quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Capítulo 3

(Observação da autora no dia 07/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Dupla Fatal". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 3

Narrado por Bruno Soares

Antes que eu pudesse dizer o que quer que seja, alguém foi ter com a "G" e falou no ouvido dela. Foi numa questão de segundos. A pessoa foi-se embora e ela olhou para mim.
– Tu és de alguma máfia? – Perguntou ela a sorrir. Ela estava satisfeita. Ela devia ser bipolar.
– Mais ou menos.
– E como trabalhas? – Ela estava muito interessada. Notava nos seus olhos.
– Vamos dizer que eu sigo o ramo dos teus negócios. – Disse eu a pegar na minha bebida e a beber um gole – Então, não te vais apresentar? – Perguntei eu sem dar a entender a minha curiosidade.
– Gabriela Sousa. – Disse ela a estender-me a mão – E tu?
– Bruno Soares.
– Ok. Vou ter que ir agora, Bruno.
A Gabriela levantou-se da cadeira e saiu da festa deixando ainda um pouco de bebida no seu copo. Liguei para o Guilherme e avisei-o que ela estava a sair. Ia segui-la e pedi-lhe que ele se mantivesse no mesmo lugar. Segui-a ainda dentro da festa. Depressa chegámos ao estacionamento e ela entrou no carro e saiu numa correria. Confesso que fiquei boquiaberto. Aquela mulher vivia numa pressa. Acredito que a vida do crime não seja muito calma! Entrei no meu carro e fui atrás dela.
Ela parou numa rua num bairro de classe alta e estacionou em frente a uma casa que mais parecia uma mansão. Ela entrou dentro da residência e eu deixei o meu carro na esquina e fui atrás, armado. Devagar e com calma, pulei o muro e fiquei escondido no quintal da casa por trás de uma árvore. Bem, confesso que não era o melhor lugar para um polícia se esconder, mas era o que mais me escondia.
Vi a Gabriela a trocar de roupa. Algo que me chamou mais a atenção foi uma pequena mala que ela colocou no braço com brilhantes muito duvidosos. Estava vestida toda de preto e com uma mala que pouco de preto tem. Uma mulher gostaria de estar na moda. Eu pouco sei de moda, mas algo que sei é que a mala não tinha nada a ver com o look preto que a Gabriela tinha vestido.
Vi ela a abrir a mala. 
Estaria a certificar-se que estava tudo lá? 
Vi que dentro da mala estavam um monte de facas e revólveres. Ela pegou em duas armas e deve as ter guardado debaixo da cama porque eu não consegui ver o reflexo do corpo dela no cortinado. Ela saiu do quarto e apagou a luz que antes estava ligada. Sai logo de casa subindo de novo o muro. Achei estranho não estar ninguém a guardar a casa. Um cão de guarda ou algo assim. Ou estaria a gravar tudo? Será que estaria uma câmara? Se estivesse lá uma câmara o meu trabalho como polícia iria acabar. 
Escondi-me atrás de uma árvore enquanto a Gabriela entrava no carro e saia com grande velocidade, de novo. Entrei para o meu carro e continuei a segui-la.

