terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Capítulo 25 e Capítulo 26 (Final)

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 25

O detective chegou ao colégio e viu já a PJ no local. A directora foi ter com o detective.
– A Daniela esteve presa este tempo todo na cave do colégio. A polícia viu que a professora Emília foi à cave com comida para dar à aluna.
O detective afirmou com a cabeça. Foi ter com o inspector Daniel Machado.
– Vão prendê-la?
– Claro, é um crime pôr uma aluna dentro de uma cave fechada.
– Antes disso, queria resolver um caso familiar.
– Claro, já imaginava, por isso ainda não a levámos. Só a prendemos.
O detective afastou-se do inspector e ligou para o dono do terreno.
– Será que podia vir aqui ao colégio? Ficarei à sua espera.
O detective terminou a chamada e foi ter com o inspector.
– Onde está a professora Emília?
– Lá dentro com os meus colegas.
O detective foi ter com a professora.
– Professor Eduardo?
– Professor? Não, antes detective.
– Então foi o senhor. Porquê?
– Algo estava estranho com os alunos e eu fui contratado para resolver o caso.
Nesse momento, entra o dono do terreno.
– Mas o que se passa aqui?
– Pai?
O detective ficou imóvel, espantado pela reacção da professora Emília.
– Afinal sempre conhece o seu pai. – Disse o detective.
– Claro, foi ele que não me deu o seu apelido, foi ele que não quis me encontrar. Foi ele que se casou com uma rica.
– Por isso é que fez esta vingança. Acabando com a maior fonte de rendimento.
– Eu não sabia. – Disse o homem.
– Senhor Júlio, converse com ela mais tarde.
O detective olhou para a polícia.
– Levem-na!
A directora foi ter com o detective.
– Obrigado por ter resolvido isto. Agora o colégio está em paz. Meninos, vão para a cama. Amanhã voltam para casa dos pais e não fica bem irem com olheiras.
A Vânia e os outros afirmaram com a cabeça.
– Obrigado pela ajuda. – Disse ela ao detective.
O dono do terreno olhou para o detective.
– Eu vou fazer o teste de ADN.
O detective afirmou com a cabeça e olhou para o professor de literatura, Artur, o marido da professora Emília.
– Sabia disto?
O professor negou. O detective saiu dali.
O caso estava resolvido.

Capítulo 26

Meses mais tarde, a directora falou com o detective no seu gabinete.
– O senhor Júlio já colocou o seu apelido à professora Emília.
– E quanto à mulher dele?
– Contou a verdade à mulher e eles continuam casados.
– E os alunos?
– Oh, eles estão muito bem e mudei um pouco as regras.
– O que fez?
– Permiti namoros no colégio, mas discretos, não quero descaramentos.
O detective sorriu.
– Claro!
– Eduardo, obrigado por nos ter resolvido este caso. Agora o colégio está em paz.
– É o meu trabalho.
– Desde já, obrigado. 
O detective e a directora deram um aperto de mão e o detective saiu do colégio. Estava vento e o céu estava escuro. O detective caminhou por entre os pingos de água que caíam do céu. 
O caso estava resolvido... ou talvez não.


Fim dos Capítulos 25 e 26.

Agradecimentos:

E este é o fim!
Eu queria agradecer a todos que leram esta história. Não só os que comentaram, mas a todos os leitores. Obrigada! De verdade.
Esta história foi uma das que mais trabalho me deu e empolguei-me completamente. Tive vários planos para ela que tentei concretizar, mas alguns não foram possíveis.
Quero agradecer a todos os que estiveram a comentar e a ler.

