sexta-feira, 30 de maio de 2014

Capítulo 5

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 5

A Natasha estava inconsolável.
– Porque é que ele me deixou? Porquê?
O Edson entrou no quarto dela.
– Posso entrar?
– Não. – Disse Natasha.
– Sim. – Respondeu Marisa, a sorrir.
– Eu vou entrar, de qualquer das maneiras.
O Edson entrou e sentou-se ao lado de Marisa e de Natasha, na cama da segunda.
– Eu tenho uma coisa para te dar que o Felipe me pediu que te desse.
O Edson tirou do bolso um papel. Era uma carta para ela. A Marisa olhou espantada.
– Porque é que ele não me deu a mim?
O Edson encolheu os ombros.
– Não faço ideia, mas também fiquei surpreso.
A Natasha abriu a carta e leu.

“Não sei como começar... Olá! Eu vou viajar. Eu vou estar bem sim. Fica descansada. Já sei que quando leres esta carta eu já irei estar longe. Eu já sei que o pessoal já te contou tudo e sei que podes estar com raiva de mim, por isso desculpa. Quero pedir que te divirtas, que sigas a tua vida, porque eu vou seguir a minha. Mas não te esqueças que te amo. Só quero que arranjes uma pessoa melhor, uma pessoa que te faça feliz e que te ame muito. Vou ter saudades. Amo-te. Beijos.” 

Assim que leu a carta, deitou-se na cama a chorar.
– O que é que vai ser a minha vida sem ele?
A Marisa olhou para o Edson, por segundos.
– Onde está o Gustavo?
– Ficou a ver o filme. – Respondeu ele, sério.
– Aquele idiota! – Disse Marisa, irritada.
– Não te incomodes, Maris. O Gustavo é mesmo assim. – Disse o Edson.
A Marisa e o Edson ficaram a consolar a Natasha, enquanto o Gustavo continuava na sala a ver o filme. 
Foi um dia complicado para a Natasha.


Fim do Capítulo 5.

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Capítulo 3 e Capítulo 4

(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 3

No dia seguinte estavam todos no aeroporto.
A mãe do Felipe levou-o de automóvel. Os amigos abraçaram o Felipe.
– Vou sentir a tua falta. – Disse a Marisa.
– Eu também. E não te esqueças que eu tenho que aprovar o teu namorado, por isso só começas a namorar quando eu voltar.
A Marisa sorriu.
– Vai ser complicado ficar sem namorar durante 2 anos, mas eu vou tentar cumprir.
O Gustavo e o Edson aproximaram-se do irmão e abraçaram-no.
– Vamos ter saudades tuas, maninho. – Disse o Edson.
– Eu também, malta.
O Felipe voltou-se para a mãe.
– Vai, querido.
O Felipe começou a andar, mas voltou-se de repente.
– Malta, não se esqueçam de dizer à Natasha que mandei um beijo para ela e que a amo muito.
A Marisa assentiu.
– Não iremos esquecer. – Disse ela, assegurando.

“Embarquei no avião e eles partiram. A minha nova vida estava a começar.” – Felipe.

