Capítulo 13 - "Eles morreram!"
– Vocês nunca mais param com essa brincadeira?!
Foi com esta frase que ele apareceu com um olhar cortante e afastou-se logo de seguida.
– O que diabos foi isto? – Perguntou o André, engolindo em seco.
– Está doido! É um psicopata! – Exclamou o Bruno.
– Isto é demasiado louco para mim. Já chega de festa. Vou-me embora daqui! – Disse a Luísa.
– Também eu. – Falou a Cátia.
– Não sejam paranóicas. Era só um homem! – Disse o André.
– Paranóicas? – Começou a Luísa – Não têm olhos? Estão doidos! Aquele louco entrou aqui de meter medo! Fiquem se quiserem. Eu vou-me embora.
– E a Raquel? – Perguntou o André.
– O quê?
– Não a podem deixar aqui.
– Provavelmente deve andar por aí. – Disse o César.
– Sim, e o Simão também. – Acrescentou o Luís.
– Também não o viste? – Perguntou o André ao amigo.
O Luís negou com a cabeça.
– Onde é que estás, "anjo de Charlie"? – Gritou o Bruno.
– Podes ser sério durante 5 minutos, pelo menos? – Perguntou a Luísa ao Bruno.
Ele aproximou-se da Luísa.
– Quanto tempo disseste?
– Porque não cresces?
– Não quero. Queres brigar?
– Ei, calma! Sem discussões! Vamos fazer o seguinte: Iremos lá fora procurar a Raquel e o Simão, depois voltamos todos aqui e quem quiser ficar, fica, quem quiser ir, vai. – Disse o André.
Todos afirmaram e saíram, separando-se cada um para um lado.
– Não, ainda não. – Respirou fundo – Não posso crer que ela tenha feito isto connosco.
A Luísa riu-se.
– Sabes que ela fez ao André?
– O quê? A sério?
– Sim. Ouvi ele a falar ao Luís e ao Simão.
– Pois, também estou à procura do Simão. Onde é que ele se meteu?
A Luísa parou de andar. A Cátia, que estava distraída ainda a rir, percebeu mais tarde que a amiga tinha parado.
– O que se passa?
– Aquilo ali é uma cabana? – Perguntou, a apontar.
A Cátia seguiu o dedo da amiga e avistou também a pequena casa.
– Temos vizinhos aqui? – Perguntou a Cátia.
– Parece que sim. Talvez eles saibam onde está a nossa amiga.
Elas aproximaram-se da pequena casa e de seguida olharam-se.
– Quem vai abrir a porta? – Perguntou a Luísa.
– Tu. – Respondeu a outra com medo.
– Abro eu. – Disse a Luísa.
– E se estiver alguém lá dentro?
A Luísa respirou fundo e simplesmente abriu a porta. Levou um choque quando viu a Raquel e o Simão a caírem em cima dela, mortos. Ela quase sem pele e ele, sem cabeça. Ambas gritaram e saíram dali a correr.
Os rapazes ficaram assustados com os gritos delas.
– O que é que aconteceu? – Perguntou o André, que estava ao lado do Luís.
– Nós, nós vimos...
Elas não tiveram capacidade de dizer nada, apenas os arrastaram para perto do Bruno e do César que estavam no local da festa.
– E se tudo isto que nos está a acontecer seja um sonho? Tudo desapareceu, tudo evaporou e nós aqui, abandonados no mundo. – Dizia o Bruno, um pouco bêbado.
– Não, não pode ser.
– Porque não?
– É impossível sonharmos o mesmo. Os outros desapareceram porquê?
– Porque acordaram.
O César olhou para o amigo e sorriu.
– Agora tiveste razão.
Os dois já não se importavam em encontrarem o Simão e a Raquel, estavam completamente bêbados.
– Estás a ouvir alguma coisa? – Perguntou o Bruno, a ouvir os gritos das raparigas.
– Eles morreram! – Gritaram elas, quando já estavam perto deles.
– Quem? - perguntou o César, assustado.
O André e o Luís trocaram olhares.
– Vocês têm a certeza disso? – Perguntou o André.
Elas arrastaram-os para a pequena casa, onde tinham visto os dois. Nada! Eles já não estavam lá.
