segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Capitulo 18

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


O Bernardo quebrou o silêncio.
 O chefe do grupo?
 Sim o chefe do grupo. O Gonçalo anda só a querer ter o seu lugar garantido e o Ricardo só mata pessoas para conseguir ser o primeiro chefe, se bem que algumas pessoas que morreram não foram mortas por ele.
 Como assim?
 Achas que foi ele que matou a professora de F.Q, Gabriela? Mas é claro que não. O Gonçalo admitiu que não foi ele e a Juliana andava a vigiar a professora, como é que podia ser ele?
Ela fez uma pausa.
 Eu tenho a sensação que ninguém do grupo foi.
 Como assim? – Repetiu o Bernardo.
 Ninguém do grupo se acusou e confiamos uns nos outros, se algum de nós matasse alguém, diria. Eu penso que foi alguém fora do grupo e da nossa turma que matou a professora.
 Queres dizer que não somos só nós os assassinos?
A Diana fez um sim com a cabeça.
 Não consigo acreditar. – Exclamou o Bernardo.
O Bernardo ficou chocado com as palavras da Diana. Houve um grande silêncio, depois o Bernardo não aguentou e perguntou:
 Lembras-te quando disse que matei a professora de E.V, Maria João?
A Diana fez um sim com a cabeça.
 Eu, na verdade, não a matei.


Fim do Capítulo 18.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Capitulo 11 - A vida na noite

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Ana Carretas

Não acredito que fui apanhada pelo meu colega de turma. O João. Estou ao lado dele a conversar. Não acredito!
Ele atendeu uma pessoa e desligou de seguida.
 Cuidado, não vá a outra pessoa a pensar que está com uma acompanhante de luxo.
Ele sorriu.
 Não me faz diferença.
Eu comecei a rir.
 Como é que quer o trabalho? Completo?
Ele olhou para mim sério. Eu pensei que ele estivesse incomodado.
 Oh, não fiques incomodado. Estamos só os dois. Vá, seu safado, como é que queres o trabalho?
Eu fui ter com ele e tentei agarrar-lhe a blusa, mas ele não me deixou.
 Eu não vim aqui para isso Ana. – Apenas falou.

João

Bem, que ela trabalha como uma autêntica acompanhante de luxo isso ninguém pode dizer o contrário. A questão é se ela pede por dinheiro também ou faz grátis.
 Vim te fazer umas perguntas.
Ela olhou para mim preocupada.
 Eu não fiz nada de mal. Eu não estou a fazer nada de mal.
 Eu sei que não. – Disse eu, sem pensar. Eu penso que ela não fez nada de mal. Acompanhante de luxo é uma profissão natural. Natural.
 Tu sabes do que falam sobre o tal assassino? – Respirei fundo, antes de lhe perguntar isto.
Ela ficou a pensar. Percebi que ela não esperava por esta pergunta.
 Eu, sinceramente, não faço ideia de quem possa ser. Se calhar até fiquei com ele sem saber.
Já tinha pensado nessa hipótese.
 Pois. Acredito que sim.
Estava prestes a fazer-lhe mais uma pergunta, quando aparece a colega da Ana Carretas.

Ana Catarina

Fiquei assustada quando vejo o João a falar com a Carretas. Ele saiu e deixou-me apenas com a minha colega.
 O que é que ele estava aqui a fazer?
 Ele descobriu-me... e a ti também.
Eu abanei a cabeça. Não acredito que ele encontrou-nos.
 Ele perguntou-me sobre o assassino que está na nossa escola. Estranho, não achas? – Perguntou-me.
Eu apenas afirmei com a cabeça.


