sábado, 18 de janeiro de 2014

História de Uma Adolescente

Olá, Pessoal!
Esta foi a minha primeira história escrita, "História de uma Adolescente". Originalmente, tinha como subtítulo "A minha vida é só música e amor", mas retirei por parecer estupidamente escrito.
Espero que gostem e não vejam a infantilidade desta minha pessoa com 10/11 anos (possivelmente).

(Observação da autora no dia 28/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "História de uma Adolescente". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capitulo 1

A Carla está no quarto dela a escrever e chega o pai António:
– Carla, a Luísa está lá à porta queres que a chame?
– Pai,eu sei que a mãe morreu faz hoje uma semana, mas...
O pai não a deixa acabar a frase.
– Carla, não queiras piorar as coisas para ti.
– Porque é que não me deixas cantar?
– Por causa da tua mãe, Carla. Ela teve um ataque no palco não queiras ficar como ela... morta.
Quase não conseguiu pronunciar a palavra.
– A Luísa está lá fora, chamo-a?
– Sim.

Capitulo 2

A Luísa entra no quarto da Carla radiante:
– Olá, pessoal, a Luísa chegou esqueçam os problemas.
– Se fosse fácil.
A Carla já não estava tão radiante como a Luísa.
– O que é que se passa, Carla? A escola começa depois de amanhã, e o que é que significa?
– Significa começar a trabalhar.
– Sim, mas o que fazemos antes disso?
– Dormir até tarde. – Tentou adivinhar.
– Não, estás enganada.Vamos fazer uma... – Fez suspense por uns segundos – Mega festa!
– Mas tu não sabes que o meu pai não quer que eu cante. – Avisou a Carla.
– Mas não vai ser na tua casa, vai ser na minha.
– A Amélia de certeza que vai falar com o meu pai.
– Não. Com um bocadinho de jeitinho ela não lhe diz nada. Vá aceita e tens direito a bolo e tudo.
– Ok. Convenceste-me. – Disse a sorrir.
– Amanhã às 20:00 quero ver-te lá em casa, ok?
– O que é que vou dizer ao meu pai?
– Diz que vais ter uma festa de pijama em minha casa, não te esqueças, de pijama, e para o caso de ele não acreditar, leva o pijama para minha casa.
– Ok. Vais levar o Luís? – Perguntou a Carla.
– Carla, eu já não namoro com ele.
– Então o que aconteceu?
– Já não deu para continuar, então acabámos.
– E dizes no mais natural do mundo.
– Sim, eu tenho mais conquistas.
– Sais-te cá uma coleccionadora de namorados.
– Devias fazer o mesmo para não ficares atrofiada.
– Eu não consigo, olha como é que eu estou?
– Reage.
– Como é que queres que eu faça, acabou de morrer a minha mãe. – A Carla começou a ficar zangada.
– Mas tens de reagir, olha como eu estou mudada, tenta, de certeza que vais conseguir.
– Está bem. – Disse, já mais calma.
– Bem fica combinado amanhã às 20:00 na minha casa, adeus!
– Adeus!
E a Luísa lá saiu da casa da Carla.

Capitulo 3

O Ricardo e o João estão a jogar monopólio no quarto do Ricardo:
– Ganhei-te! – Grita o Ricardo.
– Não vale fizeste batota. – Queixa-se o João.
– Não interessa, ganhei.
– Ricardo, agora estou a pensar, vamos para a mesma escola onde sempre tivemos, mas com alunos novos, sabes, tenho a sensação que este ano vai ser especial.
– É sempre especial.
– Não, não estás a perceber, no sentido mágico.
– Mágico? – Diz o Ricardo, atrapalhado.
– Sim.
– Nunca tinha pensado nisso, mas pode ser.
– Vamos a mais um jogo, mas não faças batota.
Foi assim que os rapazes passaram a tarde.

Capitulo 4

A Raquel e a Marta estão a arranjar as unhas no quarto da Marta.
– Este ano vai ser uma miséria. – Diz a Marta.
– Por que dizes isso?
– Oh, Raquel, é só mal vestidos, ainda bem que estás comigo, porque se não a minha vida era uma chatice.
– Até pode vir gente boa e com estilo.
– Gente boa, meu Deus! Só se vê lá drogados com as calças ao fundo do cu. Chamas a isso estilo?
– É a moda.
– É a moda! Vê-se que não estás a par da situação, Raquel. Vê as lojas.
Nesse momento chega a mãe da Marta, a senhora Rita.
– Olá, meninas tudo bem? Fui agora ás lojas de roupa e comprei isto!
Elas olham para o saco.
– Calças de cintura alta? Meu Deus! Mãe isto não tem estilo nenhum. – Berra a Marta.
– Mas acabaste de dizer que só vias "drogados com as calças ao fundo do cu". – Disse a Raquel.
– Para as raparigas é diferente. Bem, a moda é a seguinte – Fez uma pose teatral antes de começar – Calças de cintura descaída, botas de salto alto, mini-saias, vestidos curtos, tops, é isto a moda!
– Desculpa, filha, vou já entregar isto às lojas. – Fez-lhe a vontade.
– Ainda bem, já me está a dar vómitos.
E lá foi a pobre da mãe fazer-lhe a vontade.

Capitulo 5

No dia seguinte a Carla como combinado ia pedir ao pai para ir a casa da Luísa fazer uma festa de pijama e foi à sala pedir se a deixava ir.
– Pai,posso ir a casa da Luísa fazer uma festa pijama?
– Sim, mas vais dormir lá?
– Não,venho por volta das 11:00.
– Então não venhas mais tarde que essa hora.
– Ok pai, obrigada.
E lá foi ela... chegando a casa:
– Olá, Carla, o teu pai está bom?
– Sim e a Amélia?
– Também.
– Entra, Carla, vai começar a festa!
A música começou a tocar, a Luísa e a Carla começaram a dançar e a cantar, menos a Amélia, então, ao reparar que ela não dançava, a Luísa foi ter com ela.
– Dança, Amélia.
– Creio que não, menina Luísa.
– Não nada, dança.
Depois de tanta dança, tanta bebida e tanta comida acabaram por adormecer até ao dia seguinte.
– Meninas, já são horas de ir para a escola. – Grita a Amélia.
A Luísa acorda e olha para o relógio.
– Meu Deus já é tarde, Carla acorda.
– Que horas são? – Perguntou ainda ensonada.
Nesse momento toca o telemóvel da Carla.
– Estou?
– Filha onde estás? Não passaste cá a noite e já são 7:15 tens de ir para a escola. – Era o pai.
– Pai, adormeci em casa da Luísa, vou já para a escola, adeus!
Desligou o telemóvel.
– Obrigada por me acordares, Amélia, o meu pai já estava a ter um ataque.
– Ok, menina.
– Anda, Carla.

Capitulo 6

O João tinha dormido em casa do Ricardo, mas às 7:15 o Ricardo ainda não tinha acordado.
– Estou cheio de sono.
– Então, Ricardo ainda estás assim?
– O que é que é que queres, fui para a cama tarde.
– Anda, hoje é um grande dia...
O Ricardo não o deixou acabar a frase.
– ... de escola. – Tentou completar a frase do João, mas errou com a resposta.
– Não, de conhecer os alunos.
– Ah...
– Anda,veste-te eu fico à tua espera.




Capitulo 7

A Raquel também dormiu em casa da Marta e às 7:15 a Marta também não queria sair da cama.
– Marta, acorda é dia de escola. – Avisa a mãe da Marta.
– Não te disseram que acordando cedo tens olheiras?
– Tens de ir para a escola, mexe-te.
A Raquel aparece no quarto.
– Marta, acorda, o Ricardo vai estar na escola.
– Que bom, vou despachar-me.
A Marta sai do quarto e a mãe fica de boca aberta.
– Como é que conseguiste a tirar da cama?
– Então, é fácil. Ricardo é o nome do rapaz que ela gosta se eu falar dele, ela quer logo vê-lo.