Capítulo 4

Todos foram para a casa da Natasha, como tinham combinado. Era grande a casa. Espaçosa. Uma boa casa. A família da Natasha nem sequer era muito rica. Apenas vivia bem. Era dia de verem um filme. A Marisa e os irmãos do Felipe entraram em casa. Cumprimentaram a amiga. A Natasha olhou para todos os lados. Ela procurava Felipe, mas não o encontrava. A Marisa cumprimentou de novo a amiga.
– Olá, Maris.
Maris era a alcunha de Marisa, inventada pelos amigos.
– Que filme vamos ver? – Perguntou a Natasha.
– Não está óbvio? Filme de terror. – Respondeu o Gustavo.
A Natasha fechou a porta de casa, um pouco desapontada. Prestou atenção à resposta de Gustavo, mas, ao mesmo tempo, procurava por Felipe, em vão.
– Não, Gustavo, eu tenho medo. – Disse Natasha, sentando-se no sofá.
Marisa, que estava horrorizada com a resposta do Gustavo, sorriu por momentos para Natasha.
– Tiraste-me as palavras da boca.
– Bah, eu protejo-vos! – exclamou Gustavo.
O Edson riu.
– Eu vou colocar o filme. – Disse o irmão de Gustavo.
A Natasha travou-o.
– Não, temos que esperar pelo Felipe.
– Eu não vou esperar 2 anos para ver este filme. – Disse Gustavo.
Marisa belisca Gustavo. Gustavo deu um grito de dor e massageou o braço.
– Do que estás a falar? O Felipe não vem?
A Marisa sentou-se ao lado de Natasha.
– Amiga, o Felipe teve que viajar e vai ter que passar 2 anos lá. Mas ele mandou-te um beijo e mandou disser que te ama.
– Mas, mas...
Natasha estava sem palavras.
– Porque é que ele não me disse nada. Porque é que ele não veio pessoalmente disser isso?
– Porque ele não te queria ver a chorar. – Respondeu Gustavo, calmamente.
A Natasha começou a chorar e foi para o quarto. A Marisa olhou para os irmãos do Felipe e foi atrás da amiga. O Gustavo olhou para o irmão e sentou-se no sofá. O Edson ficou espantado.
– O que é que estás a fazer?
– Não queres que eu fique sem ver o filme, pois não?!
O Edson colocou a mão na cabeça.
– O nosso irmão viajou e tu só pensas em ver um filme estúpido de terror? A Natasha está mal!
– Eu também estou mal com a viagem do nosso irmão, mas eu também quero ver este filme, ok?
– Eu não te compreendo. – Disse o Edson, indo para o quarto da Natasha.


Fim dos Capítulos 3 e 4.

sábado, 17 de maio de 2014

5 anos de blog (17 de Maio de 2009) + Capítulos 1 e 2

Olá, Pessoal!
Hoje é um dia especial para o blog.
O blog completa hoje 5 aninhos, o que para um blog já é muito, vendo a quantidade de blogs que começaram em 2009/2010 e que hoje já não estão ativos.

Bem, não sei se vão ler este grande testamento, se não tiverem paciência passem mais abaixo para lerem os dois capítulos.

Um escritor, seja ele amador ou não, vive a vida à sua maneira como qualquer outra pessoa. Muitas das histórias que escreve reflectem os seus sentimentos, a sua maneira de pensar e também gosta e quer pensar de maneira diferente da sua. Ter outras atitudes colocadas num personagem sendo ele próprio.
Eu não sou diferente! Comecei a escrever há pouco mais de 7 anos, criei um blog e partilhei a minha criatividade e maneira de pensar com o mundo. Arrisquei e recebi respostas do público. Na sua maioria boas mas algumas más. Mas a verdade é que recebi comentários. Comentários que nunca imaginei receber. Ganhei leitores e seguidores incríveis que me apoiaram incondicionalmente e fico grata a eles. Com o tempo, os seguidores cresceram: 5, 10, 20, 50, 100, 150, 200... o blog cresceu e eu cresci também. Houve falhas mas também houve vitórias.
O mundo virtual exige o seu tempo mas algumas das coisas no mundo real pedem atenção total de nós próprios e isso faz com que seja impossível conciliar tudo. É nestas alturas que as pessoas escolhem e nem sempre o que escolhemos é o que mais gostamos.
Eu escrevo porque é o que gosto de fazer e é uma das coisas que me faz bem. Escrever ajuda-me a limpar a mente dos problemas da vida real. Não vou desistir de fazer aquilo que gosto!
Mas, o problema do escritor de hoje que escreve em blogs é que às tantas já posta no blog por obrigação, tem de publicar um novo capitulo naquele dia e a magia da escrita acaba por desaparecer aos poucos e o que começou por ser um passatempo, um hobby, acabou por tornar-se numa obrigação, numa rotina.
Eu não posto com muita frequência é verdade, nem devia falar sobre isso mas, nós não devemos aos leitores, não se for por obrigação, não se for por uma rotina estúpida. Não é para um escritor chegar a casa e pensar: "Tenho que postar um novo capitulo para os meus leitores mas não me apetece, mas tenho que o fazer como agradecimento.". Não! Isto é uma estupidez! Devemos aos leitores sim mas não por obrigação. Devemos agradecê-los pelo apoio não colocar um capitulo no blog porque nos foi "imposto".

