domingo, 27 de setembro de 2009

Capitulo 22

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


No dia seguinte às 9:00 a Letícia, o Bruno e a Cristiana estavam a falar:
– Então, sempre vão segui-lo? – Perguntou a Letícia.
– Sim, hoje é quinta feira, falta um dia para sermos suspensos. – Disse o Bruno.
– Não percas a esperança. Às vezes acho que podiam não segui-lo.
– E se for mesmo ele? – Perguntou o Bruno.
– Às vezes invejo a pessoa que matou a professora.
– Porquê? – Quis saber a Cristiana.
– Gostava de ser eu a matar a professora, teria muito orgulho em dizer: A Letícia matou a professora de Língua-portuguesa.
– Ah! – O filho da professora, o Francisco, tinha ouvido só a última frase e arrepiou-se.
Os três amigos ao ouvir o barulho viraram-se.
– Olá, não ouviste a nossa conversa, pois não? – Perguntou a Letícia ao Francisco.
– Ouvi, vocês mataram a minha mãe. – Disse ele, com medo.
– E se a tivéssemos matado? Qual era o problema? – Quis saber a Letícia.
– Iriam presos. – Disse ele, a tremer por todos os lados.
– Mas não vais contar a ninguém, pois não? – Perguntou a Letícia.
– Não. – Respondeu o Francisco, a tremer.
– Agora podes ir embora. – Disse ela.
O Francisco saiu dali a correr e a Cristiana e o Bruno continuaram a falar com a Letícia.
– Nós não matámos a professora. – Disse a Cristiana.
– Pois não, mas tenho um plano. – Disse a Letícia.
– Qual? – Perguntou o Bruno.
– Então, se ele saber que somos nós é mais fácil investigarmos o Juilson. Estamos mais descansados.
– Tudo bem. – Disse o Bruno.
– Letícia, podemos perguntar-te uma coisa sem ofender? – Perguntou o Bruno, ao olhar para a Cristiana.
– Sim.
– Tu tens mãe? – Perguntou o Bruno.
– Sim.
– Mas tu sabes quem é? – Perguntou a Cristiana.
– Ah, na verdade não. – Disse a Letícia, começando a ficar com lágrimas nos olhos.
– Mas tu sabes quem é que poderá ser a tua mãe? – Perguntou a Cristiana.
– Não.
As lágrimas dela não eram lágrimas de crocodilo, eram lágrimas de verdade. Abraçou os amigos (agora sim pode se chamar amigos) e continuou a andar.


Fim do Capítulo 22.


Questionário:
1- Quem será a mãe da Letícia?
2- Será que o Francisco vai ficar mesmo calado depois daquilo que acabou de ouvir?

