sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Capítulo 8 - A Festa (Primeira Versão)

(Observação da autora no dia 05/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Memórias Aterradoras". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 8 - A Festa

Tudo esteve preparado para a festa que iria ocorrer naquela noite. O Bruno e o César eram os cantores de serviço e as três raparigas tentavam seduzir os seus três "amigos". Um deles tentava namoriscar com a Raquel, a loira. A Monalisa e o João Paulo bebiam e tentavam passar um bom bocado, na companhia de novas pessoas.

Raquel afastou-se do local onde todos estavam a divertir-se com o rapaz. Foram para uma cabana que estava ali perto.
– Eu percebi que querias alguma coisa de mim, André. – Falou Raquel para o rapaz.
– Parece que fui bem explícito. – Disse ele.
Os dois aproximaram-se.
– Toca-me. – Pediu ela, enquanto se despia devagar.
– Gostas? – Perguntou, uns segundos mais tarde.
– Sim. – Respondeu ele.
– Toca-me. – Fez uma pausa – Queres ver algo sensual?
– Sim.
– André... toca-me. – Voltou a pedir ela, enquanto dançava sensualmente e tirava lentamente a sua roupa.
– Sim. Como queres que te toque?
Ele começou a tocar-lhe nos ombros e depois desceu até ao peito.
– Assim?
– Sim. – Respondeu ela, baixando as alças do seu sutiã.
– Oh, Deus! – Exclamou ele.
Pela primeira vez, o André tinha a Raquel "na mão", tal como ele queria. Pensava ele.
– Põe-te mais sensual para mim. – Pediu ele.
– Sim... – Sussurrou ela.
André aproximou-se mais dela.
– Espera! – Disse ela.
Ele não fez caso. Aproximou-se dela e beijou-a. A Raquel quis afastar-se. Na verdade, ela não queria fazer amor com ele, apenas quis excitá-lo de alguma forma. Deu-lhe uma ideia diferente.
– Não, não. Pára! Não, André. Pára! – Gritou.
Ele tentou tapar-lhe a boca, mas ela deu-lhe um estalo. O André afastou-se dela furioso e saiu da cabana.

Dentro do local onde ocorria a festa, os outros dois amigos notaram a falta do André.
– O que será que terá acontecido?
André aproximou-se dos amigos.
– O que é que te aconteceu? – Perguntou um deles.
– Vocês tinham razão! Não poderia dar-lhe nem que estivesse em coma. Idiota! Prostituta! – Exclamou ele, chateado.
Os dois amigos olharam-se e riram-se.
– Eu sabia que ela não iria querer nada contigo. Tu não nos deste ouvidos.
– Ela usou-me! – Disse o André, cruzando os braços.
Um dos amigos colocou-lhe a mão no ombro.
– Não fiques assim! É o nosso último ano, daqui a umas semanas já não a vês. Elas são loucas! Só querem nos excitar e deitar fora.
– Nem praticar o acto sexual elas querem! – Disse o outro amigo – Deve ser para se armarem em virgens! Mas elas já devem ter perdido a virgindade com outros fora da faculdade.
André riu-se.
– Vocês têm razão! Ela não me interessa. Só me usou! Não me devia ter apaixonado por aquela prostituta! Mas agora vamos esquecer isso, ainda temos uma festa pela frente!
– É assim que se fala! – Disseram os amigos dando-lhe um copo com vodka.

Entretanto, Raquel, que ainda estava a vestir-se, ouve um barulho perto da cabana.
– André? – Fez uma pausa – André? És tu?
Ela aproximou-se para a porta e espreitou. Não viu ninguém. Mas ela sabia que tinha ouvido algo.
– Olha, André, se és tu... lamento ter-te batido. Vamos, a sério. – Raquel achou que fosse uma brincadeira dele e riu-se – André? Estou-te a ver... sai daí! André? – Fez uma pausa – Vamos, a sério. Está frio. Por favor! – Fez uma outra pausa – Bem... sabes que mais? Já me desculpei.
Ela voltou para dentro da cabana com frio e já um pouco assustada. Quando entrou lá dentro, uma pessoa com uma máscara preta atacou-a com uma faca. A Raquel gritou por socorro.
– Não me faças mal! Não!
Ela tentou correr, mas a pessoa fechou a porta da cabana e agarrou-a.
– Deixa-me ir! Deixa-me ir, por favor!
A pessoa começou a atacá-la, a ferir-lhe o braço. A Raquel gritava. Segundos depois... silêncio.


Fim do Capítulo 8 (Primeira Versão).

22 comentários:

  1. É um pouco estranha essa parte erótica, deviam mesmo colocar um pouco mais de descrição mas compreendo que isso foi o máximo para não magoar mentes mais sensíveis e principalmente as mulheres leitoras. (porque a Raquel parecia uma prostituta).
    Mas gostei.

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  2. Só gostei da parte da Diana (a morte da personagem). Isso foi uma versão tão puritana que nem percebi bem o que aconteceu.

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  3. Não gostei da versão "soft" que fizeram mas percebi que foi realmente complicado.
    Parabéns pelo capítulo!

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  4. Gostei do capítulo mesmo estando assim a parte erótica.

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  5. Diana, eu gostei, sinceramente. Não achei muito ridículo. Só achei que foram muito contidos mas acho que está bom para os leitores mais sensíveis.
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  6. tá lindo.
    posta logo.

    beijos,
    Natasha Alyosha.

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  7. Eu gostei dessa parte erótica e também do final.
    Posta logo.

    Beijos :)

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  8. a raquel mereceu morrer. não gostei dessa versão "soft".

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  9. Eu estava a gostar da Raquel mas depois do que ela fez ao André mereceu morrer.
    Posta logo.

    Beijos :)

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  10. Não gostei dessa versão "simples" mas compreendo que fosse para os leitores sensíveis.
    A morte da Raquel foi apoiada!

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  11. Preferia que fosse a Monalisa a morrer mas a Raquel também gostei.
    A relação deles foi estranha. Desculpa. Um pouco mais de ação nisso. Até eu que sou bem puritana não gostei muito.
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  12. Eu gostei.
    E gostei que a Raquel morresse.

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  13. Não consigo associar esse capítulo de erotismo "soft" ao Vasco. Já estou habituada a coisas mais descritivas.
    Afinal, sou leitora dele.

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  14. A Raquel mereceu. Ela brincou com os sentimentos do André.
    Gostei!
    Posta logo.

    Beijos.

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  15. Eu gostava da Raquel e ela morre já?!
    Achei essa versão muito suave demais, não?
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

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  16. Eu até gostei tendo em conta que eram para as pessoas mais sensíveis.

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