sábado, 28 de dezembro de 2013

Capítulo 24

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 24

Era Sexta feira, a PJ já estava a tentar resolver o caso e o detective iria falar com o dono do terreno. As aulas acabaram e o detective conduziu até casa do dono do colégio. Era uma grande vivenda. Ao caminhar até lá, bateu à porta. Um empregado da casa atendeu-lhe.
– Boa tarde! Queria falar com o senhor Júlio Domingues. Está?
– Claro, pode entrar, irei chamá-lo.
O detective entrou dentro de casa e sentou-se num enorme sofá que estava na sala. A casa era enorme, mas não teve muito tempo para analisar a casa. O dono do terreno tinha acabado de chegar à sala.
– Boa tarde!
O detective levantou-se do sofá e apertou a mão ao dono da casa. Ambos, depois, sentaram-se no sofá.
– Muito bem. O que quer falar comigo?
– Eu chamo-me Eduardo Almeida.
– Muito bem. Quer falar comigo sobre o quê?
– A sua filha.
– A Manuela está bem.
– Não estou a falar da Manuela Domingues. – Deu ênfase na palavra Domingues.
– Então está a falar da Maria, a mais nova.
O detective abanou a cabeça.
– Estou a falar da Emília Alves, ou melhor dizendo, Emília Pires. Não se recorda deste apelido?
O corpo de Júlio ficou imóvel.
– A minha ex namorada tinha esse apelido.
O detective afirmou com a cabeça.
– Vive aqui sozinho? – Perguntou ele, olhando para a casa.
– Não, mas, neste momento, a minha mulher está a trabalhar.
– E os filhos que tem no seu casamento?
– O que quer dizer com isso?
– Vejo que vou ter que lhe explicar.
– É da Povoa, certo? Sabe do caso que tive... – Júlio olhou para todos os lados – Venha comigo para o meu escritório.
Eles levantaram-se do sofá e encaminharam-se para o escritório. Ao entrarem, Júlio fechou a porta. Sentaram-se nas cadeiras calmamente.
– É da Povoa? Sabe do caso que tive com a Cecília. Já não a vejo há anos.
O detective afirmou com a cabeça.
– Sabe o que aconteceu depois de ela se ir embora?
– Não. Ela foi-se embora, sem me dizer nada. A culpa foi minha, não devia ter casado com a filha dos pais milionários. Quando a perdi é que vi o mal que tinha feito. Agora ela deve ter casado e deve ter filhos.
O detective riu discretamente.
– Filhos. Imagino que o que lhe vou dizer seja preciso fazer um teste de ADN, pois duvido que acredite em mim.
– Como assim?
O detective respirou fundo.
– A sua namorada, quando saiu da Povoa do Varzim, estava grávida de si.
Júlio levou a mão à boca apavorado.
– Como tem a certeza?
– A sua filha trabalha no seu colégio. É a professora de Espanhol. Chama-se Emília Pires, como está casada, disse-lhe Alves.
– Como sabe isso?
O detective respirou fundo.
– Eu sou detective, mas professor de informática no seu colégio. A directora contratou-me, a fim de descobrir quem é o autor desta confusão. Estive a pesquisar e isto vem até si.
– A mim? Porquê?
– Com conhecimentos, pude descobrir que a professora não tinha nome de pai e ao chegar à Povoa do Varzim pude ter a certeza que conhecia a mãe da professora. O senhor conhecia mesmo a Cecília?
– Sim.
– Queria que me dissesse a verdade, que colaborasse comigo, sei que é um assunto delicado, mas queria que me ajudasse neste caso para ser mais rápido.
– Claro.
– O senhor realmente esteve com a Cecília?
– Sim, na Povoa tínhamos namorado por um tempo.
– E o que aconteceu depois?
– Uma rapariga com pais ricos apareceu para umas férias.
– E?
– Essa rapariga apaixonou-se por mim e eu, que na altura interessava-me mais por dinheiro, desisti da Cecília.
– E o que aconteceu depois?
– A minha relação com a Cecília piorou. Depois de umas semanas, ela desapareceu.
– E não sabia por que razão ela tinha desaparecido?
– Só agora. Gostaria de voltar a vê-la.
– Receio que não poderá ser possível, está casado.
– Eu sei, mas eu nunca me apaixonei pela mulher com quem estou casado, sempre gostei da Cecília.
– Pois, imagino como deve se estar a sentir.
– Não poderei só vê-la?
– Lamento, mas a Cecília, a mãe da professora, faleceu já faz algum tempo.
– Como é que isso aconteceu?
– Lamento.
O detective baixou a cabeça.
– Então está dizendo que a Cecília teve uma filha e que a filha é minha?
– Sim.
Nesse momento, o telemóvel do detective toca. Ele desculpa-se ao dono do terreno e atende a chamada.
– Fala Eduardo Almeida! ...  Está a falar a sério? Vou já para aí.
O detective termina a chamada.
– Desculpe, mas vou ter que sair.
– Claro.
– Obrigado pelo seu tempo.
– Nada. Quando quiser algo avise e tem aqui o meu contacto.
O detective pegou no cartão.
– Obrigado.
O detective saiu de casa do dono do terreno. A directora tinha ligado para ele. Tinham descoberto a aluna desaparecida e o culpado.