domingo, 20 de setembro de 2009

Capitulo 21

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Às 9:00 o director da escola já estava no pátio a contar a notícia:
– Meus alunos, isto é grave, muito grave, a professora de Língua-portuguesa, a Rosário, morreu ontem por volta das 11:00 na escola, como isto não foi a primeira vez que professores da turma do 11º C são mortos, eu vou tomar medidas drásticas: quem não se acusar durante o final desta semana, todos os alunos vão ficar suspensos, como quem diz umas "Mimi-férias" para ver se aclaram as ideias, se o aluno ou alunos se acusarem, não vão ser presos, mas que vão ter trabalhos isso vão. Agora mais uma vez os policias vão andar a rondar a escola e aos fins-de semana vão pôr guardas à porta da escola. Agora não tenho mais nada a dizer adeus.
O director saiu e os alunos começaram a comentar:
– Quem poderá ter morto a professora? – Perguntou a Susana à Carolina, à Inês, à Angelina e à Mariana.
– A Letícia. – Respondeu a Carolina.
– Não, ela estava no funeral, e estava com o pai. – Disse a Susana.
– Já sei, o Juilson. Ele não foi ao funeral. – Disse a Mariana.
– Pois é, pode ter sido ele. – Disse a Susana.
– Não, vocês pensam logo nele, o pobre do rapaz veio a meio do ano e já pensam que ele mata pessoas. – Defendeu a Inês.
– Inês, tu própria é que disseste no outro dia que o cofre que eles estavam a ver podia ser de facas. – Disse a Susana.
– Eu não disse isso, só disse que eles podiam estar a enrolar a conversa.
– De qualquer das maneiras, pode ser ele, neste momento podemos pensar em toda a gente. – Disse a Angelina.
– Concordo com a Angelina. – Disse a Carolina.
Entretanto a Letícia, o Bruno e a Cristiana estão a falar:
– O que fazemos? – Perguntou o Bruno.
– Vamos ter com o teu pai e contar a verdade? – Perguntou a Cristiana à Letícia.
– Não.
– Então vamos ser suspensos. – Disse a Cristiana.
– Não vamos. – Disse a Letícia.
– E então? Tens alguma ideia? É que não são dois professores são três. – Disse o Bruno.
– Eu não matei a professora, eu estava no funeral contigo.
– Então quem foi? – Perguntou o Bruno.
– Não sabemos, por isso é que a tua amiga Cristiana teve uma ideia esfarrapada. – Disse a Letícia.
– O que foi? – Perguntou o Bruno.
– Fazermo-nos de investigadores.
– O quê? Se calhar até é boa ideia. – Disse o Bruno.
– Então façam vocês que a mim não me apetece. – Disse a Letícia.
– Vai ser fixe, aceita. – Pediu o Bruno.
– Esquece, ela já me disse ontem ao telemóvel que não queria. – Disse-lhe a Cristiana.
– Então somos só nós os dois? – Quis saber o Bruno.
– Parece que sim. – Disse a Cristiana.
– Então já têm alguma pessoa? – Perguntou o Bruno.
– Pensámos no Juilson. – Disse a Cristiana.
– A sério?
– Sim, ele não veio ontem ao funeral só apareceu o Gonçalo, o amigo dele. – Disse a Letícia.
– Então vamos segui-lo. – Disse o Bruno.
– O quê? – Perguntou a Cristiana.
– Sim, é o melhor se querermos saber se esconde alguma coisa.– Disse o Bruno.
– Então aqui vamos nós.– Gritou a Cristiana.
– Começamos hoje depois das aulas pode ser? – Guis saber o Bruno.
– Se ele vier, ele até agora não chegou à escola. – Disse a Letícia.
– Pois é, então fica para amanhã. – Disse o Bruno.
– Hoje é quarta, amanhã é quinta, tem cuidado o meu pai disse: "no final da semana". Faltam dois dias. – Disse a Letícia.
– Pois é, temos de nos despachar. – Disse o Bruno.
O dia correu depressa, os alunos foram para casa e os alunos do 11º C estavam a ficar com os cérebros queimados de tanto pensar quem é que matou a professora de Língua-portuguesa. Uns pensavam que podia ser o Juilson, outros a Letícia ou o Bruno. Os alunos de outras turmas pensavam no Gonçalo e o mais inacreditável de todos é que uns pensavam que era a Susana. Bem, ela já matou o namorado, mas até matar de professora de Língua-portuguesa acho que não conseguia. Mas então, quem será o culpado pela morte da professora? Será que a Cristiana e o Bruno como investigadores vão descobrir o culpado? Será que o culpado vai ter com o director da escola e dizer que é ele quem matou a professora?


Fim do Capítulo 21.


Questionário:
1- Acham que a Inês está certa que não foi o Juilson que matou a professora de Língua-portuguesa?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Capitulo 20

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto o David e o Tiago foram a um restaurante perto da escola comer e não tardou que um empregado chegasse.
– Bom-dia! Eu quero costeletas e um sumo de laranja natural. – Pediu o Tiago.
– E eu posta de pescada e mais outro sumo de laranja. Obrigado. – Disse o David.
O empregado retirou-se e eles começaram a falar:
– Então, como correu a conversa com a Susana? – Perguntou o David.
– Mal, as amigas dela apareceram.
– Que pena. – Disse o David, a gozar.
– Não gozes, mas eu vou falar com ela, nem que me mate.
– Morto é que ela não te quer.
– Cala-te. Ah e já agora que estás tão animado, deixa-me dizer-te: como está a Cristiana?
– Não percebi o que disseste. – A verdade é que ele percebeu perfeitamente.
– Tu e a Cristiana passa-se algo?
– Tiago, não se passa nada. E tu sabes que sou homossexual.
– O quê? Não acredito nessa. Então gostas de mim é isso que queres dizer?
– Estou a brincar Tiago, mas eu não gosto da Cristiana.
– Como queiras, tu é que sabes.
– É verdade eu é que sei.