Capitulo 8

Em casa do professor de informática também andam a preparar o primeiro dia de aulas.
– O primeiro dia de aulas é um sofrimento. – Diz o professor André.
– Vais-te habituar com o tempo. – Diz a sua esposa, Sofia.
– Os alunos já não são crianças, são adolescentes é diferente e nem todos gostam de computadores.
– Vão-se habituar com o tempo.
– Adeus tenho de ir para a escola.
– Adeus!
E lá saiu de casa.

***

Entretanto na escola, o professor Diogo e o professor Paulo estão a conversar sobre os alunos.
– Temos que dar cabo deles, eles que nem pensem em brincar, isto é uma escola, não um parque de diversões. – Diz o director da escola, o professor Diogo.
– Tens razão, temos de fazer com que não brinquem. – Concorda o professor de historia.
– Trabalhos de casa reforçados, muitos trabalhos de aula. – Diz o director da escola e professor de matemática.
– Este ano não vai ser para brincadeiras.

***

No bar da escola estão a Marta e a Raquel à espera que o bar abra.
– Será que isto nunca mais abre? Estou cheia de fome. – Diz a Marta, esfomeada.
– Se acordasses cedo, tomavas o pequeno almoço.
A Marta avistou o Ricardo e o João ao fundo do corredor.
– Olha, o Ricardo acabou de chegar e traz o seu amiguinho idiota. Olá, Ricardo!
– Olá, Marta!
– Olha, é a Marta e a sua amiguinha inseparável. – Disse o João.
A Marta apressou-se a ir ter com eles.
– Olá, tudo bem? Em que turma estão?
– No 11º A. – Disse o João.
– Nós também, que coincidência. – Disse a Marta.
– Marta, eu e o João ah... precisamos de ir à secretaria por causa do cartão da escola, portanto adeus! – Ele estava a arranjar uma desculpa.
– Vou com vocês. – Disse a Marta.
– Não podes, o bar já abriu e estás com fome. – Disse-lhe a Raquel.
– Adeus. – Disse o Ricardo.
Já muito longe da Marta e da Raquel, o João fala com o Ricardo.
– Cartão da escola, estás a brincar, não estás?
– Foi só uma desculpa para sair dali, não me apetece falar com a Marta.

Capitulo 9

Entretanto a Carla e a Luísa chegam à escola e vão directamente para o bar.
– Esta escola parece interessante. – Disse a Carla.
– É verdade.
A Marta vai ter com elas.
– Olá, meninas, como se chamam?
– Eu sou a Luísa e ela a Carla.
– Eu sou a Marta e ela a Raquel. São de que turma e ano?
– 11º A. – Disse a Carla.
– Meu Deus! – Grita a Marta.
– São nossas colegas. – Diz a Raquel.
– Meu Deus! – Grita, de novo, a Marta.
– Que se passa,  Marta? – Pergunta a Raquel, preocupada.
– Calças de cintura alta e esse casaco, meu Deus, que nojo! Vocês não percebem nada de moda, pois não?
A Luísa diz à Carla.
– Esta é esquisita. Ouve, maluca, estás a ofender-me.
– É que nem duvides. – Diz a Marta.
– Luísa, pára! – Pede a Carla.
– Quem pára é esta maluca que começou primeiro.
– Maluca, ai é!
E deu uma estalada à Luísa.
A partir daí as duas começaram à bulha, chegando o director da escola.
– Parem! O que é que estão a fazer?
A Luísa e a Marta ficaram seguras pela Carla e pela Raquel.
A escola estava toda a ver.
– Foi ela. – Gritou a Luísa.
– Não, foi ela. – Grita a Marta.
– Quando se acalmarem, vocês as quatro vão ao meu gabinete. – Disse o director.
E dizendo isto saiu.
– Vocês são patéticas. – Disse a Raquel.
– Logo no primeiro dia de aulas. Andem, vamos ao gabinete do director. – Disse a Carla.

***
No gabinete do director.
– Como me explicam o que aconteceu no bar?
– Foi um erro, professor. – Desculpou-se a Carla.
– Foi, menina Carla, um grande erro. Que vai ser pago caro.
– O que nos vai fazer? – Pergunta a Raquel.
– Chamar a mãe da Marta e da Luísa à escola.
– Que alivio! – Responde a Raquel.
– E a Raquel e a Carla de castigo uma semana a limpar a escola.
– O quê? – Pergunta a Raquel.
– Nem mas, nem meio mas, agora vão para a aula do professor de informática.

Capitulo 10

Na sala de informática:
– Olá, alunos! – Diz o professor André.
– Meu Deus, parece que veio do céu! – Dizem a Marta e a Luísa ao mesmo tempo.
As duas apaixonaram-se pelo professor.
– Eu sou o professor André e vou ser o vosso professor de informática. Façam o favor de escrever num papel o vosso nome e o que sabem sobre informática.
A Carla fala baixo com a Luísa.
– O que se passa contigo, outra conquista?
– Sim.
A Luísa vira-se para trás e o João pisca-lhe o olho. Ao reparar nisso, o Ricardo fala com o João.
– Gostas da Luísa?
– Claro que não. E tu da amiga da Luísa?
– Acho que sim.
A professor ao perceber a conversa.
– Meninos, calem-se.
A aula decorreu muito depressa e muito depressa o toque começou a tocar.
No final da aula, o Ricardo vai falar com a Carla.
– Olá, és a Carla, não és?
– Sim.
– Eu sou o Ricardo.
Deram um aperto de mão.
– Estás aqui na escola há muito tempo? – Perguntou a Carla.
– Um bocado e tu és nova aqui?
– Sim.
– Conta sobre a tua vida, vives com quem? – Pergunta o Ricardo.
– Com o meu pai.
– E a tua mãe?
– Faleceu.
– Desculpa, não queria...
A Carla não o deixou acabar a frase.
– Deixa estar.
– Então, até já. – Disse o Ricardo.
– Até já.
E foi assim o primeiro dia de aulas.

Capitulo 11

Depois das aulas a Luísa e a Carla foram para a casa da Luísa.
– Este dia correu bem. – Diz a Luísa.
– Sim, então o João?
– O que queres dizer?
– Tu e o João estavam muito cúmplices, outra paixoneta da Luísa?
– Não, o João é um parvo.
– Pois é. – Concorda a brincar, a Carla.
Entretanto no quarto do Ricardo, o João e o Ricardo falam sobre o primeiro dia de aulas.
– Que dia, estou esgotado. – Diz o Ricardo.
– Pois, e a Carla, a amiga da Luísa?
– Ah, já sabes o nome da amiga da Carla?
– Sim, não viste o nome dela escrito na mesa da aula de informática.
– Sim, mas falaste pessoalmente com ela?
– Claro que... não.
O Ricardo era muito amigo do João e ele notou que ele estava a mentir.
– Conta, João, tu sabes que eu não vou contar a ninguém.
– Pronto, está bem falei com ela.
– E então está a ir bem?
– Como assim? – O João sabia o que o Ricardo queria saber, mas não deu o "braço a torcer".
– Tu e a Luísa estão...
– Não inventes, não se passa nada e tu e a Carla? – Tentou mudar o rumo da conversa.
– É mesmo, gosto dela, nunca encontrei uma pessoa assim nem a Marta.
– Nem a Marta, estás a ficar doente...
– ...  Pela Carla. – Responde o Ricardo.
– Ah, Ricardo, eu não queria nenhuma resposta tua, a minha frase era mesmo essa. – Explica o João.
– Ok, mas a sério, nunca encontrei uma pessoa assim.
Voltemos ao quarto da Luísa para ouvirmos a conversa delas.
– E o Ricardo? – Pergunta a Luísa.
– Gosto dele, é diferente dos outros rapazes.
– Diferente? Mas eles são todos iguais, amiga.
– Não. O Ricardo é muito diferente.
– Como queiras. E do professor André?
– O que é? – Pergunta a Carla.
– Gosto do professor André. Tu não o achas giro?
– Não, é um professor normal como os outros. Ah... Luísa ele é muito mais velho que tu. Não estás a pensar...
A Luísa não a deixou acabar a frase.
– Sim, Carla. Vou ganhar outra paixoneta. – Diz, vitoriosa.

