sábado, 27 de abril de 2013

Concurso "Quem é o melhor leitor da Escola do Terror?"

Olá Pessoal!
Aqui estão as perguntas da história A Escola do Terror.
Boa sorte!

1.- Quem é a primeira personagem a ser falada na Escola do Terror I? (fácil)
Opções: A- Gonçalo; B- Angelina; C- Bernardo; D- Mafalda.

2.- Quem é o segundo chefe do grupo de assassinos? (fácil)
Opções: A- Gonçalo; B- Bernardo; C- Ricardo; D- José.

3.- Quem é o personagem que adora automóveis? (difícil)
Opções: A- Gonçalo; B- Diogo; C- Francisco; D- Miguel.

4.- Quem a Juliana odeia no grupo? (fácil)
Opções: A- Ricardo; B- Gonçalo; C- Diana; D- Bernardo.

5.- Quem era o Miguel no início da história? (Médio)
Opções: A- Namorado da Carolina; B- Apenas filho da professora de português; C- Amigo íntimo da Carolina; D- Um professor.

6.- O Gonçalo irritou-se com que professora? (o que fez com que ele a matasse) (médio)
Opções: A- Matemática; B- História; C- Português; D- Inglês.

7.- Como começou o “amor” entre a Carolina e o Bernardo? (médio)
Opções: A- A Carolina “atirou-se” ao Bernardo; B- O Bernardo mandou um bilhete à Carolina no meio de uma aula; C- A Carolina beijou o Bernardo; D- A Carolina fez um trabalho em dupla com o Bernardo.

8.- O Bernardo cumpriu todas as apostas da Diana em A Escola do Terror I? (Difícil/fácil)
Opções: A- Sim; B- Não.

9.- Em algum momento na altura da primeira parte da história A Escola do Terror, alguém suspeitou que o Bernardo e a Diana namoravam ou gostavam um do outro? (difícil)
Opções: A- Sim; B- Não.

10.- Onde é que o José e a Sofia foram quase descobertos, pela primeira vez, pela Mafalda e pelo Gonçalo? (difícil)
Opções: A- Num corredor da escola; B- Num parque; C- Em casa da Sofia; D- Em casa do José.

11.- Morreram apenas professores na primeira parte da Escola do Terror? (médio)
Opções: A- Sim; B- Não.

12.- Qual foi a primeira reação da Inês ao ver a aproximação do Diogo? (médio)
Opções: A- Tentou fugir dele; B- Aproximou-se dele; C- Apenas tentou ser simpática; D- Apaixonou-se por ele, logo no início.

2ª parte:

1.- No início de A Escola do Terror II, a Alexandra e o Francisco queriam fazer uma festa de aniversário pelo namoro. Quantos meses faziam? (difícil)

2.- Qual era o número da regra que dizia que o grupo de assassinos não podia namorar com pessoas fora do grupo? (médio)

3.- Que aposta a Diana fez com o José ao saber que ele namorava com a Sofia? (médio).

4.- O Bernardo falou com a Diana que suspeitava que ela gostava de uma pessoa do grupo. Quem era essa pessoa? (fácil).

5.- Qual foi a primeira reacção da Diana ao saber que a Angelina estava grávida? (fácil)

6.- O que é que o Bernardo foi ter que fazer ao saber que foi descoberto pela Diana que teve uma noite com a Angelina? (médio)

7.- Quantas raparigas o Bernardo namorou? Coloquem por ordem. (fácil)

8.- “Tu achas que um rapaz como eu seria virgem?”, quem disse esta frase? (médio)

9.- Quantos namorados teve a Angelina? (fácil)

10.- A Márcia namorou com alguém do grupo? (fácil)

11.- A Mafalda chegou a ter uma relação sexual com o Luís do grupo? (fácil)

12.- Como é que a Angelina se suicidou? (médio)

3ª parte:

1.- Faz um resumo sobre a vida da Angelina. (fácil)

2.- Descreve a personalidade da Márcia. (fácil)

3.- Descreve o estado de espírito da Mafalda antes e depois do desaparecimento. (fácil)

4.- De que forma Márcia foi morta? (fácil)

5.- Angelina morreu feliz? (fácil)

6.- Descreve o estado de espírito da Mafalda depois da sua morte, ou seja, o seu aparecimento no espelho da casa do Gonçalo. (médio)

7.- Que suspeitas tinha o Bernardo pela morte das professoras? (difícil)

8.- O Bernardo suspeitava que uma pessoa fora do grupo os iria denunciar. Quem? (difícil)

9.- Em que dia da Semana foi o funeral da Angelina? (difícil)

10.- Quem foi a primeira pessoa a encontrar a Mafalda no dia da morte dela? (fácil)

11.- O Ricardo amava a Juliana? (fácil)

12.- O Bernardo amou alguma vez a Angelina? (fácil)

Algumas perguntas são muito difíceis. Boa sorte a todos! Em breve escrevo um post sobre os 3 primeiros lugares.

Bjs.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Capitulo 33 - "Eu amo-te, Carretas!"

