quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Opinião/Quinta resenha do livro A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Já avisei na Página do Facebook e decidi avisá-los aqui também.

O blogue Atmosfera dos Livros fez uma opinião do livro "A Escola do Terror". Já é a quinta resenha que fazem do livro.
Agradeço pela opinião/resenha.


Para lerem é só clicarem: AQUI.

Beijos.

FE Awards 2016

Olá, Pessoal!
Tal como tinha falado anteriormente, estava nomeada para os FE Awards 2016.
No dia 29 de Agosto saíram os resultados e acabei por estar nos primeiros lugares em todas as categorias em que estava nomeada.

Tal como aconteceu no ano passado, as minhas estórias estão indicadas em quatro categorias:
- "Melhor Romance/Aventura" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Drama" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Mistério" com a estória "Memórias Aterradoras";
- "Estória mais Criativa" com a estória "Dupla Fatal".

Ganhei o terceiro lugar na categoria de "Melhor Romance/Aventura":


Ganhei o segundo lugar na categoria de "Melhor Drama":


Acabei por vencer na categoria de "Melhor Mistério":


Ganhei o segundo lugar na categoria de "Melhor Estória mais Criativa":


É a primeira vez que as estórias "Dupla Fatal" e "História de uma Adolescente - Parte II" vencem algum prémio.
"História de uma Adolescente" recebeu segunda parte sete anos depois da primeira. Foi uma escrita mais adulta, mesmo tendo feito alterações na primeira parte (que ainda ninguém leu).
Não pensei em escrever a segunda parte depois de uma primeira que não teve muitos comentários. Mas também sei que foi a primeira e eu ainda não tinha muitos leitores na altura.
Hoje ganho dois prémios por esta segunda parte. Pensando eu que a segunda parte seria igual à primeira em termos de leitores. Enganei-me!
"Dupla Fatal" é a minha mais recente estória no blogue. Tinha mais esperança que este projecto recebesse um prémio e que tivesse mais leitores. É a mais "virada" para o Romance Policial de todas as que já escrevi. Também venceu um prémio hoje.
"Memórias Aterradoras" é aquela primeira parceria que correu bem. Já juntei três prémios e este é o quarto. Sem contar com os prémios do Vasco F. que também recebeu um.

Obrigada pelos vossos votos! Sem a vossa ajuda não receberia estes prémios. Parabéns a todos os concorrentes. Já somos uns vencedores independentemente dos resultados.

Obrigada a todos!

Beijos.

sábado, 20 de agosto de 2016

Desafio de Maio e a não participação no Desafio de Junho

Olá, Pessoal!
Depois de ter postado os Desafio de Março e Abril, revelo também aqui o Desafio de Maio.

O Desafio de Maio eu cheguei a postar aqui no blogue. Consistia em escrever uma one-shot (um conto de apenas um capítulo) sobre maternidade.

Link: Aqui!

Este pequeno texto foi divulgado na página de Facebook Ficwriter Facts, a página que criou o desafio.

no Desafio de Junho eu não participei. O desafio consistia em escrever uma drabble (máximo de 100 palavras). O tema era livre. E o desafio durava 14 dias, ou seja, tínhamos de criar pequenos textos com menos de 101 palavras durante 14 dias.
Eu tive alguma dificuldade em começar o desafio. Tema livre não é algo que seja simples para mim. Por esse motivo, não participei.

Irei postar aqui também a minha participação no Desafio de Julho. Não participei até ao fim, mas participei durante 10 dias, o que já foi alguma coisa.

Irei postar em breve.

Beijos.

domingo, 14 de agosto de 2016

O que é ser um pai?

Ser pai é mais do que apenas um nome. É cuidar, respeitar e educar. A partir do momento em que nós nascemos, o pai, seja ele o verdadeiro ou não, é importante. Pode não ser o biológico, mas mesmo o adotivo ou o de criação, não deixa de ser o pai e a figura paterna.
Para a filha, o pai é um super herói. Para o filho, o pai é um exemplo.
As meninas esperam ter a sorte de encontrar um marido com algumas das qualidades dos seus pais, para que eles também sejam bons pais no futuro. Os rapazes esperam ser semelhantes aos seus pais.
O pai pode tomar decisões erradas, mas apenas deseja o melhor para os seus filhos. E mesmo que as suas crianças cresçam, o pai pensará sempre que são eternos bebés.
A adolescência é o pior momento para o pai. Indecisões, receios e pessimismo sobre o futuro assombram a cabeça dos seus filhos. Mas o pai sabe dar conselhos, ou faz o melhor que pode.
Um pai nunca dirá aos filhos quantas vezes chorou, quantas vezes sofreu e, provavelmente, nunca, ou quase nunca, o verás chorar. E pode ser que nunca demonstre os seus sentimentos, porque o pai é homem e, nesta sociedade, os homens nunca demonstram o que sentem, mas ele ama os seus filhos.... à sua maneira de pai. Pode querer que o filho seja independente, mas sofre com a sua ausência. Mas é improvável que o filho saiba disso, porque afinal, o pai é homem, o pai é a figura paterna.
Eu sou pai. E eu tive um pai, logo sei do que falo.
Os pais são os nossos maiores ídolos, antes de qualquer cantor, ator ou apresentador.
Eu já perdi o meu pai. E nada te pode preparar para isso. O tempo é escasso, por isso fica perto dos teus, ama-os à tua maneira, assim como eu fiz durante o tempo em que o meu pai esteve vivo.
O pai é o eterno homem que nunca deve revelar os seus sentimentos, mas ama mais os seus filhos que qualquer outra coisa, daria a sua vida por eles.
O pai é o nosso melhor amigo. Para as filhas é o primeiro homem que elas irão amar. Para os filhos vai ser para sempre o seu primeiro exemplo.
Isso é o que é ser um pai!



