quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Nova resenha/opinião do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Demorei a avisar sobre esta nova resenha.

O blogue Encontro com o Passado fez uma opinião do livro "A Escola do Terror".
Já é a sétima resenha que fazem do livro e esta foi especial já que é de uma leitora minha já da altura do blogue.

Muito obrigada pela opinião!


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

Opinião/Sexta resenha do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Demorei um pouco a avisar sobre esta resenha.

O blogue Livros de Vidro fez uma opinião do livro "A Escola do Terror". Já é a sexta resenha/opinião que fazem do livro.
Agradeço pela opinião/resenha.


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Space Bound

Informações:
– Concurso de Novembro;
– Inspirado na música "Space Bound" do rapper Eminem;
– Título: Space Bound;

Música:



"Ninguém me conhece. Eu sou frio. Caminho por esta estrada sozinho..."
Mas ela encontrou-me e alterou tudo na minha vida. Passei um incrível ano com ela. Ela sabia desde o inicio que era complicado apaixonar-me por alguém. Mas ela foi forte! Ela enfeitiçou-me de uma maneira que ninguém entendeu. Ela simplesmente fez o impossível. Ganhou a minha confiança, ganhou o meu coração.
No entanto, ela também sabia que podia perder o meu amor a qualquer momento. Já fui maltratado. Já fui tratado como lixo por muitas mulheres. E sei vingar-me.

"O amor é mal! Soletre-o de trás para a frente" (Love = Evol = Evil)
Ultimamente, era eu a insistir com ela para sairmos. A nossa rotina parecia monótona. Até mesmo o ato sexual parecia rotina. O amor e o ódio caminham lado a lado. Isso é um facto!
Combinei, sem ela saber, uma saída para um restaurante. Iríamos jantar juntos como um casal normal (ou, pelo menos, o que eu achava). Como não vivíamos juntos era mais difícil construir a surpresa agradável. Exatamente isso, "surpresa agradável". Completa burrice!

"Ganhaste a minha confiança, não faças jogos, porque se eu ficar queimado, eu vou te mostrar o que é a dor"
Fomos para o restaurante no meu carro. Ela parecia pouco feliz ao saber que tinha sido convidada para jantar. O vidro do carro estava baixo e ela tinha pegado num despreocupado cigarro. Eu tentava conduzir sem me preocupar, mas a verdade estava quase perto da minha vista. Eu queria saber a verdade. Eu necessitava da verdade. E iria sabê-la.

"Depois de um ano e seis meses, não sou mais quem tu queres, mas eu amo-te tanto que dói"
Pedimos o nosso jantar sem dizermos qualquer palavra. A verdade estava mesmo perto do meu rosto. Só precisava apenas de ter alguma prova sem contar com o olhar revelador que ela tinha na cara. O jantar estava realmente incrível, mas ela não estava interessada.
Durante alguns minutos tivemos uma conversa monocórdica, depois ficámos calados sem saber mais o que dizer. Não queria abordar o assunto. Queria averiguar sozinho o que realmente se passava.
Quando terminámos o jantar, ela desculpou-se dizendo que ia à casa de banho. Pediu-me para que esperasse por ela. Foi aí que descobri tudo! Fui ao telemóvel dela, que estava dentro da sua mala ainda em cima da mesa, onde ela a havia deixado. Ela trocava mensagens com outra pessoa. Ela tinha outro... mas eu ainda a amava.
Quando ela saiu da casa de banho viu-me com o seu telemóvel e questionou-me.
– O que é que estás a fazer? – A voz dela soava ríspida.
– Tu tens outro. – Foi a única coisa que consegui dizer.
Ela pegou num guardanapo que estava em cima da mesa (onde nos tínhamos servido para o jantar) e abriu a sua mala para tirar de lá uma caneta. Ela escreveu algo no papel e colocou em cima da mesa, arrastando para perto de mim. Não olhou para mim depois de ter este ato. Só vi ela a sair do restaurante com passo apressado. Olhei para o papel: "É o fim!"

"Caio de joelhos e estou a implorar. Eu estou a tentar impedir-te de ires embora"
Saí do restaurante à pressa. Queria tentar que ela voltasse. Mesmo com a traição, eu queria que ela regressasse. Mas ela não regressou! Ela não foi para o automóvel. Ela tinha entrado num táxi e eu segui-a com o meu carro. Ela tinha ido para um motel. Tinha-me abandonado. E o ódio tinha voltado a mim... mais uma vez ("O amor e o ódio caminham lado a lado. Isso é um facto!").
Em alguns minutos, eu estava à frente dela. Percebi que ficou assustada. Não sabia o que fazer ou dizer. E foi então que eu, simplesmente, perdi a cabeça.
"Eu estou a tentar fazer-te parar de respirar. Eu coloco as duas mãos na tua garganta..."
"Lágrimas escorriam pelo meu rosto, então eu deixo-te ir e apenas desisto...". Sim, desisti. Peguei numa arma e elevei-a até à minha têmpora. O tiro foi dado. Sim, eu disparei.

"Eu teria feito qualquer coisa por ti para mostrar o quanto eu te amei. Mas agora acabou. É tarde demais para salvar o nosso amor."