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

Ana Carretas

Recebi uma chamada do Pedro Magalhães. Não acredito que aquele desgraçado queria saber apenas se eu namorava com o Diogo. O Diogo? Ele apenas é meu cliente. Mas, óbvio, não disse isso a ele. Estou em casa, sentada a ver televisão, quando me batem à porta. Maldita a hora que alguém bateu à porta. Mal sabia que quem estava à porta era o Diogo.

Diogo

Entrei em casa dela. Não tinha bebido. Estava bem lúcido do que iria fazer.
 O que é que estás aqui a fazer? – Perguntou ela.
 Quero falar contigo.
 Ah, se vens aqui para sexo, eu não estou a trabalhar a esta hora da tarde como deves saber.
 Não, não é isso.

Ana Carretas

Ok, se isso não era, então que outra razão o faria vir a minha casa? Ele respirou fundo e disse-me, sem demora, sem hesitações...
 Eu amo-te, Carretas!
Eu fiquei sem reacção. Ele estava a falar a sério ou estava sob o efeito do álcool? Não parecia estar mas por via das dúvidas... nunca se sabe.
 Foste tu que criaste esse rumor que corre pela turma?
 Não, eu apenas falei à minha irmã, mas ela devia estar sob o efeito do álcool. Deve ter contado à alguém.
Lembrei-me do desgraçado do Pedro. Ele ligou para mim mas de certeza que já sabia pela Carolina. Filho da mãe!
Nesse momento, eu não sabia o que pensar. O Diogo apaixonado por mim? Isso não era possível!


Fim do Capítulo 33.

"Quem é o melhor leitor da história A Escola do Terror?" Informações

Olá, Pessoal!
Aqui estão algumas informações para amanhã, dia 27 de Abril.

Irei fazer várias perguntas e aqueles que conseguirem acertar todas ou a maioria das perguntas ganham prémios.

Prémios:

1º lugar - 1 mês de divulgação (caso seja seguidor/a) e para o leitor/a uma apresentação e pequenas partes da vida do seu personagem favorito ou algumas prévias dos próximos 10 capítulos da sua história favorita (excluindo a escola do terror).

2º lugar - 2 semanas de divulgação (o/a seguidor/a) e para o/a leitor/a uma apresentação e partes da vida do seu personagem favorito ou algumas prévias dos próximos 5 capítulos da sua história favorita (excluindo a escola do terror).

3º lugar - 1 semana de divulgação (seguidor/a) e para o/a leitor/a uma apresentação e pequenas partes da vida do seu personagem favorito.

Perguntas:

1º - As perguntas serão sobre a 1°, a 2ª e a 3ª partes. (12 PERGUNTAS CADA)
2º - As perguntas poderão ser mais complicadas dependendo da atenção que tiveram a ler cada uma das 3 partes da história.
3° - Algumas perguntas podem ser mais difíceis tendo em conta que na história algumas cenas passaram quase despercebidas. A 3ª parte é muito mais complicada já que poderão ter que fazer resumos da vida de alguns personagens.

Questões:

A pessoa que comenta primeiro não terá ganho logo o concurso. Vou ler todas as respostas e a melhor resposta vence. Só nas perguntas de escolha múltipla a primeira pessoa a comentar vence, a menos que alguém faça uma resposta com mais informação sobre o que se passou antes, depois ou o que levou a esse acontecimento.

Pessoas que se inscreveram:

- Afonso; Estela; Rui; Ricardo; Vasco; Cathie; Fernanda; Sílvia; Nelson.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Capitulo 40 (Final de A Escola do Terror)

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


O último período tinha acabado. Toda a turma tinha passado de ano. Este terceiro período foi muito emocionante. A Angelina morreu, mais tarde a Mafalda tinha desaparecido, depois morreu, mais tarde soube-se que a culpada da sua morte foi a Márcia que contratou a Elisa e a Bruna. A Márcia morreu queimada pelo Gonçalo e as outras duas foram presas. O grupo de assassinos, afinal, não tinha matado ninguém e as mortes foram todas feitas pela Márcia. O Gonçalo acabou com o grupo de assassinos e encontrou de novo a felicidade ao lado da Patrícia, a irmã gémea da Mafalda.
Entretanto, a Sofia fica grávida do José e dá o nome à criança de Angelina, para felicidade do Bernardo. Os antigos casais continuaram: a Alexandra e o Francisco, a Carolina e o Miguel. A Inês ficou com o Diogo. E o irmão do Tiago, o Luís? Ficou solteiro, a aproveitar a vida.
Este ano foi muito emocionante para todos eles e todos nós seguimos estas evoluções com uma enorme alegria e tristeza. Chorámos e rimos com eles. E o título prova isso mesmo. A escola do terror é um grupo de assassinos que queria matar, mas não matava. Talvez nem quisesse, mas o nome levaria a isso. Logo viram que este grupo estava dentro de uma quantidade de mortes que nem eles as criavam. Depressa o terror alastrou-se e começou a história. Isto tudo só para dizer que o título mais completo desta história seria “A escola do terror - onde os sonhos se tornavam pesadelos”.
Não há um fim para esta história, pois nunca se sabe quando voltará outra turma com um grupo como este e só uma verdadeira assassina presente, mas todos sabemos que nesta turma o seu percurso acabou bem.

