terça-feira, 29 de julho de 2014

Capítulo 18 e Capítulo 19

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 18

“Porque é que eu fiz isto com ela? Sei que o que fiz foi errado mas eu nunca estive arrependido e é isso que está a acontecer agora.” – Pensou o Gustavo.

Nesse momento, a Natasha abriu a porta.
– O Felipe contou-te? – Perguntou ele.
– Sim. Como pudeste fazer isso com ela? – A Natasha olhava para o Gustavo, desiludida.
– Tu sabias que eu a traia.
– Eu sei mas mesmo assim. Porquê assim?
– Natasha, eu gostava dela, mas depois de um tempo de namoro eu desisti. Eu já não estava mais feliz.
– Mas como podias estar com uma pessoa que não te fazia feliz?
– Por um motivo estúpido. Mesmo ela não me fazendo feliz ela era tudo para mim.
– E chegaste a contar a ela o que sentias antes de ela ter visto o que viu?
– Não. Ela só fazia joguinhos estúpidos. Saía com amigos rapazes dela mesmo tendo algum ciúme mas era normal.
– Acho que vocês precisam de conversar com calma. Ela está no quarto do Felipe.
O Gustavo respirou fundo e foi ao quarto do irmão.
– Marisa, precisamos de falar.
– Vai embora. – Disse ela.
– Não vou, só vou depois de eu te falar uma coisa.
– Então diz e vai-te embora.
– Eu sei que te magoei, sei que o que fiz foi errado. Mas eu estou arrependido. Eu adoro-te.
– Não parece. – Disse ela séria.
– Não parece? E até quando tu vais parar com esses jogos?
– Que jogos?
– Dos teus jogos de ciúmes, de mentiras. Tu sabes que se pedisses para sair com os teus amigos rapazes que eu não te proibia, mesmo que eu não gostasse.
– Como soubeste?
– Eu segui-te. Achas que eu ia-me sentir como? Mentias para mim. E eu não aguentava mais a tua mudança de humor.
Eles continuaram a conversar um longo tempo. A Natasha e o Felipe ficaram até assustados com todo aquele tempo sem nenhuma notícia, mas finalmente os amigos se entenderam.

Capítulo 19 (Penúltimo)

Umas semanas passaram, e numa sexta-feira, o Gustavo entrou disparado dentro de casa. O Felipe e o Edson assustaram-se.
– Felipe, Edson venham ter comigo ao meu quarto.
Os irmãos olharam um para o outro e foram atrás do irmão.
– O que se passa mano? – Perguntou o Felipe.
– A Marisa viajou. Foi-se embora simplesmente.
O Felipe baixou a cabeça.
– Nós sabíamos disso.
– E porque é que não me disseram nada? – Perguntou o Gustavo, zangado.
– Porque ela não te quis contar. – Disse o Edson.
O Gustavo abanou a cabeça. Nesse momento, a Natasha entra no quarto.
– A vossa mãe abriu-me a porta. – A Natasha olhou para o namorado e para o Edson – Vocês contaram?
– Ele já soube. – Respondeu o Edson.
– Porque é que vocês não contaram? Ela apenas escreveu uma estúpida carta para mim.

Ele passou a carta ao irmão Edson que a passou para a Natasha que se pôs a ler.

“Gustavo, eu vou precisar de viajar. Vou para casa de um parente meu e como não quero que me sigas eu não direi para onde vou só te digo que estarei longe. Eu não sei se contigo eu vou estar bem. Eu preciso de encontrar mais alguém, preciso de conhecer pessoas. Se eu realmente não te tiver esquecido durante este tempo eu volto para te ver (se ainda não tiveres ninguém). Beijos. “

