Capítulo 28 - Uma amizade termina
Catarina
Não acredito que a Simone me disse isto e afastou-se logo a seguir. Virei-me para o Henrique com raiva.
– Se não fosses tu isto não teria ficado assim! A culpa é toda tua, Henrique.
Eu afastei-me também.
João
Respirei fundo após a Catarina se ter afastado.
– Eu não acredito que fizeste isto, Henrique. – Sussurrei.
– Querias que eu fizesse o quê? Que continuasse a guardar uma porcaria de segredo quando eu deveria estar a procurar um assassino?
– Tu não sabes se o assassino era uma das duas.
– João, elas não são de certeza. Isso eu te garanto.
Olhei para o meu colega, sério. Não sabia o que lhe responder já que era verdade. Elas não podiam ser.
– Vamos, deixei o meu carro mal estacionado e ser multado agora não calha bem.
O meu colega riu-se e não porquê se o que eu disse não foi nenhuma piada.
Capítulo 29 - Henrique é perdoado
Estava já no carro com o Henrique. Não conseguia deixar de pensar no que ele tinha feito. E tentava convencê-lo que o que ele tinha feito era mau.
– O que tu fizeste foi ridículo. - disse.
– Mas querias que eu fizesse o quê? Que mantivesse um segredo ridículo quando estamos à procura de um assassino?
Eu não lhe respondi e o Henrique continuou a falar.
– Tu sabes como eu sou: distraído, um pouco idiota. Somos colegas. Eu admito que sou assim e tu sabes bem. Eu não me veria a trabalhar com mais ninguém sem ser contigo. Confio em ti para tomar as grandes decisões, porque já nos conhecemos há muito tempo. Tenho uma sorte enorme por te ter conhecido e tenho orgulho em ti.
Senti os meus olhos húmidos graças às palavras do meu colega e amigo.
– Eu sei, eu sei. Eu também sinto o mesmo. Tu foste e és um grande colega e amigo. Ás vezes ages sem pensar é verdade, mas és tu e isso nunca irá mudar... – Fiz uma breve pausa – E agora vamos parar com isto e voltar a ter cabeça para o caso do nosso 666.
– O nosso fofo assassino!
Eu ri-me. O Henrique nunca mudou e nunca irá mudar. Ás vezes questiono-me como é que ele conseguiu ser policia. Pelo menos arriscar ele arrisca, uma qualidade para um policia.
Fim dos Capítulos 28 e 29.
tá fixe.
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminartá fixe.
ResponderEliminarAdorei.
ResponderEliminartá lindo.
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Natasha Alyosha.
Muito giro!
ResponderEliminarA amizade entre os dois policias foi um capitulo lindo.
Fixe.
ResponderEliminarEstá fixe!
ResponderEliminarParabéns ao Nelson.
ta fixe.
ResponderEliminarFixe!
ResponderEliminaradorei.posta logo.
ResponderEliminaradoramos os dois capitulos.o joao e o henrique fazem um bom par de policias.boa amizade.
ResponderEliminarposta logo.
ResponderEliminarObrigado pelos parabéns.
ResponderEliminarGostei do capitulo.
Gostei!
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Juh :)
tá giro.
ResponderEliminarFoi interessante ver a importância que tu deste ao caso e ao que ele levou.Tiveste em atenção a amizade entre os dois policias.Se fosse qualquer pessoa ficaria irritado com a situação mas mesmo com a personalidade do João acho que era impossível ter outra reacção mas tu impressionaste.Em vez disso fazes uma declaração entre amigos.Muito bom!
ResponderEliminarContinua!
Gostei da transição de um ambiente de cortar à faca (fazendo jus ao nome do capítulo 28) para um ambiente de camaradagem e, até, de algum sentimentalismo no capítulo 29. Continua, acho que fizeste bem em juntar os dois capítulos ;)
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