Capitulo 12

Uma semana mais tarde na escola, a Carla e a Raquel estavam a limpar o chão pela última vez, pois era o último dia de castigo.
– Meu Deus, isto está tão sujo. – Diz a Carla.
– Ainda bem que acaba hoje o castigo do director. – Disse a Raquel.
O Ricardo aparece atrás da Carla.
– Olá. Querem que vos ajude?
– Não, o director não vai achar graça. – Diz a Carla.
– Vocês é que sabem.
– Que mau! – Diz a Luísa, a passar por eles.
– Que se passa, Luísa? – Pergunta a Carla.
– A minha mãe está a falar com o director e não sei o que se passa. – Explica a Luísa.
– Vai correr tudo bem, miúda. – Diz o Ricardo.
– Claro que sim, acredita! – O João apareceu nesse momento.
– Desaparece, João. – Disse a Luísa.
– Ela adora-me. – Alegra-se o João.
– Deve gostar de ti, não haja dúvida. – Chega, finalmente, o ex namorado da Luísa, o Luís.
– Disseste alguma coisa? – Pergunta o João.
– Não, nada. – Responde o Luís.

***

Entretanto no gabinete do director, a senhora Rita e a senhora Amélia estão a levar queixas das suas filhas.
– Obrigado por terem vindo. – Diz o director.
– O que se passou com a minha filha, director? – Pergunta a mãe da Marta, a senhora Rita.
– Bem, a menina Marta e a menina Luísa lutaram em pleno bar da escola e eu não quero dar este exemplo aos alunos, mas eles já são crescidos e os pais têm de tomar conta deles, não eu.
– Claro, senhor director não volta a acontecer. – Diz a senhora Amélia.
– Ah... a menina Carla e a menina Raquel também foram cúmplices.
– A sério? – Dizem as mães ao mesmo tempo.
– Sim, agora penso que está tudo dito, podem ir embora. Obrigado.

***

Entretanto no corredor a Raquel está a esfregar o chão, quando uns rapazes da turma dela começaram a gozar com ela.
– Esfrega, maluca. – Diz o David.
– Lava, esfrega. – Diz o Bruno.
E atira-lhe um pano a cara. Ela começa a correr e a chorar e vai para a casa-de-banho.
– Por que fazem-me tão mal? O que fiz eu para merecer isto?

Capitulo 13

Entretanto na porta da escola a mãe da Marta e a dona de casa da Luísa pois, porque a mãe da Luísa morreu, estavam a conversar sobre o que o director disse.
– Eu não compreendo, elas eram tão boas meninas. – Disse a Amélia.
– É verdade. – Concorda a mãe da Marta.
– Como é que puderam fazer isto. – Disse a Amélia.
A Luísa e a Carla foram ter com elas.
– Olá. – Disse a Luísa, despreocupadamente.
– O que é que fizeste, Luísa, isto não se faz. – Grita a Amélia.
– Ela começou a irritar-me. – Defende-se a Luísa.
– A minha Marta não é assim, só se irrita com a roupa. – Disse a senhora Rita.
– Foi isso mesmo, senhora Rita. – Diz a Luísa.
– Mas qual vai ser o nosso próximo castigo? – Pergunta a Carla.
– A Luísa vai ficar uma semana sem sair de casa, a não ser para ir para a escola e tu, Carla, vou falar com o teu pai. – Diz a Amélia.
– Oh, não! – Dizem a Carla e a Luísa, ao mesmo tempo.
– Tem de ser.
– Meu Deus, eu não vou fazer nada à Marta. Ela é adolescente e isto é normal! – Disse a Rita.
– A senhora é que sabe. – Diz a Amélia.

***

Pouco tempo depois na sala de ginástica.
– Estamos feitas! – Diz a Luísa.
– A Amélia não pode falar com o meu pai.
– E a culpa é minha, desculpa, Carla, eu não queria, mas aquela miúda está a irritar-me.
– De certeza que vou ficar um mês sem sair de casa.
– Coitadas das meninas!
A Marta chegou sem que elas tenham dado por isso.
– Não comeces. – Avisa a Luísa.
– Acalma-te Luísa, eu falo. O que é que tu queres?
– Quero que vocês paguem pelo que me fizeram.
– Nós não te fizemos nada, tu é que provocaste.
– Ai é!
E lá começaram de novo à guerra. O que vale é que o Ricardo e o João estavam lá e travaram.
– Parem. – Disse o Ricardo.
– Parecem umas tontas. – Diz o João.
– Foi ela que começou. – Disse a Marta.
Elas estavam seguras pelo Ricardo e pelo João.
– Cala-te, Marta, tu foste a culpada. – Culpa o Ricardo.
– Eu! Larga-me, João.
O João largou-a.
– Eu não acredito que estás a defender esta maluca, mas tu é que sabes!
A Marta saiu da sala de ginástica.
– Vocês não gostam muito da Marta, pois não? – Pergunta o Ricardo.
– Já começa a ser um hábito estarem à guerra. – Diz o João.
– Ela provoca. – Responde a Luísa.
– Mas têm de resistir a ela. – Diz o Ricardo.
– Vamos tentar. – Diz a Carla.
A Luísa e o João vão-se embora da sala e ficam a Carla e o Ricardo.
– Podemos nos encontrar em minha casa hoje às 20:00? – Pergunta o Ricardo.
– Claro.
– Até já.

Capitulo 14

No quarto da Carla às 19:30.
– Estou feita, se o meu pai sabe. – Queixa-se a Carla.
– Carla, acho que tenho uma ideia. – Diz a Luísa.
– Diz. – Pede a Carla.
– Então é o seguinte: metemos comprimidos para a Amélia esquecer o que aconteceu. É boa ideia, não é?
– Tens a certeza que não a vais matar? – Perguntou a Carla, preocupada.
– Não os comprimidos são 100% confiantes.
– Então fica combinado.
Entretanto no quarto do Ricardo.
– Bem, são 19:40. – Disse o Ricardo.
– Porque é que estás a ver as horas? – Pergunta o João.
– Porque vou ter um encontro com a Carla às 20:00.
– Então...
– Eras capaz de sair?
– Sempre ás ordens, chefe. – Brinca o João.
– Mas, antes, agora estou a pensar e... gostava de fazer uma banda e tu?
– Sim, um bocado. – Concorda o João.
– Mas, vai-te embora, falamos amanhã.
Entretanto no quarto da Carla.
– Amanhã pomos em prática o plano. Ai já são horas. – Disse a Carla.
– Para quê?
– Vou ter um encontro com o Ricardo em casa dele.
– Ah... então boa sorte.
No quarto da Marta.
– Que idiotas, eu estou farta. – Diz a Marta.
– Farta de quem? – Pergunta a Raquel.
A Raquel também estava com ela.
– De quem haveria de ser, da Luísa e da Carla.
– O que é que aconteceu? – Pergunta a Raquel.
– Lutei outra vez com elas.
– A sério?
– Agora foi com a parva da Carla.
– E o director?
– Não chegou a aparecer, o Ricardo e o seu amiguinho tonto salvaram-nos.
– Ainda bem.
A Raquel estava com má cara e a Marta notou.
– O que se passa, Raquel?
– Fui outra vez gozada.
– Não pode ser.
– Agora foi no corredor quando estava a limpar a escola.
– Eles nem sabem o que lhes vai acontecer. Palavra de Marta.