Fim do Capítulo 11.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Capitulo 17

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Na casa do Bernardo, este e a Diana ainda estavam a conversar:
 Estás farta das regras? Isso é bom saber, mas para quem gostava muito do Gonçalo.
 Eu não gosto do Gonçalo. – Interrompeu ela.
 Então gostas de quem?
 De ninguém, não da forma que tu estás a pensar. Eu odeio os chefes. percebes?
 Porquê?
 Não vou contar.
 Conta. – Insistiu ele.
 Para quê? Para gozares comigo?
 Eu não vou gozar contigo.
 Eu estou farta percebes, farta. A Angelina morreu por minha culpa. A Angelina era uma das pessoas que mais me compreendia neste mundo e morreu, nunca mais a vou ver e a culpa é toda minha.
Ela fez uma pausa.
 Mas por cima de mim está um grupo com regras estúpidas que eu odeio e eu traí a Angelina, porque essas regras pediam isso e eu fiquei sozinha, sem resposta, eu queria estar no grupo, o grupo era a minha vida, mas a Angelina era uma das pessoas mais importantes na minha vida e perdi-a por culpa minha.
O Bernardo abraçou a Diana.
 Calma! – Pediu ele.
 Odeio essas regras, odeio os chefes, odeio tudo, mas o grupo é a minha vida.
A Diana chorava e o Bernardo tentava acalmá-la.
 Tu não tens culpa! Eu sei como tu deves estar. Os chefes não prestam.
 Não tens ideia de como me sinto. – Disse ela.
 Tenho sim.
 Não tens.
 Tenho.
 Não tens, porque eu só queria que tu fosses o chefe do grupo. – Gritou a Diana.
Os dois ficaram calados.
“ Será que eu ouvi bem?” – Perguntou o Bernardo, a si próprio.
A Diana nem quis acreditar no que disse.


Fim do Capítulo 17.

sábado, 22 de dezembro de 2012

Capitulo 10 - O Henrique marca pontos

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Bruna

Vinha acompanhada pela Madalena. Tinha gritado pela Andreia e pelo Pedro. A Madalena parecia estar nervosa, enquanto caminhávamos para perto dos dois colegas.
 Olá! Vocês estão bem? Parecia que se queriam matar. – Disse-lhes, enquanto sorria.
 Não é nada, Bruna. – Respondeu-me a Andreia.
 O que é que vocês estão aqui a fazer? – Perguntei.
 Íamos nos 'comer' numa rua deserta. – Disse o Pedro. Parecia atrapalhado.
A Andreia colocou a mão na testa, enquanto baixava a cabeça.

Andreia

Não acredito que esse atrasado disse uma coisa destas. Quando estarmos sozinhos, ele vai levar. Nunca deveria ter nascido esse idiota!
A Madalena e a Bruna riram-se e foram-se embora, deixando-nos de novo sozinhos. Não, não o ia bater agora. Não tenho cabeça nem força para isso neste momento. Voltámos os dois para casa. Já não haveria hoje encontro com o 666.

Henrique

Estava a ver tudo o que se passava entre o Pedro Magalhães e a Andreia. Estranho eles saírem a esta hora da noite, num dia de semana, e a gritarem um com o outro sobre o 666. Será um filme? Óbvio que é. Eles são idiotas. Não devem ter algo a ver com o meu querido assassino em série. Não sei, de qualquer das maneiras, preciso de falar com o João. Admito que ele é mais consciente que eu. Peguei no meu telemóvel e liguei para ele. Atendeu-me depois do segundo "pi".
 Estou?
 Estou? És um agente ou não? Que raio de modo de atender é esse?
Ele respirou fundo.
 Sim, Henrique, o que se passa?
 Temos que falar. Descobri algo numa conversa entre a miúda de cabelos pretos e o Pedro Magalhães.
 Podemos falar amanhã na escola? Estou ocupado!
 Eh lá, João! Quem tens aí ao teu lado? Já te apanhei colega, já te apanhei!
O meu colega riu-se.
 Não é nada disso, idiota! É que eu estou na cama.
 Na cama? Claro que estás. A menos que gostes de fazer noutro lado.
 Henrique! Eu estava a dormir. Falamos amanhã.
Eu ri-me.
 Ok, eu percebi isso. Afinal, irias "apanhar" quem? A velha do 3º andar do meu apartamento? – Arrepiei-me só de me lembrar dela.
 Henrique! Eu sou o "cabeça" por isso, até amanhã.
 Até amanhã? A nossa conversa não acaba aqui.
Continuei a gritar-lhe, mas ele desligou-me o telemóvel na cara. Ele não está a dormir de certeza. Essa ele não me apanha!