 FIM


Não consigo terminar a história sem antes pelo menos dizer como a história foi importante para mim.
Cada palavra, cada frase, cada capitulo, cada leitor, cada comentário, tudo isso vai ter sempre um espaço muito importante no meu coração. E é tudo isso e por causa de vocês, os leitores.

E agora é com felicidade que eu digo que tudo valeu a pena, todo o tempo que eu gastei aqui.
E também com orgulho termino esta história que ficou durante três anos neste blog.
E com todo o meu coração... obrigada!
Obrigada por terem lido esta história nestes três anos.

Este é o fim, no blog, da história A Escola do Terror - Onde os sonhos se tornavam pesadelos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Capitulo 32 - O início de uma relação

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

Henrique

Eu fiquei calado ao tentar digerir as palavras dela. "Eu amo-te", era realmente uma frase forte, mas hoje nada significava. Muitas pessoas dizem isto como quem cumprimenta uma pessoa. Seria verdade o que ela disse?
 Catarina... – Fiz uma paragem  ... o que nós fizemos...
 Henrique, tu realmente estás disposto a tentar ter alguma relação comigo?
Engoli em seco. Não a queria magoar mas neste momento eu nem sabia o que pensar. Tentaria algo com ela? Decidi arriscar.
 Sim, penso que sim.
Ela foi ter comigo e abraçou-me. Foi um abraço estranho.
Nesse momento, um telemóvel toca. Tentámos procurar o objecto no meio das roupas. Era o telemóvel dela.
 Estou, mãe? – Que irónico, era a mãe dela  Sim, vou já para aí. Xau, beijos.
Ela terminou a chamada.
 Henrique, vou ter que ir. A minha mãe está à minha espera.
 Tudo bem.
Ela vestiu-se e, com pressa, encaminhou-se para fora do meu quarto. Eu chamei-a.
 Sim?
 Anda cá. – Pedi-lhe.
Ela aproximou-se de mim e eu dei-lhe um beijo. Via-se que ela não estava à espera. Ela despediu-se e saiu da minha casa.
Fiquei mais um tempo dentro da cama. Peguei no meu telemóvel e decidi mandar uma mensagem ao meu colega João.

"Tenho coisas para te contar, nem vais acreditar. Prepara-te!"

Assim que lhe mandei a mensagem, comecei a rir. O meu amigo não iria acreditar.


Fim do Capítulo 32.

sábado, 20 de abril de 2013

Capitulo 31 - Catarina pede explicações

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

OBS: Contém conteúdo sexual.

Henrique

Estava em minha casa quando batem à porta. Fui surpreendido com a Catarina a entrar em minha casa com alguma rapidez.
 O que é que estás aqui a fazer? – Perguntei.
 Vim pedir-te explicações.
Eu fechei a porta e indiquei-lhe o sofá da sala. Ela sentou-se sem fazer muita cerimónia.
 O que queres saber?
 Como é que tu foste capaz de fazer uma coisa daquelas? A Simone confiava em mim.
 Desculpa, Catarina, foi sem pensar.
 Ela não me fala, Henrique, ela não me fala e a culpa é tua. Se eu tivesse contado o segredo dela até podia ter entendido e seguido com a minha vida, mas eu não contei. Tu soubeste por ti e agora a culpa é minha. A Simone pensa que eu te contei. Henrique, eu perdi a minha melhor amiga.
 Peço desculpa.
 Não, não peças desculpa. Pedires desculpa já não funciona. O que era bom era ter a minha melhor amiga de volta, e eu não a tenho. Já nem consigo dormir.
 Eu também me culpo pelo que aconteceu. – Respirei fundo  Desculpa, Catarina. As minhas sinceras desculpas.

Catarina

Fiquei sem ar quando os meus olhos encontraram os dele. O olhar dele era de uma pessoa arrependida. Eu entendi que as suas desculpas eram sinceras. Nunca me senti tão frágil como agora. Olhei para ele. Ainda reconhecia aquele rosto. Era o Henrique, o rapaz que fazia o que queria e ria-se em quase todos os momentos, até nos momentos mais sérios. O que fazia piadas com coisas sérias, enfim...o Henrique, o mesmo Henrique de sempre. Eu não poderia ficar zangada com ele. E foi naquele preciso momento que, por impulso, dei-lhe um beijo. Amava-o? Não sabia. Nem sabia de momento o que fazia. A única coisa que sabia era que me sentia bem. Ele afastou-me.
 Pára! - pediu-me.

Henrique

Eu não sabia o que estava a fazer, isso era certo. Nem sei porque a afastei. A minha cabeça já não funcionava da maneira que eu queria. Arrependi-me do que disse e, desta vez, fui eu que a beijei.

