sexta-feira, 6 de março de 2015

Capítulo 10 - Verdade ou Consequência

(Observação da autora no dia 05/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Memórias Aterradoras". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 10 - Verdade ou Consequência

Todos, excluindo a Raquel e o Luís, estavam a jogar ao "verdade ou consequência" que o Bruno e o César faziam sempre que o tempo permitia.
– Por favor... – Dizia o Simão.
– Lamento amigo, resposta errada. – Disse o Bruno, dando um copo com vodka ao Simão.
O Simão bebeu e todos que estavam a jogar gritaram, mas depressa o Simão sentiu-se mal e vomitou.
– Muita bebida, amigo! – Exclamou o César.
– Creio que vou tomar ar. – Disse o Simão, saindo do jogo e também do local onde eles jogavam.
Nesse momento, a Monalisa aproxima-se deles.
– O que estão a jogar? – Perguntou ela, se sentando perto do João Paulo.
– Verdade ou consequência, onde a bebida é a consequência. – Explicou o Bruno, rindo-se.
– E vai sendo mais forte a cada jogada. – Acrescentou o César.
O João Paulo sussurrou para a Monalisa.
– Onde estiveste?
– É uma longa história. Conto-te quando estivermos sozinhos.
– Bem, minhas amigas, vocês são as próximas! – Disse o César, apontando para a Luísa e para a Cátia, as amigas da Raquel.
– Vocês têm 6 potes de rímel! Aqueles pequeninos! – Começou o Bruno.
A Luísa riu.
– Não existem potes de rímel.
– Deixem-me falar! – Pediu o Bruno, recomeçando segundos depois – Vocês têm 6 potes de rímel, pequenos. Vocês as duas, tiram um pote cada uma. Sobram 4. Vocês só usam um terço do rímel, mas necessitam do rímel para um ano, mas só têm 1 cada uma. Como ficarão as vossas pestanas? Resposta A: Com pouco rímel; B: Muito rímel ou C: Totalmente cheia de rímel.
– Isso é tão estúpido! Não respondo a uma pergunta assim tão estúpida. – Disse a Luísa.
– Vamos, deves responder. Tens de jogar. – Falou o Bruno.
– Ok. C: Totalmente com rímel.
Os dois rapazes riram-se.
– A resposta certa são as três, porque nenhuma das duas consegue colocar em cada uma das pestanas a quantidade de rímel certo. – Disse o Bruno.
– A tua cabeça é que não tem o rímel certo. É uma resposta estúpida. Não beberei mais nada. Bebe tu!
– Oh, nem penses. Quero que votem! Querem que beba eu? – Perguntou o Bruno.
Todos se riram e gritaram o nome dele.
– Ok. – Ele pega na bebida e bebe-a de um só gole. Era bem forte, já que estavam a meio do jogo, mas a ele não lhe fez muita diferença.
O César olhou para a Monalisa.
– Tu és a próxima! És a única que ainda não jogou.
O João Paulo olhou para a Monalisa de relance.
– Ela não quer jogar. – Disse ele, em sua defesa.
– Agora é demasiado tarde. Não devia ter vindo assistir. Quem assiste joga. – Disse o César.
– Bem, então a pergunta é: Como se chamam eles os dois? – Perguntou o João Paulo, apontando para o Bruno e para o César, pensando que seria uma pergunta fácil.
– João e Duarte. – Respondeu ela, com o olhar baixo.
– Erraste! – Disseram eles a rir, enquanto lhe davam a bebida.
Monalisa bebeu um pouco mas vomitou, mal disposta. A bebida realmente era muito forte. Ela saiu do local e o João Paulo foi atrás dela.
– Não devias ter feito isso, Monalisa.
– Preciso descansar. – Disse ela, afastando-se.

Entretanto, Simão, que ainda se estava a recompor da má disposição, ouviu um barulho perto do local da festa e entrou lá dentro a chamar pelos seus amigos Luís e André.
– Amigos... não brinquem comigo. Sinto-me horrível! – A luz de uma lanterna foi direcionada a ele – Que engraçadinhos, idiotas!
O Simão aproximou-se da janela e uma figura foi até ele por trás, cortando-lhe a cabeça.