Fim do Capítulo 10.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Fim do Mundo. Verdade?

Olá Pessoal!
Este post é dedicado ao tão anunciado fim do Mundo.

O calendário dos Maias prevê que o Mundo acaba amanhã, dia 21/12/2012.
A questão que fica é se será verdade.

Estava a pensar fazer um Especial Natal para a história Encontro com o 666 mas mudei de ideias.
De quem é a culpa? A culpa é do tão conhecido fim do Mundo.

Não fiquem chateados. Se todos nós morrermos amanhã da minha parte e das histórias só irá restar duas coisas: O blog, mesmo que não se consiga ter acesso está disponível e a minha pessoa se vocês acreditarem na reencarnação.

Não acredito neste fim do Mundo mas se se confirmar apenas quero fazer o papel de boa bloggueira e, como muitos bloggueiros estão a fazer neste momento, de vos agradecer por terem estado por cá no blog a comentar e a fazerem-me feliz.

Bjs :)

P.S - Regresso quando esta brincadeira do fim do Mundo terminar.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Capitulo 9 - Andreia e Magalhães!

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Diana

Ainda vinha "anestesiada" com a Andreia e o Magalhães. Estranho o que aconteceu entre eles. Não acreditei na explicação dele. Afinal, sou policia!

Caderno azul da Diana:
"Andreia e Magalhães - Estranho"

Bloco de notas do Henrique:
"Ana Carretas, assassina em série"

Encontrei a minha colega Ana Rodrigues. Estava a falar com o Miguel e a Madalena. "Roubei-a" por breves momentos. Contei-lhe o que soube: do segredo da Ana Carretas e do estranho momento entre a Andreia e o Magalhães. Ela apenas ria. Pensava que ela não soubesse de nada, mas afinal enganei-me. Ela sabe de tudo.

Ana Rodrigues

Depois de a Diana me ter contado o que se passou, algo que eu já sabia, não lhe contei como, mas era óbvio. As noites da Ana Carretas e da Ana Catarina há muito que eu sabia onde eram passadas. Aliás, eu vi-as muitas vezes num bar. E duvido que seja segredo para muitos já que elas não passam despercebidas no bar a menos que a turma seja um bando de 'nerds' ambulantes que não saem nem uma única vez à noite.
Depois de toda a conversa que a Diana me queria fazer admirar, sem êxito, contei-lhe o que andei a tentar encontrar sobre o nosso conhecido assassino. Estou a conversar mais com o Miguel e a Madalena e todo o seu grupo para ser mais fácil encontrar o assassino. Imagino que está entre eles mas não tenho provas.

