sexta-feira, 28 de março de 2014

Capítulo 11

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 11

Dias passaram, eu e o Ricardo continuávamos sem discutir. E para felicidade minha e principalmente dele, as notas dele subiram. A média subiu. Ele teve mais positivas. Parece que as explicações fizeram efeito. A Marina continuou com as suas maldades. Bem, a Sílvia parece que estava a dizer a verdade. Mas ainda não falei com o Afonso.

***

Chegou a hora de almoço e preferi ir sozinha para o refeitório. Queria falar com o Afonso. Felizmente, ele estava sozinho quando cheguei. Coloquei o meu tabuleiro em cima da mesa e sentei-me ao lado dele. Ele sorriu para mim.
– Olá, Catharina!
Era o único rebelde que me tratava pelo nome. Excluindo agora a “nova” Sílvia.
– Olá, Afonso! Vim te perguntar se vocês estão a inventar alguma.
– Ah, sim. Parece que a Marina e a Stefanny estão a tentar alguma coisa para que tu te afastes do Ricardo. Mas como deves saber, tanto eu como a Sílvia estamos de fora. E como é lógico, o próprio Ricardo não sabe.
– Mas porquê? Eu pensava que a Sílvia estava com elas.
– A Sílvia já está farta delas. Ela já não aguenta tanta maldade e falsidade. E quanto a mim... ainda quero tentar ajudar o Ricardo, por isso tento continuar no grupo.
Eu apenas afirmei com a cabeça. Ele olhou para o seu relógio que estava no pulso.
– A Marina deve estar a vir aí. Tenho que te deixar aqui. Até já, Catharina.
– Até já.
Ele levantou-se, deu-me um beijo na testa, pegou no seu tabuleiro e foi sentar-se noutro lado. Eu fiquei a pensar. Tenho que ir falar com o Ricardo. Ele deve saber porque é que a Marina está a tentar humilhar-me.


Fim do Capítulo 11.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Capítulo 10

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 10

Dias mais tarde estava no refeitório com a Laryssa quando a Marina passa por mim e manda-me um copo de água para a blusa. Fiquei sem reação. Vejo a Marina a rir juntamente com a Stefanny. A Sílvia por incrível que pareça estava séria assim como o Afonso e o Ricardo... o Ricardo estava sem expressão. Parecia sem reação como eu. Porque é que a Marina fez isto? Não deve ter sido pelo Ricardo. Vejo o Afonso a ir ter comigo.
– Anda comigo, estão todos a olhar. – Disse ele, a pegar na minha mão.
Vejo a Sílvia a ir ter connosco.
– Não! Afonso, eu vou com ela à casa de banho.
Eu neguei com a cabeça.
– Não! Eu vou com a Laryssa. – Disse eu, não querendo prescindir da minha amiga.
– Ela pode ir connosco. – Disse ela, puxando a mim e à minha amiga.
O Afonso ainda tentou dizer algo, mas foi em vão. A Sílvia já estava a sair do refeitório comigo e com a Laryssa.
– Mas... – Disse eu. Não sabia o que dizer, na verdade.
Nós entrámos dentro da casa de banho. A Sílvia olhou para mim.
– Vá, podes chorar agora à vontade.
A Laryssa olhava para nós, sem dizer uma única palavra. Estava sem reação.
– Eu não vou chorar. – Disse eu, muito segura de mim. Nem sei de onde tirei esta segurança toda.
A Sílvia olhou espantada para mim.
– Não vais? Foste humilhada pela Marina.
– E tu devias estar com a Marina. És amiga dela. Só estás aqui para me humilhar mais.
A Sílvia negou com a cabeça.
– A Marina não merece a minha amizade, ela está a tornar-se falsa e uma má pessoa.
Eu não estava a acreditar no que ela estava a dizer. Antes que pudesse lhe dizer alguma coisa a Laryssa interfere.
– Como é que vamos ter a certeza que não estás a mentir?
Pois, por acaso queria mesmo saber isso.
– Falem com a Marina. Ou então com o Afonso.
– Eles são todos uns...  – Começou a Laryssa.
Eu já sabia o que ela ia dizer, por isso travei-a. O Afonso não era tão falso. Eu tenho a certeza que ele não é falso.
– Ok. Eu irei falar com eles.
– Posso andar convosco? – Perguntou a Sílvia, com receio da pergunta que fez.
A Laryssa olhou para mim.
– Podes, mas ainda não vou ter plena confiança em ti. Considera-te uma convidada. – Disse eu, sem dar o mínimo de confiança.
Só vi ela a afirmar com a cabeça. 
Das duas, uma: ou ela está a preparar alguma com a Marina, ou então deixou mesmo de ser amiga dela. De qualquer das maneiras, é melhor ficar alerta.