– Mas... mas... nós não estamos malucas! Nós vimos os dois mortos. O Simão estava sem cabeça e a Raquel estava... estava... – Dizia a Cátia.
– Estavam mesmo aqui.
– Pois já não estão. – Disse o Bruno, parecendo pouco preocupado.
– Pára de beber, idiota! Larga essa cerveja! – Revoltou-se a Luísa, atirando a garrafa de cerveja da mão do Bruno e atirando-a para o chão.
– Oh! A minha cerveja! – Exclamou ele, baixando-se para apanhar a garrafa.
Ela colocou a mão na cabeça e virou-se para o André e para o Luís.
– Eles estavam aqui! Eu não iria mentir.
– Poderiam estar a brincar! – Exclamou o André, não acreditando em nada daquilo.
– Não, não acho que elas brincavam com uma coisa destas. – Defendeu o Luís.
– Por favor! Devemos ir à polícia! – Disse a Cátia.
– Vão vocês. Não vão acreditar. Ninguém vai acreditar. Nós não vimos nada. – Disse o César.
Elas olharam-se desesperadas.
– Isso deve ser brincadeira! – Exclamou o César.
– Alguém os matou! Não é nenhuma brincadeira! – Gritou a Luísa.
– E onde estão os cadáveres? – Perguntou o Bruno.
– Não quero saber, eu vou-me embora. Sem cadáver como dizemos à polícia? – Perguntou a Cátia para a amiga.
– Não sei, só sei que esta festa está muito estranha e que vou-me embora! – Disse a Luísa – Vocês vêm connosco?
O Bruno e o César riram-se.
– Vocês são uns psicopatas! – Exclamou a Luísa.
– Eu vou convosco. – Disse o André.
– Então vamos embora. – Disse a Luísa, levando consigo a Cátia e o André para o seu carro, afastando-se do Bruno e do César.
Os dois amigos riram-se.
– Oh, os cadáveres! – Exclamou o Bruno, a rir.
Fim do Capítulo 13.
"O André e o Luís trocaram olhares."
ResponderEliminarEsta parte foi estranha. Podem ser eles.
Continuo a pensar que é o João Paulo.
ResponderEliminartá lindo.
ResponderEliminarposta logo.
beijos,
Nataha Alyosha.
Acho que é o João Paulo.
ResponderEliminarA conversa do César e do Bruno eheheheh! Morri de rir!
ResponderEliminarPostem logo! Estou a adorar esse mistério também.
olha, na verdade, continuo a pensar que é o joão paulo. ele nem foi falado nesse capitulo.
ResponderEliminarfixe!
ResponderEliminaradorei <3
ResponderEliminarO velho deu medo.
ResponderEliminarNinguém acreditou nelas?! Coitadas!
A história está a terminar? :(
Já não sei o que pensar...
ResponderEliminarSó o André vai com elas para o carro? Será que ele é o assassino e quer fugir?
Beijos.
Gostei.
ResponderEliminarEu vou continuar a pensar no João Paulo.
ResponderEliminarFico chocada por saber que as duas amigas não mostraram que fosse verdade. Não podem ser o André e o Luís porque elas foram ter precisamente com eles, logo eles não poderiam estar ali ao mesmo tempo a levar os corpos embora enquanto elas foram a gritar à procura deles.
Beijos.
será que é o André e o Luís?
ResponderEliminarOu é o velho ou o João Paulo. Fico só com eles como suspeitos.
ResponderEliminarEu continuo a pensar no João Paulo mas a troca de olhares entre o André e o Luís é suspeito.
ResponderEliminarAcho que é o João Paulo mas o André e o Luís... não sei não.
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Juh :)
Continuo a pensar que seja o João Paulo. Parece o mais acertado e o que dá menos para perceber que seja.
ResponderEliminarContinua!
como é possível ninguém ter acreditado nelas?!
ResponderEliminarEu vou continuar a pensar que o assassino é o João Paulo.
ResponderEliminarBeijos :)
já não sei de nada! e isso para mistério é bom :D
ResponderEliminarEu vou continuar a votar no João Paulo.
ResponderEliminarEle parece ser o certo!
Acho estranho que fossem o André e o Luís pelo facto de elas andarem precisamente a gritar e à procura deles. Concordo com a Alícia.
ResponderEliminarPosta logo.