Capitulo 15

Entretanto no quarto do Ricardo a Carla acaba de chegar.
– Olá, Carla, entra.
– Olá, Ricardo.
Iam dando um beijo na boca mas só deram dois beijos na cara.
– Ah... então como vai a tua vida? – Perguntou o Ricardo.
– Vai boa e a tua?
– Também.
– Percebes alguma coisa da matéria de história? – Perguntou a Carla.
– Sim, queres que te explique?
– Pode ser.
Passaram uma hora a fazer os exercícios.
– Percebeste? – Pergunta o Ricardo.
– Sim.
– Bem, acho que já é tarde.
– Pois é, então adeus.
E foi agora que deram o beijo.
No dia seguinte no quarto do Ricardo o amigo João queria saber o que aconteceu.
– Olá, Ricardo.
– Olá.
– Então o que aconteceu ontem?
– Expliquei-lhe a matéria de história.
– Só?
– E... beijámo-nos.
– Já? Oh... meu amigo estão a andar depressa.
– Não admitimos nada.
– Assim já estás a andar devagar. Mas porquê?
– Ela não insistiu.
– Mas deu a entender que ela...
O Ricardo completou a frase do João.
– ... Também gosta de mim.
Entretanto no quarto da Carla, a Luísa e a Carla também estão a falar do encontro.
– Foi mágico.
– Meu Deus! Mas porque não insististe?
– Porque não era o momento certo para começar a namorar, a ter um relacionamento.
– Mas gostaste dele?
– Sim.
– Então ele é o rapaz dos teus sonhos.
Capitulo 16

Entretanto no quarto da Marta.
– Raquel tu não achas que a Carla está a aproximar-se muito do Ricardo?
– E então?
– O Ricardo tem de ser meu namorado!
– Mas se durante este tempo não foi, não podes forçar.
– Não sabes o que dizes, o Ricardo vai ser meu nem que me mate, quer dizer, morta é que ele não me quer.
– Tu é que sabes.
– E o professor André?
– Tu gostas dele?
– Sim e a Luísa não vai ficar com ele.
– Tu é que sabes.

***

Às 7:55, o Ricardo e o João chegam à escola.
– O que faço se a vir? – Pergunta o Ricardo.
– Falas com ela e dizes-lhe a verdade.
– Que eu gosto dela?
–Sim. Olha ela vem aí. Vou ao bar. Adeus.
A Luísa e a Carla também vêm o João e o Ricardo e a Luísa, esperta como é, inventa uma desculpa para deixá-los sozinhos.
– Preciso de ir à papelaria, vemo-nos nas aulas, adeus.
– Adeus.
A Marta e a Raquel também chegam à escola e ficam a observar.
– Olha, a parva da Carla vai ter com o Ricardo, vamos ouvir. – Diz a Marta.
– Olá, Ricardo. – Diz a Carla.
– Olá. Estás bem com aquilo que se passou ontem?
– Sim. Posso falar contigo depois da aula de história?
– Depois da segunda aula?
– Sim.
– Está bem. Pode ser na sala de convívio?
– Sim.
– Então fica combinado.
– Adeus.
A Marta, depois de ouvir a conversa, fala com a Raquel.
– Temos de descobrir o que se passa.
Nesse momento toca para a entrada e eles tinham de ir para as aulas.
– Então como correu? – Pergunta a Luísa, ao avistar a Carla.
– Inventaste a desculpa da papelaria para eu falar com o Ricardo, não foi?
– Claro que sim.
– Vou falar com ele depois da aula de história.
– Então que tenhas sorte.

Capitulo 17

No final da aula de matemática, a Marta foi falar com a Luísa e com a Carla na sala de ginástica.
– Vocês não ficam a rir, tu não ficas com o Ricardo e tu não ficas com o André. – Dizia ela.
– Eu nem estou a namorar com o Ricardo.
– Mas isto é só um aviso.
A Carla sai da sala, mas a Luísa nem por isso.
– E tu não ficas com o professor André.
– Podes crer que sim.
As duas cantaram uma música muito malvada.
A Marta começou a ficar zangada e a Luísa reparou.
– E eu também te faço um aviso: não me batas, porque se os alunos virem que és tu, vais levar um castigo, mas agora dos grandes.
A Luísa saiu da sala e a Marta ficou zangadíssima.
Tocou para a entrada e eles foram para a aula de história.
A aula decorreu bem, mas o pior foi depois.
– Para trabalho de casa páginas 15, 16 e 17 todas. Adeus! – Dizia o professor.
– Tantos trabalhos de casa. – Queixava-se a Luísa.
– É assim, meninos, isto não é para brincadeiras.
– Vou à sala de professores ter com o professor André. Vai falar com o Ricardo. – Disse a Luísa para a Carla.
A Marta estava a ouvir a conversa.
– O que faço agora? Vai vigiar a Carla que eu vou ter com o giraço. – Diz a Marta para a Raquel.
– Tu é que sabes.
Entretanto, o João despede-se do Ricardo.
– Vou ao bar, até já.
– Até já.
Na sala de convívio.
– O que se passa? – Pergunta o Ricardo.
– É sobre o que aconteceu ontem.
– E então?
– Acho que não foi um erro.
– Como assim?
– Se tu gostares de mim, não foi um erro.
– A sério?
– Sim.
– Eu gosto de ti.
– Eu também.
– Então podemos ser namorados?
– Sim. Bem, agora anda que deve estar quase a tocar para a aula.
A Raquel esteve a ouvir toda a conversa.
– Esquece não vou dizer isto à Marta, ela não merece.
Entretanto na sala de professores.
– Professor André, preciso de saber uma coisa. – Era a Luísa.
– Diz, Luísa.
– Professor, professor também tenho uma coisa para lhe dizer. – Era a Marta.
– Diz, Marta.
– Não percebo uma coisa, para que serve o anti-vírus?
– Que burra! O que é a Microsoft? – Pergunta a Luísa.
– Meninas, é melhor pararem, falo com vocês noutra altura ou na próxima aula, adeus!
– Parva – Disseram a Luísa e a Marta, ao mesmo tempo.

Capitulo 18

Depois das aulas a Luísa e a Carla estavam no quarto da Carla a falar.
– Então namoras com o Ricardo?
– Sim.
– Finalmente, amiga. – Grita a Luísa.
O pai António ouviu a gritaria e foi ao quarto da filha ver o que se passava.
– Luísa, fala mais baixo. – Pediu ele.
– Senhor António, que novidade...
A Carla fez sinal à Luísa para não contar ao pai.
– O que é, Luísa? – Perguntou o pai.
– Ah... a Carla já sabe os cantos à escola.
– Já tinha obrigação de saber. – Responde o pai.
E saiu do quarto da filha.
– O teu pai está a ficar agressivo.
– Sempre foi, tu é que não reparaste.
– Que bom, já namoras com ele. – Continua a Luísa.
Entretanto no quarto do Ricardo estão a falar a mesma coisa.
– Que bom já andas com ela.
– É verdade.
– Podia ser a Marta, mas tudo bem.
–Agora só faltas tu e a Luísa.
– Não, e mesmo que goste dela, ela tem...
O Ricardo não o deixou acabar a frase.
– Ex namorado é diferente.
– Está bem.
No quarto da Marta também estavam a falar do mesmo.
– Como correu? – Pergunta a Marta.
– Tudo bem. – Mente a Raquel.
– Não são namorados, pois não?
– Não.
– Que bom.
Capitulo 19


