A Susana foi falar com o policia:
– Olá, sou o policia Pedro e menina Susana não vai ser presa fique descansada. Vim só falar consigo para ter a alguns dados. Então vamos começar... Onde estava quando se deu a morte dos dois professores?
– Estava em minha casa a falar com um... amigo – Tentou pensar bem na palavra para descrever o Tiago, embora não fosse o momento adequado.
– Estava só com ele em sua casa?
– Não, a minha tia estava também.
– Certo. Então não viu nada?
– Nada.
– Está bem, diga aos seus colegas que todos vão ser chamados para falar comigo.
– Até os novos alunos? – Perguntou a Susana.
– Até os novos alunos. Agora vá para a aula, já deve ter perdido metade e peço desculpa.
– Adeus, senhor policia.
– Adeus.
A Susana foi para a aula e essa aula acabou depressa pelo que a Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana foram ter com a Susana saber o que se passou.
– Então, como correu a conversa? – Perguntou a Inês.
– Bem, e o policia Pedro vai perguntar a todos da nossa turma onde nós estávamos nesse dia.
– A todos? – Perguntou a Mariana.
– Sim.
– Até aos novos alunos? – Perguntou a Angelina.
– Sim.
– Meu Deus. E o que é que ele te perguntou?
– Onde é que eu estava quando os dois professores morreram.
– E por falar em morrer, quando é que são os funerais dos dois professores? – Perguntou a Inês.
– Inês, eu acho que já foi. – Respondeu a Susana.
– Não foi nada, é amanhã ás 10:00. – Acertou a Mariana.
– E então vocês vão? – Perguntou a Inês.
– Eu ainda vou perguntar à minha tia. – Respondeu a Susana.
– E nós também. – Disseram a Carolina, a Mariana e a Angelina, ao mesmo tempo.
– Mas amanhã vamos faltar as aulas se formos ao funeral. – Disse a Susana.
– Não vamos nada, a escola vai fechar para irem todos ao funeral, aliás funerais. – Disse a Carolina.
– Os funerais vão decorrer no mesmo dia? – Quis saber a Susana.
– Sim, o primeiro é do professor de Inglês, porque foi morto primeiro e depois é o do professor de Língua-portuguesa. – Explicou a Angelina.
– Não vai haver intervalo entre os dois? – Perguntou a Susana.
– Sim, vai haver, mas os dois vão ser no mesmo dia. – Disse a Mariana.
– Está bem.
A campainha tocou para irem para a aula de Língua-portuguesa e elas lá foram.
– Olá meus alunos, vou continuar com a matéria que demos que são as orações.
– Oh não! Orações não. – Lamentou-se a Letícia.
O Bruno tocou no ombro da Letícia para ela virar-se e falar com ele.
– Letícia, não vais matar a professora, pois não? – Disse ele, tão baixo para a professora não ouvir.
– Vou.
– Mas porquê?
– Eu disse-te que se a mulher ou o homem que fosse substituir falasse de orações que matava-o ou matava-a.
– Pois, mas não podes fazer isso.
– Porquê? Eu posso fazer isso se quiser.
– Está bem, tu é que sabes, mas não faças mal à nossa professora de Inglês.
– Porquê? Tu disseste que a mulher parecia uma velha.
– Sim, mas é a minha disciplina preferida.
– Está bem, vou tentar não a matar, mas não prometo nada.
– Está bem.
Ao lado das mesas do Bruno e da Letícia, os filhos da professora de Língua-portuguesa, a Marta e o Francisco, estavam a falar.
– Aqueles dois estão a falar muito. – Disse a Marta.
– Quais dois? – Perguntou o Francisco.
– O Bruno e a Letícia.
– Pois é, mas estão a preocupar-te?
– Sim, um bocado. Lembras-te da Susana dizer-nos que eles são maus e perigosos?
– Sim. Acho que estou mais preocupado com o Gonçalo e o Juilson.
– Porquê?
– Eles são esquisitos, não querem falar com ninguém, vão logo embora depois das aulas numa correria, é estranho.
– Pois, também é.
– Agora fica atenta na aula, senão a nossa mãe chama-nos a atenção.
A aula passou-se depressa e eles saíram. Eles queriam aproveitar o intervalo, mas o policia Pedro já estava à espera da turma para falar.
– Olá, alunos. Eu sou o Policia Pedro e quero falar com vocês acerca da morte dos dois professores da vossa turma, o de Língua-portuguesa e o de Inglês, façam o favor de se sentarem nesta mesa.
O policia apontou para uma mesa que estava no corredor perto da sala onde os alunos acabaram de ter Língua-portuguesa.
– Ora muito bem, eu já falei com a menina Susana, portanto se quiser, pode-se retirar.
– Não, obrigada, quero estar presente.
– Está bem, a menina é que sabe. Vou primeiro que tudo falar com os meninos Tiago e David, pode ser?
– Sim. – Respondeu o Tiago.
– Muito bem, onde é que os meninos estavam quando a morte dos dois professores aconteceu?
– Eu estava em casa da Susana. – Respondeu o Tiago.
– Então estava com a tia da Susana, não estava?
– Sim.
– E eu estava em casa a jogar Playstation 2. – Disse o David.
– Está bem.
– Se quiser pormenores... estava a jogar um jogo de corrida de carros.
– Não quero pormenores, basta isto. E as meninas Letícia e Cristiana?
A Letícia e a Cristiana olharam-se e a Letícia começou a inventar qualquer coisa.
– Ah... estava em casa da Cristiana a jogar damas.
– Muito bem. E o menino Bruno?
– Estava a dormir.
– Em sua casa?
– Sim.
– E a menina Mariana?
– Estava em casa da Inês a almoçar.
– E a menina Carolina? – Continuou o policia.
– Estava a brincar com o meu irmão.
– Menina Angelina?
– Estava a almoçar com a minha irmã num restaurante.
O policia Pedro continuou a perguntar a todos os alunos até chegar aos filhos da professora de Língua-portuguesa.
– E vocês?
– Estava a ouvir música com o meu irmão. – Disse a Marta.
– E os meninos Juilson e Gonçalo?
O Gonçalo e o Juilson olharam-se e o Gonçalo quando desviou o olhar disse:
– Estávamos em minha casa.
– A fazer o quê?
– A mexer num cofre?
– Qual cofre?
A campainha tocou e eles despediram-se do policia Pedro.
Fim do Capítulo 14.
Questionário:
Questionário:
1- O policia ficou desconfiado da Susana quando ela respondeu-lhe que estava em casa da tia a falar com o Tiago?
2- Como será que correrão os funerais?
3- O Francisco tem razão em dizer que o Gonçalo e o Juilson escondem alguma coisa?
4- Qual era o cofre que o Gonçalo e o Juilson tiveram a falar? O que será que continha ele?
3-o francisco trem razao.
ResponderEliminar4-o cofre tinha pistolas