Fim do Capítulo 10.


- Será que a Sílvia é de confiança?

Selo

Olá, Pessoal!
Ganhei mais um selo. Obrigada pelo selo, Lally.


Perguntas:

1. Qual a história que mais gosta de sua autoria?
R: Sem dúvida, A Escola do Terror. As três partes.

2. Qual a história de minha autoria (de quem te passou o selo) mais gosta?
R: Eu era leitora da Lally, mas ela acabou por excluir algumas histórias o que me deixou um pouco chateada. Não tenho preferida, ela escreve bem e é isso que importa.

Blogs:


sexta-feira, 14 de março de 2014

Capítulo 9

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 9

Alguns dias passaram depois do incidente no refeitório. Era mais um dia de explicações, ou seja, mais um dia de castigo, mais um dia a aturar o Ricardo. Na hora do costume apareci na sala. Ele, por incrível que pareça, já estava sentado à minha espera. Respirei fundo e fui ter com ele.
– Olá. – Disse eu, sentando-me numa cadeira ao lado dele.
– Olá, nerd, estava a ver que nunca mais chegavas. Estava cansado de esperar.
– Vais ver que a espera não vai ser em vão. – Disse eu, tentando ser simpática.
Ele respirou fundo e ajeitou-se na cadeira.
– Ora bem, nerd, vamos ter que conversar. – Disse ele, cruzando os braços.
– Sobre o quê? – Perguntei, sem saber porque razão ele queria conversar comigo.
– Se tu me vais ajudar a ter positiva, temos que nos dar bem por isso... – Ele estendeu a mão – Vamos fazer um pacto durante este tempo. Vamos ser amigos, vamos nos dar bem. O que achas?
Eu olhei para ele. Estava a pensar. Acabei por estender a minha mão e agarrar a mão dele.
– Só com uma condição de que não te vais apaixonar por mim. – Disse eu.
Vi ele a rir.
– Óbvio que não.
Se foi estranho? Na verdade foi, mas senti-me bem.

***

Alguns dias passaram, eu e o Ricardo estávamos a cumprir o pacto. Nós, desde aquele dia que não discutimos. 
Na aula de História, a Marina ficou comigo na mesma mesa e veio com conversas estranhas. De novo.
– Nerd, não te apaixones pelo Ricardo.
– Porque razão o faria?
– Tu és nerd e ele pertence aos rebeldes, acabarás por ser gozada.
– Eu nunca me apaixono por rapazes que não prestam.
Vejo a Marina a sorrir.
– Que bom! Ele não presta mesmo. Pelo menos para ti.
Ela riu-se e eu fiquei mais séria do que estava. O que se há-de fazer? Eles são perfeitos um para o outro.


Fim do Capítulo 9.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Capítulo 8

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 8

Tinha tocado para a primeira aula. Estava ao lado da Marina. Sim, era aula de Português. No princípio da aula ela veio com perguntas estranhas.
– Então, nerd, que tal vão começar a ser as explicações com o Ricardo?
– Normais.
– Não te apaixones por ele, nerd. Ele tem dona.
Dona? Estou chocada como hoje em dia as meninas tratam os namorados. Claro que o Ricardo namora com a Marina, não sei é se é algo sério.
– Eu sei. – Disse eu, simplesmente.
Tudo estava bem, até a professora trocar a Marina pelo Ricardo.
– Olha a nerd! É o destino. – Disse o Ricardo.
– Que destino? – Perguntei eu.
– É o destino. O destino quer que fiquemos juntos e não só nas explicações.
Ele é louco!
– Não quer nada.
– Vais dizer que é coincidência?
– Claro que é.
– Claro, nerd, eu vou acreditar. – Disse ele, a rir.
– Eh! Menino Ricardo e menina Catharina, estejam calados.
A professora apanhou-nos. Todos olharam para mim. Pronto, a nerd antipática começou a falar. Tenho de deixar de me influenciar por estes rebeldes. Principalmente o Ricardo.