Andreia

Era de noite (por volta das 23:00). Eu encaminhei-me para falar com o D ou 666. Eu prefiro D de Diabo. Estava a atravessar uma rua deserta quando vejo o Pedro Magalhães a correr para perto de mim. Acabou o descanso.
 Vais para onde? – Perguntou-me.
 Vou ter com o teu "pai". – Respondi-lhe, fazendo aspas com os dedos.
Ouvi ele a respirar fundo.
 Desculpa a 'cena' que aconteceu na escola. Tive que mentir à Diana. Não iria dizer a verdade. Óbvio que não.
 Ok, Pedro. Eu sei disso, não precisas de te desculpar...
Pareceu-me que senti ele a respirar fundo de alivio, mas continuei a falar.
 ... mas dizer que namoramos? Estás a gozar? És um idiota! Onde já se viu alguém mentir e dizer uma coisa dessas. Sabes que nós não podemos fazer essas figuras. O que é que o D vai pensar? Que somos uns incompetentes? Ou que namoramos verdadeiramente?
Ele começou a rir-se.
 Que namoramos verdadeiramente? Nós não somos bons atores.
 Sabes onde eu quero chegar. Amanhã vais ter com a Diana e contas-lhe.
Ele olhou para mim espantado.
 Conto-lhe? A verdade? O quê?
 Contas-lhe outra mentira. Pedro, tu não percebes nada!
Notei que ele ficava cada vez mais chateado comigo, mas eu não fiz caso. Ele é um idiota!
 O que será que vamos fazer desta vez? – Perguntei, enquanto caminhava.
 Não sei. Se o 666 está a pensar em algo ninguém sabe. Ninguém consegue entrar na mente dele.
 Os policias nunca conseguiram até hoje.
 Exacto. E nunca irão conseguir.
 Mas eles são espertos. Alguns deles até podem estar na nossa turma.
 Impossível.
Eu parei e olhei para ele.
 A tua amiga Diana pode ser uma deles.
O Pedro negou com a cabeça.
 Impossível. – Repetiu.
Discutimos os dois ali, no meio da rua. Tudo estava bem, não fosse alguém ter gritado:
 Andreia e Magalhães!


Fim do Capítulo 9.

Capitulo 15 e Capitulo 16

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Capítulo 15

Entretanto com o José nada estava a correr bem. Ele estava na casa do Gonçalo a ser repreendido pelo que fez.
 José, tu és um irresponsável! E se a Sofia descobrir? O que será do grupo? Onde é que estás com a cabeça?
 Peço desculpa Gonçalo, juro que não fiz por mal, se não fosse a Diana isto não se sabia.
 Então não tens pena da coitada da tua amante que morreu?
 Amante? Mas que amante, Gonçalo? Aquilo foi uma noite.
 Se a Sofia descobrir, tu estás tramado.
 Podemos acabar com o grupo. – Disse a Mafalda.
O Gonçalo olhou espantado para a Mafalda.
 Estás a brincar? O grupo é a nossa vida, nós devemos apostar a nossa vida neste grupo. Este grupo foi criado com as minhas mãos e é muito importante. Mafalda, nem pareces tu a falar, tu és a chefe devias perceber.
A Mafalda baixou a cabeça. O Gonçalo voltou a olhar para o José.
 Espero que estejamos entendidos.
O José afirmou com a cabeça.
 Vai-te embora.
O José foi embora.
 Deixem-nos a sós. Quero falar com a Mafalda.
Todos saíram da casa do Gonçalo. Todos? Será que foram mesmo todos?

Capítulo 16

 Mafalda, temos de falar.
 Sobre o quê?
 Sobre ti.
 Sobre mim? Porquê?
O Gonçalo fez uns segundos de silêncio.
 Estás mudada. Desde que desapareceste no outro dia que mudaste. Mafalda, o que se passa contigo?
 Nada, Gonçalo.
Ele aproximou-se dela.
 Diz-me nos meus olhos que não se passa nada.
A Mafalda desviou o olhar.
 Então... diz.
 Eu não posso.
 Porquê?
A Mafalda fez uns segundos de silêncio.
 Porque aconteceu algo de mau comigo e não pude ir para a escola.
E dizendo isto, já com lágrimas nos olhos, saiu de casa do Gonçalo.

***

Na rua, um dos membros do grupo foi falar com a Mafalda.
 Se tu fores contar a verdade ao Gonçalo estás morta, entendeste? 
A Mafalda apenas afirmou com a cabeça. 
O que será que aconteceu com a Mafalda?