– Deixem-me sozinho por favor. – Disse o Gustavo, a deitar-se na cama.
O Felipe decidiu ficar. A Natasha percebeu e assentiu e levou o Edson consigo para a sala.
– Mano, - O Felipe sentou-se na cama do irmão – Tu sabes que comigo e com a Natasha aconteceu o mesmo, não sabes? Eu tive de ficar dois anos lá e namorei com outra rapariga, a Carina, mas o meu pensamento sempre foi a Natasha. Isso pode acontecer com a Marisa.
O Gustavo sentou-se na cama.
– Explica-me como conseguiste viver sem ela durante dois anos.
O irmão respirou fundo.
– Foi complicado. Mas pergunta à Natasha. Talvez ela te responda. Ela é que estava cá.
O Gustavo baixou a cabeça.
– Ela sofreu. Por isso é que mudou. E tu sabes disso.
O Felipe sorriu.
– Manda-lhe uma carta. Passa pela Natasha que ela irá colocar no correio. Ela sabe onde a Maris está, mas eu não posso contar. Acredito que ela irá regressar. Acredito que ela não te irá esquecer.
Os irmãos abraçaram-se e o Felipe saiu do quarto do irmão, deixando-o pensativo.


Fim dos Capítulos 18 e 19.

sábado, 26 de julho de 2014

Capítulo 17

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 17

A Marisa saiu de casa e foi para casa do namorado. Quando chegou lá, a porta estava só encostada. Entrou e subiu as escadas para os quartos. Quando entrou no quarto do Gustavo, que, aliás, estava encostada, assim como a porta de casa, viu algo que nunca queria ter visto. O Gustavo estava com outra pessoa na cama dele. Literalmente. A Marisa saiu do quarto muito devagar e saiu a correr de casa dele mas sem querer partiu uma jarra de vidro que estava na sala assim que descia as escadas. A Marisa baixou-se para ir juntar os cacos de vidro. Ela pegava neles com força o que fazia com que os cacos cortassem as mãos dela. Quando as mesmas já estavam ensanguentadas, ela ouve o nome dela a ser chamado. Soltou os cacos e levantou-se.
– Maris. – Era a Natasha que tinha vindo com o Felipe.
A Natasha foi abraçar a amiga. O Felipe também seguiu a Natasha, preocupado.
– Maris, está tudo bem?
A Marisa não conseguiu dizer nada. Apenas assentiu com a cabeça. A Natasha olhou para as mãos da amiga.
– Vamos ao quarto do Felipe arranjar essa coisa feia.
Eles entraram no quarto do Felipe, a Marisa sentou-se na cama e a Natasha foi buscar panos e água.
– Maris, o Gustavo está em casa? Eu tenho que avisar a ele que tu te magoaste.
A Marisa apenas afirmou com a cabeça e apontou com força para fora da porta do quarto do Felipe. Com o movimento dela caiu sangue para cima da cama do Felipe. O Felipe, ao ver, apenas encolheu os ombros.
– A minha mãe vai ter mais trabalho. Venho já.
O Felipe foi ao quarto do irmão e assustou-se com o que viu. O irmão estava a olhar para o nada já em pé, enquanto que a rapariga estava ainda deitada na cama.
– Gustavo, o que é isto?
“Agora entendi porque é que a Maris estava assim.” – Pensou o Felipe.
– Sexo. – Respondeu o irmão, como se fosse óbvio.
O Felipe colocou a mão na cabeça e fechou os olhos por segundos.
– Não tens respeito pela tua namorada?
– Quem? Estás a falar da Marisa? Ela é minha ex-namorada.
– E dizes assim, sem preocupação?
O Gustavo encolheu os ombros.
– Porque é que fizeste isso, seu idiota?
A rapariga levantou-se nessa altura, pegou nas suas coisas e foi-se embora.
– Eu não sou homem para ter só uma mulher. Não tem nada a ver com a Marisa. Eu gostava dela, mas não era a mesma coisa.
O Felipe perdeu a cabeça com o irmão e deu-lhe um murro. O Gustavo riu.
– Eu mereço mais que isso, mas como um simples murro foi dado pelo meu próprio irmão, diria que tem mais peso.
– E se o Edson soubesse disto, ele não se manteria no murro como eu.
– Felipe, é verdade. Eu não sou como os outros homens.
– Pois não. És o idiota. Sexo. Espero que estejas feliz com o que fizeste. Já que só pensas em sexo, tenta pensar mais no amor da tua vida.
– Felipe, não precisas de me tentar emendar. Já perdi a conta de quantas mulheres já trai. Foi com a Joana, com mais outras e até com a tua amada Natasha.
O Felipe olhou sério com o irmão.
– Imagino que sim.
– Mas com a Natasha foi diferente. Eu não tive nada de mais com ela. Fica descansado. Mas eu não amo só uma mulher. Eu amo muitas. É essa a minha explicação.
– Claro. Ótima explicação. Parabéns meu irmão. – Disse o Felipe, a bater palmas – Agora pensa na pessoa que tu acabaste por fazer sofrer.
E dizendo isto, o Felipe sai do quarto do irmão batendo com a porta.


