Capítulo 35
Os bombeiros chegaram, mas a sala ficou destruída. Levaram a Diana e a Juliana para o hospital. Os nervos estavam à flor da pele. Mas ficou tudo bem. O Ricardo pediu ao médico se podia ver a Juliana. O médico disse que sim. O Ricardo entrou devagar no quarto. A Juliana já estava acordada e pediu-lhe que entrasse. Ela queria justificações.
– O que se passa?
Ele não estava a perceber o que ela tinha perguntado.
– Tu salvaste-me.
Ele sentou-se numa cadeira perto da cama dela.
– Eu sei que pode ter sido estranho.
– Pode ter sido estranho? Foi muito estranho, Ricardo.
– Eu sei, mas eu...
– Tu o quê?
– Eu preciso de ti e é complicado dizer isto assim.
– Precisas de mim?
Ele afirmou com a cabeça.
– Acho que já não consigo viver sem as tuas... sem me fazeres frente.
– Espero que tenhas alta depressa.
Ele levantou-se da cadeira e ia em direcção à porta quando ela chamou-o. Ele virou-se para ela.
– Tens que contar ao grupo que não mataste ninguém.
Ele encolheu os ombros.
– Eu já saí do grupo.
– Sim, mas as amizades ficam.
Ele sorriu para ela e, de seguida, saiu do quarto.
Capítulo 36
Um dia passou. A Diana e a Juliana saíram do hospital. A escola estava a funcionar, embora com obras a decorrer. O funeral da Márcia ainda não estava marcado. A Juliana tinha convencido o Ricardo a falar com o grupo. Ele foi falar com eles num intervalo das aulas.
– Pessoal, eu queria dizer-vos uma coisa.
– Sim, Ricardo, diz. – Disse o Gonçalo.
O Ricardo falou da professora de E.F que não matou, do professor de Geografia que não drogou, na mentira sobre a professora de F.Q, Gabriela. Enfim... ele não tinha matado ninguém.
– Era provável. – Disse o José.
– Era de imaginar. – Disse o Bernardo.
O Gonçalo estava estranho.
– O que fazemos, Gonçalo? Não vais castigar o Ricardo, já que ele saiu do grupo. – Disse a Juliana.
– Claro que não. Já penso no que vou fazer.
E dizendo isto saiu. Ele estava definitivamente estranho.
Chegou a casa e encaminhou-se para o quarto. Foi a uma gaveta e tirou de lá o anel que lhe recordava a Mafalda. Foi ao espelho, olhou para o anel e disse:
– Quando estavas cá era muito mais fácil.
A figura da Mafalda apareceu no espelho. O Gonçalo, por momentos, assustou-se.
– Mafalda!
– Sim, sou eu. Eu vim para te dizer algumas coisas importantes.
– Sim claro, tu estás morta.
A Mafalda sorriu.
– Eu não sinto rancor pela Márcia, eu perdoei-a. Eu tinha a certeza que mais cedo ou mais tarde acabarias por perceber.
– Eu matei-a!
A Mafalda afirmou com a cabeça.
– Sim, eu sei. E ela mereceu, ela está no Inferno.
– A Elisa e a Bruna eram ajudantes dela e eu não as matei.
– Não precisavas, Gonçalo, elas estão bem na prisão. Elas não foram as culpadas pela minha morte, foi a Márcia que me matou.
– Se eu tivesse percebido mais cedo...
– Não, Gonçalo. A minha morte estava a chegar, ninguém podia fazer nada.
O Gonçalo respirou fundo.
– Estou com saudades tuas, Mafalda, eu não tenho forças para continuar com o grupo.
– Era de prever e chamei a Diana para te ajudar, mas se o grupo de assassinos não continuar, sabes que o grupo de amigos continua.
– O Ricardo não matou ninguém e eu também não e tu sabes disso. A morte da professora não fui eu, eu simplesmente me fiz passar por assassino.
– Eu já sabia.
– Já sabias do Ricardo?
– Sim, mas não em vida. Eu acho que deverias contar a verdade a eles e eles contarão as suas.
– Como assim?
O Gonçalo não estava a perceber.
– Mais tarde saberás do que falo. – Ela sorriu.
Ele mudou de assunto.
– Quanto a nós, eu não te vou ter ninguém a te substituir.
– Vais.
– Não vou. Eu amava-te e ainda amo.
– Sim, e vais ver na cara de uma rapariga que eu sou ela. Eu antes odiava-a mas agora amo-a.
O Gonçalo olhava para a figura da Mafalda atentamente.
– Eu não vou sair da tua vida Gonçalo, isso eu te prometo. Eu vou te proteger do mal. A ti e a essa rapariga.
– Mas quem é?
– Com o tempo saberás. Eu agora tenho de ir, não tenho muito tempo. Tenho de ir falar com essa rapariga. Toma conta de ti.