Não sei se vocês escritores sentem ou sentiram o mesmo que eu sinto agora. Olho para as minhas histórias antigas e não gosto do que escrevi. Eu não sou a mesma que escrevi há três ou quatro anos atrás. E vocês devem ter notado a diferença nas histórias. Cresci e as ideias mudaram. Só há uma de que me orgulho: Uma Vida De Sombra. Sim, a que escrevi em 2008 e a que ainda me identifico depois de todos estes anos que passaram.
O blog faz 5 anos hoje, no dia 17 de Maio, e muitas coisas mudaram. Ao reler os posts que escrevi há anos atrás sinto que muita coisa mudou. Eu cresci, eu mudei, os meus pensamentos mudaram, escrevo histórias mais sombrias e personagens frias. Eu já não sou aquela menina que escrevia "História de uma Adolescente". Eu já nem me identifico com essa história.

Quando me lembro pelo que já passei enquanto (pseudo) escritora fico chocada:
- Comecei um blog que no início era apenas comentado por colegas e amigos próximos. Os meus primeiros seguidores eram amigos meus;
- A minha primeira seguidora (não conhecida) foi a Andressa;
- Recebi o primeiro selo no blog pela Andressa e foi em 2010, ou seja, um ano depois de ter sido criado;
- A história Uma Vida de Sombra terminou no blog e fui chamada de Agatha Christie Portuguesa (como se fosse…);
- Muitos seguidores e leitores começaram a adicionar-me no Facebook;
- Conheci a Cristiane, uma pessoa que me enviou um comentário emotivo. As minhas histórias faziam-na esquecer dos seus problemas;
- Alguns escritores começaram a querer fazer parcerias comigo (ainda não concretizei nenhuma, infelizmente);
- Criaram uma página no Facebook que mais tarde passei a ser eu a administrar;
- Mais tarde soube que me tinham criado um blog de fãs;

Em 5 anos aconteceu muita coisa. Muitos leitores foram, vieram, muitos deles continuam cá. Foi muito bom ver que vocês choraram com a morte de personagens como a Mafalda e a Angelina da "A Escola do Terror". Ainda hoje sinto que essa história foi, para mim, a melhor de todas as que já escrevi. Não houve nenhuma até hoje que superasse essa!
"Noiva do Irmão" foi a mais bem escrita, de acordo com vocês, no entanto, não tinha mistério nem suspense.
Enfim... em 5 anos de blog já 12 histórias foram postadas. Algumas com mais fama que outras mas todas elas que têm algo de especial. Seja de nostalgia, saudade... enfim... qualquer que seja o sentimento que vos ocorra.

Neste momento tenho um blog com mais de 200 seguidores, uma página no Facebook com mais de 100 gostos e muitos leitores.
E isso deve-se a vocês que me apoiaram, que comentaram sempre que puderam.
É impossível agradar a todos mas os que gostam estarão sempre a ler.
Esta foi uma pequena observação sobre o tempo que passei no blog e espero continuar por aqui. O blog vai-se manter como podem ver. E espero que faça muitos mais anos de existência.
Obrigado por lerem o blog! Este aniversário também é para vocês, que fizeram com que este blog continuasse activo.
Um muito obrigado a todos!

E depois deste "romantismo" todo, finalmente, eu passo para os capítulos.
Porquê dois capítulos? A razão é simples!
Hoje, além do blog fazer 5 anos de existência, a Erii, uma leitora deste blog, também faz anos. E um dos capítulos é para ela.
Parabéns Erii! Felicidades!


(Observação da autora no dia 04/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Que Espero Encontrar". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção: Esta história não foi escrita nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 1

Felipe estava no seu quarto quando a sua mãe o chama.
– Felipe podes vir aqui à cozinha? Tenho uma coisa séria para te dizer.
Felipe desce as escadas e vai ter com a mãe à cozinha.
– O que se passa?
– Filho, a tua tia ligou e quer que vás para o Brasil passar dois anos lá com ela.
O Felipe não estava a acreditar.
– Mas, mãe, eu não quero ir. Eu tenho aqui os meus amigos.
– Filho, lá vais fazer novas amizades. E isto não foi uma pergunta, foi um aviso. Tu vais, mesmo que não queiras ir. Arruma as tuas coisas que às 3 da tarde de amanhã vais para o Brasil.
O Felipe vai para o quarto a correr, senta-se na cama e afunda a cabeça na almofada a chorar. Abre a gaveta da mesa-de-cabeceira e tira de lá uma foto. Era uma foto com a Natasha. A Natasha era a rapariga por quem o Felipe estava apaixonado.

“Logo agora que eu ia arranjar coragem para pedir para namorares comigo” – Pensou ele a olhar para a foto.