Fim do Capítulo 17.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Capítulo 16

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 16

No dia seguinte, a Natasha já estava no aeroporto às 8 da manhã, mas o Felipe não tinha chegado. Ficou à espera um bom tempo, mas desistiu e foi para o aeroporto. Quando já estava para entrar, ele aparece a correr.
– Disseste que ias esperar por mim para eu me despedir, mas não cumpriste. Agora vou ter que fazer isto.
E dizendo isso, arrastou-a para fora do aeroporto e meteu-a dentro do carro dele. Ela gritava, mas ele foi rápido e não deu para os seguranças o deterem. A Natasha estava apavorada.
– O que é que tu estás a fazer?
– Calma, não sou nenhum violador. – Disse ele, a sorrir.
Ele parou um carro numa praia deserta. A Natasha estava assustada com tudo aquilo.
– Natasha, eu já te perdi uma vez. E, nesse momento, foi culpa minha, mas eu fui obrigado pela minha mãe a ir viver com a minha tia e não pude fazer nada para o evitar. Mas eu agora não te quero perder outra vez. Neste momento, eu sinto que é culpa minha e que não há pessoas terceiras nisto. Eu amo-te e sempre te amei e, a menos que o teu sentimento tenho mudado ao longo destes dois anos que passaram, eu acho que tu também me amas.
A Natasha assentiu coma cabeça.
– Sim. O meu sentimento não mudou.
O Felipe sorriu e ajoelhou-se.
– Queres namorar comigo? – Perguntou, a tirar do bolso uma caixa.
A Natasha ficou sem reacção, por momentos.
– Claro que sim, mas agora vou ter que ligar ao meu pai a dizer que não vou ter com ele e temos que voltar ao aeroporto, para ninguém pensar que eras um maníaco.
Ele sorriu.
– Claro. Vamos! – Disse ele, pegando na mão dela.


Fim do Capítulo 16.

sábado, 19 de julho de 2014

Capítulo 15

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 15

No dia seguinte, o Felipe chegou à escola e deu de caras com a ex namorada dele, a Carina.
– O que estás a fazer aqui? – Perguntou ele, assustado.
– Estava com saudades, querido. – Disse ela. E beijou-o.
A Natasha estava a passar e viu-os. Saiu a correr. A Marisa viu e foi ter com ela.
– Natasha, não chores.
A Natasha olhou para a Marisa, séria.
– O que é que estás aqui a fazer? Devias me odiar por tudo o que fiz. Distanciei-me de ti.
– Eu sei, mas eu percebi que estavas destruída com a viagem do Felipe e compreendi o teu afastamento.
A Natasha tossiu.
– O Felipe está com outra e aposto que é a namorada lá do outro país.
A Marisa abraça-a e, nesse momento, chega a Joana.
– Natasha, o que se passa? Marisa, sai daqui!
– A Maris não vai sair daqui. – Defendeu a Natasha.
– A Maris? Deixa de falar a alcunha dessa idiota. Preferes a companhia dela à minha?
– Sim, prefiro. – Respondeu a Natasha, séria.
A Joana sai chateada.
– Desculpa, Maris.
Elas abraçaram-se.
– Diz à professora que estou doente ou qualquer outra coisa. Eu não vou aguentar estar na aula.
E, dizendo isto, encaminhou-se para fora da escola.

