sexta-feira, 25 de abril de 2014

Capítulo 20

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 20

Um ano depois...

Era o dia do meu casamento com o homem da minha vida. Era o dia mais feliz da minha vida.
– Estás pronta? – Perguntou o meu pai.
– Estou sim, pai. Chegou a hora. – Respondi eu, a sorrir.
A Laryssa e a Sílvia choravam. O meu irmão sorria.
– Nem acredito que vou perder a minha filhota para outro homem.
– Nem eu acredito que vou perder a minha irmã para o Ricardo. – Disse o Afonso, de braços cruzados fingindo estar zangado.
Eu ri.
– Estejam calados. Eu vou ser sempre a vossa filhota e maninha.
– Cathie, tu está linda! – Disseram a Laryssa e a Sílvia, ao mesmo tempo.
Eu sorri.
– Nós amamos-te, Cathie. – Disse o meu irmão.
Nunca pensei que isto pudesse acontecer na minha vida. Um rebelde que é meu irmão e sou amiga de uma rebelde. E estando a minha amiga de longa data, Laryssa, no meio disto tudo.
– Vamos entrar. – Disse o Afonso.
O Afonso, a Laryssa e a Sílvia foram para os seus lugares. Eu dei o braço ao meu pai e caminhei para a minha felicidade. Vi a Marina e a Stefanny, as meninas do colégio que me odiavam, lado a lado. Elas sorriram para mim. Quando cheguei perto do Ricardo, sorri para ele. O padre começou a falar... enquanto ele falava, olhei para trás. A Marina e a Stefanny estavam a sorrir. Elas mudaram durante este tempo. Voltei a olhar para o padre e dei o sim.
– Estamos casados. – Disse eu, a sorrir.
Ele afirmou com a cabeça, a sorrir.
– Pois.
Foi sem dúvida o melhor dia da minha vida. Sim, da minha vida.


Fim do Capítulo 20.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Dia Mundial do Livro

Olá, Pessoal!
Sendo este um blog com histórias, não podia deixar de referir que hoje, dia 23 de Abril, é o dia mundial do livro.

"Dá tanto trabalho escrever um livro mau como um bom; ele brota com igual sinceridade da alma do autor"

Aldous Huxley

Hoje, também é o dia do falecimento do grande poeta e dramaturgo William Shakespeare, o conhecido autor do clássico "Romeu e Julieta".

"Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio."
William Shakespeare.
1564 - 23 de Abril de 1616.

Qual é o vosso livro favorito?

Eu não tenho apenas um.

Atenção: Vou responder aos comentários deste post por baixo do vosso comentário.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Capítulo 19

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 19

Narrado pela autora

O Ricardo não estava a acreditar no que estava a acontecer.
– Cancro?
A Catharina começou a chorar.
– Sim, cancro. Eu vou morrer e tu vais ter que me esquecer.
O Ricardo estava paralisado, não conseguia dizer nenhuma palavra.

Narrado por Catharina

Ele ficou parado. É mesmo um insensível. Para mim, acabou.
– Então é assim? Não vais dizer mais nada? Então sim, tu estás certo. Esquece que eu existo e vai ser feliz ao lado de outra pessoa.
Levantei-me do banco onde estava e fui-me embora dali.

***

No dia seguinte, estava eu em casa a chorar, depois de tudo o que se tinha passado no dia anterior. Estava com o Afonso, o meu irmão, a Sílvia e a Laryssa.
– Ele foi um insensível.
– Calma, maninha, ele deve ter estado só chocado com a noticia que lhe deste.
– Sim, Cathie. – Concordou a Sílvia – O Ricardo é bom rapaz.
Olhei para a Laryssa. Ela é minha amiga desde sempre e nunca iria estar de acordo com eles.
– Desculpa, Cathie, mas neste momento estou de acordo com ele. – Respondeu-me.
Nesse momento, ouvimos alguém a recitar um poema de um poeta conhecido. Fomos todos à janela. Era o Ricardo. Admito que sorri idiota para ele.
– Catharina, perdoa-me. Eu fui um idiota. Eu estou contigo e vamos juntos superar isto.
Eu sorri.
– Ricardo, eu perdoo-te.
– Queres casar comigo?
Os meus amigos sorriram uns para os outros, eu fiquei impressionada.
– Casar?
– Sim, casar. Com direito a igreja e festa.
Eu ri.
– Sim, Ricardo, mas vamos esperar um pouco.
– Cathie, casa logo. – Segredou-me, ao ouvido, a Sílvia.
Eu ri.
– Eu espero o tempo que for preciso. – Disse o Ricardo.