Fim dos Capítulos 15 e 16.

sábado, 8 de dezembro de 2012

Capitulo 8 - Um segredo contado

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Diana

Tocou para a saída e passei o intervalo inteirinho ao lado do Pedro Guerra. Que algo se passava isso era verdade. Eu não iria descansar enquanto não soubesse o que era. Percebia que ele queria ficar sozinho, mas não o deixei nem por um segundo. Ele respirou fundo depois de todo aquele tempo em que o perseguia e olhou para mim.
 Ok. Eu conto-te o que se passa, mas não contes a ninguém!
Eu apenas afirmei com a cabeça.
Em segundos contou-me que a Ana Carretas tinha uma vida na noite. Fiquei chocada, embora não quisesse transparecer. Nunca pensei que ela fizesse isso. E com tudo isto: 0 de 666, mas eu posso precisar deste segredo da Ana Carretas para algo. Preciso de falar com a minha colega!
Afastei-me assim que pude do Guerra.

***

Estava a passar por um corredor quando vejo o Magalhães a encostar a Andreia numa parede. Acho que não era nada a nível sexual, pois ele parecia irritado.

João

O que eu estava a ouvir do Henrique era uma loucura! A Ana Carretas a assassina em série?! Às vezes ele não pensa! As duas estavam a falar da noite de ontem e da descoberta do Pedro Guerra. Tentei explicar-lhe, mas enfim... lá percebeu à terceira vez. Menos mal!
 Sabes quem era o homem mascarado naquela noite? – Perguntei.
 Não sei bem, por momentos parecia ser o Pedro Magalhães, mas, sinceramente, tinha mais ar de ser o Hugo ou o professor de Filosofia.
Eu comecei a rir feito parvo. Nada fazia sentido! Eram muito diferentes, seja em estatura como em termos de idade.
 A mim parecia-me o Diogo com mais uns 3 casacos em cima ahah! – Respondi.
 Ou o Pedro Magalhães.
Eu acreditei na hipótese do meu amigo.

Pedro Magalhães

Estava extremamente irritado com a Andreia. Aquela burra não entende que eu sou o filho do "666". Ela é apenas a cobaia no meio de toda a história! Tira-me a popularidade e a importância. Idiota! Empurrei-a à parede com a força que ainda me restava. Estava irritado, mas não tinha muita força. Não tinha energia.
 Tu estás a magoar-me.  Sussurrou ela.
Eu nem quis saber. Eu queria destruí-la! Queria acabar com ela.
 Pára, Pedro.
Ela pediu-me, mas eu nem a queria ouvir.
 Achas que ninguém te consegue apanhar? – Perguntou-me ela, com alguma dificuldade.
 Não quero saber. Para todos os efeitos, para os outros é como se fossemos namorados.
Ela tentou largar-se, mas não lhe deixei.
 Pedro, pára com isso. As pessoas vão perceber.
 Tu tiraste-me o que eu tinha.
Ela riu-se com dificuldade.
 O 666 adora-te. És o filho dele.
 Tu és a idiota que faz o trabalho dele. Ele gosta disso!
 Então tenta fazer o trabalho dele bem!
Naquele momento, estava apenas a agarrá-la, embora ela não tivesse por onde fugir, pois estava entre mim e a parede.
Nesse momento vemos a Diana perto de nós. Nós largámo-nos num instante.
– Está tudo bem?
– Claro. – Respondemos.
 Estavam...  Nem deixei a Diana acabar a frase. Já sabia o que vinha aí. Decidi dizer que namorava com a Andreia. Sempre era mais fácil e não levantava suspeitas.
 Hum... ok.
Notei que a Diana não sabia o que dizer e decidiu afastar-se. Respirámos de alivio.


