sábado, 24 de novembro de 2012

Capitulo 6 - Um novo dia

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Ana Rodrigues

Eu e a Diana voltámos à escola e, felizmente, encontrámos ainda as fichas dos alunos tal e qual como as tinha deixado. Respirámos de alivio. No caminho para casa, já de noite, vimos uma sombra de uma pessoa. Algo estranho já que estávamos numa rua quase deserta. Tirei a minha arma que estava no bolso das calças, assim como a Diana, e aproximámo-nos as duas da sombra, próximas a uma parede. Eu olhei melhor e reparei que era alguém conhecido. Sussurrei à Diana para que ela baixasse a arma. Assim o fizemos e aproximámo-nos da pessoa. Era o César. Tinha algo na mão. Parecia ser droga. Tentei me certificar de que o que estava a olhar era verdade. Confirmava-se. Não nos aproximámos mais. Não queríamos ser descobertas. Voltámos para casa e não contámos nada à irmã da Diana. Por medo? Não sei bem. Achámos que não era bom dissermos a ela que havia um drogado na turma dela.

Diana

Era já de noite. Preparei-me para dormir, mas não sem antes conversar com a minha irmã sobre os colegas dela.
 O que achaste da turma? – Perguntou-me ela.
Encolhi os ombros.
 Parece normal à primeira vista. Embora eu saiba que há alguém que anda a atormentar todo aquele edifício.
 Espero que não seja alguém com quem me dou bem.
Eu sorri.
 Esperemos que não.
Despedimo-nos e a minha irmã foi para a cama. Amanhã seria mais um dia comprido. Peguei no meu caderno azul. Andava com ele para todo o lado, pois ajudava-me a colocar a minha cabeça em ordem quanto ao assassino. Respirei fundo e o abri. Todas as folhas estavam brancas. Com uma caneta preta comecei a escrever os nomes dos alunos. Com uma caneta vermelha terminei escrevendo: "Inicio". Era o inicio de tudo. Chegou a hora de encontrar o "666".


Fim do Capítulo 6.

Capitulo 12

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).



 O quê? – Gritou a Diana.
 A minha filha não. – Dizia a mãe da Angelina.
 Fizemos tudo o que pudemos...com licença. -disse o médico saindo dali.
 Ela não podia! – Disse a Diana – A culpa é toda tua, Bernardo!
 Minha? – Perguntou ele.
 Sim, tua. – Gritou ela.
Depois respirou fundo e olhou para o José.
 E tu também és o culpado.
 Eu? – Perguntou o José, sem perceber.
 Sim, tu. A Angelina dormiu contigo na noite de anos dela.
 O quê? – Disse o Gonçalo.
 Tu fizeste isso, José? – Gritou a Sofia.
 Desculpa Sofia, eu não fiz por mal. – Disse o José.
 Não quero saber! Enganaste-me, José! Como fez o teu amigo Bernardo às minhas três amigas e uma delas acabou por falecer, percebes? – Gritou a Sofia.
O José baixou a cabeça. A Sofia virou-se de costas para sair do hospital, mas lembrou-se de dizer outra coisa.
 Não me faças mais nenhuma destas José, senão conto a toda a turma o teu segredo. 
O grupo ficou assustado. A Sofia era mesmo capaz de descobrir? Ou já descobriu e não contou no hospital?


Fim do Capítulo 12.

domingo, 18 de novembro de 2012

Capitulos 9, 10 e 11

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 9

O grupo estava a sair do hospital, num passo lento. Ninguém falava. Até que o Gonçalo quebrou o silêncio.
 Estás triste pela Angelina, Bernardo?
 Sim, porque não haveria de estar?
 Andaste a namorar com ela às escondidas. – Disse a Márcia.
 Márcia, pára! Não sejas tão antipática. – Pediu o Gonçalo.
A Márcia cruzou os braços.
 Diana, estás bem? – Perguntou a Mafalda.
 Se a Angelina... se a Angelina morrer eu nunca mais me vou perdoar.
 Tu não tiveste culpa, Diana. – Disse o Bernardo.
 Claro que não. – Disse a Mafalda.
 Mafalda, estás cada vez mais diferente. O que se passa contigo? – Perguntou o Gonçalo.
 Comigo? Nada.
Uma pessoa do grupo ficou com uma expressão estranha. Quem era? Será que essa pessoa sabia de alguma coisa?
 Bem, quem é que chamou a Elisa e a Bruna? – Perguntou o José.
 Não faço a mínima ideia. – Respondeu a Juliana.
 A Sofia não tinha os contactos delas.
 E por falar em Sofia, o que se passa entre ti e ela, José? – Perguntou o Gonçalo.
O que será que o José vai dizer?