No dia seguinte na porta da escola o Ricardo e o João estavam a falar.
– De quem estás a espera. – Pergunta o João.
– Da Luísa e da Carla.
– Porquê?
– A conversa da banda.
– Ah, está bem.
O Ricardo viu a Carla e a Luísa.
– Olá, meninas.
– Olá Ricardo, olá João. – Disseram as duas ao mesmo tempo.
– Eu e o João temos uma proposta para vos fazer.
– O que é? – Perguntou a Carla.
– Querem fazer uma banda?
– Não sei.
– Aceita, Carla. – Pede a Luísa.
– Está bem.
– Boa! – Diz a Luísa.
– Então até amanhã...
O João não acaba a frase, porque o Luís chega à escola e fala com a Luísa.
– Olá, Luísa.
– Desaparece.
Ele sai dali e o João finalmente acaba a frase.
– ... amanhã em casa do Ricardo.
– Fica combinado, adeus! – Responde a Carla.
A Carla e o Ricardo saíram.
– Gosto de fazer a banda e tu? – Pergunta o João.
– Também.
Entretanto o Ricardo fala com a Carla sobre o João e a Luísa.
– Olha para o João e para a Luísa. – Explica ele.
– É, a Luísa gosta do João, mas não quer admitir.
– O João também não. E que tal se déssemos uma ajudinha?
– Óptimo.
Ficaram a ver o que dava.
– Tu não achas que o professor de história manda muitos trabalhos de casa?
– Sim. E o director, o professor de matemática.
Nesse instante tocou para a aula.
– Vou para a aula. – Responde a Luísa.
– Vou contigo.
A Carla fala com o Ricardo.
– Ricardo, isto não vai ser fácil.
– Eu sei, mas temos de conseguir. Vamos para a aula.

Capitulo 20

No final da aula de matemática o Luís vai ter com a Luísa.
– Luísa, tenho de falar contigo.
– O que queres?
– Vamos para a sala de convívio.
Eles lá foram, a Carla e o Ricardo também ouviram a conversa.
– Eu não consigo, porque é que acabaste comigo?
– Porque não deu.
– Deu, tu é que não querias!
– É isso. Luís. não quero, agora adeus.
A Carla fala com o Ricardo.
– Que bom! Ela não gosta dele.
– É verdade!
– Agora vamos ver com o João.
– Vamos.
Entretanto na casa de banho das raparigas.
– Raquel, sinto-me vitoriosa! – Diz a Marta para a Raquel.
Ouve-se a Raquel a puxar o autoclismo.
– Porquê? – Pergunta a Raquel.
– Porque a Carla e o Ricardo não namoram e o André também está bom.
A Raquel com cara fingida.
– Pois!
A Marta reparou.
– Que se passa, Raquel?
– Acho que tenho uma coisa para te contar.
– É coisa boa?
– Não, é má.
– Diz lá.
– Eu menti, disse que o Ricardo e a Carla não namoram e afinal é verdade.
– O quê?
– Não queria fazer-te mal.
– Mas assim é pior, Raquel.
– Desculpa.
– Vou ter que fazer alguma coisa. Já sei. Vamos vigiá-los.
– Ai!
A Raquel vai outra vez para a sanita.
– O que se passa, Raquel?
– Está a dar-me uma dor de barriga. Acho que vou para casa.
A Raquel, na verdade, estava a mentir, queria é que a Marta fosse embora para fazer uma coisa.
– Então as melhoras. – Disse a Marta, acreditando nela.

Capitulo 21

Na sala de convívio, o Ricardo, a Carla, o João e a Luísa estavam a falar sobre a banda.
– Precisamos de outra pessoa para a banda. – Disse o Ricardo.
– Mas quem? – Pergunta a Luísa.
Na sala ao lado que era a de música ouviu-se um piano e eles foram ver quem estava a tocar e depararam-se com a Raquel a tocar.
– A Raquel toca piano? – Pergunta a Carla.
– Não sabia. – Responde o João.
Eles, quando acabaram de ouvir, bateram palmas.
– O que é que estão a fazer aqui? – Pergunta a Raquel.
– Tens uma voz fantástica e tocas muito bem. – Elogia a Carla.
– Não digam isso, a Marta pode ouvir.
Afinal era este o segredo dela.
– Porquê? – Pergunta o João.
– Ela não gosta que eu toque, mas eu gosto é por isso que invento sempre uma desculpa para vir para aqui tocar.
– Mas se gostas, ela tem que aceitar, é tua amiga afinal. – Disse a Carla.
– Viemos fazer-te uma proposta. Queres fazer uma banda connosco? – Pergunta o Ricardo.
– Não sei.
– Aceita. – Disse a Luísa.
– Está bem.
– Fazes de pianista. E começas amanhã às 20:00 na minha casa, fica combinado?
– Sim.
– Então, adeus.
E saem da sala.
O dia decorreu muito rápido e eles foram depressa para casa.
Entretanto em casa da Marta.
– Já tenho uma ideia melhor para eles acabarem.
A Marta estava a falar da Carla e do Ricardo.
– Ah, desculpa tenho de ir embora.
– Para onde?
– Ah ter com uma amiga.
Saiu da casa da Marta e a Marta achou estranho o que ela disse.
– É impossível, ela só me tem a mim como amiga.
Entretanto no quarto do Ricardo estavam todos à espera da Raquel, mas ela acabou por aparecer.
– Já cheguei!–- Disse ela, já cansada de correr.
– Estamos todos, então vamos começar com duas músicas. – Disse o Ricardo.
Lá foram eles cantar duas músicas...

... Acabando as músicas.

– Não foi mau para duas músicas. – Disse o João.
– Pois foi. – Concorda a Carla.
– Bem, agora como já é tarde e têm de ir para casa, boa noite e até amanhã. – Disse o Ricardo.
– Até amanhã. – Disseram todos ao mesmo tempo.

Capitulo 22

No dia seguinte na porta da escola a Marta avistou o Luís e foi ter com ele.
– Olá, Luís.
– Olá, Marta, o que se passa?
– Sabes alguma coisa da Raquel?
– Eu não e tu da Luísa?
– Da Luísa? Eu não falo com essa parva. Porquê?
– Porque ela anda desaparecida.
– O quê? Fugiu?
– Ela foge para ir ter com uma amiga.
– Ah, estava a ver que raptaram-na. Mas foi a desculpa que a Raquel disse-me ontem.
– A sério?
– Que estranho. Será que elas são amigas?
– Não sei.
– É assim, hoje à noite vais ter a casa da Carla e eu amanhã vou ver o que vão falando.
– Ok. Até já.
– Até já.
À noite, como combinado, o Luís ia a casa da Carla para saber sobre a banda.
O pai da Carla vai ao quarto dela para lhe dizer que está lá o Luís.
– Está aqui o teu colega.
– Qual?
– O Luís.
– Olá, Carla.
– O que queres?
O pai saiu do quarto.
– A Luísa. Ela está bem?
Ele estava a inventar uma desculpa.
– Está.
– Carla, porque é que a Luísa não quer saber de mim?
– Ela já não gosta de ti e tens de perceber isso.
– Como queiras, adeus.
Ele saiu, mas ficou na porta a ouvir a conversa.
O telemóvel da Carla tocou.
– Estou? Olá, Ricardo o que se passa? ... Reunião da banda amanhã?... Ok, até amanhã.
Desligou o telemóvel e o Luís saiu.
Capitulo 23

