a continuação de A Vila Assombrada pelos Makixi do autor angolano Lucas Cassule.

 Aproveito para salientar que não terá spoiler do primeiro livro. Para quem quiser ler a resenha da primeira obra, clique AQUI (6ª edição da Revista Rabisca) e AQUI (Fábrica de Histórias).

 No primeiro livro lemos sobre a bravura de um jovem que enfrentava um monstro. Neste segundo livro conhecemos a vida deste monstro.

 O leitor inicia o livro com uma chacina, algo que já chama a atenção. Aqui, neste original, entendemos como a vida dos Makixi é feita. Temos disputa para a ascensão na liderança do povoado, mas a comunidade é próspera num primeiro momento. Começamos por entender que os líderes são escolhidos após combaterem e vencerem os antigos reis. Fuma é claramente um dos antagonistas (ou o antagonista). Ele é o personagem que mais divide o povoado, não tem filhos, e mostra ser bastante arrogante. 

 Eu divido esta obra em duas partes. A primeira é referente ao passado, algo que acontece antes de A Vila Assombrada pelos Makixi I, onde temos uma maior descrição de locais e de como funciona a vida dos Makixi, a segunda parte já é onde reconhecemos personagens presentes no primeiro livro, onde se encontra mais ação.

 Sendo esta obra um segundo volume, tenho de salientar que senti necessidade de ler o primeiro livro, e não por um mau motivo. Somos levados a reler uma parte da primeira obra, já que o autor traz um outro ponto de vista. Estas duas obras são bons exemplos para o escritor que pretende entender um pouco mais sobre mudança de narrador. Ou seja, também é educativa. Será que o antagonista do primeiro livro é mesmo antagonista quando lemos o segundo? Fica a pergunta retórica no ar para todos os leitores.

 A Vila Assombrada pelos Makixi II contém notas de rodapé, assim como o primeiro livro, o que faz com que a leitura seja entendida por todo o público lusófono. 

 Outra questão interessante é que o leitor só entende exatamente a razão do título da obra após a leitura do segundo livro. É um final que faz a pessoa rir da sua própria cara e de ir parar ao engano que o autor faz.

 Lucas Cassule, mais uma vez, traz um ótimo trabalho e um ótimo livro para a comunidade lusófona que aprecia misticismo. É com certeza uma boa obra para ler num final de tarde. Aconselho que adquire também o primeiro livro e que o coloque ao lado do segundo livro para fazer comparações. Vai ser delicioso entender os diferentes pontos de vista e, se também for escritor, aprenderá mais.

 Hoje, dia 2 de Julho, ocorre o lançamento da obra em Angola.

 Agradeço ao autor a sua confiança no meu trabalho!

 Pontos Fortes:
 - Boa descrição de ações.
 - Envolvimento.
 - Educativa (pontos de vista e mudança de narrador).

Nota (0 a 5 Estrelas):

⭐⭐⭐⭐⭐


Resenha de Mil Correspondências, de Lucas Cassule

 Olá, Pessoal!

 Hoje, dia 2 de Julho, é o lançamento da obra de Lucas Cassule, Mil Correspondências, e deixo aqui primeiramente a resenha deste livro.

 Aviso - Não contém spoiler.

Capa da obra

Informações:

 Título: Mil Correspondências
 Autor: Lucas Cassule
 Editora: Ésobrenós Editora
 Ano de Publicação: 2022
 Número de Páginas: 107

Sinopse:

 Ele é seguramente o amor da vida dela, ela mal pode respirar sem a presença do parceiro, com o fim prematuro do relacionamento, começa o clima denso da solidão e da saudade aterradora, fazendo com que, um deles, recorra aos meios mais eruditos para curar a saudade e reviver uma nova era. Uma carta, duas cartas, um amor imaginário, um infortúnio no meio de toda a tempestade, uma incerteza. Será que o amor enrolado ao extremo da tempestade, pode durar tanto tempo, aconteça fosse o que fosse? Até que ponto o verdadeiro amor triunfa suplantando tudo e todos?

Opinião/Resenha:

 "Mil Correspondências" é inspirada no livro de Mira Clock, "Cartas de um ex-amor", de 2015. Esta é uma história paralela.

 O autor, antes de mais, dedica o livro aos filhos. Depois, lemos um prefácio escrito precisamente por Mira Clock. Revela-se honrada e conta que Lucas é um bom leitor antes de ser um bom escritor.

 Se Mira escreve sobre Raquel, uma jovem que enfrenta a primeira dor de amor, Lucas coloca o personagem masculino com mais protagonismo. O autor escreve sobre Tiago. O que aconteceu com ele após a rutura da relação? Temos uma narração em primeira pessoa.

 A obra lê-se com facilidade, e o leitor pode se identificar com uma ou outra personagem.

 Devo salientar que não li a obra de Mira Clock, porém, o livro de Lucas Cassule encontra-se a ser lançado hoje, logo acredito que seja possível ler as duas obras de forma separada, ou seja tendo diferentes pontos de vista.

 Lucas Cassule, mais uma vez, encanta com as palavras. É uma ótima opção de leitura para os corações partidos, para os amantes da paixão, para quem gosta de amar.

 Adquire a obra na Amazon AQUI.

 Hoje temos o lançamento desta obra em Angola e agradeço a Lucas Cassule pelo envio antes da sua publicação.


 Pontos Fortes:
 - Narração.
 - Descrição.
 - Envolvimento.

Nota (0 a 5 Estrelas):

⭐⭐⭐⭐⭐


 P.S - Esta opinião é apenas de uma leitora, assim como a nota de 0 a 5 estrelas que eu dou. Outros leitores poderão ter uma opinião diferente.

sexta-feira, 1 de julho de 2022

Balanço de Junho

  Olá, Pessoal!

 Deixo-vos aqui o balanço deste último mês. Foi um Junho dedicado a resenhas e leitura.



 Vamos, então, por partes:

 Escrita: 233.764 Palavras.

 Dias de Descanso: 2 Dias (7 e 24 de Junho)

 Dias de Revisão: 0 Dias.

 Livros lidos: 6 Obras.

 Resenhas: 6 Resenhas (Literatura angolana e brasileira).

 Leituras Betas: 0 Obras.


 Este foi o balanço de Junho.

 Que venha Julho!