Capítulo 10

 Entre mim e ela? Nada, somos só amigos.
 Hum, espero bem que sim. – Disse o Gonçalo – Bem, chegámos a minha casa. Adeus pessoal, até amanhã.
 Até amanhã. – Disseram eles.
O Gonçalo foi para casa e a pouco e pouco os restantes membros do grupo também. A Diana e o Bernardo foram os únicos que não conseguiram dormir. Será que a Angelina ficaria bem?

Capítulo 11

Um novo dia chegou, a Diana e o Bernardo foram a correr de manhãzinha para o hospital antes de irem para a escola. Os professores e os colegas estavam todos lá, incluindo também a mãe da Angelina e das amigas dela. Até agora ninguém soube nada da Angelina. Os médicos desde a noite anterior que não deram nenhuma notícia sobre o estado dela. Estavam todos preocupados. O director da escola também tinha chegado ao hospital e também estava à espera de notícias.
Finalmente quando já estavam todos na sala de espera do hospital, chega o médico com uma cara estranha. O que terá acontecido? A mãe da Angelina, que estava sentada, levantou-se e perguntou:
 O que se passa com a minha filha?
O médico fez uma pausa.
 A sua filha teve uma overdose como viram os dois amigos a droga que ela tinha injectado...
Todos olharam para a Diana e para o Bernardo.
–  ...  Ela estava grávida de três meses...
O médico fez outra pausa. A Diana olhou para o Bernardo, o Bernardo olhou também para ela.
– ...  E com isto tudo ela...
O médico fez outra pausa.
 Ela o quê, doutor? – Perguntou a Diana.
 Ela não resistiu e acabou por falecer há minutos. – Disse o médico, baixando a cabeça. 
 O quê?


Fim dos Capítulos 9, 10 e 11.


Questionário: (algo que fazia no fim dos capítulos)

1- Afinal, a Angelina estava grávida de quem?
A- Bernardo;
B- José.

2- Qual será a possível reacção do Bernardo depois de ser descoberta a morte da Angelina:
A- Fica feliz já que não a ama;
B- Já que não tem a "verdadeira amante" dele, tenta alguma coisa com a Mariana outra vez;
C- Descobre que gostava da Angelina;
D- O Bernardo vinga-se da Diana.

sábado, 17 de novembro de 2012

Capitulo 5 - Um segredo descoberto

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Ana Carretas

A minha colega afastou-se com o homem que tinha a cara a descoberto. Óptimo! Fiquei com o misterioso. Levei-o até ao balcão e pedimos bebidas. Olhei para o meu lado esquerdo e reparo que estavam os meus dois colegas de turma sentados perto do balcão. Coloquei uns óculos de sol, tirei o meu cabelo do elástico e coloquei-o mais perto da minha cara. Tinha que passar um pouco despercebida. O homem que vinha comigo falou-me nessa altura.
 Tudo bem?
Olhei para ele um pouco assustada.
 Claro.
Comecei a pensar: "Para quê isto tudo?? Eu sou a Ana Carretas/Fantasia dos Prazeres. Eu não preciso de fazer isto." Tirei os óculos de sol e voltei a prender o meu cabelo. Não são os meus dois colegas de turma que me vão tirar a felicidade. Olhei para o homem que estava ao meu lado. Sinceramente, ele era-me familiar. Eu tenho que saber quem é ele.
Passámos um tempo a beber as nossas bebidas, enquanto conversávamos. Vi os meus dois colegas a saírem do bar e logo de seguida saí com o homem que estava comigo. Fomos para um hotel ali perto.

Pedro Guerra

Eu tinha ido a casa da Carolina. Estava preocupado com ela. Ela não devia beber demais. Nessa altura, vejo a Ana Carretas com um homem mascarado. A Ana Carretas olhou para mim, assustada. Falou algo com o homem e, de seguida, vi ele a afastar-se. Ela pegou no seu ipop e colocou uma música da Lady Gaga a tocar. Ela adora a cantora. Foi ter comigo e eu, chocado, falei com ela.
 Por que estás assim vestida?
 Gosto de me vestir assim.
Foi a única coisa que me respondeu. Eu já tinha percebido tudo e ela entendeu isso, pois parou a música e apontou o dedo indicador para mim.
 Ai de ti se contas à turma inteira sobre este meu segredo.
Eu fiquei sem entender nada.
 Mas o que te fez fazer isto?
Ela teve de me contar o que a levou a fazer aquilo. A família dela é pobre.
Eu ouvi tudo aquilo que ela dizia atentamente. Ninguém diria. Ela contou-me e fez-me prometer que não contava nada a ninguém. A questão que coloco é: Será que conseguirei não contar nada a ninguém?


