sábado, 24 de dezembro de 2011

Conto: A Separação (Parte II)

(Observação da autora no dia 16/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste conto. Ganhou título: A Separação).


O João não estava a perceber.
  O que é que tu queres dizer com isso?
  A Matilde foi abandonada pela mãe verdadeira, foi a Adelaide que cuidou dela. Eu e a Matilde somos amigas mais ou menos desde que nascemos. Numa conversa que a Adelaide teve com a minha mãe, percebi que ela era mãe de um rapaz que era um ano mais velho que nós.
  Um rapaz?
 – Sim, esse rapaz és tu, João.
  Mas o meu pai disse que a minha mãe andava desaparecida.
  E talvez andasse. A Adelaide nunca teve um único homem na vida dela.
  Mas a Adelaide sabe que eu e a Matilde não somos irmãos. E se ela contar à Matilde?
  Vais ter que continuar com ela.
 – Não, vou ter que matar alguém.
  João, a Adelaide é tua mãe.
  Eu não acredito numa única palavra que tu dizes. Até acredito a parte de a Matilde ter sido abandonada, para ser tão louca.
  A Matilde não é louca, ela só não está saudável.
 – O que seja, Vera. Vou ter com a Matilde.
E dizendo isto, saiu de casa da Vera. Ele podia ter dito à Vera que não acreditava, mas a verdade é que era mentira. Ele tinha acreditado em tudo o que ela lhe tinha dito...

***

Horas mais tarde, a polícia chegou a casa da Matilde. Vera estava no local, ela sabia que algo iria acontecer. Reparou que o João estava no local e foi ter com ele.
 – O que é que aconteceu?
  A Adelaide foi morta.
  Como pudeste?
  Não fui eu, Vera, porque é que tu não me disseste que a Matilde tinha um revólver em casa dela?
A Vera não estava a acreditar.
  O estado dela piorou, João.
João abanou a cabeça.
  Não temos muito tempo. Vem comigo!
Ele e a Vera encaminharam-se para dentro do carro dele. Vera, ao entrar, reparou que a Matilde também estava presente.
  João, o que é que ela está aqui a fazer?
  Não faças perguntas.
Minutos depois estavam numa rua deserta.
  O que é que se passa aqui?  Perguntou a Vera.
  Tu vais ver o final.  Respondeu o João.
 – O final?  Perguntou Vera, sem perceber.
O João foi à mochila que trazia consigo e tirou de lá umas bolachas.
  A Adelaide estava a fazer isto antes de morrer. Acho que era para a Matilde, não sei.  Disse ele, com um sorriso.
Vera percebeu tudo, foi ele que matou a mãe e é ele que vai envenenar a Matilde.
  Matilde, não fazes nada?  Perguntou a Vera, a achar estranha a atitude dela.
  Claro que não, Vera, ela confia mais em mim do que na melhor amiga dela.  Disse ele, a sorrir.
E aconteceu... Matilde em minutos comeu uma das bolachas que o João trazia. Era o paraíso... a morte, porque a recebia dele.

***

Meses mais tarde, Matilde andava desaparecida, tinha saído da psiquiatria onde tinha estado. João estava morto, sepultado no cemitério de Lisboa, graças àquele incidente que aconteceu naquela rua deserta. Vera estava viva, mas suspeita pela morte de João. Foi João quem matou Adelaide, pois quando chegou a casa de Matilde, viu que esta já sabia a verdade. Vera, naquela rua deserta, ia sendo morta por Matilde, que trazia o revólver que pertencia não a ela, mas a João. Vera trabalhava com o pai de João que era da Polícia Judiciária, mas pouca gente sabia. Com um revólver que trazia consigo, matou João antes que Matilde pudesse fazer uma loucura. Matilde saiu a correr dali, encontraram-na e internaram-na numa clínica psiquiátrica. Porém, fugiu. Vera saiu dali, mas esqueceu-se de apagar as provas ficando suspeita pela morte de João. As bolachas estavam envenenadas e, de alguma forma, Matilde sabia disso e não engoliu a que João lhe tinha oferecido. João queria separar-se de Matilde, e, de alguma maneira, conseguiu.
Ninguém sabe nada de Matilde, mas todos sabemos que João irá atormentar a pessoa que lhe acabou a vida. A Vera.


Fim de "A Separação".

Conto: A Separação (Parte I)

(Observação da autora no dia 16/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste conto. Ganhou título: A Separação).


Um exercício criado pelo professor de Filosofia. As primeiras frases são do professor.