Fim do Capítulo 8.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Capitulo 7 - Primeiros suspeitos

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


César

Iria voltar às aulas. Uma seca, mas lá teria que ser. Cheguei à escola e vejo o resto da minha turma, um bando de otários. Otários sim, todos eles. Eu sou superior, óbvio!
Quando cheguei à primeira aula, reparo que levo droga comigo. Fico sem saber o que fazer. Nem me lembrava que tinha trazido aquela coisa na minha mochila. Era aula de História, perfeito, odeio a 'stora', odeio a matéria... odeio tudo!

Ana Carretas

Comecei a falar com a minha colega Ana Catarina. Contei-lhe que fui apanhada pelo Pedro Guerra. Medo foi o que senti, mas não lhe contei isso!
 Mas ele não vai contar nada?
A Ana estava assustada. Parecia mais medrosa que eu. Eu é que não tive cuidado!
 Não sei. Eu fiz-lhe prometer que não contava a ninguém, mas já sabes como essas coisas são. Ele não vai ficar calado durante muito tempo.
 Não sei Carretas, talvez fique.
Eu abanei a cabeça.
 Não estou convencida disso.
A nossa conversa continuou, mesmo com alguns olhares de reprovação da professora.

Pedro Guerra

Eu estava ao lado da Diana nessa aula de História. Pelo menos nessa. Eu trocava olhares nervosos com a Carretas. O segredo estava a atormentar a minha consciência.
 Está tudo bem?  Perguntou-me a minha colega que estava ao meu lado.
Si... sim.  Respondi eu, nervoso.
Percebi que a Diana ficou desconfiada. E com razão. Tinha todos os motivos para isso. Tenho que me acalmar, antes que diga algo que não quero!

Caderno azul da Diana:
 "Primeiras impressões: Pedro Guerra nervoso. Estranho! (666)"

Bloco de notas do Henrique:
"Ana Carretas com expressão estranha. Sra. Assassina em série".


Fim do Capítulo 7.

Capitulos 13 e 14

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


 Capítulo 13

Meia hora passou, a escola ficou fechada e os professores tinham saído para tomar o café da manhã. A pouco e pouco saíram os alunos, até, no final, só ficarem a Diana e o Bernardo que, sem nenhum som, foram os dois para casa dele. Calmamente, se sentaram no sofá e respiraram fundo. Todos os sentimentos estavam à flor da pele. Ainda nem acreditavam no que estava a acontecer. Ainda nem acreditavam que a Angelina tinha perdido a vida. Ela tinha morrido num hospital com dezassete anos. Como foi possível isto acontecer? Os dois não se conformavam: a amiga e o namorado. Ela morreu por culpa deles? Tinham alguma culpa? Quem era a pessoa que respondia a isto, sinceramente? A Angelina tinha morrido e os dois eram os mais chegados a ela, os que deram mais problemas, mas também os que deram muitas alegrias. Uma alegria na tristeza, pensava a Angelina, mas o sentimento entre eles era verdadeiro e disso ninguém podia tirar... até à morte dela. A Angelina perdeu a vida na pior situação e os dois não se conformavam.

Capítulo 14

Depois de um longo tempo sem dizerem nenhuma palavra, o Bernardo começou a falar.
 Ela partiu.
A Diana afirmou com a cabeça. Houve um momento de silêncio.
- Podia não parecer, mas no meio de toda a minha brincadeira, eu gostava mesmo dela.
A Diana respirou fundo.
 Só agora dizes isso? – Perguntou ela.
O Bernardo baixou a cabeça.
 Nós éramos e somos do grupo.
A Diana levantou-se do sofá.
 Eu já estou farta do grupo. – Disse ela, ficando zangada.
Houve uns segundos de silêncio.
 Eu também. – Admitiu o Bernardo.
A Diana sorriu.
 Podias parar de me dar condições. – Disse ele.
 Não! As condições fazem parte.
 Do quê? – Levantou-se do sofá começando a ficar zangado.
 Para ficares no grupo.
 Estou farto das regras. – Gritou ele.
 Também eu.
Houve uns segundos de silêncio. A Diana deu-se conta que falou o que não devia.
 Eu não quis dizer isso. – Disse, mais calma.
 Eu ouvi, admite. – Disse ele, devagar.
 Não tenho nada para admitir.
 Fica só aqui entre nós. – Insistiu ele.
 Eu estou farta das regras, é isso. – Disse ela.
Será que o Bernardo ouviu bem? Será verdade o que a Diana disse?


