sexta-feira, 5 de junho de 2020

O Outro lado da Literatura: Escritores Hipócritas

Olá, Pessoal!
O que pude aprender nestes onze anos (e conto desde 2009 porque foi quando comecei a conhecer outros autores) é que o mundo da literatura não é um mar de rosas. Há um outro lado que poucos conhecem.
Há uns dias perguntei no meu Facebook se gostariam de ver algum texto sobre escritores hipócritas. Todos pareciam gostar da ideia. E aqui estou eu!

Nos bastidores do mundo literário existem várias cobras, que se tentam engolir umas às outras para poderem chegar a algo que eu ainda não sei bem o que é.
Este seria um tipo de assunto que eu falaria de forma privada para alguém mais chegado, porém, como sou conhecida pelas críticas irónicas, decidi trazer isto a público. No fim de contas, o mundo literário está cheio de cobras e se vais falar sobre elas, ainda aparece uma para te "morder".
Mas aqui estou eu para falar a todos os leitores o que se encontra no mundo literário nos bastidores e como isso afeta a história que chega para vocês vinda de editoras, Wattpad, Amazon e etc...




E aqui está o Jim Carrey a representar-me, enquanto junto um amontoado de factos que vão provar o quanto este mundo literário está cheio de escritores hipócritas e como a cada dia surgem mais. É engraçado como escrevo mais depressa isto que a morte de uma personagem, incrível!
Não vou citar nomes por motivos de... enfim, represálias. Vai que ainda tenho a casa incendiada por "fãs zangados".
E aproveito para dizer que irei apenas ilustrar este post com gifs, tendo em conta a ironia e a crítica existente.

Sabem quando os autores surgem a pedir a bloggers/blogueiros (PT/BR) para fazerem críticas/resenhas aos seus livros? Muitos deles são pagos para o fazerem. Em vários grupos de escritores (e leitores) do Facebook vemos vários blogues literários cheios de críticas e alguns falam sem papas na língua e doa a quem doer. É cada crítica (Meu Deus!). E o pior de tudo é que na maioria das vezes esses leitores estão certos.
Qual é a reação de um escritor "comum"? "Vou ter que ver isso", ou "Não concordo, mas ok" ou ainda "Está certo".
Qual é a reação de um escritor hipócrita? "És um/a péssimo/a crítico!", "Exclui o blogue", "Não sabes fazer críticas".
Entendo o lado do blogger/blogueiro, afinal ele pagou para ler um livro e quer que o mesmo o agrade. Claro que se isso não acontece ele vai ficar irritado e não vai recomendar a familiares, colegas ou amigos e muito menos vai falar bem das páginas só porque o escritor é novo no mercado e tem que dar uma força.
E é claro que há muito escritor que fica irritado. Afinal o livro é o seu bebê, ele esforçou-se para escrever, é o trabalho dele, mas não passa tudo de um monte de palavras que não estão a inspirar o leitor (Vale lembrar que a minha pessoa já teve um blogger que reagiu ao meu primeiro livro com o gif da Glória Pires a dizer "Não sou capaz de opinar" e a minha reação foi bastante simples. Não mandei a leitora ir para um lugar, por exemplo).

No meio disto tudo ainda surgem aqueles autores que reclamam de leitores (não apenas de bloggers/blogueiros) que não gostaram dos seus livros. Sim, leram bem.



O leitor é obrigado a gostar da revisão que o escritor pagou para alguém fazer. O barato sai caro, é o que dizem por aí. O leitor é obrigado a gostar da história sem pés nem cabeça. O leitor é obrigado a não falar nada se o livro não o agradou, afinal é só ele parar de ler e calar-se.

E no fim ainda temos escritores a reclamarem de quem não concorda com o leitor e ainda falam em alto e bom som. Ou seja, aqueles escritores amigos falsos que a gente tem.
Há escritores a serem julgados pelas suas opiniões políticas, sociais, etc... Ou seja, não tem nada a ver com o livro.
Os leitores leem o trabalho antes de criticar, o escritor hipócrita fala antes de ler, até porque ele nem vai pagar pelo livro do colega.