Feliz dia dos pais para o Brasil!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Desafio de Abril

Olá, Pessoal!
E aqui está postado também a minha presença no Desafio de Abril da página de Facebook Ficwriter Facts.

O Desafio de Abril era escrever uma cena e ter que "reescrevê-la de acordo com a proposta do dia (podendo acrescentar ou tirar coisas, para um ajuste melhor ao que for pedido)".

Neste desafio não houve qualquer resultado, era apenas para incentivar as pessoas a "descobrirem a forma de se expressar que melhor se adapta aos gostos e estilos de escrita".

OBSERVAÇÃO: Participei neste desafio até ao último dia.


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão gelado do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível. A verdade é esta: Ninguém sabe por onde anda a última possível namorada dele. – Júlia fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele sabe o que aconteceu com a jovem, a última namorada do Salvador, aliás, percebe-se perfeitamente que eles sabem de muitos segredos obscuros um do outro. Eu tentei descobrir e as coisas entre mim e ele não ficaram muito boas. Terminámos no verão. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te ou... desaparecer sem deixar rasto. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! Não vou te comer! – A rapariga fez uma pausa, depois de rir – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris. Na verdade, Íris estava um pouco surpreendida.
– Vim apoiar-te, colega!
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível. No final do relacionamento, as raparigas sempre passam a ser inimigas dele. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele e o Salvador são parecidos. Grandes amigos. Quando terminámos, no verão, tornei-me amiga de todas as ex namoradas do Salvador. Acho que acabámos por formar um grupo.
A Íris riu-se um pouco.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, mais alegre.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres... esquece, namora com o Salvador que entrarás no nosso incrível grupo. Tudo vaginas contra ele! – Exclamou ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto... até Íris se envolver com Salvador."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha dormido com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia, coleguinha fofa e antissocial! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim, querida! – A rapariga fez uma pausa – Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo e vim apoiar-te. Não conversamos muito, mas és uma querida.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves não é bom. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a não ser aconselhável. Ele não merece essa atenção da tua parte. És melhor que ele, querida Íris!
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu.
Íris respirou fundo.
– Vamos sair, querida. Socializar. Esse é que é o teu problema! Depois de eu terminar o meu relacionamento com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma, um amigo do Salvador, também saí e as coisas melhoraram.
Júlia abraçou Íris, que ficou surpreendida com a atitude da colega de turma.
– Vamos sair depois das aulas. E isso não foi uma pergunta! – Disse ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha namorado com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Apenas Salvador mantinha conversas com a amiga. Íris continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te. Acho que isso toda a gente precisa, uma vez ou outra.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, não é? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Isso era claro como água. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves não é a melhor coisa do mundo, independentemente do grupo a que pertenças. Sejas popular ou não, namorar ou gostar dele continua a ser pouco aconselhável.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Íris mostrava-se nervosa e não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das idiotas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz pouco adulto. Optou por aumentar aquele rumor. Terminámos no verão. Ele pode ser muito boa pessoa, mas o respeito que tive por ele acabou. Ele é uma criança. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar com as suas palavras.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. É apenas um conselho de alguém que até te respeita e gosta de ti. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das loiras que por aqui andam. – Fez uma pausa, olhando mais atentamente para Íris – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Nunca namorei com ele, na verdade. Ele apenas descobriu que eu era homossexual... não que eu me importe que toda a gente saiba. Mas dizeres que gostas de vaginas e és lésbica é complicando numa escola. Se só dizeres que gostas de uma rapariga já é um escândalo, imagina se realmente te deitasses com alguma. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar a tua dignidade. – Respondeu ela, piscando-lhe o olho enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Só nesse momento Íris entendeu que tinha dado uma ideia errada da sua orientação sexual. Júlia achava que ela era também lésbica.
Íris queria retomar a conversa naquele momento, mas as duas nunca mais tiveram qualquer contacto... até Íris realmente descobrir a sua "verdadeira" orientação sexual e ter passado uma noite na mesma cama que Júlia."


