terça-feira, 23 de julho de 2013

Capitulo 57 - Segredo desvendado

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Andreia

Alguns dias passaram. A Bruna recebeu alta. Liguei à Diana e contei-lhe a notícia. Fui acompanhá-la a casa. Ela estava muito calada.
– O que se passa?
– Eu soube uma coisa que me deixou chocada.
– O que foi?
– Eu estou grávida do namorado que eu te falei.
Fiquei surpreendida.
– Parabéns! – Felicitei.
– Obrigada, mas se eu te contar quem é o pai tu ficas chocada.
– Eu fui falar com o César. Ele disse que namorava contigo.
– Porque foste falar com ele?
Respirei fundo, antes de lhe contar tudo o que fiz depois do incidente em casa da Diana. A minha melhor amiga ficou surpresa com tudo o que lhe dizia.

Pedro Guerra

A Diana combinou uma saída comigo. Achei estranho. A única coisa que ela sabia de mim era que a Carretas era acompanhante de luxo, que agora namora o Diogo, ou namorava. Ela resolveu vir a minha casa.
– Olá. Tudo bem? – Saudou ela.
– Olá. Isto está mal, Diana, muito mal. – Disse eu. Ela riu-se. Era uma frase típica minha.
– A Bruna saiu do hospital. Já não está tão mal!
Eu comecei a rir.
– É verdade. Que bom! Bem, mas vamos ver… o que te traz por cá?
– Eu vinha apenas te perguntar sobre o segredo que me contaste sobre a Carretas.
Eu sabia que a única coisa que a levaria a falar comigo era a Carretas.
– Já não é um segredo.
– Sim, isso é uma verdade. Mas… porque é que me contaste a mim o segredo da Carretas? Porquê a mim?
Fiquei incomodado com a pergunta dela.
– Porquê a pergunta agora?
– Porque foi estranho tu só contares a mim.
– Ora, eu dava-me mais contigo.
– Não, Guerra, tu davas-te mais com a Carolina.
– Mas a Carolina não sabe guardar segredos. Até parece que não sabes. A Carolina basta beber uma pinga de álcool já está num estado lastimável.
– Eu sei. Mas como tu dás-te melhor com ela…
Decidi contar-lhe a verdade.
– Eu e a Carretas combinámos contar-te.
– Como?
A Diana tinha um ar de quem não entendeu o que eu disse. Expliquei melhor.
– Sabemos que tu és polícia.
A Diana olhou para mim séria.
– Com que então…
Percebi onde é que ela queria chegar e disse horrorizado:
– Eu não sou o 666!
Ela continuou com o interrogatório.
– Mas tu sabes quem é?
– Não o conheço pessoalmente.
– A Carretas conhece-o?
– Ele gosta do seu serviço, se é que me entendes. Tanto a Carretas como a Ana Catarina são muito “usadas” – Fiz aspas com os dedos – por ele.
– Namoraste com uma rapariga da turma, certo?
Neguei.
– Estás louca? Eu? E seria quem? A Carretas? Deixa-me rir!
A Diana olhou para mim, séria, outra vez. Como polícia, era esperta demais para entender que aquilo que eu estava a dizer era mentira. Decidi não brincar com a situação.
– Mentira, não me interessei por rapariga nenhuma da turma.

Diana

Decidi despedir-me do Guerra. Ele estava a mentir ou o João enganou-se.

Henrique

As férias tinham terminado, infelizmente. Nós os quatro e a Andreia tentámos saber mais sobre a ex namorada do Pedro Guerra. Bem me parecia que ele não era um santo. Disse-lhes que iria encarregar-me da Joana e da Marta. No sábado combinei com elas num local isolado. O João disse-me que era muito arriscado, mas eu não fiz caso. Rumores surgiam na turma. Várias pessoas perguntaram à Diana se ela e a Ana Martins eram irmãs. O segredo delas foi desvendado.

Ana Martins

Idiota do Miguel! Teve de me desmascarar. Como ficará a minha irmã com isto?
– Tu andas a ouvir o que dizem? A nossa farsa foi descoberta. Tu estás em perigo! Tenho que te manter protegida. Nem tu e nem a mãe estão a salvo. Sabes quem poderá ter feito isto?
– Quantos sabem disto? – Perguntei, antes de lhe responder.
– O Magalhães, os meus colegas…
– O Miguel também.
– Não confio no teu melhor amigo.
Eu apenas sorri.
Nós estávamos em casa do Henrique, a nossa casa no momento. Ela colocou as minhas roupas num saco.
– O que estás a fazer? – Perguntei.
– Vais-te embora com a mãe. Quero-vos protegidas.
– Vou para onde? – Perguntei, chocada.
– Para Espanha. Mas não quero que digas nem uma palavra a ninguém. Lá sei que estarão em segurança.
– Mas vou já?
– Sim, já. Falei com a Ana e vais já. Ela preparou as coisas por mim. Quanto mais depressa estarem em segurança, melhor.
Fui levada ao aeroporto e horas depois estava no avião com a nossa mãe. Será que estava em segurança?


Fim do Capítulo 57.

20 comentários:

  1. adorámos!
    estamos curiosas.

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  2. tá lindo.
    Posta logo.

    Beijos,
    Natasha Alyosha

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  3. fiquei curiosa com muitas coisas.
    posta logo.

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  4. Que mistério!
    Será que a Ana Martins vai morrer?

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  5. tá fixe!
    acho que a irmã da diana vai morrer.

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  6. Gostei do capitulo.
    Acho que o Pedro Guerra esconde alguma coisa.

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  7. adorei o mistério,estou curiosa.

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  8. Adorei!
    Que mistério!
    Estou muito curiosa!
    Posta logo.

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  9. Lindo!
    Adorei.
    Posta logo que estou curiosa.

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  10. Adorei o capitulo!
    Estou muito curiosa.A Ana Martins vai morrer?O Pedro Guerra guarda mais algum segredo?
    Posta logo!Quero saber!

    Beijos,
    Juh :)

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  11. Adorei a história.
    Desculpa não estar a comentar.
    Posta logo.

    Beijos.

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  12. Adorei o capitulo!
    Posta logo.
    Fiquei curiosa.

    Beijos.

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