Capítulo 33
A Juliana voltou à escola e contou ao grupo o que tinha acontecido. O Gonçalo quis intervir, mas a Juliana disse-lhe para ele não fazer nada contra o Ricardo. O Gonçalo e a Patrícia conviviam bastante, falavam e recordavam-se da Mafalda.
Num dia, a escola foi vítima de algo estranho. Três raparigas apareceram encapuçadas e invadiram a escola. Elas mandaram os professores e todas as turmas, excepto a turma do Gonçalo, embora. As três raparigas pegaram na Juliana e na Diana e levaram-nas para uma sala. Duas das raparigas eram conhecidas pelo grupo do Gonçalo. Foram elas que mataram a Mafalda, a terceira começou a falar para os membros do grupo.
– Vocês não me reconhecem?
– Não sabemos quem és. – Respondeu o Gonçalo.
A rapariga riu e tirou o que estava a tapar a cara. Era a Márcia.
– Mas o que se passa aqui? – Perguntou a Carolina.
O Gonçalo respirou fundo.
– Nada, Carolina.
– Conta a ela Gonçalo. – Ordenou a Márcia.
O Gonçalo hesitou, mas contou tudo às pessoas que não pertenciam ao grupo.
– Eu já sabia. – Disse a Alexandra.
– Como? – Perguntou a Márcia.
– Eu e a Diana raptámos a Alexandra e o Francisco. Ela descobriu o que eu andava a fazer. Eu não cumpria as regras do grupo e, por isso, ela criava coisas para eu cumprir a fim de ela não dizer nada ao Gonçalo. – Explicou o Bernardo.
Ninguém soube o que dizer. O Gonçalo mudou de assunto.
– Porque é que fizeste isto?
A Márcia riu.
– Eu desejava ser a chefe, Gonçalo, e tu não me deste esse lugar. Fui eu que fiz com que as duas raparigas raptassem a Mafalda. Mas quando ela morreu e tu puseste a Diana, eu decidi matar a Juliana e a Diana, porque assim não teria ninguém no meu caminho.
– Por isso é que a Mafalda falava tanto de ti. – Disse o Gonçalo.
– Sim.
– Tu não podes matar a Juliana. – Disse o Ricardo.
– Eu posso e vou fazer.
A Patrícia atirou-se à Márcia. O Ricardo aproveitou o momento para ir a correr para a sala. As duas raparigas meteram-se à frente dele e o Gonçalo ajudou o Ricardo, juntamente com o Bernardo, a fim de ele conseguir chegar às raparigas. Com alguma dificuldade, ele chegou à sala. A sala estava com fumo. As raparigas iam queimar a Juliana e a Diana. Ele encontrou a Diana e levou-a para fora da sala. Entrou na sala de novo e, já com dificuldade, encontrou a Juliana, que lhe falou.
– O que é que estás aqui a fazer?
A Juliana estava pior que a Diana, falava com alguma dificuldade.
– Talvez a desculpar-me, mas agora não é o momento, tens de sair daqui.
E ele levou-a para fora da sala.
Elas estavam longe do perigo.
Capítulo 34
O Bernardo e o Gonçalo já tinham descoberto as duas raparigas. A Elisa e a Bruna. Eles levaram-nas para a polícia, que estava já no exterior da escola. O pior agora seria a Márcia que estava agora com o resto da turma a levar uma surra. Mas o Gonçalo pediu ao resto da turma para o deixarem a sós com ela, pois a luta agora seria só entre eles. Márcia e Gonçalo. O resto da turma saiu da escola.
– Levaste a Elisa e a Bruna, mas a mim não levas. – Disse a Márcia.
– Tu és uma assassina, Márcia. Mataste a Mafalda. Não mereces viver. – Disse o Gonçalo.
Eles estavam no corredor mesmo ao lado da sala que estava a arder.
– Ela merecia morrer. Ela era sempre a melhor em tudo e eu sempre a segunda que nunca chegava a primeira. Depois do rapto, fiquei um pouco livre, mas ela sempre foi a minha sombra. Eu matei-a e agora a minha sombra tornou-se a Diana.
– A Mafalda não queria que tu fosses a chefe e ela antes de morrer disse-me isso.
– Ela teve sorte ao ter tempo para isso. Foi eu que a matei do outro lado da garagem, não foi a Elisa nem a Bruna que estavam com vocês. A Elisa tentou matar-te, mas foi em vão.
– Tu não merecias entrar no grupo. Quem devia ter saído do grupo eras tu, não a Diana.
– Preferiste acreditar em mim, Gonçalo, e eu agradeço-te por isso. – Disse a Márcia, a sorrir.
– Não precisas de agradecer. Com as minhas mãos chegaste a segunda chefe, mas com as minhas mãos irás morrer.
Ele olhou para a porta da sala, já a ser “comida” pelas chamas.
– Não pensaste mal em tentares matar as miúdas com fogo.
– Obrigada.
– Pena que às vezes com o fogo não se deve brincar.
A Márcia começou a ficar com medo.
– Como assim?
O Gonçalo aproveitou-se do medo da Márcia para tirar-lhe a arma e mandá-la para as chamas.
– O que é que fizeste? – Gritou a Márcia, olhando para as chamas, tentando encontrar a arma.
O Gonçalo falou no ouvido da Márcia.
– Não é com arma que eu te mato. É com o fogo. Tu aqui não ficas mais. Vai lá procurar a tua arma, o teu objecto material. É a tua vida!
Ele empurrou-a e ouviu ela a gritar algo como “irás pagar-mas”.
– Apodrece no Inferno, Márcia.
A sala estava totalmente devastada pelas chamas. E o corredor estava agora em perigo. Era tempo de fugir.
O Gonçalo correu para fora da escola, enquanto lhe parecia ouvir sussurros.
A Márcia morreu queimada.
Fim dos Capítulos 33 e 34.
tá fixe!
ResponderEliminarobrigado pelos parabens.
já pensava que fosse ela.era muito suspeito.
Adorei!
ResponderEliminarOs melhores capitulos da história.
Gostei.
ResponderEliminarQue lindo!
ResponderEliminarAdorei o final dela.
eu não pensava que fosse a Márcia.Pensava que fosse a Juliana.
tá giro!
ResponderEliminarfinal lindo da márcia.
Está fixe!
ResponderEliminarFoi surpreendente embora já tivesse pensado que fosse ela.
Agora tudo fez sentido.
Adorei.
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Natasha Alyosha.
fixe.
ResponderEliminarestá fixe.
ResponderEliminarfixe!
ResponderEliminarposta logo.
ResponderEliminaradorei.
ResponderEliminarcapitulos lindos!
Adorei!
ResponderEliminarFoi lindo!
Eu sabia que podia ser a Márcia.eu sabia!
Posta logo.
Beijos,
Juh :)
Fixe.
ResponderEliminarposta depressa.adoramos
ResponderEliminarEngraçado a forma como tu colocaste o final da Márcia.Tinha só 4 votos e mesmo assim ninguém conseguiu mudar o voto mesmo com tudo a acontecer.Era suspeita mas pensava que fosse o Bernardo depois de tudo o que lhe aconteceu.
ResponderEliminarContinua!
fixe.
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