Depois ainda temos nos grupos de escritores aqueles (e aquelas) que se dizem com muito preconceito linguístico, mas se lermos o livro deles percebemos que os erros ortográficos até são de cair o queixo ao chão. Sem contar com aqueles que criticam a capa de um livro, ou tentam achar semelhanças para gritarem que é plágio de alguma coisa deles. Mas aqui eles esquecem-se que podem estar a criticar o designer e não o escritor. Mas deixo isto para outro post.



Quando o escritor passa a ter mais leitores, começa a ser deixado de lado por colegas autores. Ou seja, a partir do momento em que uma pessoa começa a escrever e mostra que escreve, já entra na concorrência. Como se o leitor apenas lesse um único livro até ao fim da vida.
Os escritores que têm mais leitores não querem ajudar os escritores que começam agora porque têm medo da concorrência, ou estão perdidos no meio da sua revisão da história, ou da divulgação ou ainda a falar mal da capa, ou da história do outro. Enquanto isso, o outro escritor que começa agora está perdido a querer ajuda quando não há nenhuma pessoa boa a levantar o braço e a ir ajudar. Eles não sabem onde ir, o que dá certo e o que dá errado, não têm dicas absolutamente nenhumas.

Sem contar que há aqueles que gastam o seu tempo a juntarem os "fãs" para destruírem a "carreira" do colega que apenas começou no ano passado a lançar livros.
Eu não sei de onde eles tiram tempo para isso. Estou a escrever todos os dias, tenho que atualizar o blogue, escrever contos, revisar outros projetos, escrever mais posts informativos para o Grupo Fábrica de Histórias (porque eu gosto de ajudar) e ainda quero dormir sete horas por noite.
Se alguém souber o segredo deles, por favor revele e partilhe com o povo.

Termino aqui o post sobre escritores hipócritas depois de ter feito dois resumos, de ter perdido o rascunho todo perfeitinho e ter que o escrever novamente do início. Pois é. As cobras devem ter percebido que ia deixar aqui a verdade exposta.



No próximo post irei falar sobre preconceito, talvez. Mas não é sobre o preconceito racial. Seria o preconceito linguístico, talvez xenófobo e ainda o preconceito entre escritores independentes e dos que pertencem a alguma editora.

3 comentários:

  1. [Alerta de comentário longo. Esse comentário longo é um desabafo também. Não tem como eu falar de hipocrisia e traçar uma linha de raciocínio sem falar disso que eu vi e que me aconteceu e seguir por essa trilha, é o melhor exemplo que eu tenho no momento para argumentar sobre o tema e contribuir com meu ponto de vista.]

    Bom, a hipocrisia é algo do qual todos nós estamos suscetíveis a cometer, eu penso. Eu mesma, tanto como pessoa/ser humano quanto como (aspirante à) escritora luto e me policio, policio os meus atos, para não cometer hipocrisias. Tem a questão da gente considerar outras pessoas hipócritas quando a gente mesma está sendo hipócrita em algo, às vezes sem nem perceber, ou alguém que a gente acha hipócrita acha a gente hipócrita também, ou uma pessoa que nem entrou na história ainda e que talvez nem entrará porque nos observa à distância apenas, à espreita, ou nos acompanha pela internet e mídias sociais ou tem notícias de nós, nos vê como hipócritas sem a gente nem ter ideia de que é ou está sendo visto e julgado dessa forma.
    [Continua...]