Fim do Capítulo 24.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Capítulo 22 e Capítulo 23

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 22

Quarta feira... o detective encaminhou-se de novo para o café, a fim de ter a certidão de nascimento da mãe da professora. No fim do dia, foi analisá-la. E, para espanto, descobriu algo, no mínimo, estranho. A mãe da professora tinha falecido.
“Como é que isto pode ter acontecido?”
Pegou nas outras certidões e viu algo que suscitava as suas questões. O local de nascimento da mãe da professora de Espanhol e do dono do terreno era o mesmo. Povoa do Varzim. Coincidência? O detective achava que não. E as suas ideias/opiniões de detective davam uma resposta muito óbvia. A professora poderia estar a fazer uma vingança. No dia seguinte, iria falar com a directora. Teria que visitar a Povoa do Varzim, a fim de saber informações sobre o passado do dono do terreno e da mãe da professora Emília.

***

No dia seguinte, o detective estava a falar com a directora.
– Queria sair da escola, retirar-me por umas semanas. Será possível?
– Claro. Neste momento, de preferência, antes dos testes dos alunos. Mas porquê?
– Preciso de ir para o norte, mais precisamente para a Povoa do Varzim.
– Ora muito bem. Vamos pôr baixa médica?
– Claro.
– Quanto tempo necessita?
– Não tenho tempo exacto, mas mais de duas semanas.
– Muito bem. Três semanas chegam?
– Claro que sim. Obrigado.
– Pode ir já amanhã.
– Obrigado.
Apertou a mão da directora e saiu do gabinete.

Capítulo 23

Um dia passou, o detective estava a preparar a sua viagem para a Povoa do Varzim. Na escola, estava mais um dia de aulas. Sexta-feira, sem a aula de informática. Quanto aos alunos, esses estavam felizes mas confusos. O Tomás, o antigo amigo do Duarte, estava a namorar com a Melissa. Estranho... e talvez medo, mas até agora estava a correr bem. Mais confusões tinham aparecido, canetas desapareceram, papéis com ameaças entre outras coisas...