Enquanto tudo isto se passava, o Bruno e o César continuavam a fazer jogos com as duas amigas da Raquel, a Cátia e a Luísa. Desta vez, eles jogavam ao quem mais conseguia ter bebida dentro da boca.
– Agora o record são 10 segundos. Estão preparados para batê-lo? – Disse o Bruno.
A Luísa olhou para a Cátia.
– Acho que tu consegues!
– Claro que sim.
O André dançava ao som de uma música com uma outra universitária. O João Paulo estava por perto a perguntar se tinham visto a Monalisa.
– Não sei nada dela. – Respondeu o André.
Aproximou-se dos quatro universitários que estavam a jogar.
– Queres jogar? – Perguntou o César.
– Não... Viram a Monalisa?
– A amiga que tem problemas com a bebida? Não, lamento. Os nossos jogos não são com ela. – Respondeu o Bruno.
O João Paulo sorriu.
– Obrigado.
Ele continuou à procura da Monalisa. Sem êxito.


Fim do Capítulo 10.

24 comentários:

  1. Eu sabia que ele acabava por morrer.

    ResponderEliminar
  2. As mortes sucedem-se e assassino nem vê-lo.

    ResponderEliminar
  3. tá lindo.
    posta logo.

    beijos,
    Natasha Alyosha.

    ResponderEliminar
  4. que mistério. nunca percebemos quem é o assassino.

    ResponderEliminar
  5. se o anterior foi mistério este foi outro.
    será que o dono das terras pode ser o assassino?

    ResponderEliminar
  6. Obrigada :)
    Será que o velho tem alguma coisa a ver com as mortes? Ele parece estranho.

    ResponderEliminar
  7. há mortes em todo o lado mas assassino nem há rasto.

    ResponderEliminar
  8. Eu já sabia que o Simão ia morrer, agora, a pergunta é: Quem é o assassino? A Monalisa? O velho? O João Paulo? Mas ele não pode ser porque estava no local da festa. Também pensei no André mas ele continuou no local da festa após a morte do Simão.
    Fico à espera ;)

    ResponderEliminar
  9. Quantas pessoas já morreram aí?

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Já vão quatro. A Beatrice, o narrador da primeira fase da história, o Simão e a Raquel.

      Eliminar
  10. Esse velho pode ser o assassino?

    ResponderEliminar
  11. Eu já sabia que ele ia morrer, eu já sabia!
    Quem é o assassino?
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

    ResponderEliminar
  12. Parabéns Marina!
    Quanto ao capítulo sinceramente não sei o que pensar.
    Quem será o assassino? A Monalisa saiu do local da festa, será que foi ela?
    Posta logo.

    Beijos.

    ResponderEliminar
  13. Sou a única que não estou a entender nada do mistério?

    ResponderEliminar
  14. Parabéns à Marina.
    Gostei do capítulo e sim, já pensava que o Simão morria.

    Beijos.

    ResponderEliminar
  15. Cada vez mais há mais gente morta e não consigo entender quem é o assassino.
    Posta logo.

    Beijos :)

    ResponderEliminar
  16. juro que não entendo o mistério.

    ResponderEliminar
  17. Não estou entendendo o mistério, e nem onde quer chegar com ele, mas me resta esperar. Acho que o velho é o assassino, mas seria óbvio demais, então minha aposta é na Monalisa.

    ResponderEliminar

Obrigada pelo comentário, a sua opinião é importante para o escritor.

Avisos:
1- Não costumo responder pelos comentários. Deixe um link do seu blogue, ou contacte-me pelas minhas redes sociais presentes aqui.
2- Caso necessite de resposta, eu responderei pelos comentários, porém deixarei a minha resposta apenas durante algum tempo indeterminado. O Blogger ainda faz contagem de comentários do próprio autor e, como sabe, faço sempre uma retrospectiva todos os anos. Não se esqueça de clicar no "notifique-me" para que receba notificação sempre que eu responder ao seu comentário.