domingo, 22 de fevereiro de 2015

Capítulo 8 - A Festa (Segunda Versão)

(Observação da autora no dia 05/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Memórias Aterradoras". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Capítulo com conteúdo sexual. Esta versão tem a descrição que faltava na primeira versão.

Capítulo 8 - A Festa

Tudo esteve preparado para a festa que iria ocorrer naquela noite. O Bruno e o César eram os cantores de serviço e as três raparigas tentavam seduzir os seus três "amigos". Um deles tentava namoriscar com a Raquel, a loira. A Monalisa e o João Paulo bebiam e tentavam passar um bom bocado, na companhia de novas pessoas.

Raquel afastou-se do local onde todos estavam a divertir-se com o rapaz. Foram para uma cabana que estava ali perto.
– Eu percebi que querias alguma coisa de mim, André. – Falou Raquel para o rapaz.
– Parece que fui bem explícito. – Disse ele.
Os dois aproximaram-se. A Raquel tinha a certeza dos seus sentimentos por André. E sabia também o quanto o rapaz gostava dela. Não que quisesse magoá-lo de todo, mas sendo o último ano, sabia que ele acabaria por esquecer-se dela. Eram adolescentes e universitários.
– Toca-me. – Pediu ela, enquanto se despia devagar. A Raquel mostra-se segura de si e pouco percebe que está prestes a cometer um erro. O coração do pobre rapaz dispara e o sangue é bombeado para todo o seu corpo, em míseros segundos. Um desejo quente e intenso invade o corpo dele, enquanto o mesmo toca no corpo de Raquel. O pedido dela parecia quase uma ordem para os ouvidos de André. Como o amor pode ser traiçoeiro! Em poucos segundos, ele estava já com as suas costas contra uma das paredes da cabana, saciando o desejo dela. Ou o quer que fosse.
– Gostas? – Perguntou a Raquel, uns segundos mais tarde.
– Sim. – Respondeu ele, gaguejando a palavra com uma voz rouca.
– Toca-me. – Pediu ela, mais uma vez, mas, em segundos, faz ele afastar-se dela. Ela podia perfeitamente, neste momento, pensar claramente no que estava a fazer, mas, em vez disso, perguntou:
– Queres ver algo sensual?
– Sim.
O pobre rapaz, não estando já o mais excitado possível, ainda cedeu às ordens de Raquel. A rapariga, suavemente, deslizou as alças do seu pequeno fato para baixo.
– André... toca-me. – Voltou a pedir ela, enquanto dançava sensualmente e tirava lentamente a sua roupa.
– Sim. Como queres que te toque?
Raquel aproximou-se dele e André começou a tocar-lhe nos ombros, descendo depois até ao peito. A respiração dele ficou presa por breves segundos, possivelmente para tentar acalmar o desejo que sentia e que, claramente, era mais visível que o dela.
– Assim?
– Sim. – Respondeu ela, baixando as alças do seu sutiã.
– Oh, Deus! – Exclamou ele, não conseguindo tirar os olhos do corpo da universitária.
Pela primeira vez, o André tinha a Raquel "na mão", tal como ele queria. Pensava ele.
– Põe-te mais sensual para mim. – Pediu, já não conseguindo acalmar o seu próprio desejo. Queria beijá-la e possuir o seu corpo.
– Sim... – Sussurrou ela, não tendo a capacidade de perceber o que a próxima atitude dele iria causar-lhe.
André aproximou-se mais dela. A falta de espaço entre os corpos foi incomodativa para Raquel. Neste momento, ela começou a perceber o que tinha acabado de causar.
– Espera! – Disse ela, um pouco alarmada.
Ele não fez caso. O seu desejo era muito para puder aceitar este pedido. Aproximou-se dela e beijou-a. A Raquel quis afastar-se. Na verdade, ela não queria fazer amor com ele, apenas quis excitá-lo, de alguma forma. Deu-lhe uma ideia diferente.
– Não, não. Pára! Não, André. Pára! – Gritou ela, tentando afastar-se dele, sem êxito. Neste momento, era André quem estava a apertá-la contra a parede e não ele no lugar dela, a tentar arrefecer o seu desejo, encostando as suas costas na parede fria da cabana.
A seguinte atitude dele foi de obsessão. Tendo a certeza, neste momento, que ela estava apenas a excitá-lo, André tentou tapar a boca de Raquel, mas ela deu-lhe um estalo. O ar de erotismo terminou para dar lugar ao ódio. Depois de uns segundos parados devido ao barulho e à dor que o estalo causou, ele afastou-se furioso da universitária e saiu da cabana.