 – E agora? – Perguntou a Matilde.
  Não sei o que fazer.  Comentou o João.
  O teu pai já sabe?
  Não, não lhe disse nada ainda...
Sentados na mesa de café habitual, onde se reúnem normalmente com os amigos, encontravam-se os dois frente-a-frente com aquele problema sobre os ombros. Para já, ainda sem a seriedade de que os adultos lhe iriam dar, porque não tinham dito nada a ninguém.
  Olha  Disse o João  Acho que o melhor é...
  Espera, e se falássemos primeiro com a minha amiga Vera?
  Acho até uma boa ideia.
  Queres ir lá agora?
 – Podemos ir?
  Claro.
Eles saíram do café e foram a casa da amiga Vera. Vera era uma velha amiga da família da Matilde. A mãe da Vera era amiga da mãe da Matilde. Conheceram-se nos tempos da primária e a partir daí, foram-se tornando melhores amigas. Eles respiraram fundo e bateram à porta.
  Olá, Matilde e tu és o João. Vocês não se tinham chateado?
  Vera, a tua mãe está em casa?  Perguntou a Matilde.
  Não não, podem entrar.
A Matilde e o João entraram em casa, nervosos, e a Vera pediu-lhes que se sentassem no sofá.
  Então, algum problema com vocês? Eu não sou nenhuma consultora amorosa. – Disse a Vera, a rir.
  Vera, estou a falar a sério. Eu e o João não podemos continuar juntos. Descobrimos algo que estraga todos os nossos planos.  Disse a Matilde.
A Matilde e o João namoravam há algum tempo, mas com a descoberta tiveram que se separar. A Vera ficou preocupada.
  O que aconteceu?
  A Matilde achou estranho uma conversa que a mãe dela teve com a tua.
A Vera ficou parada, subitamente. A Matilde achou estranha a atitude dela.
 – O que se passa, Vera? – Perguntou a Matilde.
 – Já soubeste a verdade?
  Mas tu sabias a verdade?
O João olhou para a Vera. Um olhar cortante.
  Não, não.  Disse ela, olhando de relance para o João.
  Então - Disse a Matilde, desconfiada  A verdade é esta. Eu e o João podemos ser irmãos.
  Podem ser?
 – Sim, Vera, ainda não temos provas e parece que o meu pai não sabe de nada.  Explicou a Matilde.
A Vera não sabia o que dizer.
 – Bem, talvez... quer dizer, podem ir para casa. Eu depois te direi alguma coisa, Matilde.
  Ok, amiga, até já.
Eles despediram-se da Vera e saíram de casa dela.
 – Mas o que é que se passa contigo, João? Estás diferente.
  Diferente? Não, Matilde, o meu pai é que já deve estar preocupado. Tenho de ir almoçar.
 – Sabes que ele pode não ser teu pai.
João respirou fundo. Estava a ficar cansado da conversa.
 – Matilde, tu não tens provas.
 – Ok, João. Falamos depois.

***

Horas mais tarde, João vai a casa da Vera.
  O que é que estás aqui a fazer, idiota? Vem para aqui, antes que alguém te veja.  Disse a Vera, puxando-o para dentro de casa.
  Preciso de falar contigo.
 – Do que é que queres falar?
  Não te faças de idiota. Qual foi a tua jogada de dizeres à Matilde que eu e ela somos irmãos?
  Eu não lhe disse nada. Ela é que pensou mal. Não eras tu que querias acabar o namoro com ela? Estás a conseguir.
  Eu queria, mas não assim.
  Não assim? Assim como? Inventando coisas? Não é muito longe da verdade.
 – Agora vais me dizer que somos meios irmãos, não?
  Não. Vou te dizer que a mãe dela, a Adelaide, não é a mãe dela.


Fim da Parte I.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Capitulo 12 (A Escola Do Terror II)

(Observação da autora no dia 16/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror II". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Aviso: Este capítulo foi postado no meu aniversário.


Obrigada pelos parabéns. Obrigada pelo vídeo, Juliana. Obrigada pelos posts, minhas queridas seguidoras. Obrigada pelos parabéns dados pelo Facebook e por SMS. Obrigada a todos!




A Diana tinha acabado de chegar a casa do Bernardo. Ele abriu a porta e ela entrou. Tinha muitas coisas para lhe dizer.
 O que é que se passa?
 Tenho coisas para te contar. Fui a casa do José.
 Fazer o quê?
Eles foram se sentar no sofá da sala.
 Tinha de lhe falar sobre a gravidez da Angelina.
 Mas porquê?
 Ela envolveu-se com ele na festa de aniversário.
O Bernardo abanou a cabeça.
 E agora ela está grávida de quem? Se é que está grávida.
A Diana encolheu os ombros.
 Na sexta-feira vou com ela ao médico.
 Fazes bem. Mas o que é que aconteceu na casa do José?
 Tu sabias que ele anda com a Sofia?
 Sim.
 Sabes que ele namora com ela?
 Namora?
 Sim. Ela estava em casa dele hoje quando fui lá eu vi eles quase a beijarem-se. Parece que não és o único a trair as regras.
 E o que lhe mandaste fazer?
 Vai ter que se tornar amigo da Elisa e da Bruna.
 Da Elisa e da Bruna? Vai ser difícil.
 Eu sei é um desafio para ele. Quanto a ti, tens só de raptar a Mariana e a Cristiana.
 As duas ao mesmo tempo?
 Sim, mas agora sem a minha ajuda.
O Bernardo afirmou com a cabeça.
 Está bem.
A Diana levantou-se do sofá.
 Bem, vou andando.
 Está bem.
A Diana saiu de casa do Bernardo.