***

As três semanas passaram e o detective regressou ao colégio. Tinha novidades para contar à directora e a directora também a ele.
– Encontrei informações valiosas. – Disse ele.
– Eu tenho que lhe contar uma coisa.
– Claro, diga.
– Uma das alunas da turma da menina Vânia, está desaparecida.
O detective ficou estático.
– Como é que isso aconteceu?
– Não sei bem, ninguém sabe. A menina chama-se Daniela.
– Fique tranquila, irei resolver o caso. Agora quanto à minha viagem, estive a questionar os idosos que ainda moravam lá e descobri coisas interessantes.
– O quê?
– A mãe da professora Emília e o dono do terreno eram vizinhos e parece que se apaixonaram. Namoraram durante um tempo, quando aparece uma rapariga, filha de pais milionários que esteve a passar férias ali. Parece que o dono do terreno acabou por se casar com essa rapariga deixando a mãe da professora. Um idoso disse-me que a mãe dela estava grávida e decidiu fugir daquela vila, indo para Lisboa. O local de nascimento da professora Emília é Lisboa. O idoso achava que a mãe dela iria ser maltratada se os vizinhos e principalmente ele, o dono do terreno, soubessem. Isto tudo vem a comprovar o que eu pensava.
– Então o que vai fazer agora?
– Questionar o dono do terreno e tentar provar que foi a professora Emília que fez desaparecer a aluna.
A directora afirmou com a cabeça.
– Tenho a sensação que a professora Emília está a fazer uma vingança. Como não teve o apelido do pai, é bem provável que queira destruir a sua maior fonte de rendimento que é este colégio. Se não houver alunos não haverá trabalho, sem trabalho não haverá dinheiro. O colégio só funciona se tiver alunos.
– Claro.
– Quanto à aluna desaparecida, vá à PSP e comunique o caso.
– Eu já falei para o meu amigo, ele disse a mesma coisa.
- Ligue para ele e vá à esquadra, se quiser, eu tomo conta do colégio ou o professor de Literatura fará isso.
– Eu não ficarei muito tempo. Volto daqui a umas horas.
A directora foi à esquadra e os alunos continuaram as aulas.


Fim dos Capítulos 22 e 23.

sábado, 21 de dezembro de 2013

Capítulo 20 e Capítulo 21

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 20

Sábado chegou, às 16:00, o detective estava no café com o inspector.
– Boa tarde! – Saudou o inspector.
– Boa tarde!
– Daniel Machado. Esperava pela sua chamada.
– Então é o seguinte: a directora do colégio deu-me o seu contacto para me dar as informações que necessito para este caso.
– Claro. Há alguém que se arma em engraçado.
– Ando a tentar ter acesso à certidão de nascimento da professora de Espanhol.
O inspector afirmou com a cabeça.
– Por isso é que me adiantei e tenho aqui a cópia da certidão de nascimento dessa tal professora.
O inspector entregou os papéis ao detective.
– Obrigado. Irei analisar estes papéis e logo lhe comunico algo, se precisar de mais informação.
O detective saiu dali e foi ter ao seu escritório. Sentou-se na sua cadeira e começou a ver a certidão.
“Hum... Emília Alexandra Pires Alves. Nome da mãe, Cecília, nome do pai... Que raio?! Onde está o nome do pai? Ela é filha de pai incógnito? Que estranho! É filha única e é casada. Casada com Artur... Alves. Isto é o nome do professor de Literatura. Que coisa mais estranha!”
De uma coisa, o detective agora tinha a certeza: ela estava casada com o professor de Literatura. E se ela não tinha nome de pai, então ela podia ser filha ilegítima do dono do terreno.

Capítulo 21

Segunda-feira chegou e o detective foi falar com a directora antes das aulas.
– Quando tive acesso à certidão de nascimento dela, descobri algo.
– O quê?
– A professora de Espanhol está casada com o professor de Literatura.
– Eles dão-se tão mal.
– Deve ser só um disfarce, algo mais estranho ainda foi ver que ela não tem o nome de pai. Só tem o nome da mãe, o que pode significar que ela pode ser a filha ilegítima do dono do terreno. Mas não diga nada do que ouviu aqui.
– Claro.
– Queria lhe fazer umas perguntas.
– Claro, diga.
– É a dona disto ou foi arrendado?
– Foi arrendado.
– Hum... e sabe onde mora o dono?
– Mora aqui perto, chama-se Júlio Domingues.
– Obrigado pela sua informação.
Apertou a mão da directora e saiu do gabinete. Caminhou por entre o corredor e entrou na sala dos professores.
– Eduardo, será que o colega podia me ajudar aqui? – Perguntou a professora de Espanhol ao falso professor de informática.
– Claro. – Ele encaminhou-se para perto dela.
– Como faço isto?
– Clique no ficheiro, clique na terceira opção e está feito.
– Obrigado, Eduardo.
– Quando quiser, disponha. – Disse ele, sorrindo.
As aulas começaram e, depois de os professores saírem todos, o detective ligou ao inspector.
– Bom dia! Preciso de uma certidão de um homem chamado Júlio Domingues, dono do terreno. Encontramo-nos no café, amanhã às 20:00. Agora tenho uma aula. Até amanhã!
O detective desliga a chamada e vai dar a sua aula.