No dia seguinte na porta da escola o Luís e a Marta estavam a falar.
– Então sabes alguma coisa?
– A Carla e o Ricardo estão a fazer uma banda.
– O quê?A sério?
– Sim, que se passa?
Ele notou na cara estranha da Marta.
– Então, se a Carla e o Ricardo estão a fazer uma banda, de certeza que os amigos deles também.
– Tem lógica.
– Agora a Raquel é que já não sei.
Falaram na Raquel e ela apareceu juntamente com o Ricardo, a Carla, a Luísa e o João.
– Esquece, ela também entra. Temos de desmascará-los.
– Mas como?
– Quando estivermos por perto falamos.
– Está bem, até já.
Às 13:00, no corredor, a Marta arriscou e foi desmascará-los.
– Parva, agora já não dizes nada aos outros?
– Ah. – Diz a Luísa.
– Ah, nada. Vocês estão a fazer uma banda e não dizem nada a ninguém.
– Luísa, o meu pai está cá na escola e isto é mau. – Avisa a Carla.
Aparecem todos no corredor.
– O que queres? – Pergunta o João.
– Quero que vocês digam a verdade.
– É verdade e então?
O pai da Carla vai ter com ela.
– Filha, sua mentirosa, enganaste-me.
– Pai, eu não queria.
– Anda, hoje não vais mais à escola.
– Viste o que fizeste, sua parva? – Diz a Luísa.
– Luísa, anda. – Pede a Amélia.
– Eu não vou a lado nenhum, enquanto esta parva não pagar pelo que fez.
– Eu só disse a verdade.
– Anda, Luísa. – Pede, mais uma vez, a Amélia.
– Tu vais pagar-mas. – Disse a Luísa.
– Vamos, Ricardo. – Pediu o João.
A Marta foi ter com a Raquel.
– Não grites comigo, sei que fiz mal.
– E fizeste mesmo.
O director da escola acalmou os alunos.
– Bem, vamos continuar as aulas.
– Não temos mais nada a fazer aqui. – Reforça o professor Paulo.

Capitulo 24

No quarto da Carla, o pai estava a falar com ela.
– Desiludiste-me.
– Pai, eu não fiz por mal.
– Agora já é tarde demais para reparares o mal que fizeste. Vais ficar de castigo uma semana. Aproveita bem.
E dizendo isto saiu do quarto.
– Porque é que não me deixas cantar, só por causa da mãe?
Entretanto no quarto do Ricardo depois das aulas.
– Eu não sabia que o pai da Carla não a deixava cantar.
– É verdade. – Diz o João.
– Estou cansado, João, por toda esta mentira.
– Quem deve estar pior é a Carla.
– E a Raquel, lembra-te dela, mas eu não posso mais, vou acabar tudo.
– Mas não podes.
– Posso e vou fazê-lo.

***

No quarto da Marta.
– O que tu fizeste não se faz, Raquel.
– Desculpa.
– Promete-me que não vais voltar a fazer isto?
– Pode ser, sim.

***

No dia seguinte na porta da escola.
– Marta, acho que não devias ter feito aquilo. – Era o Luís.
– Desvendar a verdade para a escola?
– Sim.
– Eu é que mando.
E saiu.

***

Na sala de convívio, o Ricardo queria falar com a Carla, a Luísa, a Raquel e o João.
– Tenho de falar com vocês.
– Diz. – Disse a Carla.
– Em primeiro lugar vou sair da banda.
– O quê? Não podes. – Disse a Luísa.
– Adeus, banda. – Diz a Raquel.
– Eu já não aguento mais com tanta mentira.
– Ricardo, nós somos teus amigos e vamos até ao fim com a banda, nem que haja só "Martas" e Luíses" a impedir.
O João, quando disse a frase, olhou para a Luísa e ela reparou que ele olhou para ela e disse:
– Eu já não namoro com ele, João, e quero falar contigo depois desta conversa.
– Eu já não consigo. – Continuou o Ricardo.
– Então acho que acabou a banda. – Disse a Raquel.
– Não acabou só a banda, Raquel, eu e a Carla acabámos.
A Carla depois de ouvir a frase dele foi-se embora.
– Estás a fazer um erro, Ricardo, mas tu é que sabes. – Avisou o João.
De seguida, foram todos embora menos o João e a Luísa.
– João, eu já não namoro com o Luís.
– E então?
– Agora são mais dois.
– E quem são?
– O professor André.
– E?
– E tu.
O João ficou de boca aberta.
– A sério?
Entretanto, no corredor o Ricardo fala com a Carla.
– Carla, espera.
– O que se passa, Ricardo. – Ela estava cheia de lágrimas.
– Tenta perceber, não é por ti, é por mim.
– Eu percebo Ricardo, mas a única coisa que eu não consigo perceber é porque fazes isso aos teus amigos.
Ela foi-se embora.

Capitulo 25

Na porta da escola, às 19:00, a Carla, o Ricardo e a Raquel estavam a falar e deparam-se com a Luísa e o João juntos.
– O que se passa aqui? – Pergunta a Carla.
– Olá, temos uma novidade para vos contar. – Diz a Luísa.
– Então qual é? – Pergunta o Ricardo.
– Eu e a Luísa namoramos. – Disse o João.
– Que bom! – Diz a Carla.
– Agora o que falta são vocês os dois, não é? – Disse o João.
– Não, não é, mas, adeus, o meu pai deve estar a chegar. – Responde a Carla.
– Agora vais no carro dele, não é? – Pergunta a Raquel.
– Sim, adeus.
Dois dias mais tarde, na escola, à hora do almoço a Luísa está a falar com a Carla, o João, o Ricardo e a Raquel.
– Olhem, tenho uma ideia para desmascarar a Marta.
– O que é? – Pergunta a Raquel.
– Se falarmos com todos e dizermos que a Marta já cantou comigo, está feito, e vai ser amanhã, porque é a reunião de pais.
– És um génio, Luísa.
– É verdade, então, até amanhã.
No dia seguinte, no bar, às 10:00, a Luísa prepara-se para a "tacada".
– Olá, Marta, também não falas?
Todos olham para ela.
– O que queres, idiota?
– Não me digas que tens falta de memória? Coitada! É a música que cantaste comigo na sala de ginástica.
– Isso não foi nada.
– É, tu é que não sabes.
A mãe da Marta aparece.
– Filha, que vergonha.
– Mãe, eu não fiz nada, olha está ali o culpado.
Apontou para o Luís.
– Eu? Tu é que tiveste a ideia.
– Não deites as culpas para cima do Luís, Marta. – Disse a Raquel.
– Até a minha melhor amiga está contra mim. Mas ninguém vai acreditar em vocês.
– Mas que vergonha, Marta, vamos embora. – Disse a mãe.
O director fala com a mãe da Marta.
– Quer que a leve?
– Não é preciso.
– Mãe, não podes fazer isso.
– Posso, anda.
– Bem, vamos retomar as aulas, meus alunos. – Disse o professor.
– Luísa, estás desculpada. – Disse a Amélia.
– Obrigada, Amélia.
– Nem penses que te vou desculpar. – Era o pai da Carla.
– Eu já sabia, pai.
– Desiludiste-me.
– Deixe a menina, António. – Pede a senhora Amélia.
– Não. Eu vou-me embora, adeus.
– Adeus.
– Menina Luísa? – Era o director.
– Sim.
– Acho que a sua mãe não morreu.
– O quê?
– Venha.
– A sério? – Era a Amélia.
– Venham.

