Capítulo 25
– A Daniela esteve presa este tempo todo na cave do colégio. A polícia viu que a professora Emília foi à cave com comida para dar à aluna.
O detective afirmou com a cabeça. Foi ter com o inspector Daniel Machado.
– Vão prendê-la?
– Claro, é um crime pôr uma aluna dentro de uma cave fechada.
– Antes disso, queria resolver um caso familiar.
– Claro, já imaginava, por isso ainda não a levámos. Só a prendemos.
O detective afastou-se do inspector e ligou para o dono do terreno.
– Será que podia vir aqui ao colégio? Ficarei à sua espera.
O detective terminou a chamada e foi ter com o inspector.
– Onde está a professora Emília?
– Lá dentro com os meus colegas.
O detective foi ter com a professora.
– Professor Eduardo?
– Professor? Não, antes detective.
– Então foi o senhor. Porquê?
– Algo estava estranho com os alunos e eu fui contratado para resolver o caso.
Nesse momento, entra o dono do terreno.
– Mas o que se passa aqui?
– Pai?
O detective ficou imóvel, espantado pela reacção da professora Emília.
– Afinal sempre conhece o seu pai. – Disse o detective.
– Claro, foi ele que não me deu o seu apelido, foi ele que não quis me encontrar. Foi ele que se casou com uma rica.
– Por isso é que fez esta vingança. Acabando com a maior fonte de rendimento.
– Eu não sabia. – Disse o homem.
– Senhor Júlio, converse com ela mais tarde.
O detective olhou para a polícia.
– Levem-na!
A directora foi ter com o detective.
– Obrigado por ter resolvido isto. Agora o colégio está em paz. Meninos, vão para a cama. Amanhã voltam para casa dos pais e não fica bem irem com olheiras.
A Vânia e os outros afirmaram com a cabeça.
– Obrigado pela ajuda. – Disse ela ao detective.
O dono do terreno olhou para o detective.
– Eu vou fazer o teste de ADN.
O detective afirmou com a cabeça e olhou para o professor de literatura, Artur, o marido da professora Emília.
– Sabia disto?
O professor negou. O detective saiu dali.
O caso estava resolvido.
Capítulo 26
– O senhor Júlio já colocou o seu apelido à professora Emília.
– E quanto à mulher dele?
– Contou a verdade à mulher e eles continuam casados.
– E os alunos?
– Oh, eles estão muito bem e mudei um pouco as regras.
– O que fez?
– Permiti namoros no colégio, mas discretos, não quero descaramentos.
O detective sorriu.
– Claro!
– Eduardo, obrigado por nos ter resolvido este caso. Agora o colégio está em paz.
– É o meu trabalho.
– Desde já, obrigado.
O detective e a directora deram um aperto de mão e o detective saiu do colégio. Estava vento e o céu estava escuro. O detective caminhou por entre os pingos de água que caíam do céu.
O caso estava resolvido... ou talvez não.
Fim dos Capítulos 25 e 26.
Fim dos Capítulos 25 e 26.
Agradecimentos:
E este é o fim!
Eu queria agradecer a todos que leram esta história. Não só os que comentaram, mas a todos os leitores. Obrigada! De verdade.
Esta história foi uma das que mais trabalho me deu e empolguei-me completamente. Tive vários planos para ela que tentei concretizar, mas alguns não foram possíveis.
Quero agradecer a todos os que estiveram a comentar e a ler.