sábado, 23 de fevereiro de 2013

Capitulo 19 - Segredo da Simone (quase) revelado

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Catarina

 Vamos para onde, rapazes? – Perguntei eu ao Henrique e ao João.
O Henrique respirou fundo.
 A um lado qualquer.
A Simone interrompeu.
 Eu preciso de treinar.
 És aplicada. – Disse o João.
Eu olhei para a Simone. Eu estava preocupada.
 Porque é que não vamos ver-te quando ser o próximo jogo? – Questionou o Henrique.
Será possível aquele idiota perguntar uma coisa destas? A Simone está com um problema. Não quis que o João falasse, de certeza que iria concordar, comecei logo a negar.
 Não, a Simone não ficaria bem. Seria muita responsabilidade.
O Henrique, teimoso, tentou convencer-nos, mas sem êxito.

João

Olhei de relance para o Henrique. Algo estava estranho. A Simone nunca iria negar uma visita nossa para a apoiarmos. Eu iria descobrir o que se passava.

***

Entretanto, com as duas raparigas (Ana Rodrigues e Diana) nada estava a correr bem. Seguiram o Pedro Magalhães e a Andreia, mas o único lugar onde foram parar foi a uma rua deserta totalmente desconhecida e os dois "suspeitos" a entrarem dentro de uma casa abandonada. Que algo se passava elas tinham a certeza.


Fim do Capítulo 19.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Capitulo 23

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


O Gonçalo estava em casa dele com o resto do grupo (excluindo o Ricardo), quando recebeu a chamada da Juliana. O Gonçalo não quis acreditar no que estava a ouvir.
Depois de saber qual era a rua onde elas estavam, ele terminou a chamada, guardou o telemóvel calmamente no bolso das calças e aos restantes membros do grupo disse com uma voz calma e num tom normal:
 A Mafalda está em perigo!
Os outros membros do grupo trocaram olhares.
 Temos de ir lá. – Continuou o Gonçalo.
Entretanto o Ricardo, arrependido do que fez, foi a casa da Juliana, mas a mãe disse-lhe que ela ainda não tinha chegado. Ele achou estranho, mas deixou-se estar sentado no degrau do passeio perto da casa dela. Uns minutos depois viu os outros membros do grupo a correrem. Ele achou estranho e foi ter com eles perguntando o que se passava.
 Nós vamos ter com a Mafalda e com a Juliana. A Mafalda está em perigo.  Disse o Gonçalo.
 O quê?
 Vem connosco, Ricardo, porque tenho a sensação que aquele desaparecimento da Mafalda não era normal.
O Ricardo seguiu-os.
Será que a Mafalda ficará a salvo?


Fim do Capítulo 23.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Capitulo 18 - Procurar uma explicação

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Pedro Guerra

Eu fui ter com a Diana, assim que os outros dois foram-se embora.
 Vou falar com o Guerra, espera por mim. – Disse ela à Ana Rodrigues e afastou-se.
 O que se passa? – Perguntou-me.
 O que aconteceu ali à pouco? O Henrique sabia da Ana Carretas?
Ela encolheu os ombros. Ou ela é uma excelente actriz, ou então não sabia nada sobre o Henrique.
 Não sei de nada, Guerra. Talvez ele tenha descoberto. Talvez ele tenha precisado dela.
Ela começou-se a rir.
 É estranho ver o Henrique a precisar da Ana Carretas à noite. – Ri também.

***

Pedro Magalhães

Estava com a Andreia. Íamos ter com o meu "pai" depois de sairmos daqui. Fui ter com a Diana e despedi-me dela. Ela estava a ter uma conversa estranha com o Guerra. Muito estranha.
 Nas férias ainda nos vemos. – Disse-me ela.
 Sim, eu sei. Talvez perto do Natal.
Eu fui-me embora com a Andreia.
 Tens a certeza que a Diana não deu por nada? – Perguntou-me ela.
 Porque é que dizes isso?
 Ela pode ser policia.
Eu comecei a rir.
 Estás a gozar? A Diana não ter ar disso.
 As pessoas nunca têm ar, mas são.
 Aposto contigo que ela não é policia. Se fosse, já eu sabia.

Diana

Afastei-me do Guerra assim que pude e fui ter com a minha colega.
 Vamos atrás do Magalhães e da Andreia? – Sussurrei-lhe.
Já poucos estavam na paragem. Muitos já se tinham ido embora, depois do Diogo e das duas acompanhantes de luxo.
 Vamos. – Respondeu-me.
Despedimo-nos e fomos atrás deles.


