sexta-feira, 12 de abril de 2013

Capitulo 35 e Capitulo 36

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 35

Os bombeiros chegaram, mas a sala ficou destruída. Levaram a Diana e a Juliana para o hospital. Os nervos estavam à flor da pele. Mas ficou tudo bem. O Ricardo pediu ao médico se podia ver a Juliana. O médico disse que sim. O Ricardo entrou devagar no quarto. A Juliana já estava acordada e pediu-lhe que entrasse. Ela queria justificações.
 O que se passa?
Ele não estava a perceber o que ela tinha perguntado.
 Tu salvaste-me.
Ele sentou-se numa cadeira perto da cama dela.
 Eu sei que pode ter sido estranho.
 Pode ter sido estranho? Foi muito estranho, Ricardo.
 Eu sei, mas eu...
 Tu o quê?
 Eu preciso de ti e é complicado dizer isto assim.
 Precisas de mim?
Ele afirmou com a cabeça.
 Acho que já não consigo viver sem as tuas... sem me fazeres frente.
 Espero que tenhas alta depressa.
Ele levantou-se da cadeira e ia em direcção à porta quando ela chamou-o. Ele virou-se para ela.
 Tens que contar ao grupo que não mataste ninguém.
Ele encolheu os ombros.
 Eu já saí do grupo.
 Sim, mas as amizades ficam.
Ele sorriu para ela e, de seguida, saiu do quarto.

Capítulo 36

Um dia passou. A Diana e a Juliana saíram do hospital. A escola estava a funcionar, embora com obras a decorrer. O funeral da Márcia ainda não estava marcado. A Juliana tinha convencido o Ricardo a falar com o grupo. Ele foi falar com eles num intervalo das aulas.
 Pessoal, eu queria dizer-vos uma coisa.
 Sim, Ricardo, diz. – Disse o Gonçalo.
O Ricardo falou da professora de E.F que não matou, do professor de Geografia que não drogou, na mentira sobre a professora de F.Q, Gabriela. Enfim... ele não tinha matado ninguém.
 Era provável. – Disse o José.
 Era de imaginar. – Disse o Bernardo.
O Gonçalo estava estranho.
 O que fazemos, Gonçalo? Não vais castigar o Ricardo, já que ele saiu do grupo. – Disse a Juliana.
 Claro que não. Já penso no que vou fazer.
E dizendo isto saiu. Ele estava definitivamente estranho.
Chegou a casa e encaminhou-se para o quarto. Foi a uma gaveta e tirou de lá o anel que lhe recordava a Mafalda. Foi ao espelho, olhou para o anel e disse:
 Quando estavas cá era muito mais fácil.
A figura da Mafalda apareceu no espelho. O Gonçalo, por momentos, assustou-se.
 Mafalda!
 Sim, sou eu. Eu vim para te dizer algumas coisas importantes.
 Sim claro, tu estás morta.
A Mafalda sorriu.
 Eu não sinto rancor pela Márcia, eu perdoei-a. Eu tinha a certeza que mais cedo ou mais tarde acabarias por perceber.
 Eu matei-a!
A Mafalda afirmou com a cabeça.
 Sim, eu sei. E ela mereceu, ela está no Inferno.
 A Elisa e a Bruna eram ajudantes dela e eu não as matei.
 Não precisavas, Gonçalo, elas estão bem na prisão. Elas não foram as culpadas pela minha morte, foi a Márcia que me matou.
 Se eu tivesse percebido mais cedo...
 Não, Gonçalo. A minha morte estava a chegar, ninguém podia fazer nada.
O Gonçalo respirou fundo.
 Estou com saudades tuas, Mafalda, eu não tenho forças para continuar com o grupo.
 Era de prever e chamei a Diana para te ajudar, mas se o grupo de assassinos não continuar, sabes que o grupo de amigos continua.
 O Ricardo não matou ninguém e eu também não e tu sabes disso. A morte da professora não fui eu, eu simplesmente me fiz passar por assassino.
 Eu já sabia.
 Já sabias do Ricardo?
 Sim, mas não em vida. Eu acho que deverias contar a verdade a eles e eles contarão as suas.
 Como assim?
O Gonçalo não estava a perceber.
 Mais tarde saberás do que falo. – Ela sorriu.
Ele mudou de assunto.
 Quanto a nós, eu não te vou ter ninguém a te substituir.
 Vais.
 Não vou. Eu amava-te e ainda amo.
 Sim, e vais ver na cara de uma rapariga que eu sou ela. Eu antes odiava-a mas agora amo-a.
O Gonçalo olhava para a figura da Mafalda atentamente.
 Eu não vou sair da tua vida Gonçalo, isso eu te prometo. Eu vou te proteger do mal. A ti e a essa rapariga.
 Mas quem é?
 Com o tempo saberás. Eu agora tenho de ir, não tenho muito tempo. Tenho de ir falar com essa rapariga. Toma conta de ti.
 Mafalda, fica mais um pouco por favor. 
A figura da Mafalda desapareceu do espelho. O Gonçalo sentou-se numa cadeira e respirou fundo. Ele sentia muitas saudades da Mafalda. 
“A rapariga só pode ser a Diana. A Mafalda odiava-a.” – Pensou ele.


Fim dos Capítulos 35 e 36.

18 comentários:

  1. tá fixe.
    fiquei chocado com o regresso da Mafalda,ela reencarnou do mundo dos mortos.medo!

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  2. Adorei.Lindo!Já tinha saudades da Mafalda.

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  3. ficou giro.
    nunca pensei que a mafalda voltasse.

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  4. Adorei.
    Posta logo.

    Beijos,
    Natasha Alyosha.

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  5. Adorei!
    Nunca pensei que a Mafalda reaparecesse na história.Foi pesadelo só pode.Ela não podia ter reaparecido das cinzas.
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

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  6. adorámos.foi surpreendente.

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  7. O aparecimento da Mafalda na altura certa da história.Agora fez tudo sentido.
    Continua!

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  8. Gostei muito dos capitulos.
    Nunca pensei que a Mafalda aparecesse.
    Posta logo.

    Beijos.

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