Catarina

Nem eu e nem ele sabíamos o que estávamos a fazer. Ele levou-me para o quarto dele e empurrou-me para a cama, deitando o corpo dele sobre o meu enquanto me beijava. Era aquilo que eu queria, que eu precisava. Não sabia o que estava a fazer mas sentia-me bem. As mãos dele passeavam pelo meu corpo ainda por cima da roupa. Enquanto ele me tocava não havia mais nada. Não me lembrei da Simone, nem da vida ridícula que eu levava. Era só eu e ele. A língua dele explorava a minha boca de uma forma lenta. Ele tirou a roupa e de seguida eu tirei a minha. Quando me penetrou pensei que iria morrer. Era uma sensação estranha mas maravilhosa. Eu não era virgem, mas fazer amor com o Henrique era realmente estranho para mim, mas ao mesmo tempo era uma sensação única. Assim que o acto sexual terminou. Ficámos calados.
 Eu amo-te. – Foi a primeira coisa que eu disse.


Fim do Capítulo 31.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Capitulo 39

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


No dia seguinte, o Bernardo estava com a Diana em casa quando alguém lhe apareceu.
– Sofia e José? Que fazem aqui?
 Viemos te dar uma grande notícia Bernardo. A ti e à Diana. – Disse o José.
 O que se passa? – Perguntou a Diana.
 Eu estou grávida. – Disse a Sofia.
 Que bom! – Exclamou a Diana.
 É uma menina. – Disse a Sofia.
 E o nome dela vai ser Angelina. – Concluiu o José.
 Angelina? – Perguntou o Bernardo.
A Diana olhou para o Bernardo, emocionada.
 Obrigado. –  Disse o Bernardo, a abraçar o José.
 Nós sabemos que a Angelina foi muito importante para vocês. – Disse a Sofia.
 Obrigado. – Disse a Diana.
Eles despediram-se e o Bernardo falou com a Diana.
 Angelina!
Ele respirou fundo.
 Quando me lembro dela sinto saudades. – Disse ele.
 Eu também.
Houve uns segundos de silêncio.
 Diana, eu antes odiava-te, mas com o tempo e com a morte da Angelina eu mudei. A Angelina era tua amiga e minha namorada e não gostava que nós discutíssemos. Eu desisto de toda a briga, de todas as nossas discussões. Tu para mim tornaste-te uma amiga.
A Diana olhou para ele.
 Então vamos sair por aí, amigo. – Disse ela, a brincar.
Eles riram-se e saíram de casa dele.

***

Era de noite e o Gonçalo estava com a Patrícia na varanda de casa. Ambos olhavam para as estrelas no céu e disseram calmamente:
 Obrigado.
Lá em cima, a Mafalda caminhava por entre as nuvens a sorrir. A sua missão estava cumprida.


Fim do Capítulo 39.

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Capitulo 38

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


O Gonçalo olhou para a Diana.
 Tu falaste com a Mafalda?
A Diana olhou estranha para ele.
 Não. A Mafalda não está morta?
“Não pode ser ela.” – Pensou ele.
 Claro. – Disse.
A Patrícia interrompeu.
 Sou eu quem estás à procura, Gonçalo.
A Diana e o Gonçalo olharam para ela.
 Eu vou andando. – Disse a Diana para o Gonçalo.
O Gonçalo olhou para a Patrícia. Ele não ouviu a Diana a sair daquele lugar.
 És tu?
A Patrícia aproximou-se dele.
 A minha irmã odiava-me, mas agora ama-me.
Ela sorriu.
 Tens um sorriso igual à Mafalda.
 Ela não me transformou, Gonçalo, eu simplesmente sou a gémea dela.
 A pessoa mais parecida com ela só podias ser tu, mas tu não gostavas do Luís?
 Talvez eu não gostasse tanto assim dele.
Eles sorriram um para o outro. Tudo está a voltar ao lugar.

***

A Sofia tinha algo muito importante para dizer ao José.
 José, tenho que te contar uma coisa.
 Diz.
 Eu estou grávida.
 Espera tu estás o quê?
 Eu estou grávida!
 É menina ou menino?
 Menina.
O José lembra-se de algo.
 O que se passa? – Perguntou ela.
 Tens um nome para ela?
 Não.
 Então... há duas pessoas que queriam que essa rapariga se chamasse Angelina.
 O Bernardo e a Diana?
O José afirmou com a cabeça.
 Eles vão adorar.
O José e a Sofia sorriram.


