domingo, 15 de dezembro de 2019

Mais um aniversário

Olá, Pessoal!
Hoje dia 15 de Dezembro completo mais um aniversário (ou primavera).
Não costumo escrever muito textos soltos, ou melhor dizendo, escrevo-os mas nunca os divulguei aqui no blogue. Não achei que muitos deles valessem a pena por serem bastante pessoais.
Mas hoje decidi trazer-vos um texto que escrevi dias antes do meu aniversário.

Não digo a minha idade, acho que nunca o disse, mas quem comprou os meus dois livros sabe quantos anos tenho. Tenho mais de 22 anos é o que posso dizer.
Passei uma boa parte da minha infância imaginando como seria quando eu tivesse 18 anos. Seria independente, teria responsabilidades, seria adulta. Adivinhem? Não me sinto adulta e não me sinto assim tão independente. Talvez só com muito mais responsabilidades e uma noção maior do mundo do que quando era criança. Mas no fundo ainda sou uma criancinha que segura a mão do pai para atravessar as estradas, mas não choro por qualquer coisa (talvez porque nunca tive personalidade para isso).

Mas, ao mesmo tempo, sinto-me adulta de pensamento e de corpo. É meio sufocante pensar que tenho que ser mais responsável, algo que sempre tentei ser desde criança, mas hoje é a sério.
Nunca fui uma jovem irrequieta, sempre tive medo de dar muito trabalho aos meus pais.
Talvez hoje olhe para trás e pense que deveria ter feito os meus erros de criança. Deveria ter passado mais os riscos, deveria ter tirado a "máscara" e o esforço de ser a filha perfeita, ou a colega de turma que não criava problemas aos seus professores.

Ainda hoje sou pouco sociável, falo pouco, mas penso demasiado. Ainda hoje vejo as atitudes das pessoas, boas e más, e fico calada, pensando apenas para mim mesma. Muitas vezes estou certa das coisas que penso, mas tenho medo de dizê-las em voz alta porque, mesmo sendo adulta, não quero ter a responsabilidade de contar a real verdade sobre as coisas que penso.

Sempre gostei de fazer anos, foi algo que sempre me deixou feliz pois fazer anos 10 dias antes do Natal fazia-me sempre feliz. Além disso, gosto do número 15, sempre gostei de números ímpares. Mas há uns poucos anos comecei a sentir a data algo normal. Já não há o brilho de fazer mais um aniversário. Já perdi muito do olhar da criança que gostava de receber presentes. Talvez porque comecei a dá-los. Pagar um presente e dá-lo a alguém que eu amo tornou-se algo mais especial para mim do que receber. Descobri que gosto mais de dar do que de receber e talvez por isso eu tenha deixado de gostar do meu aniversário, embora gostar de saber que nasci no dia 15. Quinze. Um número ímpar.

Também a minha forma de escrever mudou muito desde que comecei a escrever em 2005. Continuo sem me revelar ao mundo, continuo sem mostrar muita coisa que eu penso, sem mostrar palavras certas, mas sou sincera quando as escrevo. Eu tento sempre escrever sobre coisas que eu sinto, mas também tento pensar noutros pontos de vista, ser outras coisas, outras pessoas, ter outras opiniões.
Cresci, amadureci e mudei. Posso já não ser mais a jovem que escrevia histórias de policial passadas numa escola, ou uma história cliché passada numa escola (História de uma Adolescente foi terminada em 2007, se bem se lembram), mas ainda continuo a escrever com a mesma emoção. A escrever mais sobre mim, sobre a minha verdade, sobre as minhas opiniões.

Há uma coisa que eu agradeço não me ter tornado: perfeccionista. Ser perfeccionista demais acabaria com todo o encanto das minhas histórias. Embora eu ainda ter opiniões negativas sobre as coisas que escrevo, não tento torná-las perfeitas, porque eu também não sou.

Espero que a cada ano de aniversário que passe eu me torne uma melhor pessoa.
No fundo, é só isso que eu espero...


Créditos: Google

E depois de todas estas palavras soltas, deixo-vos, além desta foto, o meu agradecimento às pessoas que ainda hoje deixam o seu "feliz aniversário" à minha pessoa nos seus blogs mesmo que desativados. Fico feliz por saber que os dez anos em que estou aqui no Blogger fizeram-me conhecer bons amigos, mesmo que virtuais.

Obrigada também a todas as pessoas que me deram os parabéns e a quem me dará até ao fim do dia.

E deixo-vos o gif da artista favorita da minha pré-adolescência e adolescência até porque, passem os anos que passarem, haverão sempre coisas que nunca vão mudar e eu, pelo menos, ainda hoje gosto desta atriz. Vanessa Hudgens é o nome dela.



Obrigada por mais um aniversário passado aqui no blog!
Obrigada a todos!

(OBS: Como curiosidade, enquanto posto isto estou a ouvir "Freezepop - Swimming pool").


E despeço-me (finalmente!).

1 comentário:

  1. Olá, Diana! Boa noite.

    Infelizmente eu não pude estar presente ou marcar presença aqui em seu blog no dia do seu aniversário para te dar os parabéns, mas visitando suas postagens passadas agora, parei no texto dessa postagem que comecei a ler...
    Espero, mesmo já tendo passado e já há quase dois meses, que você tenha tido um bom e feliz aniversário. 🎂
    E sobre essa questão do aniversário: Eu gostava de fazer aniversário no começo da minha vida, quando eu era criança, depois que entrei na adolescência, comecei a não gostar de ter nascido no começo do ano, logo no primeiro trimestre, em março (mal um novo ano começa e já vou eu fazendo aniversário!), e a não gostar mais tanto de completar anos e mais anos; gosto da minha data de nascimento e aniversário, mas hoje eu queria ter nascido mais para o fim do ano porque eu ficaria velha mais tarde. Dezembro seria perfeito! Poderia ser no dia 30, mesmo dia em que o ator Selton Mello, um ator que gosto muito aqui no meu país, faz aniversário. Mas é do irmão dele que também é ator que eu gosto mais (como ator).
    Desde criança eu sempre gostei mais de números ímpares do que dos pares, igualmente a você. Já gostei de outros números e já tive outros como favoritos, hoje em dia eu tenho apostado no 15, pois 15 também é o número do meu nascimento, data em que nasci.
    15. Quinze. Número ímpar. 🙂

    ~Um abraço. ✉

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