Diana
O Magalhães foi retirado da prisão. A Andreia a contar que ele era o 666, mas eu não dei caso, nem eu e nem os meus colegas. O funeral da Cátia e da Ana Gláucia foi realizado. A minha irmã deixou de falar com o Miguel. Muito bom! Mas tenho que ter cuidado com o verdadeiro 666. Tive uma conversa com os meus colegas. Suspeitava que não andávamos à procura de um assassino, mas sim de um psicopata. O 666 devia ser obcecado no filme de terror.
Dias depois, estava a conversar com os meus colegas, com o Guerra, com a Andreia e com o Magalhães quando a Ana Catarina chega em casa do Henrique.
– A Carretas foi raptada.
Eu olhei para o Magalhães e, de seguida, para a Andreia.
– Com que então o 666 era o Magalhães, Andreia? – Perguntei.
– O Pedro não é o 666. – Garantiu a Ana Catarina.
– Para a Carretas ter sido raptada e o Pedro estar cá connosco é realmente estranho ser ele. – Disse o João.
– Temos que encontrar o nosso fofo assassino, quer dizer, o nosso fofo psicopata. – O Henrique com as suas piadas habituais.
– O Pedro não é. – Garantiu, também, o Guerra.
A minha colega olhou para a Ana Catarina.
– Como soubeste isso?
– O 666 quer a Ana Martins. Recebi uma chamada dele.
– Calma! – Pediu o Henrique, pegando no seu telemóvel – Vou ligar à Catarina.
– Porquê, Henrique? – Perguntou a Andreia.
– Se ela for cúmplice do 666, ela não me vai atender.
– Ela pode estar ocupada. – Disse o Guerra.
– Vocês não entendem. Ela nunca rejeita as minhas chamadas. – Esperámos um segundo, enquanto ele fazia a chamada. Ela tinha rejeitado.
– Ela é cúmplice do 666. – Disse o Henrique.
Eu olhei para o Magalhães.
– Liga ao 666!
Ele fez o que eu lhe tinha ordenado.
– Estou? – O 666 tinha atendido.
– Sim. Foi muito bom ,“pai”.
O João ordenou que o Magalhães colocasse em altifalante.
– Estás contente?! Não devias ter feito o que fizeste, agora estou entalado.
– Pois, “pai”, obrigado pelo que me fizeste a mim.
– Não deixes de trabalhar para mim. Sabes o que te vai acontecer se não quiseres trabalhar. E à tua amiguinha também.
A Andreia assustou-se. O João pediu-lhe calma. Estávamos todos calados. Apenas falávamos por gestos.
– A polícia vai encontrar-te!
O Magalhães ameaçou o 666. Fiquei chocada.
– Não faças isso, Pedro! – Gritou a Andreia.
O João colocou a mão na testa. Caiu tudo por água abaixo.
– Diz ao teu polícia Henrique, então que a namoradinha dele está para morrer. – Disse o 666, no telemóvel.
O Henrique tentou conter-se para não falar para o 666.
– Larga a Carretas! – Pediu o Magalhães.
– Eu vou soltá-la sim, a Catarina é minha e mando a Carretas embora. Se a Simone não morre com aquelas porcarias, morre a Catarina por mim.
– Onde estás? – Perguntou o Magalhães.
– No sítio onde nos encontramos sempre.
Ele terminou a chamada e fomos para o local.
João
Chegámos ao local e apenas vimos o Hugo. Ele era o 666? Ele aproximou-se do Henrique e entregou-lhe um envelope.
– Devias ter tido cuidado com a Catarina. Estão aí provas de que ela te trai.
– Quem te deu isto? – Perguntou o Henrique.
– A Madalena disse para eu me encontrar aqui contigo e deu-me o envelope. Ela disse-me que tu estavas aqui. Eu estava à tua procura.
Com que então o 666 enganou-nos? Era um local falso? E porquê colocar as culpas na Madalena? Começo sinceramente a pensar que a Madalena fazia parte do grupo do 666. O Hugo afastou-se e o meu colega viu o envelope. Continha fotos. Era a Catarina agarrada a um rapaz que ele não conhecia.
– A Catarina traiu-me? – Perguntou o Henrique.
Não era algo que não me tivesse passado pela cabeça. A Catarina não me parecia ser fiel. A Ana Catarina recebe uma chamada. Atende e descobrimos que era a Ana Carretas. Ela estava livre. A Ana Catarina termina a chamada e olha para nós.
– A Carretas está em casa dela, eu vou falar com ela. Boa sorte para descobrirem o 666. Para o que precisarem estou aqui para vos ajudar. E obrigada pela ajuda.
E saiu do local. O Henrique olhou para mim.
– A Catarina está com o 666.
– Como assim? – Perguntei.