"Íris vê uma rapariga. Tratava-se de Júlia. Ela era uma das raparigas que não tinha ido para a cama com Salvador.
– Bom dia! – Saudou ela. Era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar o rumor. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela. O toque começava a soar. A aula iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas cadeiras."


"De repente, Íris vê uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela era uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris. Bem... era raro qualquer aluno falar com Íris, com a exceção de Salvador. Ela continuou calada apenas a olhar para a atitude de Júlia.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Se Júlia sabia, então toda a turma sabia. Júlia prosseguiu – Não precisas de dizer nada. Apaixonares-te por Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. Mas, sabes, talvez a fama dele seja apenas isso: fama. Não tem o proveito. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. E digo com toda a certeza. Não por eles terem a fama de irem para a cama com todas, mas porque tudo isso não passam de mentiras. E irás perceber o que estou a falar quando confrontares o Salvador. Ele nunca poderia ir para a cama com raparigas. Ele sempre as traía ainda antes de iniciar uma relação com elas. E o Renato fez exactamente a mesma coisa comigo.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador. Apoia-o quando o segredo dele for descoberto. – Respondeu ela, enquanto o toque soava nos corredores. A primeira aula da manhã iria começar. Júlia levantou-se do chão e Íris seguiu-a. Ambas abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Íris não entendeu onde Júlia queria chegar com a sua conversa, só percebeu quando foi o Renato a dizer-lhe claramente. Salvador era homossexual. Era impossível ele andar a dormir com colegas. Ele e Renato tinham um caso."


"Íris viu uma rapariga perto dela. Tratava-se de Júlia, uma colega dela e de Salvador. Ela foi uma das raras raparigas da turma que não tinha ido para a cama com Salvador, embora pertencesse à "classe dos populares".
– Bom dia! – Ela saudou-a, sentando-se ao lado dela no chão do corredor. Era raro Júlia falar com Íris, mas, naquele dia, a colega decidiu alterar o habitual.
– Não precisas de olhar assim para mim! – A rapariga fez uma pausa – O que se passa? – Inquiriu.
– Nada. – Respondeu Íris.
– Ouvi o que aconteceu no corredor ao lado do teu cacifo. Não vim dar-te o meu ombro para chorares, não sou disso! – Disse ela, colocando o cabelo castanho para trás dos ombros – Mas vim apoiar-te.
Íris olhou atentamente para a colega de turma.
– Apoiar-me? – Inquiriu, sem entender.
– Sim. Gostas dele. É verdade, correto? – Íris não respondeu. Júlia já tinha descoberto. – Gostares de Salvador Gonçalves é uma merda. Independentemente do grupo a que pertenças. Até poderias ser popular, continua a ser horrível.
– Muita gente sabe? – Perguntou Íris, desviando o olhar de Júlia. Não tinha tido coragem de perguntar enquanto olhava para a colega.
– Não. Talvez só eu. Eu devo ser mais observadora do que a maioria das doidas que por aqui andam. – Fez uma pausa – De certeza que deves ter ouvido coisas a meu respeito, ultimamente. Que eu estava a namorar com o Renato Matos, aquele rapaz de pais angolanos da nossa turma. Um amigo do Salvador.
Íris abanou a cabeça. Não tinha por hábito saber os rumores que rondavam a escola.
– Ele, curiosamente, mostrou-se um rapaz ridículo. Optou por aumentar aquele rumor idiota. Terminámos no verão. Ele pode ser muito simpático, mas o respeito que tive por ele acabou. – Fez uma pausa para respirar fundo – Tudo isto para te dizer que o Salvador é igual ao Renato. Não fosse também o facto de serem grandes amigos.
– Que conselho devo reter, então? – Perguntou Íris, sem entender onde Júlia queria chegar.
– Nunca namores com o Salvador, se não queres magoar-te. – Respondeu ela.
Depois desta pequena conversa, Júlia e Íris ouviram o toque a soar nos corredores e deram por terminada a troca de palavras entre elas. Abriram a porta da sala e sentaram-se nas suas respectivas cadeiras. Nunca mais tiveram qualquer contacto."

E terminou aqui o Desafio de Abril.

Daqui a uns dias eu postarei o próximo desafio em que participei.

Beijos.

FE Awards 2016 - Nomeações

Olá, Pessoal!
Descobri no mês passado que fui indicada, mais uma vez, para os FE Awards.


Tal como aconteceu no ano passado, as minhas estórias estão indicadas em quatro categorias:
- "Melhor Romance/Aventura" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Drama" com a estória "História de uma Adolescente - Parte II";
- "Melhor Mistério" com a estória "Memórias Aterradoras";
- "Estória mais Criativa" com a estória "Dupla Fatal".

Caso queiram votar em mim, cliquem AQUI.

Obrigada.