Capitulo 26

A Luísa e a Amélia estão no gabinete do director, onde encontram lá a mãe da Luísa e a irmã gémea.
– Olá, filha. – Era a senhora Inês.
– Mãe?
– Olá, mana.
– Irmã?
– A senhora Inês?
– Sim, Amélia.
– Eu não quero ouvir nada. – Diz a Luísa, e sai a correr.
À noite em casa da Luísa, a Amélia vai ao quarto dela dizer-lhe que a mãe está lá à porta de casa.
– Luísa, a tua mãe está cá.
– Olá, Luísa.
– O que queres?
– Contar-te a história por que é que eu estou aqui.
– Diz, então.
– Então é o seguinte: tu sabes que eu e o teu pai estávamos nas montanhas e há 10 anos estávamos dados como mortos.
– Então porque é que estás aqui?
– Não cheguei a morrer, fiquei foi 10 anos a tentar sair das montanhas.
– Então e o pai?
– O teu pai não teve a mesma sorte, morreu duas semanas depois.
– E quem era aquela rapariga que estava contigo no gabinete do director?
– É a tua irmã gémea, Patrícia.
– Mas eu não sabia nada dela.
– Ela estava noutra escola na Austrália.
– Tão longe!
– Achas que me desculpas?
– Acho que sim, quer dizer claro que sim.

Capitulo 27

A Luísa ligou para a Carla.
– Estou?
– Carla, estou super feliz, a minha mãe que estava morta, apareceu.
– Que bom!
– A única coisa que me chateia é que tenho uma irmã gémea igual a mim.
– Isso também é bom, quem me dera ter uma irmã
– Pois, eu também dizia isso, mas estou a ver que vou mudar a minha frase.
– Está bem, adeus.
– Adeus.

***

No dia seguinte, na casa da Marta, o Luís foi a casa dela.
– O que se passa?
– Acho que o que fizeste foi um erro.
– Eles mereciam.
– Não mereciam, tu é que os provocaste.
– Eles querem meter-se na minha vida.
– É o Ricardo que tu queres, não é?
– Exactamente, vês como chegaste lá.
– Eu também acabei com a Luísa e não fiz o que tu fizeste.
– Porque tu és parvo.
– Não, porque aceitei o destino, porque não ia magoar uma pessoa que eu adoro, e se o que tu sentes pelo Ricardo é amor, então não devias fazer isso a ele.
– Cá se fazem cá se pagam, ele não quer saber de mim, portanto paga.
– Isso não é amor, és incrível, Marta, tu não gostas de ninguém, só gostas de ti.
– Não, e o amor pelo professor de informática.
– Ele é muito mais velho do que tu, Marta.
– Mas eu vou conseguir.
– És incrível.

Capitulo 28

Na escola, no bar, o João estava a falar com a Luísa, quer dizer, ele pensava.
– Olá, borboleta.
– Olá, João tudo bem? A minha mãe já me falou de ti.
– Do que é que querias que falasse?
– Da escola, por exemplo.
– Mas tu detestas as aulas.
– Eu gosto das aulas. Bem adeus.
– Que estranho!
No corredor da escola, o Luís e a Raquel esbarraram um no outro.
– Caiu tudo para o chão. – Queixa-se a Raquel.
– Desculpa, Raquel. Ah, ainda bem que estás aqui. Queria pedir-vos desculpa pelo o que a Marta fez.
– Ah, obrigada.
– E principalmente a ti.
– Ah, obrigada, mas porque é que estás a dizer isso?
Ela começa a corar.
– A Marta é uma parva, ela nem sequer gosta do Ricardo. Só quer saber dela.
– Eu já sabia.
– Como? Já sabias, então porque é que andavas com ela?
– Era para ganhar popularidade, mas estou a ser gozada.
– Com a Marta não admira. Bem, espero-te no portão da escola quando sairmos, fica bem.
– Adeus.

Capitulo 29

Na porta da escola.
– Ai, outro dia, Sofia.
– É mesmo, quando é que estás em casa?
– Não sei a que horas estou.
– Adeus!
– Adeus!
Chega a Marta ao pé do professor.
– Olá, professor André, está muito bonito.
– Obrigada, Marta.
– Será que quer sair comigo?
A Carla estava a ver e a ouvir a conversa e a Sofia estava a observar.
– O que queres dizer com isso?
– Ir a algum lado.
– Não posso, adeus.
– Adeus!
A mulher foi falar com ele.
– O que se passa com aquela rapariga?
– Não é nada, só está com sono.
A Carla ao ver aquilo fala.
– Meu Deus! O professor de informática é comprometido.
Entretanto na sala de história.
– Será que fizeram todos os trabalhos de casa?
– Professor, eu não fiz. – Disse a Carla.
– Ai, menina Carla, não pode ser, vai repeti-lo duas vezes.
– Meu Deus.
– É para quem não cumpre os trabalhos de casa. Os outros fizeram?
– Não fiz o exercício 1. – Disse a Marta.
– Repetes duas vezes. Os outros fizeram?
Todos fizeram um sim com a cabeça.
– Muito bem, vamos começar a aula. Esta aula é dedicada aos Reis.
– Que seca!
– O que disse, menina Marta?
– Disse que gosto desta matéria. – Mente.
– Então vai escrever 100 vezes.
– O quê?
– É o teu trabalho de casa.
– Este professor é pior que os outros todos.
Mais tarde, quando toca, a Raquel vai falar com a Marta.
– Marta, o que nos fizeste foi uma coisa muito má.
– Vocês mereciam.
– Tu também cantaste com a Luísa em segredo.
– Pois foi.
– Não podes fugir das tuas consequências.
– Ok. Peço desculpa.
– Agora vou embora, adeus.
– Com quem?
– Com o Luís.
– O Luís?
– Sim, ele está à minha espera à porta da escola.
– Ok. Adeus.
– Adeus.

Capitulo 30

Na porta da escola a Raquel vai ter com o Luís.
– Olá, Raquel, então, estás despachada?
– Sim.
– Anda levo-te a casa.
– Obrigada.
Mais tarde no quarto da Marta, a Marta está a falar ao telemóvel com a Raquel.
– Tenho namorado.
– Quem é? – Pergunta a Marta.
– O Luís.
– A sério?
– Sim.
– Foi depressa.
– Adeus. Tenho de ir.
– Adeus.
A Marta desliga o telemóvel e começa a falar.
– E eu sem namorado, a andar a brincar, meu Deus, fiz tanta coisa só para ter um amor.
Entretanto, o telemóvel da Luísa toca.
– Estou? Raquel?
– Sim, já tenho namorado, mas vais ficar zangada.
– Não, vai conta.
A Carla também estava com ela.
– Pronto, eu conto, é o teu ex namorado Luísa.
– A sério? Que bom, fico feliz por vocês.
– Ah, obrigada.
– Eu já não gosto do Luís, eu só quero que ele encontre a pessoa certa para ele
– Parabéns! – Disse a Carla.
– Obrigada.
A Luísa desligou o telemóvel e comenta com a Carla.
– Estás a ver, há sempre coisas boas neste mundo.

Capitulo 31

No quarto do Ricardo, o João e o Ricardo estavam a falar.
– Acho que vou dormir.
– Não fazes as pazes com a Carla?
– Não sei.
– Ela não tem culpa de tu estares revoltado.
– Eu sei.
– E tu gostas dela.
– Vou pensar.
Toca o telemóvel do Ricardo.
– Estou?
– É a Raquel. Tenho namorado.
– Quem é?
– O Luís.
– O ex namorado da Luísa? – Pergunta o João.
– Que surpresa.
– É verdade, rapazes.
– Felicidades.
– Adeus.
O Ricardo desligou o telemóvel e o João preparou-se para lhe ligar.
– Continuo a achar que devias falar com a Carla.
– Vou pensar nisso.
– Ah, Ricardo, tu não achaste hoje a Luísa estranha?
– Não, porquê?
– Ela estava esquisita.
– Tens que falar com ela.
– É isso mesmo que vou fazer.