Fim do Capítulo 38.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Capitulo 37

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


 Capítulo 37

Um dia passou e ele iria falar com a turma e contar toda a verdade. Esperou que o intervalo chegasse para falar com eles.
 Eu preciso de vos contar tudo.
 Tudo o quê, Gonçalo? – Perguntou a Juliana.
O Gonçalo contou a toda a turma que ele não matou ninguém, nem a professora que tinha sido morta.
 Isso quer dizer que a culpada das mortes era a Márcia. – Disse a Juliana.
 Então, ouvindo todas estas verdades do Ricardo e do Gonçalo, ninguém matou nada. – Disse o Bernardo.
A Diana e o Bernardo olharam um para o outro e o Bernardo contou dos raptos que fez. Ele não tinha matado ninguém.
 Então, Diana, o que achas de o grupo de assassinos acabar? – Perguntou o Gonçalo.
 E a Mafalda?
O Gonçalo achou estranha a pergunta dela. Então a Mafalda não falou com ela?
 Eu tenho a certeza que ela está a favor disto, mas o nosso grupo de amigos continua e talvez aumente. – Respondeu ele, olhando para os que não pertenciam ao grupo.
 Claro! – Exclamou a Patrícia, por todos.
 Peço desculpa. – Pediu o Bernardo à Alexandra e ao Francisco.
 Tudo bem. – Disse o Francisco.
O Gonçalo olhou para a Diana.
 Diana, podemos falar a sós?
 Claro! 
Eles foram conversar e a Patrícia foi atrás deles, sem que ninguém notasse.


Fim do Capítulo 37.

sábado, 13 de abril de 2013

Capitulo 30 - Chantagem

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

 João

Alguns dias passaram. Era o último dia de férias. Finalmente iríamos retomar com o caso. Recebi uma chamada da Ana e decido atender.
 Estou, João?
 Sim, sou eu.
 Desculpa estar a incomodar-te, mas de momento eu não poderei falar contigo sobre a a tal proposta.
 Acredito que seja uma proposta acerca do nosso caso.
 Sim, é, mas não irei falar-te dessa proposta, neste momento.
 Tudo bem.
 Mudando de assunto, conseguiste alguma informação acerca da Simone e da Catarina?
Respirei fundo.
 Sim. Elas não podem ser suspeitas do caso. Parece que tomar esteróides já é considerado um grande e grave segredo.
 Concordo. Bem, vou ter que desligar. Amanhã falamos.
 Claro. Até amanhã.
Despedimo-nos e terminei a chamada.

Ana Martins

Eu sabia que o Miguel tinha um segredo. O meu melhor amigo droga-se. Eu fiquei sem palavras. Encarei-o assim que pude. Vi o Miguel com o César perto da escola. Apanhei-o em flagrante. Pedi-lhe explicações. Ele teve de confessar.
 Tu és minha melhor amiga, eu sei que tu me vais entender.
 Eu vou-te entender? Tu estás louco! Nunca te vi a tomar essas porcarias. O que se passa contigo?
 Foi para descontrair.
 Foi para descontrair? – Estava fora de mim. Como é possível o meu melhor amigo trair-me desta maneira?
 Tu és uma pessoa bastante alegre e eu queria ter essa alegria toda.
Coloquei a mão na cabeça. Não acreditava no que estava a ouvir. O meu melhor amigo estava a transformar-se num estranho.
 Ana, não contes a ninguém por favor.
Eu respirei fundo. O que ele merecia era que eu contasse tudo à minha irmã e que o denunciasse, mas, pensando bem, queria ajudá-lo a sair daquele vicio.
 As tuas irmãs sabem disto?
 Óbvio que elas não sabem. Elas nem sabem distinguir uma pá de uma vassoura.
Estava chocada. A falar mal das irmãs dele à minha frente. Ele mudou!
 Já não te reconheço.
 Ana, por favor, perdoa-me.
 Até te posso perdoar Miguel, mas estou magoada.A pessoa que eu mais confio a fazer coisas destas. Eu já sabia que o César era uma má influência.
 O César não se droga, apenas trafica droga.
 Vai dar ao mesmo. É crime! – Fiquei calada por breves segundos  Vou contar à polícia.
 Não podes! – Disse o Miguel, nervoso  Somos melhores amigos, tens que me ajudar.
 Não Miguel, eu não te vou ajudar.
 Então se não me vais ajudar, eu irei contar aquilo que sei sobre ti à tua irmã.
Eu olhei para ele pasmada. Era chantagem!
 Tu não serias capaz! – Disse-lhe.
 Se tu contares à alguém sobre a minha ligação com a droga eu conto à tua irmã o que sei sobre ti. Agora pensa, mas pensa bem.
Ele afastou-se de mim. Eu fiquei chocada. Ele não seria capaz de contar o meu segredo à minha irmã. Não seria. Ou talvez... não, não, ele não seria capaz. Ou seria?


Fim do Capítulo 30.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Capitulo 35 e Capitulo 36

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 35

Os bombeiros chegaram, mas a sala ficou destruída. Levaram a Diana e a Juliana para o hospital. Os nervos estavam à flor da pele. Mas ficou tudo bem. O Ricardo pediu ao médico se podia ver a Juliana. O médico disse que sim. O Ricardo entrou devagar no quarto. A Juliana já estava acordada e pediu-lhe que entrasse. Ela queria justificações.
 O que se passa?
Ele não estava a perceber o que ela tinha perguntado.
 Tu salvaste-me.
Ele sentou-se numa cadeira perto da cama dela.
 Eu sei que pode ter sido estranho.
 Pode ter sido estranho? Foi muito estranho, Ricardo.
 Eu sei, mas eu...
 Tu o quê?
 Eu preciso de ti e é complicado dizer isto assim.
 Precisas de mim?
Ele afirmou com a cabeça.
 Acho que já não consigo viver sem as tuas... sem me fazeres frente.
 Espero que tenhas alta depressa.
Ele levantou-se da cadeira e ia em direcção à porta quando ela chamou-o. Ele virou-se para ela.
 Tens que contar ao grupo que não mataste ninguém.
Ele encolheu os ombros.
 Eu já saí do grupo.
 Sim, mas as amizades ficam.
Ele sorriu para ela e, de seguida, saiu do quarto.