Fim do Capítulo 12.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Selo!

Olá, Pessoal!
Recebi esse selo:


5 músicas/artistas que gosto:

1- Eminem;
2- Jennette Mccurdy - Stronger;
3- Britney Spears - Criminal;
4- Tinie Tempah Ft Ellie Goulding - Wonderman;
5- Michael Jackson.

5 músicas/artistas que não gosto:

1- Adele;
2- Justin Bieber;
3- Katy Perry;
4- Joe Jonas - Just In Love;
5- Lady Gaga - Born This Way.

Passar para 5 blogs:

1- Amores Imperfeitos
2- L'amour, la vie et nous
3- Eu sempre quis ter você
4- Uma história de Amor
5- (Para quem quiser fazer)

É isso!

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Para a Cristiane

Olá, Cristiane! Quando vim ao blog não quis acreditar que alguém tinha comentado nesse post. Até achei que fosse alguma das pessoas que queriam fazer parceria. Até ia esperar para ler mais tarde, mas não, eu continuei e li. E não me arrependi.
Cristiane, primeiro que tudo temos que ter fé, pois tudo irá se resolver. Isso é só uma maré de azar que com o tempo irá passar. Se tivermos pensamento positivo tudo irá melhorar.
É bom saber que as minhas histórias têm sido muito importantes para ti. Esse teu comentário me aumentou a auto-estima quanto a nível da escrita, porque tudo o que eu pensava era que as minhas histórias não eram nada de especial.
Emocionei-me com o teu comentário. Muito obrigada por existires e por leres as minhas histórias. E podes ter a certeza que quando eu querer desistir dos blogs por parvoíce minha, que irei a este post ler o teu comentário, pois me dará força para continuar a escrever. E como tu disseste: "não desista de seus sonhos e continue escrevendo e nos fazendo feliz" é isso que eu vou fazer, Cristiane.
Muito obrigada pelo comentário. Muito obrigada mesmo!
E esse comentário não é grande, é emotivo :)

Que tenhas força para continuar pois com fé e pensamento positivo tem-se tudo.

Muito obrigada (outra vez)

Beijinhos :)

domingo, 11 de dezembro de 2011

Parcerias a começar

Olá, Pessoal!
Vim dizer que irei começar com algumas parcerias. Quando acabar a minha história começarei as outras parcerias que restam. Quem quiser ainda fazer parcerias avise lá em cima.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Capitulo 11 (A Escola Do Terror II)

(Observação da autora no dia 16/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "A Escola do Terror II". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não alterei nada no enredo, porque é apenas a versão blogue. A versão em livro encontra-se na página "Livros" ).


Entretanto a Mafalda estava em casa do Luís, o irmão do Tiago, a pedir desculpa daquilo que tinha acontecido em casa dela.
 Desculpa Luís, eu não queria mas... quero dizer...
Ela suspirou.
 Eu... eu... gosto de ti.
O Luís olhou para ela sem qualquer expressão facial, ou pelo menos que parecesse.
 Estás a brincar.
O Luís não tinha feito uma pergunta, mas a Mafalda percebeu que pudesse ser e respondeu:
 Não estou.
 Porque é que não vais ter com o Gonçalo?
 Porque não gosto dele.
O Luís começou a rir-se.
 Pára com essas mentiras... chegas a meter-me nojo.
 Eu chateio-me com ele, como posso gostar dele? Ele é um tarado, um estúpido, um antipático, um quer... ah, um que quer todas.
A Mafalda iria dizer “um querido”, mas travou-se a tempo. O Luís nem sequer notou no que ela ia dizer.
 Não consigo acreditar em ti.  Disse ele.
 Dá-me uma chance, Luís. É sério.  Disse ela, quase a pôr-se de joelhos à frente dele.
Ele começou a pensar.
 Está bem, também parecia mal dizer não a uma rapariga que está quase de joelhos no chão à minha frente.  Disse ele, com um sorriso, quase a rir.
Ela também sorriu.


Fim do Capítulo 11.