Hoje falo-vos de Antoine de Saint-Exupéry.
Escritor, piloto e ilustrador, Antoine nascem em 1900, em Lyon, em França e era filho da condessa Marie Fascolombe, uma família aristocrática empobrecida. Talvez seja por esse pensamento que ele tenha sido desencorajado a seguir carreiras artísticas. Porém, quando ingressou na aviação, o coração de escritor nunca foi calado e enquanto aprendia sobre as rotas continentais e sobrevoava países, Antoine publicou o seu primeiro livro: "O Aviador", em 1926. Enquanto voava, levando soldados e repórteres de um canto a outro do mundo, Antoine de Saint-Exupéry escrevia os relatos dos seus passageiros num livro e depois da sua primeira publicação, veio “Voo Noturno”. Então, a França foi invadida pelos Nazis, obrigando-o a fugir para os Estados Unidos. Foi quando nasceu “Carta a Um Refém”, em 1943, sendo incentivado por editores americanos, que viram potencial nos seus desenhos amadores para obras infantis.
Com esse gatilho, Antoine de Saint-Exupéry dedicou-se ao livro de maior sucesso da sua carreira “O Principezinho”. Nascido também em 1943, a fábula infantil – que de criança só tem a intensão – o livro cheio de metáforas e ensinamentos grandiosos veio ao mundo para ficar. Dono de uma escrita delicada, muito íntima e carregada de emoções, Antoine consegue conquistar o coração. Desde o começo do capítulo, o escritor entrega um dos principais dilemas da vida: o desestimulo adulto dos sonhos infantis. É muito difícil encontrar o sonho da vida no meio de um mundo tão capitalista. Vivendo num período tão sofrido da humanidade, Antoine de Saint-Exupéry conseguiu produzir uma obra ricamente carregada de sentimentos.
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