É com o maior prazer que vos comunico que estou de volta, com visual novo no blogue, com tudo renovado.
Precisei desta pausa para tentar manter a minha saúde mental estável. A polémica em que eu me envolvi não teve nada a ver com literatura, ou com os meus outros projetos, mas como acabou indo para estes assuntos, decidi parar um pouco, quer dizer, parar de publicar nas redes sociais.
Agradeço a todos pelas mensagens! Não estive parada. Primeiro que tudo, nunca pararia. Aliás, nem de fazer o que faço e nem de deixar a minha opinião, mesmo sendo polémica. Não vou deixar de ter as minhas opiniões, isto é um país com liberdade de expressão.
Quem esteve este tempo na Fábrica de Histórias percebeu que os últimos episódios tiveram temas polémicos e a minha voz surgiu. Deixo-vos aqui:
A Universalização da Literatura, do podcast Plantão da Treta:
A Banalização da Literatura, do podcast Chá de Dezembro:
Ou seja, não fui calada e nem me vou calar por alguns "críticos de plantão". Aliás, como curiosidade, posso até revelar que gravei estes dois episódios depois de ter decidido parar um pouco. O único motivo pelo qual o fiz foi para manter a minha saúde mental intacta. A pandemia pode ter mudado a cabeça de muita gente. Alguns passaram a ser intolerantes, por exemplo. A estas pessoas posso dizer que tiveram o gosto da vitória por breves dias, mas no fim a liberdade de pensamento e de opinião ganhou.
A saúde mental é importante. No próximo mês, em Setembro, estaremos no "seu" mês. Espero que estas mesmas pessoas não tenham que a colocar em primeiro lugar, mesmo que não seja de forma abrupta.
Trocar opiniões e criar debates é importante. Dá uma outra visão de um mesmo tema, traz-nos vários pontos de vista. Eu trabalho com isso. Eu trabalho com ligação de ideias, trabalho com troca de pensamentos.
Uma mulher que trabalha nas artes está constantemente a ser questionada, a ser posta em causa, a ser pouco "apostada". Quando algo começa a dar certo, os "críticos de plantão" resolvem puxá-la para baixo. Já passei por isso. Este último acontecimento não é o primeiro e também não será o último. Sei o que vou ter que passar. Nunca darei o gosto da desistência, sei quem está do meu lado e quem está a olhar para mim pelo canto do olho a tentar perceber quando darei um passo em falso. Haverá sempre gente que, sem ter argumentos, vai partir para o insulto. Quando não há troca de ideias e se é intolerante, faz-se estas figuras. Sei que vou continuar a conviver com este tipo de pessoas. E irei aprender com elas, de alguma forma.
Para todas as pessoas preocupadas comigo, leitores e ouvintes portugueses, brasileiros, angolanos preocupados com este meu afastamento, percebam que eu nunca, mas nunca, iria parar ou ser calada. Isto foi apenas uma pausa para restabelecer a minha saúde mental. Agradeço cada palavra de conforto e incentivo!
Quanto a projetos, a Fábrica de Histórias está a trazer coisas novas, terá blogue, terá mudanças significativas. E sim, não irei parar de trazer temas delicados e polémicos. Sempre dando disponibilidade a debates saudáveis.
A imparcialidade das minhas resenhas/críticas na Revista Perpétua vai continuar e não, não é para parecer "simpática", a equipa da Perpétua sabe como critico e sabe a minha sinceridade. Eles conhecem-me.
Quanto à Revista Rabisca recebemos qualquer texto, de qualquer género. Não há temas recusados. As críticas são feitas de forma parcial, prevalecendo sempre o respeito ao autor e ao leitor das obras.
E sobre o meu blogue... Bem... tenho coisas novas. Não parei. Vou movimentá-lo. Tenho textos para divulgar, críticas parciais a obras de colegas autores, listas de livros para ler, enfim... O mês de Setembro está com bastante conteúdo para ser solto. Vou voltar!
E quanto a projetos secretos, eles estão em andamento. Mas não posso revelar nada, por enquanto.
Obrigada a todos que esperaram o meu regresso! Aguardem novidades!
Que bom que voltou! E o bom é que quando retornamos de um período de ausência sempre voltamos com novidades!!
ResponderEliminarGostei do novo "cenário" do blog!
Boa semana!