Olá, Pessoal!
Vem a publicação com os resultados da Fase 1. Foi um começo bom, não necessitei de pensar demasiado nos livros, porém já se sabe que as próximas Fases serão mais complicadas.
* Não contando com os empates (que eram uma escolha).
Fase 1:
20/11: Qatar - Equador (Grupo A)
(0-2 - Perde)
20/11: Qatar - Equador (Grupo A)
(0-2 - Perde)
Livro Estrangeiro
O Mercador de Veneza, de William Shakespeare
Sinopse: The Merchant of Venice é uma peça teatral do autor inglês William Shakespeare, uma comédia trágica que teria sido escrita entre 1596 e 1598.
Opinião: É uma leitura leve. Muito boa!
21/11: Senegal - Países Baixos
(0-2 - Vence)
Livro Lusófono.
Olhos de Vidro, de Annalu Braga
Sinopse: NÃO É AOS CADÁVERES que Annalu Braga dedica Olhos de vidro. Dedica-o aos fantasmas. Façam-se, pois, leitoras e leitores, fantasmas, se já não o forem, ao decidir entrar no universo de perseguição e violência e na trama de culpa e remorso, de vingança adiada, das dez narrativas de Olhos de vidro. Universo e trama brincam de amor e dor como samba-canção de Lupicínio Rodrigues. Eles se apresentam tão colados ao real quanto a já inventada impressão em 3-D. Achtung! estômagos delicados. Os corpos em ação explodem em sangue e urina. O estupro da mulher é feito por ordem e em presença de torturadores. Sadismo se mescla a gozo. Pronto. A leitora e o leitor já vivem fantasmagoricamente. Uma mulher bate à porta de casa na Rua da Saudade, em Paquetá. A mulher se chama Yilze, pode se chamar Adelaide. O homem que a recebe se apelida de Juiz, pode se chamar Carlos − em homenagem ao subversivo Marighella, contemporâneo assassinado. São todas e todos passageira e definitivamente desconhecidos um do outro, razão para o anonimato existencial e a fantasmagoria ficcional. Se não há amizade para o companheirismo político, mais razão há para o sexo não-consentido. Obedece-se a comando, como se robô. Nas fantasmagorias de ordem/submissão, a hierarquia entre os seres humanos transparece nítida e, como luva, se adequa aos tempos atuais e futuros. Também os excessos da escravidão são, por mágica do acaso, de bom tom e se normalizam com e sem o beneplácito dos bens-pensantes.
Opinião: Fiz a resenha da obra no projeto A Fantástica Fábrica de Histórias Aqui.
21/11: Inglaterra - Irão
(6-2 - Vence)
Livro Lusófono.
Ode Marítima, de Fernando Pessoa
Sinopse: Esta nova edição do maior poema português sobre o mar reuniu três grandes nomes da cultural nacional. Eis uma obra grandiosa sobre o mistério da condição humana magnificamente ilustrada por Pedro Sousa Pereira, apresentada e traduzida por Richard Zenith, agora em capa dura.
«Ah, todo o cais é uma saudade de pedra! E quando o navio larga do cais E se repara de repente que se abriu um espaço Entre o cais e o navio, Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente, Uma névoa de sentimentos de tristeza Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas Como a primeira janela onde a madrugada bate, E me envolve como uma recordação duma outra pessoa Que fosse misteriosamente minha.»
«Ah, todo o cais é uma saudade de pedra! E quando o navio larga do cais E se repara de repente que se abriu um espaço Entre o cais e o navio, Vem-me, não sei porquê, uma angústia recente, Uma névoa de sentimentos de tristeza Que brilha ao sol das minhas angústias relvadas Como a primeira janela onde a madrugada bate, E me envolve como uma recordação duma outra pessoa Que fosse misteriosamente minha.»
Opinião: De entre poetas, Fernando Pessoa é o que eu mais gosto, além de Carlos Drummond de Andrade no Brasil, portanto este nome não poderia ficar de fora.
21/11: USA - País de Gales
(1-1 - Empate)
Livro Escolhido: Estrangeiro.
O Monge que vendeu o seu Ferrari, de Robin Sharma
Sinopse: O Monge que Vendeu o Seu Ferrari é um best-seller inquestionável que oferece aos leitores uma série de lições simples e eficazes sobre como viver melhor. Combinando de uma forma inovadora a sabedoria espiritual do Oriente com os princípios ocidentais de sucesso e trabalho, mostra, passo a passo, como viver uma vida de coragem, equilíbrio, alegria.
Opinião: Para quem aprecia viagens espirituais, este livro é uma boa dica de leitura.
22/11: Argentina - Arábia Saudita
(1-2 - Perde)
Livro Estrangeiro.
Heidi, de Johanna Spyri
Sinopse: A história da menina do campo.
Opinião: Acho que toda a gente conhece esta história.
22/11: México - Polónia
(0-0 - Empate)
Livro Escolhido: Lusófono.