Capítulo 36

Um dia passou. A Diana e a Juliana saíram do hospital. A escola estava a funcionar, embora com obras a decorrer. O funeral da Márcia ainda não estava marcado. A Juliana tinha convencido o Ricardo a falar com o grupo. Ele foi falar com eles num intervalo das aulas.
 Pessoal, eu queria dizer-vos uma coisa.
 Sim, Ricardo, diz. – Disse o Gonçalo.
O Ricardo falou da professora de E.F que não matou, do professor de Geografia que não drogou, na mentira sobre a professora de F.Q, Gabriela. Enfim... ele não tinha matado ninguém.
 Era provável. – Disse o José.
 Era de imaginar. – Disse o Bernardo.
O Gonçalo estava estranho.
 O que fazemos, Gonçalo? Não vais castigar o Ricardo, já que ele saiu do grupo. – Disse a Juliana.
 Claro que não. Já penso no que vou fazer.
E dizendo isto saiu. Ele estava definitivamente estranho.
Chegou a casa e encaminhou-se para o quarto. Foi a uma gaveta e tirou de lá o anel que lhe recordava a Mafalda. Foi ao espelho, olhou para o anel e disse:
 Quando estavas cá era muito mais fácil.
A figura da Mafalda apareceu no espelho. O Gonçalo, por momentos, assustou-se.
 Mafalda!
 Sim, sou eu. Eu vim para te dizer algumas coisas importantes.
 Sim claro, tu estás morta.
A Mafalda sorriu.
 Eu não sinto rancor pela Márcia, eu perdoei-a. Eu tinha a certeza que mais cedo ou mais tarde acabarias por perceber.
 Eu matei-a!
A Mafalda afirmou com a cabeça.
 Sim, eu sei. E ela mereceu, ela está no Inferno.
 A Elisa e a Bruna eram ajudantes dela e eu não as matei.
 Não precisavas, Gonçalo, elas estão bem na prisão. Elas não foram as culpadas pela minha morte, foi a Márcia que me matou.
 Se eu tivesse percebido mais cedo...
 Não, Gonçalo. A minha morte estava a chegar, ninguém podia fazer nada.
O Gonçalo respirou fundo.
 Estou com saudades tuas, Mafalda, eu não tenho forças para continuar com o grupo.
 Era de prever e chamei a Diana para te ajudar, mas se o grupo de assassinos não continuar, sabes que o grupo de amigos continua.
 O Ricardo não matou ninguém e eu também não e tu sabes disso. A morte da professora não fui eu, eu simplesmente me fiz passar por assassino.
 Eu já sabia.
 Já sabias do Ricardo?
 Sim, mas não em vida. Eu acho que deverias contar a verdade a eles e eles contarão as suas.
 Como assim?
O Gonçalo não estava a perceber.
 Mais tarde saberás do que falo. – Ela sorriu.
Ele mudou de assunto.
 Quanto a nós, eu não te vou ter ninguém a te substituir.
 Vais.
 Não vou. Eu amava-te e ainda amo.
 Sim, e vais ver na cara de uma rapariga que eu sou ela. Eu antes odiava-a mas agora amo-a.
O Gonçalo olhava para a figura da Mafalda atentamente.
 Eu não vou sair da tua vida Gonçalo, isso eu te prometo. Eu vou te proteger do mal. A ti e a essa rapariga.
 Mas quem é?
 Com o tempo saberás. Eu agora tenho de ir, não tenho muito tempo. Tenho de ir falar com essa rapariga. Toma conta de ti.
 Mafalda, fica mais um pouco por favor. 
A figura da Mafalda desapareceu do espelho. O Gonçalo sentou-se numa cadeira e respirou fundo. Ele sentia muitas saudades da Mafalda. 
“A rapariga só pode ser a Diana. A Mafalda odiava-a.” – Pensou ele.


Fim dos Capítulos 35 e 36.

domingo, 7 de abril de 2013

Fim de A Escola do Terror

Olá, Pessoal!
Eu tenho aqui um vídeo para vocês sobre o final da história A Escola do Terror.



O vídeo não é muito profissional, mas enfim...
Deu para entender.

sábado, 6 de abril de 2013

Capitulo 28 - Uma amizade termina e Capitulo 29 - Henrique é perdoado

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

Capítulo 28 - Uma amizade termina

Catarina

Não acredito que a Simone me disse isto e afastou-se logo a seguir. Virei-me para o Henrique com raiva.
 Se não fosses tu isto não teria ficado assim! A culpa é toda tua, Henrique.
Eu afastei-me também.

