quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Direito de Escolha

 Olá, Pessoal!

 Aqui vem um textinho autoral sobre o direito de escolha na morte.


 É-se difícil pensar em como se vai morrer. Mas, pessoalmente, vermo-nos a pensar é algo que nos deixa sem controlo... porque não podemos escolher.

 Será que vou ser atropelada? Vou ter um ataque cardíaco? Alguma "doença prolongada"?

 E depois? As pessoas vão sentir a minha falta? Vai ter gente no enterro? Vai ter gente no funeral?

 Estas são questões que eu gostaria de, talvez, poder decidir. Gostaria de ter o meu direito de escolha.

 Ser-se artista é algo que pode dar uma imagem bela sobre o pós vida. "O artista só é reconhecido depois de morto". É uma frase até suicida, mas não se pode dizer que não é bela.

 No entanto, morrer e ter fama só depois é uma situação complicada. Não se está vivo para saber que se tornou reconhecido. Ninguém irá pedir autógrafos a um morto.

 Mas, pensando bem, estamos na época do Halloween... Bruxas. Sacrifícios. Tanta gente fica doente porque nos misturamos com pessoal de "bem". Perder-se a vida assim até é que elegante. No fim das contas és importante o suficiente para que te queiram matar. A morte sempre será importante nestes casos.

 No final, não me vai interessar quem vai pagar o meu funeral, ou se terei gente no enterro, basta-me saber que tive gente que quis a minha morte. E conseguiu-a.

 Se eu pudesse escolher, seria isso.

 Mas, antes de tudo, gostaria de ter o meu direito de escolha.


 Texto autoral de Diana Pinto.

1 comentário:

  1. Oi, Diana. Aqui é a Rose Gleize, do blog Cartas da Gleize, e você pode apagar esse comentário aqui assim quer ler, por favor.
    Eu estou com problemas para comentar nos blogs. Não estou sequer conseguindo fazer login para comentar. Não sei se é um problema do Blogger ou do meu celular ou com os cookies.
    Sobre a sua dúvida com o conto, eu me referia apenas ao autor retratado na história, o Ganymédes José. Nenhum problema com relação ao meu nome. Sobre o meu pseudônimo, que é praticamente o meu nome, eu só acrescentei um i, é que eu pretendia lançar o conto na Amazon e para livros que eu fosse lançar em formato eletrônico eu pretendia usar esse nome/pseudônimo e para os livros físicos eu usaria o meu nome normal, Rose Gleize. Apesar de não lançar mais no site da Amazon eu decidi manter isso, porque afinal, continua sendo formato eletrônico.
    Espero que tenha dado pra entender. :)
    Se tiver mais dúvidas pode perguntar.

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