Dentro do local onde ocorria a festa, os outros dois amigos notaram a falta do André.
– O que será que terá acontecido?
André aproximou-se dos amigos.
– O que é que te aconteceu? – Perguntou um deles.
– Vocês tinham razão! Não poderia dar-lhe nem que estivesse em coma. Idiota! Prostituta! – Exclamou ele, chateado.
Os dois amigos olharam-se e riram-se.
– Eu sabia que ela não iria querer nada contigo. Tu não nos deste ouvidos.
– Ela usou-me! – Disse o André, cruzando os braços.
Um dos amigos colocou-lhe a mão no ombro.
– Não fiques assim! É o nosso último ano, daqui a umas semanas já não a vês. Elas são loucas! Só querem nos excitar e deitar fora.
– Nem praticar o acto sexual elas querem! – Disse o outro amigo – Deve ser para se armarem em virgens! Mas elas já devem ter perdido a virgindade com outros fora da faculdade.
André riu-se.
– Vocês têm razão! Ela não me interessa. Só me usou! Não me devia ter apaixonado por aquela prostituta! Mas agora vamos esquecer isso, ainda temos uma festa pela frente!
– É assim que se fala! – Disseram os amigos, dando-lhe um copo com vodka.

Entretanto, Raquel, que ainda estava a vestir-se, ouve um barulho perto da cabana.
– André? – Fez uma pausa – André? És tu?
Ela aproximou-se para a porta e espreitou. Não viu ninguém. Mas ela sabia que tinha ouvido algo.
– Olha, André, se és tu... lamento ter-te batido. Vamos, a sério. – Raquel achou que fosse uma brincadeira dele e riu-se – André? Estou-te a ver... sai daí! André? – Fez uma pausa – Vamos, a sério. Está frio. Por favor! – Fez uma outra pausa – Bem... sabes que mais? Já me desculpei.
Ela voltou para dentro da cabana com frio e já um pouco assustada. Quando entrou lá dentro, uma pessoa com uma máscara preta atacou-a com uma faca. A Raquel gritou por socorro.
– Não me faças mal! Não!
Ela tentou correr mas a pessoa fechou a porta da cabana e agarrou-a.
– Deixa-me ir! Deixa-me ir, por favor!
A pessoa começou a atacá-la, a ferir-lhe o braço. A Raquel gritava. Segundos depois... silêncio.


Fim do Capítulo 8 (Segunda Versão).

23 comentários:

  1. Melhor que a primeira versão.

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  2. Prefiro esta segunda versão.
    Continua!

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  3. posso ser muito puritana, mas apreciei mais esta versão. percebeu-se melhor a reação do andré.

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  4. Com esta versão eu percebi melhor a coisa boa que foi a morte da Raquel. Optem por essa versão.

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  5. Acho que os leitores sensíveis leriam bem esta versão sem qualquer problema.

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  6. Muito melhor que a primeira versão.

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  7. Esta versão foi muito melhor que a primeira.
    Prefiro esta.

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  8. tá lindo.
    posta logo.

    beijos,
    Natasha Alyosha.

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  9. adorámos!
    preferimos esta versão.

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  10. Acho que deveriam ter ficado com esta versão.

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  11. Aquele momento estranho em que a segunda versão é melhor que a primeira.
    Eu prefiro essa. Mil vezes essa.
    Posta logo.

    Beijos.

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  12. Acho esta versão muito melhor que a primeira.

    Beijos :)

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  13. o capítulo ficou muito melhor.

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  14. Acho que esta versão ficou muito melhor.
    Posta logo.

    Beijos :)

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  15. Essa versão foi melhor! Sou muito puritana e gostei.

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  16. Com esta versão deu para dar mais raiva à Raquel.

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  17. Se eu não lesse a palavra "possuir" nunca iria associar ao Vasco.
    Eu gostei muito dessa versão.
    Devia ter sido postada em primeiro lugar.

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  18. Estou naquele momento em que não sei se a Raquel devia morrer ou não. Eu gostava dela mas sei que ela fez mal ao André.
    Essa versão foi melhor que a primeira.
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

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  19. O assassinato da Raquel foi muito bem escrito, gostei. Não sentia nada em relação a ela, então estou indiferente quanto à sua morte.
    A primeira versão ficou muito confusa e sem sentido, esta ficou bem melhor.
    Beijos.

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