***

Um dia depois, de manhã, o detective vai ter com a directora.
– Desculpe incomodá-la, mas podia me dizer como é o historial do dono do colégio?
– Por que razão quer saber isso?
– Acho que talvez o pai da professora de Espanhol seja o dono do colégio. Se não for, porque razão ela faria isto?
– A professora está casada com o professor de Literatura, mesmo sabendo que é contra as regras.
– Sim, mas duvido que seja só pelas regras que impôs.
– Bem, o Júlio é um homem muito simpático, tem um feitio muito... digamos que é um homem muito fechado.
O detective afirmou com a cabeça.
– Obrigado.
Apertou a mão da directora e saiu do gabinete.

***

Eram 19:49 quando o detective entra no seu carro. O céu estava escuro e prometia chuva. O vento já estava a soprar levemente. Girou a chave na ignição e conduziu até ao café. A distância era curta. Assim que chega, estaciona no parque e sai do carro. O estacionamento estava quase vazio. Quando entra no café, encontra o inspector já sentado.
– Boa noite! Desculpe o atraso, nestas horas torna-se complicado sair do colégio.
– Não há problema.
O inspector entrega-lhe a certidão de nascimento de Júlio Domingues.
– Obrigado. Em breve lhe comunicarei para conseguir mais informações.
Deu um aperto de mão ao inspector e saiu do café. Entrou dentro do carro e conduziu até ao seu escritório. Ao entrar, pegou na pasta que continha a certidão de nascimento da professora de Espanhol e colocou as certidões, uma ao lado da outra na sua secretária. Sentou-se na cadeira e viu... enfim... nada. Nada era igual, nada comprovava que a professora fosse filha do dono do terreno. O detective respirou fundo vendo que tinha voltado à estaca 0, mas não se fizera de vencido. Algo estava estranho. A professora não tinha nome de pai na sua certidão e, se o pai dela não fosse o dono do terreno, por que razão ela estava a fazer isto? Pegou no seu telemóvel e ligou ao inspector.
– Boa noite! Desculpe incomodá-lo outra vez, mas podia me arranjar a cópia da certidão de nascimento da mãe da professora Emília? A que tem o nome de Cecília? Obrigado.
O detective terminou a chamada e respirou fundo. Não conseguia descobrir por um lado, iria por outro.


Fim dos Capítulos 20 e 21.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Capítulo 18 e Capítulo 19

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 18

Uma semana passou. A directora tinha contratado um detective. Era quarta-feira e o detective iria se apresentar no colégio. Ao entrar, a directora saudou-o.
– Seja bem-vindo!
– Obrigado.
– Venha ao meu gabinete. – Disse ela, andando.
O homem seguiu-lhe e, ao entrar no gabinete, foi lhe pedido que sentasse.
– Chamo-me Eduardo Almeida.
A directora afirmou com a cabeça e contou o que se passava no colégio. No final, o detective disse:
– Queria lhe pedir uma coisa.
– Claro, diga.
– Para me infiltrar no colégio, poderia dar-me um cargo?
– Claro. Pode ser um professor de informática. Sente-se à vontade para isso?
– Claro.
– Então vou preencher uma hora nos horários dos alunos, misteriosamente só na turma da menina Vânia.
O detective agradeceu e saiu do gabinete da directora.