*** 

No dia seguinte eles acordaram bem cedo para ir para a escola e a Letícia ainda mais...
– Olá, pai.
– Olá, filha tudo bem? Hoje acordaste cedo, mas se for só para dizeres a novidade aos alunos, olha que eles já sabem.
– Correcção, os pais sabem, tu ligaste para os pais, não para os alunos.
– Grande diferença de ligar aos pais e os filhos saberem.
– É, os pais podem não contar aos filhos.
– Mesmo se os filhos andarem nessa escola?
– Sim, pode ser.
– Está bem, tu é que sabes – O pai lembrou-se – Esqueci-me de fazer o discurso aos alunos da morte da professora de Língua-portuguesa.
– E agora?
– Vai indo para a escola que eu já lá vou ter.
– Está bem, até já.
– Até já.
Entretanto a Susana já estava na escola a falar com os filhos da professora de Língua-portuguesa.
– Estão tristes?
– Sim, agora somos órfãos. – Disse o Francisco.
– Vocês devem ter o vosso pai.
– Não, o nosso pai morreu. – Disse a Marta.
– A sério? Que mau, agora vão ficar com quem?
– Com a nossa prima que tem vinte e seis anos. – Disse a Marta.
– Isso é mau.
– Isso é bom, nós adoramos a nossa prima. – Disse a Marta.
– Então sendo assim, que sorte.
– É verdade.


Fim do Capítulo 20.


Questionário:
1- Será que a Cristiana e o David ainda acabam juntos no final? Ou ainda a Mariana vai fazer alguma coisa?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Capitulo 19

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A manhã e os funerais correram depressa e a Susana e a tia foram depressa para casa.
– Ufa, que manhã! – Lamentou-se a Susana.
– Foi cansativa, não foi?
– Sim.
– Anda almoçar.
– O que é o almoço? – Perguntou a Susana.
– Bife com batatas fritas.
– Está bem.
O telefone toca e a tia Elisa vai atender:
– Estou?... Sim... O quê?... Meu Deus, que tragédia... Vou informar... Adeus.
A tia desligou e a Susana quis saber quem era.
– É o director da escola a dizer que a professora de Língua-portuguesa foi morta.
– Foi o quê? – Perguntou a Susana, sem acreditar no que estava a ouvir.
– Foi morta.
– Meu Deus, aquela escola é horrível.
– Acho que já fiz mal em meter-te naquela escola. – Disse a tia.
– Agora não me vais tirar de lá, pois não?
– Não sei.
– Não faças isso, quero estar naquela escola. Eu fiz amigos.
– Mas eles ainda não sabem o que é que fizeste.
– Pois, mas são meus amigos acima de tudo.
– Pois isso é verdade, vamos almoçar.
Entretanto em casa da Letícia também se sabe da morte da professora.
– Meu Deus quem terá morto a professora? – Perguntou a Letícia.
– Pois, quem será. – Também quis saber o director.
– Já falaste com as mães de todos?
– Sim.
O telemóvel da Letícia tocou e ela atendeu.
– Estou?
– É a Cristiana, o que fizeste foi intolerável.
A Letícia foi para o seu quarto para o pai não ouvir a sua conversa com a Cristiana.
– O quê? Eu não fiz nada.
– Então a professora? Mataste-a.
– Eu não a matei. Eu estava com vocês no funeral como podia tê-la matado?
– Mas podias no final dos funerais tê-lo feito.
– Mas não a matei.
– O Bruno não vai acreditar em ti.
– Isso já eu estou a pensar.
– Então temos de investigar quem matou a professora.
– Cristiana, eu não sou investigadora.
– Nem eu, mas assim estamos salvos de sermos acusados de termos matado os dois professores.
– Pois, tens razão, mas como é que nós fazemos isso?
– Não sei, mas temos de fazer qualquer coisa.
A Letícia teve uma ideia.
– Fazemo-nos de policias?
– Vai ser arriscado.
– Mendigas? – Disse a Letícia, a ter outra ideia.
– Muita velhada.
– Outros alunos?
– Vão saber depressa.
– Actrizes e cantoras famosas?
– Há séculos que não vem ninguém famoso à escola.
– Cozinheiras do refeitório da escola?
– Não, o Bruno fica de fora, esquece, amanhã falamos com ele para saber de outro disfarce ou então de nenhum disfarce.
– Está bem, adeus.
– Adeus.
A Letícia desligou o telemóvel, sentou-se na sua cama e ficou a pensar quem é que seria capaz de matar a professora de Língua-portuguesa. Pensou, pensou e chegou a dois possíveis rapazes: o Gonçalo e o Juilson.
Levantou-se, ligou o telemóvel e telefonou à Cristiana:
– Estou Cristiana, agora estive a pensar e pode ter sido o Juilson e o Gonçalo.
– Pois é, esqueci-me desses dois.
– Então amanhã falamos com o Bruno como o combinado. Adeus.
– Adeus.
A Letícia desligou o telemóvel e foi à cozinha almoçar.