– Ela não me atendeu. O Hugo é que me traz o envelope. Manda as culpas à Madalena.
– Sabes Henrique, – disse a olhar para todos os outros de relance – O meu problema agora é porque é que a Madalena foi falada. Tenho receio que tenhamos errado. Que eu tenha errado.
A Diana decidiu falar.
– Ninguém errou. O 666 quis colocar as culpas na Madalena, graças ao que lhe fizemos. Ela não é o 666, pois não, Magalhães? – Disse, virando-se para o amigo.
Ele deve ter ficado, por momentos, nervoso. Não entendi bem a reação dele.
Henrique
Dias mais tarde, fui a casa da Catarina. Ela tinha sido descoberta. Encontrei-a com outro. O rapaz saiu de casa da amante e deixou-me a falar com a Catarina.
– Tu andaste a trair-me?
Agora tudo fazia sentido. Se calhar o 666 tinha descoberto e chantageou-a.
– Desculpa.
– Alguém soube disto?
– Contei à Simone e houve alguém da turma que também soube.
Pensei no 666.
– Quem?
– Um tal de 666. Ele é o verdadeiro assassino de que falam?
– Não sei. – Respondi, sem querer dar suspeitas.
– Eu sei que és polícia. O 666 disse-me.
– Ah, então nesse caso… sim, é o verdadeiro.
– Ele chantageou-me.
– Já tinha pensado nisso.
– Queres voltar de novo?
Fiquei chocado. Depois de ela me ter traído ainda me pergunta se quer voltar?
– Tu és louca! Foste apanhada com outro.
– Desculpa. Desculpa. – Ela ajoelhou-se aos meus pés. Deu-me vontade de rir.
– Não. – Disse, firme – Larga-me!
Ela largou-me e eu saí de casa. Tinha acabado tudo.
Bruna
Eu estava com a Andreia a passear pela escola.
– Eu vou fazer um aborto.
– Porquê?
– Eu não quero que o pai dele seja um traficante. Como é que ele vai viver?
– Mas o César não vai aceitar. Ele quer a criança.
– Eu não quero esse futuro ao meu filho.
O César aparece perto de nós.
– Não queres esse futuro ao nosso filho? Que futuro?
César
A Andreia afastou-se para que nós falássemos a sós.
– César, vou fazer um aborto.
– O quê? – Fiquei completamente chocado – Como assim?
– Eu não quero esse futuro ao meu filho.
– Por eu ser traficante? Eu não tomo essas porcarias, tu sabes bem!
– César, eu não quero que o nosso filho fique no meio de drogas e substâncias ilícitas.
– Bruna, não faças isso, por favor! – Eu já quase que suplicava.
– Eu vou fazer isso, César. Desculpa. – E afastou-se de mim. Confesso que fiquei devastado.
Fim do Capítulo 64.
– Estás contente?! Não devias ter feito o que fizeste, agora estou entalado.
– Pois, “pai”, obrigado pelo que me fizeste a mim.
– Não deixes de trabalhar para mim. Sabes o que te vai acontecer se não quiseres trabalhar. E à tua amiguinha também.
A Andreia assustou-se. O João pediu-lhe calma. Estávamos todos calados. Apenas falávamos por gestos.
– A polícia vai encontrar-te!
O Magalhães ameaçou o 666. Fiquei chocada.
– Não faças isso, Pedro! – Gritou a Andreia.
O João colocou a mão na testa. Caiu tudo por água abaixo.
– Diz ao teu polícia Henrique, então que a namoradinha dele está para morrer. – Disse o 666, no telemóvel.
O Henrique tentou conter-se para não falar para o 666.
– Larga a Carretas! – Pediu o Magalhães.
– Eu vou soltá-la sim, a Catarina é minha e mando a Carretas embora. Se a Simone não morre com aquelas porcarias, morre a Catarina por mim.
– Onde estás? – Perguntou o Magalhães.
– No sítio onde nos encontramos sempre.
Ele terminou a chamada e fomos para o local.
João
Chegámos ao local e apenas vimos o Hugo. Ele era o 666? Ele aproximou-se do Henrique e entregou-lhe um envelope.
– Devias ter tido cuidado com a Catarina. Estão aí provas de que ela te trai.
– Quem te deu isto? – Perguntou o Henrique.
– A Madalena disse para eu me encontrar aqui contigo e deu-me o envelope. Ela disse-me que tu estavas aqui. Eu estava à tua procura.
Com que então o 666 enganou-nos? Era um local falso? E porquê colocar as culpas na Madalena? Começo sinceramente a pensar que a Madalena fazia parte do grupo do 666. O Hugo afastou-se e o meu colega viu o envelope. Continha fotos. Era a Catarina agarrada a um rapaz que ele não conhecia.
– A Catarina traiu-me? – Perguntou o Henrique.