Fim do Capítulo 18.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Capitulo 21 e 22

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 21

Sexta-feira chegou, a turma foi toda para a escola. Tiveram as aulas normais e tudo estava a correr na normalidade. Às 16:30, hora do final das aulas, a Mafalda foi para casa acompanhada pelo Gonçalo. Ela iria despedir-se dele, indirectamente. A vida dela estava a acabar e ela iria despedir-se do rapaz que ela gostava, o Gonçalo.
Assim que o Gonçalo chegou a casa dele, a Mafalda abraçou-se a ele. 
 Adeus! 
O Gonçalo estranhou a sua atitude. 
 O que se passa, Mafalda? 
 Nada, Gonçalo, vim só dizer adeus. 
 Adeus? Um até amanhã é isso que queres dizer, não é? 
 Claro. – Disse ela, a sorrir ligeiramente. 
Houve uns segundos de silêncio. 
 És uma pessoa muito especial para mim, Gonçalo. 
O Gonçalo sorriu. 
 Eu sei, mas porquê tudo isso agora? 
A Mafalda encolheu os ombros. 
 Apeteceu-me. Bem, tenho de ir. 
A Mafalda saiu de casa do Gonçalo e foi para casa dela. Chegou a casa e viu a irmã gémea, Patrícia, no quarto. Foi ter com ela e abraçou-a. 
 O que te deu? – Perguntou a Patrícia, estranhando a sua atitude. 
 Nada, só me apeteceu. 
 Estás bem? – Perguntou, preocupada. 
 Sim. Adeus, maninha. 
 Até amanhã. 
A Mafalda sorriu. 
 Estás com o Luís? 
 Não, ele teve problemas com a Inês e decidi acabar com ele. 
 A Inês não o merece. Ela tem o Diogo. O Diogo gosta dela. 
 O que te aconteceu, Mafalda? 
 Nada. Bem, adeus maninha. 
 Adeus, Mafalda. 
A Mafalda voltou-se de costas para a irmã e fez um sorriso triste, a irmã não lhe tinha chamado pelo parentesco, mas sim pelo nome e isso entristecia-a. 
O final da Mafalda estava a aproximar-se?

Capítulo 22

No dia seguinte, Sábado, a Juliana estava a passear na rua perto da casa da Carolina quando houve um barulho na garagem. Quando foi ver, reparou que o Ricardo estava com a professora de E.F, Isaura, e esta estava morta. A Juliana arrepiou-se e entrou disparada pela garagem dentro. 
 Ricardo, o que é que fizeste? 
 Juliana! Eu matei a professora. 
 Como? 
 Com faca. – Disse ele, fazendo malabarismos com o objecto. 
 Eu sou tão parva, devia ter ficado de olho em ti. 
 Querida, sabes que não consegues. 
 És um estúpido! Vou matar-te! – Disse ela, batendo-o. 
 Calma! 
O Ricardo beijou-a. A Juliana deu-lhe um estalo. 
 Considera-te morto. 
E dizendo isto saiu da garagem...

***

A caminho de casa e a passar por uma garagem abandonada, ela ouve alguém chorar. Com uma curiosidade enorme, decide ir ver e é então que encontra a Mafalda amarrada e ferida. Vendo aquela cena apavorada ficou sem reacção. A Juliana paralisou. O choro da Mafalda despertou os sentidos da colega de grupo fazendo com que ela fosse a correr ter com a rapariga e ajoelhar-se à frente dela. 
 O que se passa, Mafalda? – Perguntou a Juliana, apavorada. 
 O... meu... fim está... a chegar. – Respondeu a Mafalda, fazendo breves paragens esforçando-se por respirar. 
A Juliana pegou no telemóvel que estava no seu casaco e reparou que este não tinha rede. 
 Mafalda eu venho já, vou ligar ao Gonçalo, aguenta. 
A Mafalda não queria que a Juliana o chamasse, mas não tinha forças para falar.


Fim dos Capítulos 21 e 22.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Capitulo 20

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Um dia passou, era quarta-feira, o dia do funeral da Angelina. Todos foram ao funeral, tudo correu bem. A escola só abriria na sexta-feira. O Gonçalo foi para casa, acompanhado pela Mafalda. Ele queria saber a verdade de tudo aquilo que aconteceu.
Quando chegaram a casa, o Gonçalo começou a conversa.
 Conta-me a verdade.
 Que verdade Gonçalo? Não tenho verdade nenhuma.
O Gonçalo aproximou-se dela.
 Não brinques, Mafalda, sabes que podes confiar em mim, conta. – Disse o Gonçalo.
A Mafalda começou a chorar.
 Mafalda o que se passa? – Perguntou ele, preocupado.
 Eu não posso, não posso. – Disse a Mafalda.
 Não podes? Porquê?
 Porque essa pessoa é capaz de tudo.
 Tudo o quê? Que pessoa?
 Gonçalo, por favor, não me faças contar, eu não posso.
 Diz-me só se eu conheço.
O Gonçalo olhou nos olhos chorosos da Mafalda. A Mafalda afirmou com a cabeça.
 Sim, conheces. São três pessoas.
 Três pessoas?
 Sim.
A Mafalda fez uma pausa.
 Tenho de ir. – Disse ela, limpando as lágrimas.
 Vais já?
A Mafalda afirmou com a cabeça. Deu-lhe um beijo na bochecha e saiu da casa dele.