Fim do Capítulo 19.


Questionário:
1- Acham que a Cristiana e a Letícia vão investigar o caso da morte da professora de Língua-portuguesa?
2- Será que o Bruno vai acreditar na Letícia quando ela dizer que não foi ela quem matou a professora de Língua-portuguesa?

domingo, 13 de setembro de 2009

Capitulo 18

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Às 10:00 lá estão "todos"a ver o funeral, mas por incrível que pareça a professora de Língua-portuguesa e os filhos não apareceram e não há rasto do Juilson.
– Pai, onde está a professora de Língua-portuguesa? – Perguntou a Letícia ao director.
– Não sei, filha, deve ter ido fazer umas coisas.
– Eu também devia ter ido fazer umas coisas.
– Mas estás aqui e não vais fugir.
– Que chatice.
Entretanto o Tiago vai ter com a Susana e diz-lhe:
– Olá.
– Olá. – Respondeu ela.
– Tu e a tua tia sempre estão nos funerais.
– Sim.
– Tenho de te dizer uma coisa muito importante, pelo menos para mim é importante.
– Diz.
O Tiago não conseguiu lhe dizer nada porque a Angelina, a Inês, a Mariana e a Carolina foram ter com a Susana.
– Olá, Susana vieste ao funeral? – Disse a Carolina.
– Sim. – Respondeu ela.
– Interrompemos alguma coisa? – Quis saber a Inês.
– Não. – Respondeu o Tiago. – Susana, vemo-nos depois.
O Tiago saiu e as raparigas continuaram a falar com a Susana.
– Então e o Tiago como está? – Perguntou a Mariana.
– Como assim? – Perguntou a Susana.
– Tu pensavas que nós não sabíamos, tu e o Tiago. – Disse a Angelina.
– Não se passa nada. – Esclareceu a Susana.
– Se queres contrariar-te tudo bem, mas que há "coisa" isso há. – Disse a Carolina.
– Não há nada. – Disse a Susana.
– Está bem. – Disse a Angelina.
– Eu ao principio pensei que a Letícia era a pessoa mais indicada para o Tiago, mas agora penso que és tu. – Disse a Mariana.
– A Letícia gosta do Tiago, mas o Tiago não gosta dela já tu e o Tiago. – Concordou a Inês.
– Não gosto dele e ponto final. – Disse a Susana, em defesa dela.
– Parágrafo, travessão, gostas dele! Mas tu é que sabes. – Disse a Angelina.
Entretanto mais à frente, o Bruno estava a chorar e, ao verem a cara dele, a Letícia e a Cristiana foram ter com ele.
– Porque é que estás a chorar, Bruno? – Quis saber a Letícia.
– O Inglês era a minha disciplina preferida. – Respondeu ele.
– O Inglês ainda está cá, mas o professor já se foi. – Disse a Letícia.
– Mas com o professor é que tinha graça.
– Agora não podemos fazer nada. – Disse a Cristiana.
– Alguma de vocês tem um lenço? – Perguntou ele.
– Toma. – Disse a Cristiana, ao pôr a mão no bolso do casaco e tirar de lá um lenço de papel.


Fim do Capítulo 18.


Questionário:
1- Será que o Bruno vai tentar matar a Letícia por ter morto o professor de Inglês?

sábado, 12 de setembro de 2009

Capitulo 17

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto, a Susana está em casa a falar com a tia:
– Tia, posso ir aos funerais dos professores de Língua-portuguesa e de Inglês?
– Aos funerais? Eu ouvi bem? Tu disseste funerais?
– Sim, é uma longa história.
– Não quero saber se é longa, quero ouvi-la.
Então a Susana começou a dizer a história toda à tia Elisa que ouvia com interesse...
– Percebeste agora? – Perguntou a Susana.
– Meu Deus, mas isso é horrível.
– Pois é, parece um pesadelo.
– Nós vamos ao funeral.
– Nós? Tu também?
– Claro que sim. É a que horas?
– De manhã, às 10:00.
– Amanhã lá estaremos e faz o favor de meter o teu despertador para as 9:30.
– Está bem, tia, adeus vou para o quarto.

