sexta-feira, 5 de abril de 2013

Capitulo 33 e Capitulo 34

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 33

A Juliana voltou à escola e contou ao grupo o que tinha acontecido. O Gonçalo quis intervir, mas a Juliana disse-lhe para ele não fazer nada contra o Ricardo. O Gonçalo e a Patrícia conviviam bastante, falavam e recordavam-se da Mafalda.
Num dia, a escola foi vítima de algo estranho. Três raparigas apareceram encapuçadas e invadiram a escola. Elas mandaram os professores e todas as turmas, excepto a turma do Gonçalo, embora. As três raparigas pegaram na Juliana e na Diana e levaram-nas para uma sala. Duas das raparigas eram conhecidas pelo grupo do Gonçalo. Foram elas que mataram a Mafalda, a terceira começou a falar para os membros do grupo.
 Vocês não me reconhecem?
 Não sabemos quem és. – Respondeu o Gonçalo.
A rapariga riu e tirou o que estava a tapar a cara. Era a Márcia.
 Mas o que se passa aqui? – Perguntou a Carolina.
O Gonçalo respirou fundo.
 Nada, Carolina.
 Conta a ela Gonçalo. – Ordenou a Márcia.
O Gonçalo hesitou, mas contou tudo às pessoas que não pertenciam ao grupo.
 Eu já sabia. – Disse a Alexandra.
 Como? – Perguntou a Márcia.
 Eu e a Diana raptámos a Alexandra e o Francisco. Ela descobriu o que eu andava a fazer. Eu não cumpria as regras do grupo e, por isso, ela criava coisas para eu cumprir a fim de ela não dizer nada ao Gonçalo. – Explicou o Bernardo.
Ninguém soube o que dizer. O Gonçalo mudou de assunto.
 Porque é que fizeste isto?
A Márcia riu.
 Eu desejava ser a chefe, Gonçalo, e tu não me deste esse lugar. Fui eu que fiz com que as duas raparigas raptassem a Mafalda. Mas quando ela morreu e tu puseste a Diana, eu decidi matar a Juliana e a Diana, porque assim não teria ninguém no meu caminho.
 Por isso é que a Mafalda falava tanto de ti. – Disse o Gonçalo.
 Sim.
 Tu não podes matar a Juliana. – Disse o Ricardo.
 Eu posso e vou fazer.
A Patrícia atirou-se à Márcia. O Ricardo aproveitou o momento para ir a correr para a sala. As duas raparigas meteram-se à frente dele e o Gonçalo ajudou o Ricardo, juntamente com o Bernardo, a fim de ele conseguir chegar às raparigas. Com alguma dificuldade, ele chegou à sala. A sala estava com fumo. As raparigas iam queimar a Juliana e a Diana. Ele encontrou a Diana e levou-a para fora da sala. Entrou na sala de novo e, já com dificuldade, encontrou a Juliana, que lhe falou.
 O que é que estás aqui a fazer?
A Juliana estava pior que a Diana, falava com alguma dificuldade.
 Talvez a desculpar-me, mas agora não é o momento, tens de sair daqui.
E ele levou-a para fora da sala.
Elas estavam longe do perigo.


Capítulo 34

O Bernardo e o Gonçalo já tinham descoberto as duas raparigas. A Elisa e a Bruna. Eles levaram-nas para a polícia, que estava já no exterior da escola. O pior agora seria a Márcia que estava agora com o resto da turma a levar uma surra. Mas o Gonçalo pediu ao resto da turma para o deixarem a sós com ela, pois a luta agora seria só entre eles. Márcia e Gonçalo. O resto da turma saiu da escola.
 Levaste a Elisa e a Bruna, mas a mim não levas. – Disse a Márcia.
 Tu és uma assassina, Márcia. Mataste a Mafalda. Não mereces viver. – Disse o Gonçalo.
Eles estavam no corredor mesmo ao lado da sala que estava a arder.
 Ela merecia morrer. Ela era sempre a melhor em tudo e eu sempre a segunda que nunca chegava a primeira. Depois do rapto, fiquei um pouco livre, mas ela sempre foi a minha sombra. Eu matei-a e agora a minha sombra tornou-se a Diana.
 A Mafalda não queria que tu fosses a chefe e ela antes de morrer disse-me isso.
 Ela teve sorte ao ter tempo para isso. Foi eu que a matei do outro lado da garagem, não foi a Elisa nem a Bruna que estavam com vocês. A Elisa tentou matar-te, mas foi em vão.
 Tu não merecias entrar no grupo. Quem devia ter saído do grupo eras tu, não a Diana.
 Preferiste acreditar em mim, Gonçalo, e eu agradeço-te por isso. – Disse a Márcia, a sorrir.
 Não precisas de agradecer. Com as minhas mãos chegaste a segunda chefe, mas com as minhas mãos irás morrer.
Ele olhou para a porta da sala, já a ser “comida” pelas chamas.
 Não pensaste mal em tentares matar as miúdas com fogo.
 Obrigada.
 Pena que às vezes com o fogo não se deve brincar.
A Márcia começou a ficar com medo.
 Como assim?
O Gonçalo aproveitou-se do medo da Márcia para tirar-lhe a arma e mandá-la para as chamas.
 O que é que fizeste? – Gritou a Márcia, olhando para as chamas, tentando encontrar a arma.
O Gonçalo falou no ouvido da Márcia.
 Não é com arma que eu te mato. É com o fogo. Tu aqui não ficas mais. Vai lá procurar a tua arma, o teu objecto material. É a tua vida!
Ele empurrou-a e ouviu ela a gritar algo como “irás pagar-mas”.
 Apodrece no Inferno, Márcia.
A sala estava totalmente devastada pelas chamas. E o corredor estava agora em perigo. Era tempo de fugir.
O Gonçalo correu para fora da escola, enquanto lhe parecia ouvir sussurros.
A Márcia morreu queimada.


Fim dos Capítulos 33 e 34.

17 comentários:

  1. tá fixe!
    obrigado pelos parabens.
    já pensava que fosse ela.era muito suspeito.

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  2. Adorei!
    Os melhores capitulos da história.

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  3. Que lindo!
    Adorei o final dela.
    eu não pensava que fosse a Márcia.Pensava que fosse a Juliana.

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  4. tá giro!
    final lindo da márcia.

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  5. Está fixe!
    Foi surpreendente embora já tivesse pensado que fosse ela.
    Agora tudo fez sentido.

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  6. Adorei.
    Posta logo.

    Beijos,
    Natasha Alyosha.

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  7. adorei.
    capitulos lindos!

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  8. Adorei!
    Foi lindo!
    Eu sabia que podia ser a Márcia.eu sabia!
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

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  9. posta depressa.adoramos

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  10. Engraçado a forma como tu colocaste o final da Márcia.Tinha só 4 votos e mesmo assim ninguém conseguiu mudar o voto mesmo com tudo a acontecer.Era suspeita mas pensava que fosse o Bernardo depois de tudo o que lhe aconteceu.
    Continua!

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