Olá, Pessoal!
Hoje trago-vos um post sobre Stephen King e a sua imaginação.
Stephen King é um homem de sucesso, temos que admitir. Ele começou a despertar para a escrita ainda era uma criança, após ler algumas histórias em quadradinhos de ficção científica, pertencentes ao seu pai. King foi criado unicamente pela mãe e viveu numa casa simples, onde a sua progenitora precisava de os sustentar. Consequentemente, trabalhava muito e via pouco os seus filhos. A ausência do pai já deve ter sido um marco assustador na sua vida, como o é para todos que passam por esse abandono. Então ele contou no livro Dança Macabra que um dia perguntaram-no de onde vinha tantas histórias de terror e ele contou sobre um trágico acidente, que possivelmente assistiu.
Aos quatro anos, mais ou menos, King brincava com um amigo vizinho, até que voltou para casa pálido e a correr. Segundo a sua mãe, o seu amigo foi atropelado pelo comboio, possivelmente à vista de King. Então, entendemos por que ele parece tão bom a escrever terror.
Indo para técnicas sobre como escrever, às vezes é um tiro no pé e não nos ajuda em nada, porém, Stephen King filtra bem as regras e é claro. Para ele, qualquer tipo de técnica que vá impedir o autor de construir o seu livro, não vale a pena e nem toda a regra precisa de ser aplicada no seu enredo. O que o mestre do terror mais prega é que o autor precisa de ter resiliência, determinação e constância. Além disso, muita leitura.
Outro detalhe importante de ser citado na vida do mestre King é sobre o mercado editorial, o livro comercial, a história que vende. Se leu algum livro dele sem ter o cuidado de dar uma espiadela nas notas do autor, provavelmente perdeu o ouro extremamente valioso ali presente. Em diversas obras o mestre do terror comenta como foi sofrida a sua jornada, como precisava de bater o prazo das editoras. A cobrança nunca foi um meio viável para ajudar na criatividade ou na produção, gera muita ansiedade e o stresse é inversamente proporcional a preciosa criatividade. Dá para sentir nas suas obras quando foi só comercial e quando foi com o coração. Então, se o autor cobra-se por ser uma máquina de produção de livros, comece a entender que as teorias capitalistas de produtividade não funcionam para escritores. Para mim Stephen King é um exemplo valioso, superior aos seus prémios, ao sucesso dos seus filmes, ao renome de best-seller.
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