Capítulo 24
– Boa tarde! Queria falar com o senhor Júlio Domingues. Está?
– Claro, pode entrar, irei chamá-lo.
O detective entrou dentro de casa e sentou-se num enorme sofá que estava na sala. A casa era enorme, mas não teve muito tempo para analisar a casa. O dono do terreno tinha acabado de chegar à sala.
– Boa tarde!
O detective levantou-se do sofá e apertou a mão ao dono da casa. Ambos, depois, sentaram-se no sofá.
– Muito bem. O que quer falar comigo?
– Eu chamo-me Eduardo Almeida.
– Muito bem. Quer falar comigo sobre o quê?
– A sua filha.
– A Manuela está bem.
– Não estou a falar da Manuela Domingues. – Deu ênfase na palavra Domingues.
– Então está a falar da Maria, a mais nova.
O detective abanou a cabeça.
– Estou a falar da Emília Alves, ou melhor dizendo, Emília Pires. Não se recorda deste apelido?
O corpo de Júlio ficou imóvel.
– A minha ex namorada tinha esse apelido.
O detective afirmou com a cabeça.
– Vive aqui sozinho? – Perguntou ele, olhando para a casa.
– Não, mas, neste momento, a minha mulher está a trabalhar.
– E os filhos que tem no seu casamento?
– O que quer dizer com isso?
– Vejo que vou ter que lhe explicar.
– É da Povoa, certo? Sabe do caso que tive... – Júlio olhou para todos os lados – Venha comigo para o meu escritório.
Eles levantaram-se do sofá e encaminharam-se para o escritório. Ao entrarem, Júlio fechou a porta. Sentaram-se nas cadeiras calmamente.
– É da Povoa? Sabe do caso que tive com a Cecília. Já não a vejo há anos.
O detective afirmou com a cabeça.
– Sabe o que aconteceu depois de ela se ir embora?
– Não. Ela foi-se embora, sem me dizer nada. A culpa foi minha, não devia ter casado com a filha dos pais milionários. Quando a perdi é que vi o mal que tinha feito. Agora ela deve ter casado e deve ter filhos.
O detective riu discretamente.
– Filhos. Imagino que o que lhe vou dizer seja preciso fazer um teste de ADN, pois duvido que acredite em mim.
– Como assim?
O detective respirou fundo.
– A sua namorada, quando saiu da Povoa do Varzim, estava grávida de si.
Júlio levou a mão à boca apavorado.
– Como tem a certeza?
– A sua filha trabalha no seu colégio. É a professora de Espanhol. Chama-se Emília Pires, como está casada, disse-lhe Alves.
– Como sabe isso?
O detective respirou fundo.
– Eu sou detective, mas professor de informática no seu colégio. A directora contratou-me, a fim de descobrir quem é o autor desta confusão. Estive a pesquisar e isto vem até si.
– A mim? Porquê?
– Com conhecimentos, pude descobrir que a professora não tinha nome de pai e ao chegar à Povoa do Varzim pude ter a certeza que conhecia a mãe da professora. O senhor conhecia mesmo a Cecília?
– Sim.
– Queria que me dissesse a verdade, que colaborasse comigo, sei que é um assunto delicado, mas queria que me ajudasse neste caso para ser mais rápido.
– Claro.
– O senhor realmente esteve com a Cecília?
– Sim, na Povoa tínhamos namorado por um tempo.
– E o que aconteceu depois?
– Uma rapariga com pais ricos apareceu para umas férias.
– E?
– Essa rapariga apaixonou-se por mim e eu, que na altura interessava-me mais por dinheiro, desisti da Cecília.
– E o que aconteceu depois?
– A minha relação com a Cecília piorou. Depois de umas semanas, ela desapareceu.
– E não sabia por que razão ela tinha desaparecido?
– Só agora. Gostaria de voltar a vê-la.
– Receio que não poderá ser possível, está casado.
– Eu sei, mas eu nunca me apaixonei pela mulher com quem estou casado, sempre gostei da Cecília.
– Pois, imagino como deve se estar a sentir.
– Não poderei só vê-la?
– Lamento, mas a Cecília, a mãe da professora, faleceu já faz algum tempo.
– Como é que isso aconteceu?
– Lamento.
O detective baixou a cabeça.
– Então está dizendo que a Cecília teve uma filha e que a filha é minha?
– Sim.
Nesse momento, o telemóvel do detective toca. Ele desculpa-se ao dono do terreno e atende a chamada.
– Fala Eduardo Almeida! ... Está a falar a sério? Vou já para aí.
O detective termina a chamada.
– Desculpe, mas vou ter que sair.
– Claro.
– Obrigado pelo seu tempo.
– Nada. Quando quiser algo avise e tem aqui o meu contacto.
O detective pegou no cartão.
– Obrigado.
O detective saiu de casa do dono do terreno. A directora tinha ligado para ele. Tinham descoberto a aluna desaparecida e o culpado.
Fim do Capítulo 24.
quer dizer que o pai gostava da namorada dele da altura?
ResponderEliminargostei!
tá lindo.
ResponderEliminarposta logo.
Beijos,
Natasha Alyosha.
Gostei.
ResponderEliminarFico a pensar quem será o culpado.Será mesmo a professora?Espero pelo final na terça feira.
ResponderEliminarEstou muito ansiosa para esse final!
ResponderEliminarPosta logo!
Beijos,
Juh :)
adorei <3
ResponderEliminarParece que foi ontem que começou a história :(
ResponderEliminarEspero que chegue depressa o final!
Beijos.
Que lindo!Fiquei curiosa no final.Será a professora a culpada?
ResponderEliminarPosta logo.
A professora é a culpada,isso é óbvio.
ResponderEliminarEspero pelo final,o que vai acontecer a ela.
Estou curiosa!
ResponderEliminarEspero pelo final ansiosamente!
Beijos.
vai ser um bom final de ano com o final da história.
ResponderEliminarespero um final perfeito.a história é diferente das outras mas gosto dela.
ResponderEliminarbeijos.
fixe!
ResponderEliminarespero pelo final com curiosidade!
ResponderEliminarEsse mistério faz sentido!Ela vinga-se do pai por não ter nada.Só pode ser a professora.
ResponderEliminarA história é diferente mas eu gosto dela.
ResponderEliminarEspero pelo final!
perfeito!
ResponderEliminaradorámos!
queremos o final Diana!
estou ansiosa para o final,espero ansiosamente por terça.
ResponderEliminarÉ já o final? :( Que pena,espero que a próxima seja igualmente boa!
ResponderEliminarEspero pelo final.A história foi pequena mas vi o trabalho que tiveste para escrever.
ResponderEliminarEspero que a próxima seja igualmente boa!
Ficou ótimo este capitulo. Agora vou aguardar pelo último. Beijinhos!
ResponderEliminargalerafashion.com
Começa com uma nova história hehe^^ vc escreve mt bem, eu amo ♥
ResponderEliminarhttp://historiaimperfeita.blogspot.com.br/