sábado, 21 de dezembro de 2013

Capítulo 20 e Capítulo 21

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 20

Sábado chegou, às 16:00, o detective estava no café com o inspector.
– Boa tarde! – Saudou o inspector.
– Boa tarde!
– Daniel Machado. Esperava pela sua chamada.
– Então é o seguinte: a directora do colégio deu-me o seu contacto para me dar as informações que necessito para este caso.
– Claro. Há alguém que se arma em engraçado.
– Ando a tentar ter acesso à certidão de nascimento da professora de Espanhol.
O inspector afirmou com a cabeça.
– Por isso é que me adiantei e tenho aqui a cópia da certidão de nascimento dessa tal professora.
O inspector entregou os papéis ao detective.
– Obrigado. Irei analisar estes papéis e logo lhe comunico algo, se precisar de mais informação.
O detective saiu dali e foi ter ao seu escritório. Sentou-se na sua cadeira e começou a ver a certidão.
“Hum... Emília Alexandra Pires Alves. Nome da mãe, Cecília, nome do pai... Que raio?! Onde está o nome do pai? Ela é filha de pai incógnito? Que estranho! É filha única e é casada. Casada com Artur... Alves. Isto é o nome do professor de Literatura. Que coisa mais estranha!”
De uma coisa, o detective agora tinha a certeza: ela estava casada com o professor de Literatura. E se ela não tinha nome de pai, então ela podia ser filha ilegítima do dono do terreno.

Capítulo 21

Segunda-feira chegou e o detective foi falar com a directora antes das aulas.
– Quando tive acesso à certidão de nascimento dela, descobri algo.
– O quê?
– A professora de Espanhol está casada com o professor de Literatura.
– Eles dão-se tão mal.
– Deve ser só um disfarce, algo mais estranho ainda foi ver que ela não tem o nome de pai. Só tem o nome da mãe, o que pode significar que ela pode ser a filha ilegítima do dono do terreno. Mas não diga nada do que ouviu aqui.
– Claro.
– Queria lhe fazer umas perguntas.
– Claro, diga.
– É a dona disto ou foi arrendado?
– Foi arrendado.
– Hum... e sabe onde mora o dono?
– Mora aqui perto, chama-se Júlio Domingues.
– Obrigado pela sua informação.
Apertou a mão da directora e saiu do gabinete. Caminhou por entre o corredor e entrou na sala dos professores.
– Eduardo, será que o colega podia me ajudar aqui? – Perguntou a professora de Espanhol ao falso professor de informática.
– Claro. – Ele encaminhou-se para perto dela.
– Como faço isto?
– Clique no ficheiro, clique na terceira opção e está feito.
– Obrigado, Eduardo.
– Quando quiser, disponha. – Disse ele, sorrindo.
As aulas começaram e, depois de os professores saírem todos, o detective ligou ao inspector.
– Bom dia! Preciso de uma certidão de um homem chamado Júlio Domingues, dono do terreno. Encontramo-nos no café, amanhã às 20:00. Agora tenho uma aula. Até amanhã!
O detective desliga a chamada e vai dar a sua aula.

***

Um dia depois, de manhã, o detective vai ter com a directora.
– Desculpe incomodá-la, mas podia me dizer como é o historial do dono do colégio?
– Por que razão quer saber isso?
– Acho que talvez o pai da professora de Espanhol seja o dono do colégio. Se não for, porque razão ela faria isto?
– A professora está casada com o professor de Literatura, mesmo sabendo que é contra as regras.
– Sim, mas duvido que seja só pelas regras que impôs.
– Bem, o Júlio é um homem muito simpático, tem um feitio muito... digamos que é um homem muito fechado.
O detective afirmou com a cabeça.
– Obrigado.
Apertou a mão da directora e saiu do gabinete.

***

Eram 19:49 quando o detective entra no seu carro. O céu estava escuro e prometia chuva. O vento já estava a soprar levemente. Girou a chave na ignição e conduziu até ao café. A distância era curta. Assim que chega, estaciona no parque e sai do carro. O estacionamento estava quase vazio. Quando entra no café, encontra o inspector já sentado.
– Boa noite! Desculpe o atraso, nestas horas torna-se complicado sair do colégio.
– Não há problema.
O inspector entrega-lhe a certidão de nascimento de Júlio Domingues.
– Obrigado. Em breve lhe comunicarei para conseguir mais informações.
Deu um aperto de mão ao inspector e saiu do café. Entrou dentro do carro e conduziu até ao seu escritório. Ao entrar, pegou na pasta que continha a certidão de nascimento da professora de Espanhol e colocou as certidões, uma ao lado da outra na sua secretária. Sentou-se na cadeira e viu... enfim... nada. Nada era igual, nada comprovava que a professora fosse filha do dono do terreno. O detective respirou fundo vendo que tinha voltado à estaca 0, mas não se fizera de vencido. Algo estava estranho. A professora não tinha nome de pai na sua certidão e, se o pai dela não fosse o dono do terreno, por que razão ela estava a fazer isto? Pegou no seu telemóvel e ligou ao inspector.
– Boa noite! Desculpe incomodá-lo outra vez, mas podia me arranjar a cópia da certidão de nascimento da mãe da professora Emília? A que tem o nome de Cecília? Obrigado.
O detective terminou a chamada e respirou fundo. Não conseguia descobrir por um lado, iria por outro.


Fim dos Capítulos 20 e 21.

21 comentários:

  1. a culpada é a professora.só pode ser ela!

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  2. tá lindo.
    posta logo.

    Beijos,
    Natasha Alyosha.

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  3. Espero por um novo capítulo.Está um mistério muito bom! Só podia ser teu!

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  4. Adorei!
    Eu acho que não é a professora mas como estás a ligar muito a ela.Não sei.Talvez seja.
    Posta logo.

    Beijos,
    Juh :)

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  5. adorei <3
    gostei do mistério!

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  6. Quero novo capítulo!Estou muito ansiosa!

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  7. Espero que seja outra pessoa, alguém que ninguém suspeite. Beijinhos!

    galerafashion.com

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  8. continuo a pensar que não é a professora.

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  9. É a professora?Não!É muito esquisito isso.

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  10. é a professora??????!!!!!!!!
    eu quero outro depressa!

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  11. adorei.posta outro depressa!

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  12. Porque é que a professora ia causar tão mal estar aos alunos?Não faz sentido.

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  13. Só pode ser um aluno.Não pode ser a professora!Mas se for é muito mistério!

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  14. adorámos!
    é a professora mesmo??não pode ser ela!

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  15. Engraçado o que fizeste.A história é diferente das outras.Parabéns pelo feito!Estás a evoluir.
    Continua!

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  16. Posta depressa!Está um mistério em volta da professora...

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