terça-feira, 24 de março de 2015

Um Homicídio Pessoal

Olá Pessoal!
Nestes quatro dias recebi ameaças de morte de vários leitores e um comentário no blog da Amanda. Agradeço por terem tido alguma reacção ao que eu escrevi. É sinal que vocês preocupam-se e que gostam das histórias.

No dia em que fiz esse post, no dia 20 de Março, confesso que tinha tido um mau dia e para terminar uma pessoa ainda me mandou à cara que só lia as histórias para que pudesse receber alguma coisa em troca da minha parte.

Eu afastei-me do blog nestes quatro dias e só me centrei na continuação da minha história Um Homicídio Pessoal e sabem onde eu cheguei?
Cheguei ao final dela e estou muito feliz por isso. Hoje termino a minha história e posso dizer que foi a história que mais problemas me deu. Andava a tentar escrevê-la desde Agosto do ano passado e já tinha acabado as esperanças. Foi preciso abandonar o blog por apenas uns dias e a inspiração apareceu do nada.

Não sei quando voltarei a postar aqui, mas sinceramente peço que não me abandonem. Irei regressar e voltarei a postar Memórias Aterradoras. Talvez recomece no mês de Abril.
Até lá, por favor, aguardem notícias da minha parte pois posso regressar mais cedo.

Obrigada pelo vosso apoio.

Até breve!

sexta-feira, 20 de março de 2015

E se eu dissesse...

Olá Pessoal!
Eu sei que deveria postar hoje o Capítulo 11 mas simplesmente não consigo.

E se eu dissesse que não iria mais postar?
E se eu dissesse que das mais de cinco vezes que tentei reescrever a minha nova história Um Homicídio Pessoal, não correu bem?
E se eu dissesse que iria desistir?

Normalmente dizia se, ou seja, possibilidade, mas hoje é uma certeza.
Estou cansada de tentar reescrever e ter ideias para Um Homicídio Pessoal. Estou cansada de perder seguidores e de apenas ter "amigos" (talvez para não se sentirem mal) a comentar. Eu gosto muito daqui, afinal passei quase seis anos e seis anos na vida é alguma coisa, mas há um dia em que temos que dizer adeus e esse dia é finalmente hoje.

Peço desculpa ao Vasco por ter deixado a nossa história a cinco capítulos do fim (Sim, iria terminar no Capítulo 15), mas para mim acabou!
Agora pode ser uma decisão que me vai custar, mas vai custar apenas a mim. Podem começar a deixar de seguir o blog que é o que de certeza alguns já o desejavam.
Agradeço, a quem comentou, a sua força de vontade em fazer comentários a "historiazinhas".

Este é o fim que todos ansiavam e talvez não volte mais a postar e talvez a escrever...

Estarei ainda ativa no blog de parceria com a Letícia Alvares pois é a única história que estou a escrever de momento.
Não sei se ainda irei excluir o blog mas tentarei ter coragem para o fazer em breve, talvez. Neste momento, não quero regressar e não penso regressar num futuro próximo.

E é isto.

Beijos.

17 de Maio de 2009 - 20 de Março de 2015 (?)

sexta-feira, 6 de março de 2015

Capítulo 10 - Verdade ou Consequência

(Observação da autora no dia 05/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Memórias Aterradoras". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 10 - Verdade ou Consequência