A campainha tocou e todos foram para as aulas. A professora perguntou pela Natasha e a Marisa respondeu que ela estava doente. O Felipe achou estranho e perguntou à Marisa o que se passava com ela.
– Ela viu-te com a Carina e pediu-me para eu inventar alguma coisa.
– Não acredito! Eu, no final da aula, vou ter com ela.
E assim foi. Tocou para a saída e o Felipe saiu da escola. Foi a correr para casa da mãe da Natasha.
– Olá, Felipe. – Disse a mãe da Natasha, assim que abriu a porta.
– Olá. A Natasha está?
– Está sim, mas está um pouco triste. Ela ligou para o pai dela e vai morar com ele.
– O quê?
O Felipe não estava a acreditar. Foi a correr para o quarto dela a gritar.
– Não podes estar a fazer isso!
A porta do quarto dela estava aberta e ela assustou-se.
– Já fiz, Felipe. Não estou a ir por tua causa. Estou a ir por minha causa. Eu estou perdida aqui e, então eu vou viver com o meu pai.
– Não vás. – Pediu ele, calmo.
– Eu vou. Já estou decidida.
O Felipe baixou a cabeça.
– Vais quando?
– Amanhã às 8 da manhã.
– Posso vir aqui para me despedir?
– Claro. Não vou sair daqui, enquanto não chegares.
O Felipe assentiu com a cabeça e saiu de casa da mãe da Natasha.


Fim do Capítulo 15.

sábado, 12 de julho de 2014

Capítulo 14

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 14

A voz da outra pessoa não era familiar. E era uma voz feminina.
– Sou a Natasha. A namorada do dono do telemóvel. Quem és tu?
– A namorada do dono do telemóvel? É engano, minha querida. Ligaste para o número errado.
Nesse momento, ela ouve a voz do namorado a perguntar quem era, a rapariga a dizer que não era ninguém e a mesma desligou na cara dela.
A Natasha desligou a chamada e deitou-se na cama a chorar. O Felipe assustou-se. Ele pensava que se ela falasse com o namorado que ficaria melhor, mas não foi isso que aconteceu.
– O que se passa?
– O Alexandre está a trair-me.
O Felipe respirou fundo.
– Ele não era a pessoa indicada para ti.
A Natasha sorri levemente para ele.
– Verdade seja dita, quem é a pessoa indicada para mim? – Ela fez uma pergunta retórica.
O Felipe encolheu os ombros.
– Eu posso ter-te feito sentir mal durante um tempo, mas o que eu sentia era verdade.
A Natasha assentiu com a cabeça e respirou fundo.
– Eu ainda te adoro, Felipe, mas não dá. Neste momento, já não faz sentido algum. É totalmente impossível. Ainda por cima não sei o que se passou contigo ao ires viajar sabe-se lá para onde, mesmo que fosse por causa da tua mãe, mas… não importa. Agora já não dá. Passou muito tempo. Dois anos. Dois anos da minha vida que foram horríveis. Eu agora tenho a minha vida e tu tens a tua.
O Felipe respirou fundo. Já estava cansado de toda aquela conversa. E abraçou-a.
– Eu também te adoro, mas dois anos não é nada comparado com uma vida inteira.
A Natasha sorriu.
– Talvez, talvez, mas…
O Felipe calou-a.
– Mas nada. Eu estou a falar a sério. Eu quando vim para cá queria te ver naquele aeroporto, mas não te vi. Mudaste como uma pessoa deve mudar em dois anos, no entanto foi uma má mudança na minha opinião. Eu queria tentar… mas não foi possível.
A Natasha abraçou-o.
– Enfim… vamos tentar.
Nesse momento, chega a mãe dela.
– Desculpem interromper, mas a tua mãe já ligou para cá preocupada, Felipe.
A mãe dela saiu do quarto dela e o Felipe olhou para a Natasha.
– Tenho de ir. Xau, meu anjo.
Ele deu-lhe um beijo e saiu.