Fim do Capítulo 5.

Capítulos 7 e 8

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 7

Na casa da Sofia, o José recebeu a chamada do Bernardo.
 Estou? O que se passa? O quê? A Angelina? Claro, claro que aviso. Vou já para aí. Até já.
A Sofia ficou preocupada.
 O que se passa?
 A Angelina desmaiou em casa dela depois de uma discussão com a Diana.
 Coitada!
 Tens dinheiro para ligares a algumas pessoas?
 Sim.
 Liga para as raparigas da turma por favor, eu encarrego-me dos rapazes.
 Está bem.
 Enquanto ligamos para eles, vamos ao hospital ter com a Diana e com o Bernardo.
A Sofia afirmou com a cabeça.

Capítulo 8

Minutos depois, todos estavam na sala de espera do hospital, preocupados com a Angelina.
 A culpa foi minha, não devia tê-la deixado lá sozinha. – Disse a Diana triste, quase a chorar.
 Tu não sabias. – Disse o Bernardo.
 A Diana tem toda a razão, Bernardo. Ela foi a culpada de tudo isto. – Disse a Márcia.
 Márcia! – Repreendeu o Gonçalo.
 O quê? É verdade!
 Mas o que é que aconteceu? – Perguntou o Miguel, indo ter com eles seguido pela mãe, a directora de turma e a professora de história.
 A Diana teve uma discussão com a Angelina e aconteceu isto. – Disse o Bernardo.
 Meu Deus! – Disse a mãe do Miguel, a professora de português.
 Alguém ligou para a mãe da Angelina? – Perguntou a Diana.
 Eu liguei, ela diz que vem. – Disse a directora de turma.
A mãe dela apareceu.
 Estávamos mesmo a falar de si. – Disse a directora de turma.
 Como está a minha filha?
 Ainda não sabemos. – Disse a directora de turma.
 Vocês deviam ir para casa, amanhã têm aulas. – Disse a mãe do Miguel.
 É, tem razão. Vamos pessoal! – Disse o Gonçalo, falando para as pessoas do grupo.
A Diana suspirou, mas lá foi com o grupo para casa.


Fim do Capítulos 7 e 8.

sábado, 10 de novembro de 2012

Capitulo 4 - Vida louca

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Miguel

Estava no cinema com a Andreia, o Pedro Magalhães, a Bruna e o Pedro Guerra. Cinco idiotas a falar sobre a turma. Tive a sensação que a Diana não me achou muita graça, mas também tenho um ano inteiro para tentar ser simpático, se é que já não fui simpático hoje. Fomos ver o novo filme com o Johnny Depp. Melhor coisa não podia ser. Passámos um final de tarde divertido.

Ana Catarina

Saímos da escola e fomos as duas arranjarmo-nos para a noite. Iria ser longa já que iríamos ter clientes novos. Chegámos ao local combinado e esperámos pelos nossos clientes.
Ficámos estupefactas quando os vimos. Um deles era desconhecido por nós, mas o outro, com uma máscara na cara...