Todos, excluindo a Raquel e o Luís, estavam a jogar ao "verdade ou consequência" que o Bruno e o César faziam sempre que o tempo permitia.
– Por favor... – Dizia o Simão.
– Lamento amigo, resposta errada. – Disse o Bruno, dando um copo com vodka ao Simão.
O Simão bebeu e todos que estavam a jogar gritaram, mas depressa o Simão sentiu-se mal e vomitou.
– Muita bebida, amigo! – Exclamou o César.
– Creio que vou tomar ar. – Disse o Simão, saindo do jogo e também do local onde eles jogavam.
Nesse momento, a Monalisa aproxima-se deles.
– O que estão a jogar? – Perguntou ela, se sentando perto do João Paulo.
– Verdade ou consequência, onde a bebida é a consequência. – Explicou o Bruno, rindo-se.
– E vai sendo mais forte a cada jogada. – Acrescentou o César.
O João Paulo sussurrou para a Monalisa.
– Onde estiveste?
– É uma longa história. Conto-te quando estivermos sozinhos.
– Bem, minhas amigas, vocês são as próximas! – Disse o César, apontando para a Luísa e para a Cátia, as amigas da Raquel.
– Vocês têm 6 potes de rímel! Aqueles pequeninos! – Começou o Bruno.
A Luísa riu.
– Não existem potes de rímel.
– Deixem-me falar! – Pediu o Bruno, recomeçando segundos depois – Vocês têm 6 potes de rímel, pequenos. Vocês as duas, tiram um pote cada uma. Sobram 4. Vocês só usam um terço do rímel, mas necessitam do rímel para um ano, mas só têm 1 cada uma. Como ficarão as vossas pestanas? Resposta A: Com pouco rímel; B: Muito rímel ou C: Totalmente cheia de rímel.
– Isso é tão estúpido! Não respondo a uma pergunta assim tão estúpida. – Disse a Luísa.
– Vamos, deves responder. Tens de jogar. – Falou o Bruno.
– Ok. C: Totalmente com rímel.
Os dois rapazes riram-se.
– A resposta certa são as três, porque nenhuma das duas consegue colocar em cada uma das pestanas a quantidade de rímel certo. – Disse o Bruno.
– A tua cabeça é que não tem o rímel certo. É uma resposta estúpida. Não beberei mais nada. Bebe tu!
– Oh, nem penses. Quero que votem! Querem que beba eu? – Perguntou o Bruno.
Todos se riram e gritaram o nome dele.
– Ok. – Ele pega na bebida e bebe-a de um só gole. Era bem forte, já que estavam a meio do jogo, mas a ele não lhe fez muita diferença.
O César olhou para a Monalisa.
– Tu és a próxima! És a única que ainda não jogou.
O João Paulo olhou para a Monalisa de relance.
– Ela não quer jogar. – Disse ele, em sua defesa.
– Agora é demasiado tarde. Não devia ter vindo assistir. Quem assiste joga. – Disse o César.
– Bem, então a pergunta é: Como se chamam eles os dois? – Perguntou o João Paulo, apontando para o Bruno e para o César, pensando que seria uma pergunta fácil.
– João e Duarte. – Respondeu ela, com o olhar baixo.
– Erraste! – Disseram eles a rir, enquanto lhe davam a bebida.
Monalisa bebeu um pouco mas vomitou, mal disposta. A bebida realmente era muito forte. Ela saiu do local e o João Paulo foi atrás dela.
– Não devias ter feito isso, Monalisa.
– Preciso descansar. – Disse ela, afastando-se.

Entretanto, Simão, que ainda se estava a recompor da má disposição, ouviu um barulho perto do local da festa e entrou lá dentro a chamar pelos seus amigos Luís e André.
– Amigos... não brinquem comigo. Sinto-me horrível! – A luz de uma lanterna foi direcionada a ele – Que engraçadinhos, idiotas!
O Simão aproximou-se da janela e uma figura foi até ele por trás, cortando-lhe a cabeça.

Enquanto tudo isto se passava, o Bruno e o César continuavam a fazer jogos com as duas amigas da Raquel, a Cátia e a Luísa. Desta vez, eles jogavam ao quem mais conseguia ter bebida dentro da boca.
– Agora o record são 10 segundos. Estão preparados para batê-lo? – Disse o Bruno.
A Luísa olhou para a Cátia.
– Acho que tu consegues!
– Claro que sim.
O André dançava ao som de uma música com uma outra universitária. O João Paulo estava por perto a perguntar se tinham visto a Monalisa.
– Não sei nada dela. – Respondeu o André.
Aproximou-se dos quatro universitários que estavam a jogar.
– Queres jogar? – Perguntou o César.
– Não... Viram a Monalisa?
– A amiga que tem problemas com a bebida? Não, lamento. Os nossos jogos não são com ela. – Respondeu o Bruno.
O João Paulo sorriu.
– Obrigado.
Ele continuou à procura da Monalisa. Sem êxito.


Fim do Capítulo 10.