Capítulo 19

Uma semana passou, o detective tinha visto uma mensagem no espelho do quarto da Melissa e da Estela. Depois soube que a professora de Espanhol tinha dado um papel à Melissa que dizia a mesma coisa que todos os outros. Depois viu algo estranho e falou com a directora. 
– Neste colégio, os seus alunos podem se relacionar com as suas alunas?
– Não.
– E os professores?
– Não. É totalmente proibido. Porquê?
– Descobri que o professor de literatura, Artur, tem um caso ou talvez esteja casado com a professora de Espanhol, Emília. Além do mais, essa mulher de cabelo preto que assusta os alunos pode muito bem ser a professora.
– Como soube isso?
– Tive de entrar, descobrir os processos dos alunos e conhecer algo sobre os professores. Descobri algo muito estranho. Ela é filha ilegítima de um casal de ricos. Antes de este local ser um colégio, isto era uma terra pertencente a uma família rica. E, se reparar, a mulher que assusta os alunos tem cabelo preto e a professora Emília tem cabelo preto.
– E se for mesmo a professora Emília, por que razão ela faria isso?
– Por ser filha ilegítima, não tem direito a nada, sendo que os seus irmãos herdariam tudo.
A directora ficou chocada.
– Isto não é uma certeza, mas pode muito bem ser verdade. Vou tentar saber mais e logo lhe comunico alguma certeza.
– Claro.
– Vou tentar ter acesso à certidão de nascimento dela.
– Eu vou lhe dar o contacto de um amigo meu que é inspector na polícia judiciária. Vá ter com ele que ele sabe o que se passa aqui dentro. Ele o ajudará a obter a informação que necessita.
A directora deu-lhe o contacto e o detective saiu do gabinete.

***

Um dia passou, era quinta-feira, a Camila estava a entrar no seu quarto e, vendo a sua cama, viu uma das suas camisolas com uma tinta e algo que dizia o seguinte:
“És a próxima!”
A Camila gritou. Os amigos e a directora apareceram no quarto.
– O que se passa, menina Camila?
A Camila apontou para a camisola dela em cima da cama.
– Dê-me essa camisola!
A Camila deu-lhe a camisola e a directora saiu do quarto.
– Agora é a Camila, a seguir será quem?
A Zélia reparou que tinha desaparecido de novo a sua caneta de tinta vermelha.
– Mas onde é que ela foi parar?
Os amigos encolheram os ombros.
– Bem que eu gostava de saber quem é. – Disse a Vânia.
A Camila abriu a sua caixa com brincos.
– É esta a tua caneta?
– Sim, foste tu que a levaste?
– Claro que não. Eu não sabia onde ela estava.
– Foi essa engraçadinha que te tirou a caneta e a colocou na caixa da Camila para vocês discutirem. – Disse o Nelson.
– Que raiva dessa mulher, quem quer que seja.

***

Entretanto com o detective.
Marcou o número do inspector da PJ que a directora lhe deu.
– Bom dia! Daqui fala Eduardo Almeida, professor de informática do colégio.
– Bom dia! Estava à espera da sua chamada. Que acha de nos encontrarmos no café “A Bica” às 16:00 no Sábado?
– Claro. Lá estarei, com licença.
Ele terminou a chamada. No Sábado lá estaria.


Fim dos Capítulos 18 e 19.

Selo

Olá, Pessoal! Deixo aqui o selo que a Yumi, a Rafa e a Nanda me mandaram.


Regras:

Tem que passar a tag para 5 blogs;
Repassar com o selo (imagem);
Colocar o link de quem criou e de quem passou;
Assim que receber a tag, tem que repassá-lo no prazo de 1 semana;
Avisar ao blog que tem tag para eles;
Tem que criar 5 perguntas das quais os blogs escolhidos terão de responder.

Quem Criou: Lado Negro
Quem passou: The Rocker That Holds Me e Histórias Fanfics

Perguntas da Nanda:

1. Um dia inesquecível.
R: Quando nasci!

2. O que você jamais fazia?
R: Não faço ideia.

3. O que lhe faz ser especial? (Algo que você tem ou faz que lhe defina ou que lhe diferencie das pessoas que lhe rodeiam)
R: Ouço Eminem 25 horas por dia!

4. Você se lembra de quando recebeu seu primeiro comentário do blog? Se sim, como você se sentiu?
R: Sim. Achei que finalmente alguém via o meu trabalho.