Morreste-me, de José Luís Peixoto
Sinopse: Morreste-me, texto que deu a conhecer o jovem escritor José Luís Peixoto, é uma obra intensa, avassaladora e comovente: é o relato da morte do pai, o relato do luto, e ao mesmo tempo uma homenagem, uma memória redentora. Um livro de culto há muito tempo indisponível no mercado português.
Opinião: É uma boa obra sobre drama. Uma bonita homenagem.
22/11: Dinamarca - Tunísia
(0-0 - Empate)
Livro Escolhido: Lusófono.
Os Maias, de Eça de Queirós
Sinopse: Os Maias encerra uma crónica de costumes, retratando, com rigor fotográfico e muito humor, a sociedade lisboeta da segunda metade do século XIX. Trata-se da obra-prima de Eça de Queirós, publicada em 1888, e uma das mais importantes de toda a literatura portuguesa.
Vale principalmente pela linguagem em que está escrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.
Vale principalmente pela linguagem em que está escrita e pela fina ironia com que o autor define os caracteres e apresenta as situações. É um romance realista (e naturalista), onde não faltam o fatalismo, a análise social, as peripécias e a catástrofe próprios do enredo passional.
A obra ocupa-se da história de uma família (Maia) ao longo de três gerações, centrando-se depois na última geração e dando relevo aos amores incestuosos de Carlos da Maia e Maria Eduarda.
Mas a história é também um pretexto para o autor fazer uma crítica à situação decadente do país (a nível político e cultural) e à alta burguesia lisboeta oitocentista, por onde perpassa um humor (ora fino, ora satírico) que configura a derrota e o desengano de todas as personagens.
Opinião: É uma ótima obra, uma sátira à sociedade.
22/11: França - Austrália
(4-1 - Vence)
Livro Lusófono.
Auto da Barca do Inferno, de Gil Vicente
Sinopse: Depois de falecerem, um Fidalgo, um Onzeneiro, um Parvo, um Sapateiro, um Frade, uma Alcoviteira, um Corregedor, um Procurador, um Enforcado e quatro Cavaleiros chegam a um cais e encontram um Anjo e um Diabo que os transportarão ao seu derradeiro destino: o Paraíso ou o Inferno! O que dizem ao Anjo para o convencerem a levá-los para o desejado Paraíso? Como tentam fugir ao Diabo? E o que realmente terão feito em vida para merecem um ou outro destino…?
Opinião: Eu li na escola e lembro de ter sido o melhor livro que li naquele ano, mesmo que por obrigação.
23/11: Alemanha - Japão
(1-2 - Perde)
Livro Estrangeiro.
Os Sete Maridos de Evelyn Hugo, de Taylor Jenkins Reis
Sinopse: Evelyn Hugo, uma das maiores estrelas de Hollywood, agora a aproximar-se dos 80 anos, decide finalmente contar tudo sobre a sua vida recheada de glamour e de uma boa dose de escândalos. Quando escolhe a desconhecida Monique Grant para escrever a sua história, todos ficam surpreendidos, incluindo a própria jornalista. Porquê ela? Porquê agora? Determinada a aproveitar a oportunidade para impulsionar a sua carreira, Monique regista o relato de Evelyn com fascínio e admiração. Da chegada a Hollywood no início da década de 1950 à decisão de abandonar o mundo do espetáculo 30 anos depois, incluindo, claro está, os seus sete casamentos, a vida de Evelyn é repleta de ambição desmedida, amizades improváveis e um grande amor proibido.
Opinião: A história pode ser de outra época, mas os assuntos são bastante atuais. É uma boa leitura.
23/11: Espanha - Costa Rica
(7-0 - Vence)
Livro Lusófono.
Faixa Amarela, de G. J. Moreira e Débora de Mello
Sinopse: Uma parceria entre o governo estadunidense e o brasileiro permite a vinda dos tenentes John Hale e Payne Hastings ao Brasil perto do carnaval de 2018. O que parecia um simples treinamento para depois se tornar uma viagem de férias se complica quando o detetive Alan Sampaio recebe uma ligação misteriosa que o leva, juntamente com a jornalista Vivianne Medeiros, a um crime onde as respostas podem estar onde menos se espera. Entre técnicas de resolução de crimes, burocracia, diferenças culturais, samba, faixas amarelas e muitas pistas, essas quatro pessoas devem se unir para resolver um caso complicado.
Opinião: Fiz resenha para a Revista Perpétua Aqui.
23/11: Marrocos - Croácia
(0-0 - Empate)
Livro Escolhido: Estrangeiro.
O Intruso, de Stephen King
Sinopse: Um Crime Inenarrável. Uma investigação perturbadora. Um rapaz de onze anos é encontrado morto. Todas as evidências apontam para que o assassino seja Terry Maitland, um dos cidadãos mais queridos de Flint City, professor de inglês, marido exemplar e pai de duas meninas.
O detetive Ralph Anderson dá-lhe voz de prisão. Maitland tem um álibi forte, estava noutra cidade quando o crime foi cometido, mas os indícios de ADN encontrados no local confirmam que é ele o culpado. Aos olhos da justiça e da opinião pública, Terry Maitland é um assassino e o caso está resolvido.