***

A hora de almoço chegou e fui a correr com a Laryssa para o refeitório. Ela não parava de me fazer perguntas sobre o Ricardo. Mas porque é que todos pensam que eu e ele temos alguma coisa? 
Cheguei ao refeitório, coloquei o que queria no tabuleiro e quando fui para me ir sentar, escorrego e caio ao chão. Quase todos se riram de mim, em especial a Marina. O Ricardo olhava sério. A Laryssa ficou sem reação. Vejo o Afonso a levantar-se da cadeira e a ir ter comigo. Eu sabia que ele não era tão má pessoa. Ajudou-me a levantar e, de seguida, falou comigo.
– Estás bem?
Estava um pouco atordoada, mas respondi:
– Sim.
– E quero que saibas que o pavimento não estava molhado quando eu e a Marina chegámos.
Sorriu para mim e voltou para o seu lugar. Então foi a Marina. 
A Laryssa levou-me à casa de banho. Eu não estava a acreditar! Porque razão a Marina fazia isto comigo? Nunca fui uma ameaça para ela. Ou talvez esteja a começar a ser...


Fim do Capítulo 8.

terça-feira, 4 de março de 2014

Capítulo 7

(Observação da autora no dia 01/10/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida Eterna". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Atenção portugueses: Este projeto está escrito nos termos do novo acordo ortográfico.

Capítulo 7

Tinha passado um dia desde aquele incidente no colégio. É segunda-feira. Vou voltar a vê-los. Penso que aquilo que eu fiz ao Ricardo foi desumano, mas, por outro lado, não me sinto culpada, ele merecia.
Vesti-me, tomei o pequeno-almoço e fui para o colégio. Quando ainda ia a atravessar o parque de estacionamento, pareceu-me que estava a ouvir a voz da diretora. Era verdade, entrei dentro do colégio e ouço a diretora a falar. Paro e olho para o meu relógio de pulso. Lindo, um minuto atrasada. Ouço a diretora a chamar-me. Recomecei a andar e fui ter com ela.
– Menina Catharina! Ainda bem que veio. Tem algo para fazer.
Engoli em seco. Olhei ligeiramente para a Marina. Ela sorriu para mim. O sorriso falso, como sempre.
– Vai ter que ajudar o Ricardo a tirar boa nota com a ajuda das suas explicações.
Olhei de relance para o grupo da Marina. O Afonso ria discretamente. A Marina e as amigas olhavam sérias para a diretora e o Ricardo... bem, o Ricardo, com um ar de zangado, com os braços cruzados. Não deve estar pior do que eu que vou ter que o aturar todas as horas da explicação. 
Afirmei com a cabeça para a diretora e a diretora voltou para a sua sala. Pronto, o grupo da Marina vai se embora, excepto o Ricardo que vai ter comigo.
– Agora tenho de ficar contigo nos meus tempos livres. Devia ter te denunciado à diretora.
Eu afirmei com a cabeça.
– Sim, sempre era melhor que estar contigo. Tenho a mesma opinião.
Ele fez-me parar de andar.
– Sai da minha frente! – Pedi eu.
– Nerd, tu não estás a entender. Depois de a polícia me apanhar tive hoje de manhã de falar com a diretora. Ela colocou-me nas explicações. Eu até cheguei a perguntar se a nerd que me ia ajudar a ter boa nota era boa, mas não. Eras tu.
Olhei para ele, séria. Até me pus a imaginar como terá sido a conversa:

“– Menino Ricardo, vai ter que ter explicações para subir as suas notas. E vai ter uma ajuda.
– Obrigado, diretora, sempre é melhor do que limpar casas de banho.
– Não me dê ideias, menino Ricardo.
– Claro que não, diretora, mas diga, quem é a ajuda? É uma menina?
– Sim.
– É boa?
– O nome dela é Catharina. E não é para ti. É da tua turma.
– Catharina? A nerd?”

– Hei! Nerd!
O Ricardo chamou-me. Na verdade estava com ar de quem estava a sonhar.
– Para quem dizia que estava mal por ter de me dar explicações até está contente.
– Pára! – Disse eu, a bater-lhe no ombro.
Ele riu. Bem, até que ele não é mau de todo. Ah? O que estou para aqui a dizer? Ele é rebelde. Devo ter batido com a cabeça em algum lado.


Fim do Capítulo 7.