João

Respirei fundo após a Catarina se ter afastado.
 Eu não acredito que fizeste isto, Henrique. – Sussurrei.
 Querias que eu fizesse o quê? Que continuasse a guardar uma porcaria de segredo quando eu deveria estar a procurar um assassino?
 Tu não sabes se o assassino era uma das duas.
 João, elas não são de certeza. Isso eu te garanto.
Olhei para o meu colega, sério. Não sabia o que lhe responder já que era verdade. Elas não podiam ser.
 Vamos, deixei o meu carro mal estacionado e ser multado agora não calha bem.
O meu colega riu-se e não porquê se o que eu disse não foi nenhuma piada.

Capítulo 29 - Henrique é perdoado

João

Estava já no carro com o Henrique. Não conseguia deixar de pensar no que ele tinha feito. E tentava convencê-lo que o que ele tinha feito era mau.
 O que tu fizeste foi ridículo. - disse.
 Mas querias que eu fizesse o quê? Que mantivesse um segredo ridículo quando estamos à procura de um assassino?
Eu não lhe respondi e o Henrique continuou a falar.
 Tu sabes como eu sou: distraído, um pouco idiota. Somos colegas. Eu admito que sou assim e tu sabes bem. Eu não me veria a trabalhar com mais ninguém sem ser contigo. Confio em ti para tomar as grandes decisões, porque já nos conhecemos há muito tempo. Tenho uma sorte enorme por te ter conhecido e tenho orgulho em ti.
Senti os meus olhos húmidos graças às palavras do meu colega e amigo.
 Eu sei, eu sei. Eu também sinto o mesmo. Tu foste e és um grande colega e amigo. Ás vezes ages sem pensar é verdade, mas és tu e isso nunca irá mudar... – Fiz uma breve pausa  E agora vamos parar com isto e voltar a ter cabeça para o caso do nosso 666.
 O nosso fofo assassino!
Eu ri-me. O Henrique nunca mudou e nunca irá mudar. Ás vezes questiono-me como é que ele conseguiu ser policia. Pelo menos arriscar ele arrisca, uma qualidade para um policia.


Fim dos Capítulos 28 e 29.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Capitulo 33 e Capitulo 34

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 33

A Juliana voltou à escola e contou ao grupo o que tinha acontecido. O Gonçalo quis intervir, mas a Juliana disse-lhe para ele não fazer nada contra o Ricardo. O Gonçalo e a Patrícia conviviam bastante, falavam e recordavam-se da Mafalda.
Num dia, a escola foi vítima de algo estranho. Três raparigas apareceram encapuçadas e invadiram a escola. Elas mandaram os professores e todas as turmas, excepto a turma do Gonçalo, embora. As três raparigas pegaram na Juliana e na Diana e levaram-nas para uma sala. Duas das raparigas eram conhecidas pelo grupo do Gonçalo. Foram elas que mataram a Mafalda, a terceira começou a falar para os membros do grupo.
 Vocês não me reconhecem?
 Não sabemos quem és. – Respondeu o Gonçalo.
A rapariga riu e tirou o que estava a tapar a cara. Era a Márcia.
 Mas o que se passa aqui? – Perguntou a Carolina.
O Gonçalo respirou fundo.
 Nada, Carolina.
 Conta a ela Gonçalo. – Ordenou a Márcia.
O Gonçalo hesitou, mas contou tudo às pessoas que não pertenciam ao grupo.
 Eu já sabia. – Disse a Alexandra.
 Como? – Perguntou a Márcia.
 Eu e a Diana raptámos a Alexandra e o Francisco. Ela descobriu o que eu andava a fazer. Eu não cumpria as regras do grupo e, por isso, ela criava coisas para eu cumprir a fim de ela não dizer nada ao Gonçalo. – Explicou o Bernardo.
Ninguém soube o que dizer. O Gonçalo mudou de assunto.
 Porque é que fizeste isto?
A Márcia riu.
 Eu desejava ser a chefe, Gonçalo, e tu não me deste esse lugar. Fui eu que fiz com que as duas raparigas raptassem a Mafalda. Mas quando ela morreu e tu puseste a Diana, eu decidi matar a Juliana e a Diana, porque assim não teria ninguém no meu caminho.
 Por isso é que a Mafalda falava tanto de ti. – Disse o Gonçalo.
 Sim.
 Tu não podes matar a Juliana. – Disse o Ricardo.
 Eu posso e vou fazer.
A Patrícia atirou-se à Márcia. O Ricardo aproveitou o momento para ir a correr para a sala. As duas raparigas meteram-se à frente dele e o Gonçalo ajudou o Ricardo, juntamente com o Bernardo, a fim de ele conseguir chegar às raparigas. Com alguma dificuldade, ele chegou à sala. A sala estava com fumo. As raparigas iam queimar a Juliana e a Diana. Ele encontrou a Diana e levou-a para fora da sala. Entrou na sala de novo e, já com dificuldade, encontrou a Juliana, que lhe falou.
 O que é que estás aqui a fazer?
A Juliana estava pior que a Diana, falava com alguma dificuldade.
 Talvez a desculpar-me, mas agora não é o momento, tens de sair daqui.
E ele levou-a para fora da sala.
Elas estavam longe do perigo.


