terça-feira, 1 de setembro de 2009

Capitulo 11

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Em casa do director da escola, a Letícia está a falar com o Bruno pelo telemóvel.
– Bruno, não dá para acreditar o que aconteceu hoje à tarde.
– O que aconteceu? Mataram o professor de Língua-portuguesa?
– E não só, também matámos o professor de Inglês.
– O quê? O da minha disciplina preferida? – Gritou o Bruno.
– Ele estava na mesma hora na escola onde estava o outro professor e então, para não nos atrapalhar, matámo-lo.
– Vocês são incríveis. E agora onde estão os professores?
– Ficaram lá na escola.
– E quem vai ficar com as culpas?
– Quem é que haveria de ser, a Susana.
– E quem a vai acusar?
– Tu, ainda não fizeste nada para contribuir.
– Eu, tens a certeza?
– Sim, vais dizer que a viste na escola.
– Está bem, até segunda-feira.
– Até segunda-feira.
A noite de Sábado correu depressa e o domingo também. Segunda feira chegou com uma manhã radiante, mas a Susana mal sabia o que ia acontecer.
Na escola, o director José estava no pátio a contar a novidade aos alunos.
– Meus queridos alunos, aconteceu uma novidade catastrófica. Os dois professores da turma do 11º C, o professor Bernardo de Língua-portuguesa e o professor Diogo de Inglês morreram no Sábado, nesse caso, os professores vão ser substituídos por outros.
– Director, foi morte natural ou foram mortos? – Perguntou o David.
– Foram mortos David, e os policias vão investigar, se virem guardas na escola é porque estão a investigar. Agora já não tenho mais nada a fazer aqui, adeus.
– Director, desculpe, não é preciso os guardas andarem pela escola a encontrarem quem foi, eu sei, vi-a na escola.
– E quem foi, Bruno? – Perguntou o director.
– A Susana.
– Tens provas? – Perguntou o director.
– Não, mas eu vi-a.
– O quê? Eu não fiz nada. – Defendeu-se a Susana.
– Eu sou testemunha, eu estive com ela, em casa dela, no Sábado. – Disse o Tiago.
– O quê? – Gritou a Letícia.
– Não pode ser ela. – Defendeu o Tiago.
– O quê? Tu estiveste com ela? – Gritou, de novo, a Letícia.
– Sim, porquê? Algum problema? – Perguntou o Tiago.
– Sim, claro que há problema. – Disse a Letícia.
O director José acalmou os alunos.
– Calma, não vamos fazer uma tempestade num copo de água, a policia vai investigar o caso e, se acontecer alguma coisa, eu comunico-vos.
– Está bem, pai.
– Agora andem para as aulas. – Disse o director.
Os alunos lá foram para as aulas e a turma do 11º C estava desejosa de descobrir quem era o novo professor ou professora de Inglês.
– Olá, meus queridos alunos, eu sou a Bruna e vou ser a vossa nova professora de Inglês e espero que gostem da minha forma de ensinar.
– Quem é esta? – Perguntou o Bruno, a falar baixinho.
– É a nova professora de Inglês, estás satisfeito? – Perguntou a Letícia.
– Então não estou, a professora parece uma velha.
– Letícia, acho que fizemos mal em matar o professor, não? – Perguntou a Cristiana.
– Agora não há nada a fazer. – Disse a Letícia.
– Podem matá-la, já me dói a barriga e esta é só a primeira aula que temos com ela. – Disse o Bruno.
– Aguenta até ao fim da aula, se for má, nós matamo-la.
A aula terminou depressa e a Angelina, a Mariana, a Carolina e a Inês foram ter com a Susana.
– Então está tudo bem? – Perguntou a Carolina.
– Não, estou a ser acusada de uma coisa que não fiz, acham isto normal? – Perguntou a Susana.
– Não, mas esta escola é assim, desde que a Letícia veio que a escola está horrível. – Disse a Mariana.
– Porque não a expulsam da escola? – Perguntou a Susana.
– Não é bem assim, ela não fez nenhum crime, pelo menos é o que a escola pensa. – Disse a Angelina.
– E vocês? Não a acusam? – Perguntou a Susana.
– Para quê? Não serviria de nada, ainda pensavam que éramos nós. – Disse a Carolina.
– Isto não pode ser assim, eles estão a estragar a escola. – Disse a Susana.
– Mas o que queres que nós façamos, não podemos fazer nada. – Disse a Inês.
– Eu iria jurar que foram eles que mataram os professores, mas agora eu não tenho provas. – Disse a Carolina.
– Eu não os conheço, mas está na cara que foram eles, para o Bruno me acusar a mim, então são eles só pode. – Disse a Susana.
– Como podes estar tão certa disso? – Perguntou a Inês.
– Não sei, mas se já mataram pessoas, também podem matar mais, a não ser que estejam arrependidos.
– Não nos parece que estejam arrependidos. – Disse a Mariana.
– Se tivessem morto só um pessoa ainda podiam estar arrependidos, mas assim. – Disse a Angelina.
– Concordo com a Angelina – Disse a Inês – Se só tivessem morto uma pessoa ainda podiam estar arrependidos, mas a matar tantas parece que não estão.
– Agora os policias vão vaguear pela escola para descobrir pistas e de certeza que vão perguntar-nos coisas. – Disse a Mariana.
– Vocês vão dizer a verdade? – Perguntou a Susana.
– Claro, a verdade sempre a verdade. – Disse a Carolina.
– E se for a pergunta: "se já mataram alguém"?
– Dizemos a verdade. – Disse a Angelina.
– Têm a certeza?
– Sim. – Disse a Angelina.
Entretanto, as raparigas chocam com dois alunos que não conhecem de lado nenhum.
– Desculpem, não vos vimos, mas nós não os conhecemos, quem são vocês? – Perguntou a Inês.
– Nós somos novos na escola, eu sou o Juilson e ele o Gonçalo, eu vim de Cabo-verde e ele de Angola.
– Bem vindos à escola. Precisam de ajuda? – Perguntou a Carolina.
– Sim, vocês são alunas do 11º C? – Disse o Gonçalo.
– Sim, porquê? Também são? – Perguntou a Mariana.
– Sim, e precisávamos de saber qual é a nossa próxima aula. – Disse o Juilson.
– É a de língua portuguesa na sala 1. – Esclareceu a Angelina.
– Obrigado. – Agradeceu o Gonçalo.
– De nada. – Respondeu a Inês.
Os dois rapazes saíram e as raparigas começaram a falar.
– Eles parecem estranhos. – Disse a Carolina.
– Se calhar até são. – Disse a Mariana.
– Não digam disparates. – Disse a Susana.
– É verdade. – Continuou a Mariana.
A campainha tocou para irem para a aula.
– Vamos para a aula, meninas. – Disse a Susana.


Fim do Capítulo 11.


Questionário:
1- Será que o Bruno não irá aguentar a professora Bruna e irá matá-la?
2- A Angelina e as três amigas foram sinceras para a Susana quando disseram que iriam dizer toda a verdade aos policias?
3- O Juilson e o Gonçalo são só simples novos alunos ou a Carolina e a Mariana estavam certas de eles serem "estranhos"?

1 comentário:

  1. respostas ao questionario:
    1-eu acho que o bruno vai matar a professora bruna assim nao era historia de terror
    2-nao foram sinceras.
    3-nao eram simples alunos eles tem que ser assassinos assim nao era historia de terror

    diana isabel nao estou a gostar que tu facas na historia:que passses os acontecimentos.

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