***

No dia seguinte, estava um sol radiante e a Susana acordou bem disposta e alegre, embora meia-hora depois tivesse de estar triste, pois tinha de ir a um funeral.
– Olá, tia.
– Hoje levantaste-te cedo.
– É verdade, quando não me cheira a aulas levanto-me cedo.
– Vá, às 10:00 temos de estar no funeral, despacha-te.
Entretanto na casa da Letícia nem todos estavam despachados.
– Filha, levanta-te já são horas! – Grita o pai da cozinha para o quarto dela.
– Filha! – O director foi ao quarto dela e tirou os lençóis de cima dela.
– Filha, despacha-te.
– Deixa-me em paz. – Grita a Letícia.
– Não te deixo nada, temos de ir ao funeral, tu já viste algum director da escola não ir ao funeral do seu amigo e colega professor?
– Nunca vi, mas tu já viste uma filha de um director a ir a um funeral?
– Não, mas vou ver agora, levanta-te da cama.
– Ai, está bem.


Fim do Capítulo 17.

Questionário:
1- Será que vão chegar todos aos funerais?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Capitulo 16

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi  possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A Letícia, a Cristiana e o Bruno estavam em casa da Letícia a falar da notícia do dia (os funerais dos professores).
– Vocês sempre vão aos funerais? – Perguntou a Letícia.
– Sim, de Inglês vou de certeza, mas para não ser uma falta de respeito também vou ao do professor de Língua-portuguesa. – Respondeu o Bruno.
– E tu, Cristiana– Perguntou a Letícia, virando-se para a Cristiana.
– Eu vou aos dois.
– Eu só vou aos funerais, porque sou obrigada. Sou filha do director da escola.
– Letíciaposso te perguntar uma coisa sem ofender? É que a pergunta é um bocado má. – Disse a Cristiana.
– Diz.
– Tu tens mãe?
A Letícia demorou um bocado a responder.
– Toda a gente tem, não é? – Disse ela por fim.
– Pois, mas há alguns que não sabem de quem são filhos. – Disse o Bruno.
– Para quê esta conversa agora? – Tentou a Letícia mudar de assunto.
– Está bem, tu é que sabes. – Disse o Bruno.


Fim do Capítulo 16.


Questionário:
1- Porque será que a Letícia não respondeu ao Bruno nem à Cristiana quando lhe perguntaram se ela tinha mãe?

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Capitulo 15

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


As aulas passaram depressa e a Angelina, a Inês, a Mariana e a Carolina foram a falar com a Susana até à porta da escola (para irem para casa).
– É já amanhã o funeral dos dois professores sabiam? – Perguntou a Mariana.
– Sim, como o tempo corre depressa, ainda agora estávamos no inicio do ano e já dois professores morreram. – Disse a Carolina.
– É verdade, há uma coisa estranha nisto tudo. – Disse a Inês.
– O que é? – Perguntou a Angelina.
– Viram o policia Pedro a perguntar ao Gonçalo e ao Juilson o que estavam a fazer no dia em que morreram os dois professores?
– Sim. – Respondeu a Angelina.
– Acho que eles estavam a enrolar a conversa.
– Como assim? – Perguntou a Mariana.
– Estavam a... Não sei explicar muito bem, mas... Deviam estar a querer mentir, mas não estavam a conseguir, foi como se estivessem bloqueados.
– Também achei. Acho que escondem alguma coisa. – Concordou a Susana.
– Mas o quê? – Perguntou a Carolina.
– Se calhar... Pode ser que me engane, mas... Eles devem ser assassinos. – Disse a Susana.
– O quê? Não pode ser. – Disse a Angelina.
– Sim, tem de ser, também posso estar errada, mas isso pode ser uma hipótese. Lembram-se de eles dizerem que estavam a ver um cofre? – Perguntou a Susana.
– Sim. – Respondeu a Angelina.
– O cofre pode ter lá dentro facas.
– Mas também pode ter coisas antigas. – Disse a Angelina.
– Isso também pode ser verdade, mas duvido muito.
– Amanhã sempre vão aos funerais? – Perguntou a Mariana.
– Ah, esqueci-me completamente de dizer à minha tia. Bem, vou-me embora adeus, mas tenho a certeza que vou, a minha tia vai deixar, adeus. – Disse a Susana.
– Adeus. – Disse a Carolina, que depois olhou para trás e disse à Mariana.  Tu já tinhas dito isto dos funerais há mais tempo, ela não devia estar atenta.