Nesse momento, a porta do quarto dele abriu-se. Eram os seus dois irmãos: Gustavo e Edson.
– Olá, Felipe. – Disseram eles.
– Estavas a chorar? – Perguntou o Gustavo.
– Olá! Claro que não, irmão. Homem não chora.
Gustavo pegou na foto que o irmão tinha nas mãos com rapidez para que o Felipe não a apanhasse.
– Porque estás a ver esta foto da Natasha?
– Porque sim e pára de mexer nas minhas coisas. – Disse o Felipe, tirando a foto das mãos do irmão mais velho.
O Felipe era o irmão mais novo. E era o que tinha muito mais problemas com as raparigas.
– Podiam chamar a Marisa? – Pediu o Felipe, aos irmãos.
– E a Natasha, não? – Perguntou o Edson.
– Não. Eu só quero falar com a Marisa.

Capítulo 2

O Gustavo não quis acreditar no que estava a ouvir.
– Porque é que tu ainda queres falar com aquela chata?
Felipe olhou sério para o irmão.
Enquanto isso, Edson estava a ligar a Marisa.

***

Em menos de 30 minutos, Marisa estava em casa do Felipe.
– Olá, meus amigos! – Olhou para Gustavo – Olá, idiota!
Gustavo revirou os olhos.
– Olá, chata!
– Parem de discutir! Eu vou ter que ir para o Brasil e vocês ficam aí a discutir como crianças! – Disse Felipe, já irritado.
Marisa olhou para o Felipe.
– Como assim?
– A minha mãe quer que eu vá. E eu vou ter que ir, obrigatoriamente. Vou ter que partir amanhã.
Marisa olhou para o Edson e para o Gustavo. O Gustavo afirmou com a cabeça.
– Só uma coisa, meu irmão, posso ficar com o teu quarto e com todos os teus jogos, certo?
Marisa olhou zangada para o Gustavo.
– Idiota, o teu irmão vai-se embora e tu só queres saber disso?
– Eu vou voltar. Daqui a 2 anos.
– E a Natasha? Onde fica no meio disso tudo. Tu gostas dela. – Disse o Edson.
– O pior é que a Natasha gosta dele.
O Felipe olhou espantado para a amiga.
– Repete isso?
A Marisa respirou fundo.
– A Natasha gosta de ti, ok? Mas não lhe digas que fui eu que te disse.
– Mas tu vais te despedir dela, certo? – Perguntou o Gustavo.
O Felipe negou com a cabeça.
– Não. Quando a vi ontem ela estava feliz e eu não quero vê-la chorar. Agora só a vou ver daqui a 2 anos.


Fim dos Capítulos 1 e 2.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Sinopse e Personagens de O Que Espero Encontrar

Olá, Pessoal!
Como viram, mudei o visual do blog para esta nova história. Vocês votaram e decidiram que seria esta a próxima história.

Avisos:
- Os capítulos vão começar a ser postados no sábado, dia 17 de Maio e dia em que o blog faz 5 anos;
- A história não está escrita de acordo com os termos do novo acordo ortográfico (foi escrita de maneira diferente da anterior história);
- A história é um Drama e nada tem a ver com "Encontro com o 666" e "A Escola do Terror".

O Que Espero Encontrar (Escrita em 2012)
Sinopse: "Eu sei que só te magoei, sei que o que fiz foi errado, mas simplesmente arrependi-me. Decidi agora viver a minha vida! Já me magoaram muitas vezes também, mas nunca pensei que também me magoasses a mim. És uma excelente pessoa mesmo cometendo erros. Magoámo-nos um ao outro e neste momento, quero desaparecer! Respeita a minha decisão."
Foi assim que tudo acabou mas... o início? Como foi? Gustavo e Felipe, dois irmãos, viviam num problema constante. A vida preparou-lhes várias partidas e escolhas. Muitas escolhas que ambos tiveram que decidir.
Mas a questão não era essa. O problema era mesmo o medo do que poderiam encontrar. As oportunidades podem ser muitas na vida mas apenas nós temos que decidir qual delas escolher primeiro.
Género: Drama.

Personagens Principais (não é considerado uma descrição, apenas uma apresentação):

Gustavo, Felipe e Edson - São três irmãos. Edson é o mais velho, Gustavo o do meio e o Felipe é o mais novo. Edson é o mais responsável dos três. Felipe parece ser o mais ingénuo e Gustavo é o típico rapaz que não se interessa por nada. Devido a ser o filho do meio, não assume grandes responsabilidades.