Fim dos Capítulos 13 e 14.

sábado, 24 de novembro de 2012

Capitulo 6 - Um novo dia

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Encontro com o 666". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" com o título "Encontro com o Passado" ).


Ana Rodrigues

Eu e a Diana voltámos à escola e, felizmente, encontrámos ainda as fichas dos alunos tal e qual como as tinha deixado. Respirámos de alivio. No caminho para casa, já de noite, vimos uma sombra de uma pessoa. Algo estranho já que estávamos numa rua quase deserta. Tirei a minha arma que estava no bolso das calças, assim como a Diana, e aproximámo-nos as duas da sombra, próximas a uma parede. Eu olhei melhor e reparei que era alguém conhecido. Sussurrei à Diana para que ela baixasse a arma. Assim o fizemos e aproximámo-nos da pessoa. Era o César. Tinha algo na mão. Parecia ser droga. Tentei me certificar de que o que estava a olhar era verdade. Confirmava-se. Não nos aproximámos mais. Não queríamos ser descobertas. Voltámos para casa e não contámos nada à irmã da Diana. Por medo? Não sei bem. Achámos que não era bom dissermos a ela que havia um drogado na turma dela.

Diana

Era já de noite. Preparei-me para dormir, mas não sem antes conversar com a minha irmã sobre os colegas dela.
 O que achaste da turma? – Perguntou-me ela.
Encolhi os ombros.
 Parece normal à primeira vista. Embora eu saiba que há alguém que anda a atormentar todo aquele edifício.
 Espero que não seja alguém com quem me dou bem.
Eu sorri.
 Esperemos que não.
Despedimo-nos e a minha irmã foi para a cama. Amanhã seria mais um dia comprido. Peguei no meu caderno azul. Andava com ele para todo o lado, pois ajudava-me a colocar a minha cabeça em ordem quanto ao assassino. Respirei fundo e o abri. Todas as folhas estavam brancas. Com uma caneta preta comecei a escrever os nomes dos alunos. Com uma caneta vermelha terminei escrevendo: "Inicio". Era o inicio de tudo. Chegou a hora de encontrar o "666".


Fim do Capítulo 6.

Capitulo 12

(Observação da autora no dia 18/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror III". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).



 O quê? – Gritou a Diana.
 A minha filha não. – Dizia a mãe da Angelina.
 Fizemos tudo o que pudemos...com licença. -disse o médico saindo dali.
 Ela não podia! – Disse a Diana – A culpa é toda tua, Bernardo!
 Minha? – Perguntou ele.
 Sim, tua. – Gritou ela.
Depois respirou fundo e olhou para o José.
 E tu também és o culpado.
 Eu? – Perguntou o José, sem perceber.
 Sim, tu. A Angelina dormiu contigo na noite de anos dela.
 O quê? – Disse o Gonçalo.
 Tu fizeste isso, José? – Gritou a Sofia.
 Desculpa Sofia, eu não fiz por mal. – Disse o José.
 Não quero saber! Enganaste-me, José! Como fez o teu amigo Bernardo às minhas três amigas e uma delas acabou por falecer, percebes? – Gritou a Sofia.
O José baixou a cabeça. A Sofia virou-se de costas para sair do hospital, mas lembrou-se de dizer outra coisa.
 Não me faças mais nenhuma destas José, senão conto a toda a turma o teu segredo. 
O grupo ficou assustado. A Sofia era mesmo capaz de descobrir? Ou já descobriu e não contou no hospital?


Fim do Capítulo 12.