5. Qual foi a coisa mais estranha que você já fez na vida?
R: Não faço ideia.

Perguntas da Rafa e da Yumi:

1- Qual foi a melhor história (sendo de livro ou fanfic) que você já leu?
R: Não tenho favorita.

2- Com quem você teria certeza que passaria o dia rindo (sendo famoso ou não)?
R: Não tenho ninguém em mente.

3- Qual é a música tema da sua vida?
R: Seria alguma do Eminem, muito provavelmente.

4- Quem você chamaria para o seu casamento se pudesse? O Obama ou a rainha Elizabeth II?
R: Elisabeth II.

5- O que achou do filme Em Chamas? Se não assistiu, se sinta envergonhado. E se não gostou, leia o livro, porque tenho certeza que mudará de ideia em 413 páginas (:
R: Não vi o filme, nem tenciono ler o livro. Não aprecio o género.

5 perguntas:

1- Que género de livro gosta mais?
2- É pior ser leitor/a ou escritor/a?
3- Escreve ou lê mais?
4- Tenciona ter o blog por quanto tempo?
5- O que deseja fazer em termos profissionais?

Blogs:

(Quem quiser comente abaixo).

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Capítulo 17

(Observação da autora no dia 23/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "O Colégio Interno". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Capítulo 17

Um dia passou. A Camila tinha chegado ao seu quarto com a amiga e colega de quarto, Zélia. Viu um papel na sua cama. Ao pegar nele, leu-o. Dizia o seguinte:
“És a próxima! Não pensas que foges!”.
– Zélia, estou com medo!
– Deve ser só uma miúda idiota que nos quer assustar.
– Espero que sim.
A Zélia viu o seu saco com canetas.
– Para onde foi parar a minha caneta de tinta vermelha?
A Camila encolheu os ombros.
– Tu não mexeste?
– Não. Para que é que queria a tua caneta vermelha, se tenho a minha?
– Isto é estranho.
Não era, efectivamente, nenhuma tragédia, uma vez que podia pedir aos seus pais que lhe levassem uma. No entanto, era estranho. Nesse momento, a Estela entra no quarto.
– Camila, esta caneta é tua? – Perguntou ela, mostrando a caneta.
– É minha. – Respondeu a Zélia, pegando na caneta da mão da Estela – Onde a encontraste?
– Digamos que, estava em cima de um papel escrito em cima da minha cama.
– Eu também recebi um papel, dizia que eu era a próxima.
– Há alguém que anda a gozar connosco. A policia está a começar a investigar. Bem, tenho de ir.
Ela saiu do quarto delas.

***

Entretanto na esquadra da polícia. Um homem alto e moreno de seu nome César Oliveira estava a falar com o seu colega.
– Temos um interessante problema em mãos, Rogério.
– Então?
– O colégio interno, mais conhecido de Lisboa, tem um engraçadinho.
– Como assim?
O colega deu-lhe uns papéis. Depois de os analisar, o polícia Rogério Pereira disse:
– Isto é muito estranho.
– E temos um gravador.
O polícia entregou o objecto ao colega.
– Tens a certeza que resolveremos este caso?
– Não sei, vou questionar as vítimas e veremos o que fazer, mas tenho pensado cada vez mais que um detective faria mais jeito nestes casos.
O colega afirmou com a cabeça.

***

Um dia passou e o polícia questionou os alunos e professores da turma. Algo não batia certo. Um aluno não levaria um gravador para o colégio. Se bem que os alunos já andavam a afirmar que poderia ser a Daniela, a rapariga solitária da turma, embora a policia não se convencesse. Depois do interrogatório, a polícia falou com a directora.
– Se quer que seja sincero, eu recomendaria um detective neste caso. Se bem que, quando soubesse o culpado, ligaria para a esquadra a fim de o levarmos.
A directora afirmou com a cabeça.
– Obrigado. Aqui tem o gravador.
O polícia deu um aperto de mão à directora e saiu do colégio.


Fim do Capítulo 17.