Fim do Capítulo 15.

Questionário:
1- Será que a Susana tinha razão a dizer que o cofre que o Gonçalo e o Juilson estavam a mexer tinha facas?

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Personagens da segunda história

Susana Caeiro -Tem 16 anos. É uma rapariga querida, mas também é tímida. Quando matou o namorado João, escondeu-se do mundo e a tia Elisa apoiou-a, embora achar péssimo o que ela fez. Vai para uma escola nova e percebe que os colegas são mais malucos que ela. Mas ninguém da escola sabe que a Susana matou o namorado. Como ficará tudo isto?

Elisa Caeiro - Tem 37 anos e é a tia da Susana. Quando soube que a Susana tinha matado o namorado não quis acreditar, mas quando o irmão e a cunhada a deixam, a Elisa tenta fazer com que a Susana diga a verdade aos seus colegas da nova escola, mas a Susana não conta. Como ficará a tia? E como tudo isto ficará?

Letícia Ribeiro - É a filha do director da escola, a líder do seu grupinho e a rapariga mais malvada da escola. É a assassina em pessoa, embora algumas pessoas pensem que não (como o seu pai). É muito mimada pelo pai, mas no fundo a Letícia detesta-o. Gosta do Tiago. Os seus amigos (falsos) são o Bruno e a Cristiana. Adora o Bruno por conseguir ficar calado sem que ninguém saiba de nada mas à Cristiana nem por isso. A Letícia só tenciona ter a Cristiana para ela entrar nos planos dela e terem mais uma pessoa. Deseja ter o Juilson, o Gonçalo e a Susana no grupo por pensar que eles matam pessoas. Tem 16 anos. Será verdade o que eu disse sobre a Letícia?

Cristiana Brito - Faz parte do clube da Letícia. Na escola todos a tratam como se fosse a "cadelinha" da Letícia. Faz tudo o que a Letícia lhe manda fazer. Apesar de participar do grupo, ela se calhar tem bom coração. Não consegue estar calada. Tem 16 anos. Será que por ter namorado com o David a fez ser boazinha? Não é que ela seja boazinha de todo, mas será que a Letícia obrigou-a a ir para o seu clube? Quem sabe?

Bruno Ribeiro - É o mais sério do grupo da Letícia, mas também sabe se divertir. O Inglês é a sua disciplina preferida e odeia que a Letícia e a Cristiana tenham ideias para matarem os professores de Inglês. Embora ser assassino, ele é um assassino civilizado, ou seja sabe quando as pessoas devem se matar ou não ou quando está na hora de se matar alguém. Detesta a Letícia por não gostar do pai e pensar que o mundo é dela, mas ninguém sabe de nada. Tem 17 anos. Será por acaso que eu pus o Bruno com o mesmo apelido que a Letícia?

José Lima - É o pai da Letícia e é o director da escola. Ele é um parvo, porque não sabe que a filha anda a matar pessoas. O José tem um segredo: quem será a mãe da Letícia? Tem 47 anos.

Tiago Ferreira - É um rapaz popular e que apaixona-se pela Susana. Não sabe que a Letícia gosta dele e não sabe que a Letícia e a Susana já mataram pessoas. Odeia a Letícia por pensar que o mundo é só dela e de mais ninguém. Tem 17 anos.

David Galvão - É o melhor amigo do Tiago. Já namorou com a Cristiana, mas não sabemos se ainda namora (ás escondidas). Ele pode parecer certinho, mas é um mulherengo, fica com qualquer rapariga. Tem 17 anos.