Henrique

Estava num bar com o meu colega João. A nossa conversa era sempre a mesma: 666, Diabo.
  Quem é que achas que pode ser o 666?
O João olhava com um olhar vazio para o seu copo com vodka.
 Não sei.
Eu tirei um caderno da minha mochila.
 Até tenho um caderno para apontar as novidades e assim ajudar-nos para saber quem é o assassino.
O meu colega olhou e riu-se para mim.
 Vais apontar tudo nesse caderninho minúsculo?
Vamos lá ver: não era assim tão pequeno. Era um bloco de notas.
 Mas é um bloco de notas.
O meu colega riu ainda mais.
 Está bem Henrique, faz como quiseres.
Eu fiquei sem entender nada.
 Mas, eu não percebo. Isto é deveras interessante. É uma boa ideia!
O meu colega não parava de rir e eu não sabia a razão para tanta alegria.
 Henrique, com tudo o que estamos a passar, duvido que consigas escrever as novidades todas aí, por muito que tenhas a letra pequena. E agora pára por momentos, por favor. Não estamos na escola. Comporta-te por favor.
Desta vez fui eu a rir. É, sem dúvida, era bom fazer-me de idiota.
 Está bem. Vamos continuar: o que achaste das novas alunas? Como é que elas se chamam mesmo?  Comecei a pensar, a tentar lembrar-me.
 Ana e Diana. – Respondeu o meu colega com prontidão, enquanto encolhia os ombros  Umas alunas normais.
 Achas que elas entraram na escola por coincidência?
Vi que o João olhou para mim com uma questão na mente.
 O que é que queres dizer com isso?
 Sei lá, elas podem saber quem é o 666.
O meu colega respirou fundo e abanou a cabeça.
 O que eu sei é que já estamos há quase um ano a tentar encontrar esse idiota e nunca o encontramos.
Eu olhei para o meu lado direito. Era o álcool ou eu estava mesmo a ver bem? Eram... Eram as duas raparigas da turma vestidas de forma sensual ao lado de dois... ora bem, como eu hei-de dizer isto? ... Dois homens. Comecei a chamar o meu colega com o braço, enquanto continuava a olhar boquiaberto para o meu lado direito.
 Aquelas não são as nossas duas colegas de turma? As "Anas"?
O meu colega olhou na mesma direcção que eu e comprovou o que tinha visto. Afinal ainda não estava sob o efeito do álcool. O meu colega pegou nos seus óculos de sol e colocou-os na cara para puder vê-los sem que nenhuma pessoa que estava no bar desse por isso.
– Elas são...  Tentei encontrar uma resposta sem tentar entrar no calão  ... prostitutas?!
O meu colega olhou para mim. Se não fosse os óculos de sol que ele tinha na cara que me impedia de olhar para os olhos dele jurava que estava a mandar-me um olhar de repreensão.
 Elas são acompanhantes de luxo. Não vês as vestes deles? Eles parecem ser empresários.
 Mas elas são nossas colegas! – Disse eu, chocado.
 És polícia. Alguma coisa te choca?
Eu pensei na pergunta do meu colega.
 Não. Na verdade já nada me choca.  E com um olhar de gozo, acrescentei  Mas aquilo é uma vida louca.
O meu colega mandou um pequeno riso. Com que então as nossas duas colegas são acompanhantes de luxo! Um segredo desvendado. 666 nem à vista!


Fim do Capítulo 4.

Capitulos 5 e 6

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 5

Entretanto com a Sofia e com o José em casa dela.
 Porque é que o Gonçalo e a Mafalda estavam tão desapontados com o que o Bernardo fez?
 Como assim?
 Toda a turma ficou chocada, mas os dois pareciam desapontados.
 Hum... não reparei.
A Sofia notou que ele estava estranho.
 José, se tu me andares a esconder coisas, termino aqui a nossa relação.
 Eu, Sofia, a esconder coisas de ti, não. Não sou rapaz disso.
 Espero bem que não, porque se fores como o Bernardo, eu vou te denunciar à turma toda.
 Eu não sou como o Bernardo.
Ele dizia aquilo sério, mas depois lembrou-se da noite que passou com a Angelina no dia de anos dela.
 Espero bem que não.
A Sofia ficou desconfiada. Será que o José é descoberto?

Capítulo 6

A Diana e o Bernardo foram a casa da Angelina e encontraram a porta entreaberta. Acharam estranho, mas mesmo assim entraram. A Diana avançou para a sala, enquanto o Bernardo ficou a olhar para a cozinha.
 Bernardo! – Gritou a Diana.
 Sim. – Respondeu ele, se dirigindo para a sala.
 Foi tarde demais.
A Angelina já estava caída no chão, desmaiada. O Bernardo olhou incrédulo para o corpo da Angelina e ficou uns segundos sem reacção.
 Liga para a ambulância, depressa. – Disse a Diana.
O Bernardo pegou no seu telemóvel e ligou para a ambulância.
 Preciso de uma ambulância, uma amiga minha está desmaiada no chão da casa dela. Vou dar-lhe a morada.
O Bernardo deu a morada, de seguida desligou a chamada e ligou a outra pessoa.
 O que é que estás a fazer? – Perguntou a Diana.
  Vou ligar ao José para ele vir ter connosco.


Fim dos Capítulos 5 e 6.

sábado, 3 de novembro de 2012

Capítulo 3 - Conhecer os alunos

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Ana Rodrigues

Reparei que a Diana estava a aproximar-se e decidi apresentá-la ao grupo. Ela olhava para mim como se quisesse uma explicação. Apenas sorri.
Todos a cumprimentaram. O Henrique, sempre a sorrir e a dizer barbaridades, disse-lhe olá. O rapaz dava vontade de rir.
 Estávamos aqui a falar com a tua amiga, Diana. Se quiserem entrar no grupo que entrem, mas não falem muito com o resto da turma. Não queremos que outras pessoas entrem a menos que queiram.  Disse a Catarina.
Olhei para a minha amiga, séria. Estranho? Sim. Muito estranho. O clima entre nós mudou repentinamente, mas um tal de João resolveu falar.
 Então, gostam da escola?
A Diana riu.
 Antes odiava esta escola, mas depois...  Vi que ela tentava encontrar a palavra adequada  ... Achei-a muito interessante.
Eu baixei a cabeça, enquanto tentava esconder um sorriso. 666 na mente!
Até era engraçado estarmos numa escola a tentar encontrar um assassino em série que podia estar até mesmo agora a falar connosco. Nunca trabalhei assim numa escola com ele tão perto, mas, ao mesmo tempo, tão longe.