Fim do Capítulo 19.

sábado, 19 de abril de 2014

Capítulo 17 e Capítulo 18

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 17

O pai da Catharina colocou a mão no ombro do Ricardo.
– A Catharina e o Afonso são irmãos.
– Como é que eles são irmãos? – Perguntou o Ricardo, desnorteado.
– Eu tive um caso com a mãe do Afonso. Eu separei-me da mãe da Catharina. Depois com a morte da mãe dela, fui eu que fiquei com a guarda.
– E ainda continua com a mãe do Afonso?
– Não, ela casou-se novamente e o Afonso mora com o padrasto e a mãe.
– E a Catharina sabe que é irmã do Afonso?
O pai e o Afonso olharam-se.
– Não, Ricardo. – Respondeu o amigo.
O Ricardo olhou para a Sílvia.
– E vocês sabiam disto?
A Sílvia afirmou. A Laryssa negou.
– Fiquei tão espantada como tu. – Disse a Laryssa.
– Eu já sabia, Ricardo. – Respondeu a Sílvia.
– Mas vão ter que lhe contar.
– Sim, e iremos quando ela sair daqui. – Disse o pai da Catharina.
O Ricardo já descobriu um segredo, faltava o principal. 
O que era grave?

Capítulo 18

Narrado por Catharina

Alguns dias passaram, descobri que era irmã do Afonso, algo que adorei saber. Eu adoro-o!
Neste momento, eu estava com o Ricardo num parque. Estávamos a conversar. Era sobre coisas divertidas. Do nada, ele ficou calado.
– Calaste-te de repente, o que aconteceu? – Perguntei, preocupada.
– Catharina, eu sempre pensei que íamos ficar juntos para sempre. Que iríamos dar uma lição a todas àquelas pessoas falsas do colégio.
Eu fiquei triste. Isso não seria possível.
– O que aconteceu? – Perguntou ele, ao perceber a minha tristeza.
– Nós não vamos ficar juntos para sempre, Ricardo.
– Porquê?
– Porque a morte vai nos separar.
– Como assim? – Perguntou ele, sem perceber.
– Ricardo, eu tenho cancro.


Fim dos Capítulos 17 e 18.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Capítulo 16

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 16

Uma semana passou, estava num restaurante com o Ricardo e eu realmente não me estava a sentir muito bem, mas tentei não lhe preocupar. Ele começou a falar de assuntos alegres, mas passado um tempo não resisti mais. Tinha de lhe dizer.
– Ricardo, eu não me estou a sentir muito bem.
– O que sentes? – Perguntou-me, preocupado.
Eu sinceramente não estava muito bem, tanto que acabei por desmaiar nos braços dele. Estava mesmo muito mal.

Narrado pela autora

Pouco tempo depois, o Ricardo e o pai da Catharina estavam na sala de espera de um hospital perto do tal restaurante.
– Parece que chegou o momento. – Disse o pai da Catharina.
– Que momento? – Perguntou o Ricardo.
O doutor apareceu na sala de espera. Tanto o pai da Catharina como o Ricardo foram ter com o doutor.
– Finalmente apareceu. Como está a minha filha? – Perguntou, preocupado.
– Ela está bem. Ficará esta noite apenas para observação, mas amanhã cedo ela pode regressar a casa.
O Ricardo respirou de alívio.
– Felizmente não foi nada grave.
– Bem, na verdade não foi grave, é grave. – Disse o médico.
– Como assim?
O pai da Catharina interrompeu.
– Ricardo, não é o momento, doutor, o Ricardo é o namorado da Catharina. Ele ainda não sabe.
O Ricardo achou tudo muito estranho.
Nesse momento, chega o Afonso a correr na companhia da Sílvia e da Laryssa.
– Como está a minha irmã?
– Como assim irmã? – Perguntou o Ricardo.