Capitulo 32

No dia seguinte, no corredor da escola, o João avistou a Luísa e foi falar com ela.
– Ontem estavas esquisita, Luísa.
– Eu nunca estou esquisita.
Nesse instante, aparece a irmã gémea da Luísa.
– Olá, Luísa, Olá, João.
– O que é que tu estás aqui a fazer? – Disse a Luísa.
– Ela é a tua irmã gémea? – Pergunta o João.
– Sim. Não me digas que ela é que era.
– Ontem falei com o João e descobri que tens namorado.
– Que raiva!
A Patrícia apresentou-se.
– Olá, eu sou a Patrícia, a irmã gémea da Luísa.
– Olá, Patrícia.
Deram um aperto de mão.
– Não te zangues, Luísa acontece a toda a gente. – Tranquiliza-a a irmã.
– Mas não a mim.
– A nós. – Corrige a irmã.
– Que raiva!
A Luísa foi-se embora e o João pede permissão à irmã da Luísa para ir ter com a Luísa.
– Eu vou com ela, Patrícia, adeus.
– Adeus. Ah e não te esqueças, diz a ela que estou na vossa turma, a nossa mãe não lhe contou.
O João ficou boquiaberto. Coitada da Luísa.
– Ok. Adeus.
À tarde, na sala de convívio, a Marta queria falar com a Raquel, o Ricardo, a Carla, o João e a Luísa.
– Preciso de falar com vocês.
– O que se passa? – Perguntou a Carla.
– Tenho de vos pedir desculpa pelo que fiz, fui uma besta. Agora adeus.
A Marta saiu da sala.
– Obrigada, Marta. – Disse a Luísa.
– Que bom! – Disse o João.
– Ah, acho que fui um...
– Parvo. – O João concluiu a frase do Ricardo.
– Sim eu não devia ter acabado com a banda.
– Ainda bem que percebeste.
– Nós precisamos de ti no grupo. – Disse a Raquel.
– Sabes a quem mais tens de pedir desculpa? – Disse o João.
– Sim, à Carla.
– Então vai rapaz, não faças cerimónia, nós vamos embora.
Eles saíram, mas ficaram à porta da sala.
– Desculpa, Carla, eu fui um parvo.
– Pois foste, mas ficas desculpado.
– Obrigado.
– Mas agora temos de ver quem está ali escondido atrás da porta.
A Carla tinha reparado.
– Olha, apanharam-nos. – Disse o João.
O Luís passou por ali e viu que eles estavam a festejar.
– Olá, já percebi o vosso festejo, parabéns, a Marta ficou mais mansa.
– É verdade, Luís. – Disse a Raquel.
– Obrigada por ajudares Luís, ah e tu e a Raquel fazem um lindo par.
– Obrigada Luísa. ah e tu e o João também fazem um lindo par.
– Obrigada e desculpa por tudo o que te fiz. – Disse o João.
– Está tudo bem.

Capitulo 33

À noite no quarto da Carla, o pai foi falar com ela.
– Carla, posso entrar?
– Sim, pai.
– Queria falar contigo sobre a música.
– Eu sei que tu não queres que eu cante.
– Não é isso, podes cantar, percebi que se tu gostas muito de música tens de seguir isso e não quero que tu deixes de cantar por causa da tua mãe pode ser que não aconteça a ti uma crise no palco e já te ouvi cantar e és muito boa.
– A sério, pai?
– Sim, podes cantar.
– Obrigada, pai.
– Agora vou fazer o jantar, adeus.
Quando o pai saiu ela foi ligar para a Luísa.
– Estou? Carla?
– O meu pai já me deixa cantar.
– A sério? Que bom. Vou ligar ao Ricardo, adeus.
O telemóvel do Ricardo tocou.
– Estou é a Luísa, Ricardo, o pai da Carla já a deixa cantar.
– Que bom! Vamos ligar à Raquel, adeus.
O João também lá estava.
O telemóvel da Raquel toca.
– Estou?
– É o Ricardo, o pai da Carla já a deixa cantar.
– A sério! – Era a voz do Luís.
– Sim.
– Adeus.
– Falamos amanhã, adeus.

Capitulo 34

No dia seguinte na sala de convívio.
– Sabem uma coisa, já não sou gozada.
– Que bom, Raquel! – Disse o Ricardo.
– Vou fazer uma festa à felicidade, em minha casa querem vir?
– Claro. – Disseram todos ao mesmo tempo.
– Então no Sábado pelas 20:00 em minha casa e podem convidar toda a gente da escola até os pais.
– Então até lá.

***

Os dias passaram depressa até Sábado e chegou a hora esperada, a Luísa e a Amélia estavam a preparar a sala para a festa e eis que chegam os convidados.
– Olá, mãe, entra e mana, eu já me estou a habituar a ti, vai ser fácil aturar-te.
– Ah, que vergonha. – Disse a Patrícia.
– Olá Carla, Olá Ricardo entrem.
– Olá, João.
– Olá, borboleta, eu estou a acompanhar estes "marmanjos", para ver se não arranjam sarilhos.
– Que bom, entrem.
– Olá, senhor António.
– Olá, Luísa, viste a Amélia?
– Está na cozinha.
– Obrigado.
– Olá, Raquel, Olá Luís, espero que gostem desta festa.
– Obrigada, Luísa. – Disse o Luís.
E foram entrando, o professor André com a esposa, a Marta com a senhora Rita e o director e o professor Paulo... entre outros, quando chegaram todos, a Luísa foi para o centro das atenções e disse.
– Olá a todos, espero que gostem desta festa...
O pai da Carla e a Amélia foram ao palco para falarem.
– Eu e a Amélia vamos casar.
– A sério que revelação importante.
– Meu Deus! – Disse a Carla.
– Eu também me vou casar. – Disse o director – Com a Rita.
– O quê? – Gritou a marta.
– Bem, acalmem-se esta festa não vai acabar mal. Vamos! Música!

Capitulo 35

Três meses mais tarde.
– Tudo correu bem.
– E para não ter problemas deixei de ir para professor. – Disse o professor André.
– Depressa arranjas outro trabalho. – Disse-lhe a esposa Sofia.
O professor André teve um final feliz.

***

– Estou na miséria, não tenho ninguém, mas eles vão pagar-mas. – Disse o professor Paulo.
O professor Paulo já não teve a mesma sorte.

***

– Estou feliz, tenho tudo para ser feliz, duas filhas lindas.
– E?
– E o namorado de uma delas.
A mãe da Luísa apareceu e o João vai viver com a Luísa, a irmã e a mãe.
E então, o que aconteceu à Amélia?
– Agora vamos para lua-de-mel.
– Adeus, amigos.
Foi com o pai da Carla fazer a lua-de-mel.

***

– Neste ano consegui concretizar duas coisas.
– Quais foram?
– Esquecer a Luísa e ter um amor.
O Luís e a Raquel também ficaram felizes.
E a Marta?
– Marta, nem penses que este ano vou fazer-te as vontades vais ficar de castigo.
– O quê?
– Muito bem, Rita. Fica de castigo um mês, ela merece.
A mãe da Marta casou-se com o director da escola, porque a Rita divorciou-se do marido e a Marta teve a vida feita num inferno.

***

– Isto foi um ano... – Disse a Luísa.
– Mágico. – Concluiu o João.
O  Ricardo riu-se.
– Foi um ano em cheio. – Disse a Carla.
– Eu estou cansada. – Disse a Raquel.
– Conseguimos fazer uma banda. – Disse o Ricardo.
– A sorte esteve connosco. – Disse o Luís.
– Força, banda! – Disseram, ao mesmo tempo.

Fim

1 comentário:

  1. Adorei a fic, demorei um tempinho para ler inteira, mas amei. Era é muito linda e bem escrita, parabéns.

    Bjos

    http://emmeumundodiferente.blogspot.com.br

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