Fim do Capítulo 14.

terça-feira, 8 de julho de 2014

Capítulo 12 e Capítulo 13

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 12

Minutos mais tarde, a Natasha já estava ao lado do Felipe para irem para a escola. Ao chegarem lá, a Marisa abraça a Natasha, pensando que ela tinha mudado (já que vinha acompanhada pelo Felipe). O Edson estava também com a Marisa, mas não acreditou que a Natasha tivesse mudado. Era estranho demais. 
– Larga-me, Marisa. – Pediu a Natasha.
– Larga-a, Maris. A Natasha continua a mesma pessoa. – Disse o Edson, afastando a amiga da Natasha.
– Alguém tem um telemóvel que me empreste? – A Natasha ignorou aquilo que o Edson disse.
A Marisa tirou o seu telemóvel do seu bolso do casaco.
– Obrigada. – E afastou-se.
Ligou para o Alexandre, mas ele não lhe atendeu e, então, decidiu ligar para a amiga Joana.
– Estou?
– Olá! É a Natasha.
– Mudaste de número?
– Não. O meu número continua a ser o mesmo. Este é o telemóvel da Marisa. É uma longa história.
– Conta.
A Natasha respirou fundo e contou tudo o que aconteceu à amiga. A Joana ouvia com atenção.
– … Mas enfim, eu não quero ter aula. O que eu faço?
– Fazemos assim, quando puder eu mando mensagem pelo telemóvel da Marisa a avisar para saíres da sala. Dás o telemóvel à Marisa e pedes à professora para sair da sala e pronto. Depois vou ter contigo.
– Está bem. Obrigada.
A Natasha desligou o telemóvel.

Capítulo 13

A campainha toca e, depois de 10 minutos, a Natasha recebe a mensagem.
– Professora, posso ir à casa de banho?
– Claro.
A Natasha sai da sala e encontra-se com a Joana à porta da escola. A Joana inventa algo para distrair o porteiro e saem as duas da escola felizes, encaminhando-se para a casa da Joana.

O Felipe, no final das aulas, estava à espera da Natasha para irem para casa. Ele já estava desesperado. Foi a casa da mãe dela e ligaram para a polícia. No momento em que já estava a chamar, a Natasha entra dentro de casa. Estava animada.
– Olá a todos! Sentiram a minha falta?
A mãe da Natasha dá-lhe um estalo. A Natasha colocou a mão na cara.
– Por que é que fizeste isto?
E dizendo isto, foi a correr para o quarto. O Felipe olhou para a mãe da Natasha.
– Tenha calma! Eu vou falar com ela.
O Felipe vai para o quarto dela. A porta estava fechada e ele teve que bater.
– Natasha, abre a porta! – Pediu ele.
– Não. Deixa-me em paz.
– Natasha, por favor. Eu vou partir a tua porta.
Em segundos, a porta abriu-se. A Natasha estava a chorar.
– Acalma-te. – Disse o Felipe, a abraçá-la.
– Tenho que ligar para o Alex.
O Felipe respirou fundo e tirou o seu telemóvel do bolso.
– Toma, mas não deixes a tua mãe ver.
A Natasha sorriu levemente para ele e marcou o número do namorado.
– Olá, Alex, amor.
– Quem é?


Fim dos Capítulos 12 e 13.