Fim do Capítulo 16.

sábado, 12 de abril de 2014

Capítulo 15

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 15

Passaram mais uns dias, eu e o Ricardo estávamos bem, agora nem a Marina nos incomodava, no entanto, eu não andava a sentir-me bem. Estava cada vez mais cansada. Não sei se eram os testes, se estava nervosa.
Era o último dia de aulas do segundo período. Cheguei ao colégio e vi cartazes escritos. Eram sobre mim e o Ricardo. A Stefanny assim que me viu, foi ter comigo. Tinha papeis na mão.
– Hey, nerd, olha para isto.
Começou a rir e afastou-se de mim...
Sim, fui gozada e foi do pior. O Ricardo foi ter comigo fora do colégio.
– Calma! Eles não vão gozar contigo o resto da vida. Eles vão se cansar.
– Eu estou a ficar cansada. – Disse eu.
– Tu és forte, Catharina, eu acredito em ti.
– Eu preciso de ir para casa.
– Isto só pode ser obra da Marina.
– Eu estou bem, mas humilhada. – Disse eu, a chorar.
Ele pegou no meu queixo e olhou para mim.
– Eu não vou deixar que ninguém goze contigo. Ninguém. – Assegurou-me.
Eu baixei a cabeça.
– Ricardo, não dá mais. Eu fiz te prometer que nunca te apaixonavas por mim e é isso que vai acontecer.
– Mas às vezes torna-se impossível cumprir promessas impossíveis. Catharina, eu preciso do teu amor.
– Ricardo, eu também preciso do teu amor, mas...
– Não existe a palavra mas no meu dicionário. – Disse ele, a sorrir.
Eu tive de ficar calada, não tinha mais nada o que dizer.


Fim do Capítulo 15.

terça-feira, 8 de abril de 2014

Capítulo 14

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 14

Alguns dias se passaram depois da conversa que tive com o Ricardo. Estávamos quase nas férias da Páscoa. Eu e o Ricardo continuávamos a ter as explicações, ou melhor, ele continuou. As notas dele estavam a subir e parece que, com isso, a sua imagem de rebelde estava a acabar. O que me preocupava um pouco, sendo sincera. A qualquer momento, ele podia gozar comigo à frente de todos, se aquilo fosse um jogo.
Estava a entrar no colégio para mais um dia de aulas, quando vejo nas paredes fotos minhas. Estava algo escrito nessas fotos. Aproximei-me para ler. Estavam escritas coisas horríveis sobre mim. Em segundos, vejo os meus colegas a entrar e a ler o que estava escrito nas fotos. Todos olharam para mim. Eu baixei a cabeça e comecei a chorar. Todos estavam a gozar comigo. Eu ouvia o riso alto da Marina e da Stefanny. Foram elas que fizeram isto, tenho a certeza. Naquele momento, vejo o Ricardo a entrar com o Afonso, a Sílvia e a Laryssa. O Ricardo falou.
– O que se passa aqui?
– Parece que a nerd não é tão popular... ou talvez seja, mas pelos maus motivos. – Ouço a Marina a falar.
O Ricardo foi ter comigo e agarrou-me o braço com delicadeza. Meu Deus, se realmente existes tira-me daqui! Nem quero pensar no que vem a seguir.
– Tu estás bem? – Perguntou-me.
Claro que estou bem, estou a ser gozada pelo colégio inteiro, mas estou bem. Que coisa maravilhosa! Óbvio que estou a ser irónica.
– Sim. – Apenas lhe respondi.
Ele olhou para todos, mas, antes que pudesse dizer alguma coisa, a diretora chamou-nos à atenção.
– O que vocês estão a fazer? Quem fez isto?
O Ricardo olhou para a diretora.
– Desculpe, diretora, mas vou ter que fazer alguma coisa antes.
A diretora esperou.
– Todos sabem que eu sou um rebelde e que não me relaciono com nerds como a Catharina...
Pronto, lá vou eu ser gozada... mas agora por ele.
– ... mas pela primeira vez na vida, eu agradeço à diretora por me ter posto de castigo. Foi muito bom, até porque melhorei as minhas notas e conheci melhor... – Ele olhou para mim – ... a nerd antipática que falavam tanto mal. A Catharina não é antipática, nem se deve julgar as pessoas pela aparência. A Catharina é uma pessoa fantástica e conhecê-la mudou a minha vida para melhor. Eu apaixonei-me por ela, por ela ser como é: uma pessoa adorável. Com defeitos, como toda a gente, mas sempre um amor de pessoa. E não vai ser uma pessoa ou pessoas que me vão fazer odiar a Catharina. Não vai ser a Marina, que é uma pessoa falsa, só ligada à imagem que me vai fazer mudar de ideias. E isto que ela fez não vai valer de nada. Eu vou ficar com a Catharina até ao fim. E acabei aqui, diretora.
Ele foi-se embora e todos ficaram parados. Tanto eu como a Marina não quereríamos acreditar. O Ricardo tinha dito mesmo aquilo?! Difícil de acreditar.