Capítulo 34

O Bernardo e o Gonçalo já tinham descoberto as duas raparigas. A Elisa e a Bruna. Eles levaram-nas para a polícia, que estava já no exterior da escola. O pior agora seria a Márcia que estava agora com o resto da turma a levar uma surra. Mas o Gonçalo pediu ao resto da turma para o deixarem a sós com ela, pois a luta agora seria só entre eles. Márcia e Gonçalo. O resto da turma saiu da escola.
 Levaste a Elisa e a Bruna, mas a mim não levas. – Disse a Márcia.
 Tu és uma assassina, Márcia. Mataste a Mafalda. Não mereces viver. – Disse o Gonçalo.
Eles estavam no corredor mesmo ao lado da sala que estava a arder.
 Ela merecia morrer. Ela era sempre a melhor em tudo e eu sempre a segunda que nunca chegava a primeira. Depois do rapto, fiquei um pouco livre, mas ela sempre foi a minha sombra. Eu matei-a e agora a minha sombra tornou-se a Diana.
 A Mafalda não queria que tu fosses a chefe e ela antes de morrer disse-me isso.
 Ela teve sorte ao ter tempo para isso. Foi eu que a matei do outro lado da garagem, não foi a Elisa nem a Bruna que estavam com vocês. A Elisa tentou matar-te, mas foi em vão.
 Tu não merecias entrar no grupo. Quem devia ter saído do grupo eras tu, não a Diana.
 Preferiste acreditar em mim, Gonçalo, e eu agradeço-te por isso. – Disse a Márcia, a sorrir.
 Não precisas de agradecer. Com as minhas mãos chegaste a segunda chefe, mas com as minhas mãos irás morrer.
Ele olhou para a porta da sala, já a ser “comida” pelas chamas.
 Não pensaste mal em tentares matar as miúdas com fogo.
 Obrigada.
 Pena que às vezes com o fogo não se deve brincar.
A Márcia começou a ficar com medo.
 Como assim?
O Gonçalo aproveitou-se do medo da Márcia para tirar-lhe a arma e mandá-la para as chamas.
 O que é que fizeste? – Gritou a Márcia, olhando para as chamas, tentando encontrar a arma.
O Gonçalo falou no ouvido da Márcia.
 Não é com arma que eu te mato. É com o fogo. Tu aqui não ficas mais. Vai lá procurar a tua arma, o teu objecto material. É a tua vida!
Ele empurrou-a e ouviu ela a gritar algo como “irás pagar-mas”.
 Apodrece no Inferno, Márcia.
A sala estava totalmente devastada pelas chamas. E o corredor estava agora em perigo. Era tempo de fugir.
O Gonçalo correu para fora da escola, enquanto lhe parecia ouvir sussurros.
A Márcia morreu queimada.


Fim dos Capítulos 33 e 34.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Capitulo 27 - O Henrique precipita-se

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).

Henrique

Não consegui esperar uma ordem do meu colega. Contei à Diana e fui contar que sabia sobre o segredo da Simone à Catarina. Eu corria enquanto que a Catarina andava atrás de mim tentando apanhar-me. Ela não queria que eu fosse ter com a Simone porque, afinal, era segredo entre elas. Mas eu não aguento estar a guardar casos destes quando tenho um fofo assassino para encontrar!
Cheguei ao apartamento da Simone. Nessa altura olho para trás: a Catarina estava longe.

***

João

Nem sequer atenção à estrada eu tinha. Apenas pensava na porcaria que o Henrique estava prestes a fazer. Esperava realmente que ele esquecesse a loucura. Vejo um amontoado de pessoas em frente ao apartamento da Simone. Estaciono o carro de qualquer maneira e apressado vou ver o que se passa. Tento passar pelo monte de pessoas e vejo o Henrique a fazer um barraco.
 Hey! Não há nada para ver aqui.  Disse eu para as pessoas.
O Henrique olhava para mim estupefacto.
 Desculpe, mas aqui não é todos os dias que se vê uma discussão destas na rua. – Respondeu um homem magro, que mascava uma pastilha elástica.
Respirei fundo.
 Só peço para se afastarem. Nunca viram nenhuma discussão entre amigos?
Alguém me respondeu, mas eu nem ouvi. Afastei a Simone, a Catarina e o Henrique do grupo de pessoas.

Simone

Eu queria uma explicação. Como assim o Henrique sabia?
 Catarina, eu pedi-te para tu não contares a ninguém.
 Mas eu não contei, o Henrique soube.
 Sim Simone, o Henrique soube. Eu e o Henrique. – Disse o João.
 Não, não acredito nem um pouco. – Olhei para a Catarina, ferida  Nunca mais me fales. A nossa amizade termina aqui!
Afastei-me deles e não olhei para trás. Amigas destas eu não necessito.


Fim do Capítulo 27.