Mas o detetive Anderson não está satisfeito. Maitland parece ser uma boa pessoa, um cidadão exemplar, terá duas faces? E como era possível estar simultaneamente em dois lugares? Por ser um romance de Stephen King, quando conhecemos a resposta, arrependemo-nos de ter formulado a pergunta.
O detetive Ralph Anderson dá-lhe voz de prisão. Maitland tem um álibi forte, estava noutra cidade quando o crime foi cometido, mas os indícios de ADN encontrados no local confirmam que é ele o culpado. Aos olhos da justiça e da opinião pública, Terry Maitland é um assassino e o caso está resolvido.
Mas o detetive Anderson não está satisfeito. Maitland parece ser uma boa pessoa, um cidadão exemplar, terá duas faces? E como era possível estar simultaneamente em dois lugares? Por ser um romance de Stephen King, quando conhecemos a resposta, arrependemo-nos de ter formulado a pergunta.
Opinião: Sendo Stephen King um dos meus autores favoritos, obviamente que dispensa apresentações. Teria que aqui estar.
23/11: Bélgica - Canadá
(1-0 - Vence)
Livro Lusófono.
O Vendedor de Pássaros, de José Eduardo Agualusa
Sinopse: Do vencedor do prêmio IMPAC de Dublin em 2017, uma das maiores vozes da literatura em língua portuguesa. Após a conquista da independência e os martírios de uma longa guerra civil, a emergente burguesia angolana pensa ter o futuro assegurado. Falta a ela, porém, um passado mais adequado a sua nova condição social. O negro albino Félix Ventura sabe aproveitar as oportunidades. A cada um de seus clientes – empresários bem-sucedidos, militares de mais alta patente, figurões da nova ordem política do país –, ele vende uma árvore genealógica digna de orgulho, memórias luxuosas, ancestrais ilustres. E Félix segue muito bem nessa empreitada, até chegar a ele um homem repleto de mistérios, em busca de um passado e de uma identidade angolana. De uma hora para a outra, os passados e os presentes se entrecruzam, e o impossível se confunde com o real. A narrativa de José Eduardo Agualusa, um dos principais nomes da literatura de língua portuguesa contemporânea, vibra entre o passado atormentado que boa parte do povo angolano gostaria de esquecer e o presente cheio de possibilidades de um país em reconstrução. O vendedor de passados é uma história sobre raça, a natureza da verdade e o poder transformador da criatividade.
Opinião: É um ótimo livro. Uma trama inusitada.
24/11: Suíça - Camarões
(1-0 - Vence)
Livro Lusófono.
A Fábrica de Fazer Espanhóis, de Valter Hugo Mãe
Sinopse: Depois de perder a mulher, o barbeiro António Jorge da Silva passa a viver num lar de idosos. Os quartos da ala direita dão para um jardim onde crianças brincam. Os da esquerda, reservados aos acamados, têm vista parao cemitério. Que alegrias pode a vida oferecer a alguém tão próximo de seguir esse caminho? A convivência com funcionários e pacientes do asilo, entre eles o centenário Esteves “sem metafísica”, do poema “Tabacaria”, de Fernando Pessoa, revela a António uma nova possibilidade de existência. Como a flor que fura o asfalto, o tédio, o nojo e o ódio, a prosa trágica e divertida de Valter Hugo Mãe busca, na humanidade dos que padecem, material para louvar a vida, mesmo em suas manifestações mais ameaçadas.
Opinião: Este livro retrata a chegada à terceira idade.
24/11: Brasil - Sérvia
(22-0 - Venceu)
Livro Lusófono.
Sofia, de Wellington Novaes
Opinião: Foi um conto que eu não gostei tanto. Achei a história boa, mas não me prendeu muito, poderia ter sido melhor desenvolvida.
24/11: Uruguai - Coreia do Sul
(0-0 - Empate)
Livro Escolhido: Estrangeiro.
Sangue Vermelho Em Campo de Neve, de Mons Kallentoft
Sinopse: No Inverno mais frio de que há memória na Suécia, um homem, nu e obeso é encontrado pendurado num carvalho solitário no meio das ventosas planícies de Ostergotland. O cadáver apresenta sinais evidentes de violência mas, em volta, a jovem e ambiciosa inspectora Malin Fors só pode constatar como a neve cobriu e ocultou para sempre as eventuais pistas deixadas pelo assassino. A única certeza é que o macabro achado vai abalar a vida tranquila da pequena comunidade de província e trazer de volta terríveis segredos há muito escondidos.
Sangue Vermelho em Campo de Neve - Inverno revela aos leitores portugueses Mons Kallentoft, um autor brilhante que, com este livro, ocupou de imediato os primeiros lugares nos top de vendas dos países nórdicos e está a ser traduzido pelas mais importantes editoras na Europa. Opinião: O melhor do policial nórdico. Uma boa sugestão de leitura para os fãs.
24/11: Portugal - Gana
( - )
Sem menção de obra.
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