Fim do Capítulo 14.

sábado, 5 de abril de 2014

Capítulo 12 e Capítulo 13

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 12

Alguns dias depois decidi falar com o Ricardo após a explicação.
– O que se passa com a Marina?
Ele olhou espantado para mim.
– Sim, não faças essa cara.
– Eu não sei do que estás a falar, Catharina.
Não sei se ele me chamou pelo nome para não me chatear se lhe saiu naturalmente. De qualquer das maneiras, eu não irei ser simpática.
– Sabes muito bem. Porque é que a Marina me está a tentar humilhar?
O Ricardo baixou a cabeça.
– Afinal sabes.  – Disse eu, zangada.
– Catharina, tu não percebes. Eu desrespeitei as regras dos rebeldes.
Eu continuei zangada.
– E qual é a grande regra?
Ele olhou para mim.
– Que ninguém podia se apaixonar por nerds.
Nós ficámos calados.
– Pois. Eu disse isso à Marina e ela não gostou e agora não pára de te humilhar.
Eu não conseguia raciocinar bem. Estava desnorteada.
– Tu não estás...
– Sim. Apaixonei-me por ti, Catharina. – Terminou ele por mim.
Ficámos de novo calados.
– Mas eu disse que...
Eu não conseguia terminar nenhuma frase.
– Eu sei. Desculpa. Não sei o que me deu. Acho que com este pacto conheci-te verdadeiramente.
Eu só sabia abanar a cabeça. Ele estava de cabeça baixa.
– Eu vou-me embora. – Disse ele, se levantando da cadeira.
– Eu vou pensar e depois digo-te alguma coisa. – Disse-lhe eu, ainda sem saber o que pensar.
– Está bem, Catharina.
Ele saiu da sala e eu fiquei a pensar. Isto não podia estar a acontecer.

Capítulo 13

Pois, eu assumi. Alguns dias mais tarde, eu estava a namorar com o Ricardo. É uma loucura sim, mas pelo menos estarei a arriscar. A Laryssa não queria que eu fizesse isto, ela pensa que ele está a brincar com os meus sentimentos. A Sílvia até concordou comigo. Ela afinal deve saber de alguma coisa. O colégio todo já sabe que eu estou com o Ricardo. A Marina não gostou da notícia e está a tentar a todo o custo me humilhar, mas é em vão.

***

A Marina, depois de mais uma aula de Português, foi falar comigo.
– Hey, nerd, achas que alguma vez o Ricardo vai estar a ser sincero contigo? Ele brinca com todas as nerds que lhe aparecem à frente.
Eu não quis acreditar nela, mas era quase impossível.
– Não acredito em ti. Tu queres o Ricardo, por isso é que fazes isto tudo.
– Estás a enganar-te a ti própria. Pensa lá bem, o Ricardo acabaria com a sua imagem de rebelde por querer alguma coisa contigo?
– Sim. – Disse eu, tentando parecer convicta.
Ela riu.
– Esquece, nerd, o Ricardo está só a brincar contigo.
O Ricardo foi ter connosco.
– Marina, o que é que estás a fazer?
A Marina sorriu, eu fiquei séria.
– Nada, querido.
Ouvi a Stefanny a rir. Ela estava a ouvir a conversa toda.
– Vai-te embora. – Pediu ele, zangado.
A Marina olhou para a amiga, riu e de seguida afastou-se. O Ricardo olhou para mim.
– Catharina, estás bem? A Marina disse-te alguma coisa?
Olhei para o chão. Estava a sentir-me triste. Ele olhou para mim, preocupado.
– O que se passa?
Eu sentei-me no chão frio do corredor. Ele fez o mesmo.
– Nada. – Apenas disse.
Ele fez com que eu levantasse a cabeça.
– Não ligues para o que a Marina te disse.
– E se for verdade?
O Ricardo respondeu-me com certeza.
– Não é. Nada do que ela diz é verdade. Ela só sabe mentir.
– Uma relação entre um rebelde e uma nerd não dá resultado. – Continuei.
O Ricardo respirou fundo.
– Pode dar. Se termos plena confiança um no outro e não ligar para as más-línguas.
Eu olhei para ele. Ele não podia ter dito aquilo com tanta convicção. Estaria mesmo a ser verdadeiro?


Fim dos Capítulos 12 e 13.