– Mafalda, fica mais um pouco por favor.
– Pessoal, eu queria dizer-vos uma coisa.
– Sim, Ricardo, diz. – Disse o Gonçalo.
O Ricardo falou da professora de E.F que não matou, do professor de Geografia que não drogou, na mentira sobre a professora de F.Q, Gabriela. Enfim... ele não tinha matado ninguém.
– Era provável. – Disse o José.
– Era de imaginar. – Disse o Bernardo.
O Gonçalo estava estranho.
– O que fazemos, Gonçalo? Não vais castigar o Ricardo, já que ele saiu do grupo. – Disse a Juliana.
– Claro que não. Já penso no que vou fazer.
E dizendo isto saiu. Ele estava definitivamente estranho.
Chegou a casa e encaminhou-se para o quarto. Foi a uma gaveta e tirou de lá o anel que lhe recordava a Mafalda. Foi ao espelho, olhou para o anel e disse:
– Quando estavas cá era muito mais fácil.
A figura da Mafalda apareceu no espelho. O Gonçalo, por momentos, assustou-se.
– Mafalda!
– Sim, sou eu. Eu vim para te dizer algumas coisas importantes.
– Sim claro, tu estás morta.
A Mafalda sorriu.
– Eu não sinto rancor pela Márcia, eu perdoei-a. Eu tinha a certeza que mais cedo ou mais tarde acabarias por perceber.
– Eu matei-a!
A Mafalda afirmou com a cabeça.
– Sim, eu sei. E ela mereceu, ela está no Inferno.
– A Elisa e a Bruna eram ajudantes dela e eu não as matei.
– Não precisavas, Gonçalo, elas estão bem na prisão. Elas não foram as culpadas pela minha morte, foi a Márcia que me matou.
– Se eu tivesse percebido mais cedo...
– Não, Gonçalo. A minha morte estava a chegar, ninguém podia fazer nada.
O Gonçalo respirou fundo.
– Estou com saudades tuas, Mafalda, eu não tenho forças para continuar com o grupo.
– Era de prever e chamei a Diana para te ajudar, mas se o grupo de assassinos não continuar, sabes que o grupo de amigos continua.
– O Ricardo não matou ninguém e eu também não e tu sabes disso. A morte da professora não fui eu, eu simplesmente me fiz passar por assassino.
– Eu já sabia.
– Já sabias do Ricardo?
– Sim, mas não em vida. Eu acho que deverias contar a verdade a eles e eles contarão as suas.
– Como assim?
O Gonçalo não estava a perceber.
– Mais tarde saberás do que falo. – Ela sorriu.
Ele mudou de assunto.
– Quanto a nós, eu não te vou ter ninguém a te substituir.
– Vais.
– Não vou. Eu amava-te e ainda amo.
– Sim, e vais ver na cara de uma rapariga que eu sou ela. Eu antes odiava-a mas agora amo-a.
O Gonçalo olhava para a figura da Mafalda atentamente.
– Eu não vou sair da tua vida Gonçalo, isso eu te prometo. Eu vou te proteger do mal. A ti e a essa rapariga.
– Mas quem é?
– Com o tempo saberás. Eu agora tenho de ir, não tenho muito tempo. Tenho de ir falar com essa rapariga. Toma conta de ti.
– Mafalda, fica mais um pouco por favor.
A figura da Mafalda desapareceu do espelho. O Gonçalo sentou-se numa cadeira e respirou fundo. Ele sentia muitas saudades da Mafalda.
“A rapariga só pode ser a Diana. A Mafalda odiava-a.” – Pensou ele.
Fim dos Capítulos 35 e 36.
Fim dos Capítulos 35 e 36.
tá fixe.
ResponderEliminarfiquei chocado com o regresso da Mafalda,ela reencarnou do mundo dos mortos.medo!
tá fixe!
ResponderEliminarAdorei
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarAdorei.Lindo!Já tinha saudades da Mafalda.
ResponderEliminarEstá fixe!
ResponderEliminarficou giro.
ResponderEliminarnunca pensei que a mafalda voltasse.
Adorei.
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Natasha Alyosha.
Fixe!
ResponderEliminarFicou fixe!
ResponderEliminarEstá fixe!
ResponderEliminarGostei.
posta logo.
ResponderEliminarAdorei!
ResponderEliminarNunca pensei que a Mafalda reaparecesse na história.Foi pesadelo só pode.Ela não podia ter reaparecido das cinzas.
Posta logo.
Beijos,
Juh :)
adorei!
ResponderEliminaradorámos.foi surpreendente.
ResponderEliminarFixe!
ResponderEliminarO aparecimento da Mafalda na altura certa da história.Agora fez tudo sentido.
ResponderEliminarContinua!
Gostei muito dos capitulos.
ResponderEliminarNunca pensei que a Mafalda aparecesse.
Posta logo.
Beijos.