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    1. [... Continuando...]
      Eu conheci uma escritora com quem hoje eu não tenho mais contato, me afastei porque vi que não era uma pessoa de boa índole, aliás uma pessoa de caráter e influência duvidosos, ruins, demorei a perceber isso, mas percebi, que me crucificou indiretamente na internet (o engraçado é que ela nunca me confrontou diretamente, nunca me disse na cara ou vindo a mim me dizer pessoalmente o que ela disse aos outros sobre mim, só espalhou mentiras sobre mim, me afetando indiretamente, envolvendo terceiros que nada tinham a ver com a história e, nem eu os conhecia e nem eles, a mim, e deram palpites de coisas que eles não sabiam que não passavam de mentiras) dizendo que eu tinha preconceito linguístico; eu não acho que o que eu tinha era preconceito linguístico, eu só gostava de mostrar os erros das pessoas que me eram amigas com a intenção de que elas melhorassem a sua escrita, mas não sabia, não imaginava que isso poderia ser mal visto ou mal recebido, não apontava por apontar, jamais para envergonhar, nem humilhar ninguém, mas/e depois que tive esse meu erro apontado, que me serviu de alerta, de aprendizado, foi uma lição que aprendi, parei de evidenciar os erros ortográficos dos outros e passei a me concentrar mais nos meus e a corrigir os meus erros; hoje em dia quando eu comento sobre alguma história que ainda está sendo escrita ou parte dela, o que é bem raro de acontecer, pois estou tentando me afastar disso, de comentar, e aliás nunca deveria ter começado, porque nem sempre eu vou conseguir dizer o que a pessoa quer ou necessita ouvir sobre o que ela escreveu, eu nem toco na parte ortográfica para não magoar ninguém. E depois de um tempo vi que ela mesma, a escritora, que chegou a usar o termo 'metida a linguista' para me descrever, estava cometendo o tal do preconceito linguístico, que tanto dizia que eu cometi contra ela, com outras pessoas na internet, tendo ido aos comentários públicos das histórias dessas outras pessoas destacar os erros de escrita delas, acompanhados de palavras ofensivas. Ora, ora, a "oprimida" "se tornou" opressora! O curioso é que ela mesma havia me pedido para ler uns capítulos de uma história para livro que ela estava escrevendo e havia dito que eu apontasse os possíveis erros de escrita e de digitação, e quando eu falei dos erros encontrados se revoltou contra mim a ponto de começar a espalhar mentiras sobre mim nas redes sociais dela, dizendo e fazendo os amigos e familiares dela crerem que eu apontei os erros dela porque eu quis apontar, como se a vontade de apontar os erros tivesse partido de mim e eu tivesse feito apenas para humilhá-la, sendo que foi ela que me pediu isso. Isso foi há muito tempo já, mas foi por isso e pensando nisso, nessa questão que vivenciei, que dias atrás fiz a postagem sobre os escritores de vidro em meu blog; era mais ou menos disso que eu estava falando. Não acho a questão polêmica, é discutível. Eu, sim, fui vítima de uma escritora de vidro. Por isso trouxe a questão. Eu falei do que meu coração estava cheio. No blog às vezes eu solto uns desabafos sobre o meio literário e pretendo cada vez mais trazer questões a respeito e falar sobre isso para denunciar essas pessoas que apontam os erros dos outros e até chegam a culpar os outros pela fase ruim em que se encontram na vida, mas não são capazes de enxergar e admitir seus próprios erros. Eu enxergo e admito os meus, tanto é que falei de um deles aqui quando eu nem precisava falar.
      [Continua...]

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    2. [... Continuando...]
      Então há essa questão de uma pessoa se vitimizar quanto a questão do preconceito linguístico e depois ir praticar com outras pessoas o mesmo ato do qual diz ter sido vítima, vindo a entrar para a lista de hipócritas também. Ou então só pode ser louca essa pessoa. Talvez Freud explique. E eu penso: Será que as pessoas que reclamam de serem ou terem sido vítimas de preconceito linguístico nunca vieram a praticar esse mesmo preconceito contra outras pessoas também depois? Ou antes? Caindo em contradição e consequente hipocrisia?

      É escritor que se faz de santinho em suas redes sociais tentando passar uma boa imagem de si para os seus leitores, amigos e familiares quando por trás disso tudo adora falar mal dos colegas escritores que estão na mesma luta que ele, mas apenas porque viu-os como inimigos quando eles na verdade não eram, e até espalha mentiras sobre eles pela internet adentro...
      Enfim, escritores hipócritas marcam presença nesse meio literário.

      Adorei o gif do Jim Carrey!

      Nem te disse um 'Oi' lá em cima no começo, mas te desejo aqui no final um bom final de domingo, Diana. E boa semana! :)
      ~Cartas da Gleize.

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