Depois de alguns minutos, chegámos a um lugar escuro. Não entendi bem o que ela estava a fazer ali. Ela estacionou o carro à frente de uma casa simples enquanto eu estacionei a alguns metros de distância. A Gabriela logo saiu do carro e andou com passos longos e firmes até à porta. Fui, escondido, a andar até à casa. Tentei ter uma boa visão da residência. Consegui com algum esforço. Ela entrou na casa e viu três homens. Dois deles em pé e o outro estava sentado a beber uma bebida.
– Uma menina?! – Perguntou um dos homens, admirado.
Ela sorriu.
– Onde está o Paulo Marques?
– Está lá dentro, minha querida. – Disse outro homem.
A expressão facial da Gabriela modificou-se. Os homens estavam a irritá-la.
– Como desejam. – Disse ela. Não sei se era uma pergunta ou uma afirmação. Só sei que vi que ela aproximou-se de um dos homens e quando se afastou o homem já estava morto. Os outros tentaram se aproximar, mas ela não deixou. Com alguns movimentos ela matou os dois. Com uma das suas facas.
– Eu só quero o Marques. – Disse ela, já os homens estavam deitados no chão. Garanto que eles acabariam por morrer. Tinham cortes profundos.
A Gabriela, nesse momento, sentou-se na cadeira que um dos homens tinha estado sentado e esperou pelo tal Paulo Marques. Confesso que não conhecia o homem e o nome não me era familiar. 
Nesse momento, o tal homem aparece e assusta-se com a Gabriela.
– Quem é a menina? – Perguntou ele.
– A "Senhora G". – Disse ela muito séria levantando-se da cadeira. – Tire as calças!
O homem estava ainda chocado e apenas a obedeceu. O homem tinha... sei lá... devia já estar nos seus 40 anos. Mostrava já alguns cabelos brancos. 
Fiquei enjoado com o que vi de seguida. A Gabriela tirou uma faca da mala que trazia e cortou... o sexo ao homem. Não resisti. Tive que virar a cara. O crime dela enojava-me. O grito do homem foi horrível.
– Isto é para o senhor não abusar de crianças e pré-adolescentes. Seu idiota! – Disse ela com raiva.
Ela abriu a camisa do homem e fez um "G" na barriga dele. Cortou-lhe o pescoço. Sim, definitivamente, matou-o. Nessa altura, ela vira-se para a porta e encontra um segurança que trazia a sua arma apontada para ela. 
O tiro foi dado.


Fim do Capítulo 3.

25 comentários:

  1. Finalmente estás de volta!
    Eu acho que esse Bruno é um idiota. Ele sabe que já foi descoberto, não?

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  2. O Bruno é assim tão estúpido?

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  3. O Bruno tem ar de ser um pouco idiota como policia. Provavelmente já descobriu que ela o descobriu.
    De certeza que não foi ela a levar o tiro.

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  4. não acho que tenha sido ela a levar o tiro.

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  5. Gostámos do capítulo!
    Achamos que não foi a Gabriela nem o Bruno a levarem o tiro.

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  6. Foi esperto da parte dele, fazê-la acreditar que ele está numa máfia.

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  7. O Bruno parece ser muito idiota, mas não sei o quanto ele pode ser esperto também. Pelo menos fez-lhe acreditar que trabalhava nos ramos dela.
    Continua!

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  8. A Gabriela já sabe com certeza que ele estava espiando.

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  9. Amei o capítulo!
    Acho que não foi a Gabriela a levar o tiro.

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  10. O Bruno parece estúpido mas ainda não sei se o é mesmo.
    Acho que foi ela que atirou no segurança.

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  11. Acho que foi o segurança que morreu.

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  12. Acho que foi a Gabriela a matar o segurança com alguma arma dela.

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  13. Acho que ela não morreu. Seria já no capitulo 3?
    Beijos.

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  14. Não acredito que o segurança tenha atirado na Gabriela.

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  15. Ela sabe que está a ser vigiada por ele de certeza.
    Acho que o segurança morreu. A Gabriela deve ter sido mais rápida.

    Beijos.

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  16. Finalmente voltaste a postar! Que bom!
    Adorei o capítulo!
    Acho que a Gabriela não morreu. Acho que ela atirou no segurança antes dele atirar nela.
    Posta logo!

    Beijos,
    Juh :)

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  17. Agora entendi a abordagem do Bruno.
    Gostei muito desse final, quer dizer então que a G não é de certa forma uma justiceira?
    Posta logo.
    Beijos!

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  18. Uau. Não esperava isto. A senhora G no entanto ainda não está morta. provavelmente estás apenas a confundir-nos. Esta senhora G tem muito que se lhe diga. E sinceramente este Bruno não se está a mostrar um polícia muito inteligente agora. Um polícia que se preze teria chamado reforços, enquanto se mantinha escondido. Pelo menos é essa a minha opinião. Veremos o que acontece a seguir

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