***

Na rua, a Mafalda foi arrastada pelas três pessoas que tinham estado a ouvir a conversa dela com o Gonçalo. Puxaram-na para dentro de uma garagem abandonada e falaram com ela.
 Qual era a nossa condição? – Perguntou uma.
A Mafalda não respondeu.
 Prepara-te para morrer, porque aqui ninguém sai ileso. Não fizeste a nossa condição, por isso prepara-te para chegares ao teu final. – Disse outra.
A terceira riu.
Elas saíram e a Mafalda começou a chorar.
Será que este era o fim dela?


Fim do Capítulo 20.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Capitulo 17 - Último dia de aulas e acompanhantes de luxo descobertas

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Henrique

Antes de chegar a casa ontem à noite, tinha visto a Andreia e o Pedro Magalhães a saírem às pressas do apartamento. Com as atitudes deles, tive a certeza que eles não queriam ser vistos. Olhavam para todos os lados. Quando acordei no dia seguinte, levantei-me às pressas e fui depressa para a escola. Assim que visse o meu colega iria contar-lhe o que tinha visto.

Ana Carretas

Cheguei à escola acompanhada pela minha colega Ana Catarina. Fomos as duas para perto da sala. Era o último dia de aulas, mas temos que ser bons alunos...
Estou a tentar convencer quem? Eu odeio a escola, odeio as aulas.

***

Carolina

As nossas três aulas acabaram. Todos me perguntavam sobre o meu irmão. O meu irmão, como sempre, estava a tratar de uma ressaca. Estávamos já todos a conversar perto da paragem e a despedirmo-nos porque iríamos ficar de férias, quando o Diogo aparece perto de nós. Estava visivelmente bêbado. Balbuciava palavras estranhas.
 Fantasia.... Prazeres.
Não entendia nada!

Pedro Guerra

Eu entendia bem essas palavras. Fantasia dos Prazeres era o nome da Ana Carretas à noite. Olhei para a Diana de relance. Estava extremamente atenta à toda a cena que decorria. Olhei para o meu lado esquerdo e, um pouco afastado, estava o Henrique a conter-se para não rir. Ele sabia?

Henrique

Estava a conter-me para não me desmanchar a rir nesse momento. Comentei algo com voz baixa ao meu colega, mas ele com a mão avisou-me que não queria falar. Estava sério a ver tudo aquilo. Ele e as duas polícias também. Serei o único a não levar isto a sério? Comentei com o meu colega que a minha vontade era gravar aquilo tudo e colocar no YouTube.

Ana Carretas

Olhei para o Diogo a dizer aquilo tudo e tentei meter-me à frente dele e dizer que ele estava bêbado e que tinha que ir para casa. A Carolina levou-o, com a minha ajuda, para casa.
 Boas férias! – Dissemos as duas.
E saímos. A Ana Catarina também tinha ido connosco.

Henrique

Ri tanto quando eles foram-se embora. O César olhou para mim com cara de idiota. Eu não estava louco, o Diogo é que estava.
 Ele devia estar bêbado, mas este aqui está mais. – Comentou ele.
O meu colega olhou para mim e riu-se um pouco.
 Anda Henrique, vamos embora. Boas férias, colegas.
A Ana Rodrigues estendeu-lhe a mão e ele apertou-a. Um aperto de colegas polícias. Era um cumprimento normal, ninguém dava por isso.
O meu colega olhou para a Diana e ela apenas lhe deu umas boas férias. Saímos dali, logo de seguida. A Catarina vinha atrás de nós também. Eu olhei para o meu amigo. Estava cansado dela. Não sei como é que o João conseguia se manter na mesma posição.


Fim do Capítulo 17.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Capitulo 16 - Interrogatório e perguntas no ar

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Diana

 O que é que te aconteceu? – Perguntei à minha irmã.
 Eu estava na casa de banho, quando alguém me agarrou e prendeu-me aqui.
 E viste quem era? – Perguntou a minha colega à minha irmã.
Ela abanou a cabeça.

***

Ana Rodrigues

O dia tinha terminado finalmente. Ainda tive que dar explicações à PSP. Foi um dia horrível. Não tive coragem para fazer mais nada. A Diana pediu-me se podia levá-las para minha casa a fim de dormirem. Não me importei. Levei-as a minha casa e fui dormir. Estava completamente arrumada. Parecia que tinha trabalhado durante um mês inteiro.

Ana Martins

Não conseguia dormir. Milhares de perguntas ecoavam na minha cabeça. As principais eram estas:
 Descobriram que eu era irmã de uma polícia?
 Porque é que me amarraram?
 Respirei fundo e fiquei a pensar no assunto durante um longo tempo. Esperava que o dia seguinte fosse melhor.


Fim do Capítulo 16.