Natasha - É a ex namorada de Felipe. É uma rapariga que facilmente é influenciada.

Marisa - É uma grande amiga de Felipe e de Edson. Não gosta muito de Gustavo devido à sua personalidade.

Outras personagens:

Joana; Alexandre; Pais dos personagens principais; Carina.

Curiosidade: Esta história tem música de inspiração: Miley Cyrus - I Hope You Find It
Não gosto da música, mas quando a ouvi pela primeira vez deu-me a ideia para esta história.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Capítulo 21 (Último)

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 21

9 anos depois...

Narrado por Ricardo

Estes foram os anos mais felizes da minha vida. Eu tive uma filha que hoje tem 8 anos. Infelizmente, ela já não tem mãe. A Catharina morreu faz 7 anos. Ela sempre tinha razão. Foi um choque para todos. O Afonso ficou totalmente triste, a Laryssa viajou, afinal a Laryssa e a Catharina sempre foram as melhores amigas desde o colégio. Mas a Laryssa está bem, tem trabalho e casou com um homem que trabalha numa grande empresa. A Sílvia e o Afonso namoraram durante um tempo ainda a Catharina era viva, mas a relação se desgastou. Continuo a falar com a Sílvia e com o Afonso. São os meus dois grandes amigos. E tenho falado com a Laryssa pelas redes sociais. Pedi-lhe desculpa pelos tempos de colégio em que a massacrava imenso. Quanto à Marina e à Stefanny, nunca mais as vi desde o dia do meu casamento. Nem consegui falar com elas nesse dia tanto era a minha felicidade, mas foi estranho elas terem aparecido. Quando a Catharina disse que não iríamos ficar juntos para sempre, ela enganou-se, porque ela ainda está no meu coração. Deixou a Ana para mim, a nossa querida filha, que tem o nome da mãe (já falecida) dela. O pai da Catharina diz-se ser um avô babado. Eu trabalho e tento dar do bom e do melhor para a minha filha. Quem diria que o rebelde iria se apaixonar pela menina calma e nerd. Eu até hoje nunca pensei em relacionar-me com outra pessoa porque para mim a Catharina terá uma vida eterna.
– Pai! Posso ir falar com as minhas amigas?
Nós estávamos no parque, sim o antigo parque em que eu ia com a Catharina.
– Claro, filha.
Eu vi a minha filha a afastar-se e a brincar com as amigas. Pus-me a lembrar da Catharina, mas acabei por ser interrompido a meio.
– Ricardo!
Olhei para a rapariga que me estava a chamar. Era a Stefanny e atrás dela vinha a Marina. Devo estar doido! Não podem ser elas.
– Stefanny e Marina!
– Ricardo, és mesmo tu? – Perguntou a Marina.
– Sim, sou mesmo eu.
As duas sorriram e foram ter comigo.

“Nós traçamos o nosso destino e o meu destino eu tracei com a Catharina e irei traçar... para sempre”
Ricardo

Autora:
Inicialmente, ninguém apostava na relação entre a Catharina (Cathie) e o Ricardo e a relação passou por maus momentos, mas acabou por tornar-se a mais romântica de todas. Conseguiram provar que o amor que os unia e une é sólido e que consegue até vencer a morte.

FIM


Esta história é ficção. Foi inventado e é totalmente produto da minha imaginação. Não tem qualquer ligação com a realidade ou a qualquer pessoa.

Quero agradecer à minha família e aos meus amigos mais próximos que sempre me apoiaram. Quero também agradecer às pessoas, leitoras minhas, que se disponibilizaram para ter o seu nome nesta história (nada tendo a ver com a realidade).
Agradeço a ter lido "Amor de Perdição" de Camilo Castelo Branco antes de começar a escrever esta história, pois também me inspirou para escrever a relação entre a Catharina e o Ricardo.
Quero agradecer também a uma amiga minha (que não deseja ter o seu nome aqui) que me ajudou a manter-me focada no tema do Bullying.
E, por último e não menos importante, quero agradecer aos meus leitores, às pessoas que sempre comentaram os capítulos desta história. Àqueles que não baixaram os braços nem desistiram de ler mesmo que esta história fosse diferente de todas as outras. Obrigado por estarem por cá!