Não era algo que não me tivesse passado pela cabeça. A Catarina não me parecia ser fiel. A Ana Catarina recebe uma chamada. Atende e descobrimos que era a Ana Carretas. Ela estava livre. A Ana Catarina termina a chamada e olha para nós.
– A Carretas está em casa dela, eu vou falar com ela. Boa sorte para descobrirem o 666. Para o que precisarem estou aqui para vos ajudar. E obrigada pela ajuda.
E saiu do local. O Henrique olhou para mim.
– A Catarina está com o 666.
– Como assim? – Perguntei.
– Ela não me atendeu. O Hugo é que me traz o envelope. Manda as culpas à Madalena.
– Sabes Henrique, – disse a olhar para todos os outros de relance – O meu problema agora é porque é que a Madalena foi falada. Tenho receio que tenhamos errado. Que eu tenha errado.
A Diana decidiu falar.
– Ninguém errou. O 666 quis colocar as culpas na Madalena, graças ao que lhe fizemos. Ela não é o 666, pois não, Magalhães? – Disse, virando-se para o amigo.
Ele deve ter ficado, por momentos, nervoso. Não entendi bem a reação dele.
Henrique
Dias mais tarde, fui a casa da Catarina. Ela tinha sido descoberta. Encontrei-a com outro. O rapaz saiu de casa da amante e deixou-me a falar com a Catarina.
– Tu andaste a trair-me?
Agora tudo fazia sentido. Se calhar o 666 tinha descoberto e chantageou-a.
– Desculpa.
– Alguém soube disto?
– Contei à Simone e houve alguém da turma que também soube.
Pensei no 666.
– Quem?
– Um tal de 666. Ele é o verdadeiro assassino de que falam?
– Não sei. – Respondi, sem querer dar suspeitas.
– Eu sei que és polícia. O 666 disse-me.
– Ah, então nesse caso… sim, é o verdadeiro.
– Ele chantageou-me.
– Já tinha pensado nisso.
– Queres voltar de novo?
Fiquei chocado. Depois de ela me ter traído ainda me pergunta se quer voltar?
– Tu és louca! Foste apanhada com outro.
– Desculpa. Desculpa. – Ela ajoelhou-se aos meus pés. Deu-me vontade de rir.
– Não. – Disse, firme – Larga-me!
Ela largou-me e eu saí de casa. Tinha acabado tudo.
Bruna
Eu estava com a Andreia a passear pela escola.
– Eu vou fazer um aborto.
– Porquê?
– Eu não quero que o pai dele seja um traficante. Como é que ele vai viver?
– Mas o César não vai aceitar. Ele quer a criança.
– Eu não quero esse futuro ao meu filho.
O César aparece perto de nós.
– Não queres esse futuro ao nosso filho? Que futuro?
César
A Andreia afastou-se para que nós falássemos a sós.
– César, vou fazer um aborto.
– O quê? – Fiquei completamente chocado – Como assim?
– Eu não quero esse futuro ao meu filho.
– Por eu ser traficante? Eu não tomo essas porcarias, tu sabes bem!
– César, eu não quero que o nosso filho fique no meio de drogas e substâncias ilícitas.
– Bruna, não faças isso, por favor! – Eu já quase que suplicava.
– Eu vou fazer isso, César. Desculpa. – E afastou-se de mim. Confesso que fiquei devastado.
Fim do Capítulo 64.
tá fixe!
ResponderEliminarfiquei parvo com o nome do capitulo.
mas até pode ser o Hugo.
Gostei.
ResponderEliminarDeve estar já no final,não?
agora deve ser o hugo.
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminarGostei.
ResponderEliminartá lindo.
ResponderEliminarPosta logo.
Beijos,
Natasha Alyosha
Gostei do capitulo!
ResponderEliminarposta logo.
ResponderEliminarTadinho do César :(
ResponderEliminarGostei.É o Hugo?
ResponderEliminarMuito bom o capítulo.
ResponderEliminarGrande.
Continua!
Perfeito!
ResponderEliminarGostei do capítulo!
É o Hugo o 666!É o Hugo.
Posta logo.
Beijos,
Juh :)
acho que isso do hugo foi só para baralhar mais.não é o hugo.
ResponderEliminarAinda continuo a achar que é o Diogo.
ResponderEliminarposta logo.adorámos!
ResponderEliminarPosta logo.
ResponderEliminarestou curiosa.quem é esse 666?será o hugo?
ResponderEliminarcontinua.
adorei!
ResponderEliminarposta logo!
estou muito curiosa para saber se o 666 é o hugo mesmo.
Adorei!
ResponderEliminarObrigada pelo capitulo dedicado a mim.
Fiquei muito curiosa.
É bem possível que seja o Hugo mas não sei...
Posta logo.
Beijos.