Ana Martins

As aulas passaram e fui para casa na companhia da minha irmã e da Ana. Confio na Ana, embora nós não falarmos muito uma com a outra. Saímos da escola e vimos os três rapazes da turma, o César, o Ailton e o Miguel, a fumar perto da paragem. Comecei a rir com as caras das minhas duas acompanhantes. Vestiam-se pareciam drogados. Cheguei a comentar com elas quando já estávamos longe.
 Houve lá, a tua mãe não te ensinou a não falar mal das pessoas?
A Diana "ralhava" comigo, mas tudo na brincadeira.

Diana

Chegámos a casa. A minha irmã foi para o seu quarto e eu e a minha colega ficámos na sala. Os meus pais ainda não tinham chegado a casa, o que nos facilitava conversar nesse lugar da casa.
 Tens as fichas dos alunos?  Perguntei.
A minha amiga colocou a mão na testa.
 Esqueci-me disso na escola.
Olhámos as duas uma para a outra, assustadas.
 Temos que ir à escola antes que vejam e nos descubram. – Disse eu.
Dissemos à minha irmã que íamos voltar à escola e saímos de casa.
Espero que não tivéssemos sido apanhadas!


Fim do Capítulo 3.

Capitulos 3 e 4

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 3

  Eu não fiz por mal, houve várias coisas que me obrigaram a não te contar.
– Pensava que podia confiar em ti, mas enganei-me.
 Tu podes confiar em mim.
 Cala-te, sua mentirosa! Sai da minha casa. – Disse ela, apontando para a porta.
A Diana ficou sem reacção, como estátua.
 Sai da minha casa já! – Ordenou a Angelina.
A Diana obedeceu. Assim que ela saiu, a Angelina começou a chorar descontroladamente.
 Porque é que ela teve de relembrar tudo de novo? Eu estava a tentar superar.
Devagar, pegou na droga que estava dentro de uma caixa num canto da sala de jantar.
 A minha vida não tem sentido, namorei com um traidor, engravidei, uma pessoa que eu confiava plenamente traiu-me. Não aguento mais, sofro muito por dentro. Para quê viver se a minha vida é cheia de traições e ilusões, sonhos mal concretizados e ideias mal criadas? Não aguento mais.
Pegou na droga e injectou-a, sem pensar. Segundos depois, perdeu os sentidos.

Capítulo 4

A Diana foi a cada do Bernardo. Ela estava a chorar.
 O que é que se passa?
 Posso entrar? Precisamos mesmo de falar. É sério.
 Sim, entra.
Ela entrou. Foram-se sentar no sofá.
 O que é que se passa? – Perguntou ele, preocupado.
 A culpa é toda tua. – Gritou ela.
 O quê?
A Diana levantou-se do sofá, seguida pelo Bernardo.
 A Angelina odeia-me e a culpa é toda tua. Todos os teus esquemas estúpidos. Metes-te com a Carolina, depois passas a noite com a Angelina, chegas a namorar com a Mariana. Tu és incrível!
 Começo a achar que tu és bipolar. No último dia de aulas do 2º período estavas muito calma, mas agora... Calma aí, quem estragou tudo foste tu, com as tuas condições.
 Mas não fui eu que te pedi para teres uma noite com a Angelina.
O Bernardo baixou a cabeça.
– A Carolina fez bem em trair-te com o Miguel. Tu merecias. – Disse ela, parando de chorar e começando a olhar para ele, zangada.
 E tu sabias de tudo.
 Mas é claro que sim.
 Tu deixaste a Angelina sozinha? Depois da conversa?
 Sim, em casa dela, ela ficou a chorar.
 Não, porque a deixaste?
 Ela não me queria lá, mas porquê?
 Porque ela vai se matar.
 O quê? Como sabes isso?
 Ela falou comigo depois da Carolina dizer aquilo, não te lembras? Tu estavas lá. 
A Diana começou a lembrar-se das palavras dela.
 Temos de ir a casa dela.


Fim dos Capítulos 3 e 4.