Angelina Maneco - É a líder do seu clube, mas já foi para o clube da Letícia. Já matou a mãe e neste momento odeia a Letícia. Foi a Angelina que juntou a Susana ao clube por pensar que ela não fazia crimes. Detesta Matemática. A Angelina nunca teve muito jeito para ser líder, aliás quem parece ser a líder é a Carolina. A Angelina é uma rapariga prestável, mas quando é necessário mente. Adora conhecer pessoas e por isso é que não achou o Juilson e o Gonçalo estranhos. Tem 16 anos. Tem pena do Francisco e da Marta, pois eles não sabem que a escola está cheia de assassinos.

Inês Rodrigues - Faz parte do clube da Angelina. Já matou o namorado e já foi para o clube da Letícia. Odeia que as amigas lhe digam que a Cristiana não é muito malvada e deseja ter sempre a razão. É muito desconfiada, mas não vai notar que a Susana já matou alguém. Detesta o novo director da escola, José, assim como também detesta a Letícia, o Bruno e a Cristiana. Tem 16 anos.

Carolina Riba -Tem 16 anos e é uma das raparigas que faz parte do clube da Angelina. É muito justa e sabe o que quer. Tem uma raiva enorme à Letícia e ao Bruno e desejaria matar o director da escola. Embora for a Angelina a líder do grupo, quem é capaz de liderar melhor o clube é a Carolina. Não é indecisa como a Inês. Adora a Língua-portuguesa, embora não ser muito boa. Vai achar o Gonçalo e o Juilson rapazes muitos estranhos e muito solitários de mais. Será que a Carolina tem razão e se calhar é verdade que o Juilson e o Gonçalo são muito estranhos?

Mariana Oliveira - Tem 16 anos, faz parte do clube da Angelina e já foi vitima da maldade da Letícia e do Bruno. É uma rapariga muito doce que todos adoram. É a rapariga mais doce do clube da Angelina. Às vezes pode ser inocente demais, mas tem sempre uma pequena raiva à Letícia e ao Bruno. Adoraria matar o director da escola e tem ciúmes da Cristiana. Porque é que tem ciúmes da Cristiana?

Bernardo Setas - Tinha 38 anos e era o professor de Língua-portuguesa.

Diogo Marques - Era o professor de Inglês e tinha 39 anos.

Juilson Vieira - Tem 18 anos. Parece um personagem solitário...

Gonçalo Belo - Tem 18 anos e é amigo do Juilson.

Rosário Teles - É a nova professora de Língua-portuguesa. Tem 34 anos.

Marta Fonseca - É filha da professora de Língua-portuguesa e irmã do Francisco. É muito desconfiada e indecisa. Tem 16 anos e adora ir a festas, mas por azar não pode ir com o irmão Francisco, pois é muito caseiro. Marta não tem amigas, portanto não sai de casa. Quando vai para a nova escola percebe que os alunos são muito estranhos, principalmente o Bruno, a Letícia e a Cristiana.

Francisco Guerreiro - É o filho da professora de Língua-portuguesa e irmão da Marta. É muito caseiro. Vai notar que o Juilson e o Gonçalo são muito estranhos. Tem 17 anos.

Bruna Dias - É a nova professora de Inglês e o Bruno não vai gostar nada dela. Tem 45 anos. Tem muitos segredos e não gosta de os mostrar nem um pouquinho. É muito tímida e bebe bebidas alcoólicas. É muito solitária.

Teresa Ferreira - É a professora de Matemática. É uma mulher muito autoritária. Tem 42 anos. Esconde muitos segredos, mas há um deles que vai prejudicar a escola e os alunos.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Capitulo 14

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A Susana foi falar com o policia:
– Olá, sou o policia Pedro e menina Susana não vai ser presa fique descansada. Vim só falar consigo para ter a alguns dados. Então vamos começar... Onde estava quando se deu a morte dos dois professores?
– Estava em minha casa a falar com um... amigo – Tentou pensar bem na palavra para descrever o Tiago, embora não fosse o momento adequado.
– Estava só com ele em sua casa?
– Não, a minha tia estava também.
– Certo. Então não viu nada?
– Nada.
– Está bem, diga aos seus colegas que todos vão ser chamados para falar comigo.
– Até os novos alunos? – Perguntou a Susana.
– Até os novos alunos. Agora vá para a aula, já deve ter perdido metade e peço desculpa.
– Adeus, senhor policia.
– Adeus.
A Susana foi para a aula e essa aula acabou depressa pelo que a Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana foram ter com a Susana saber o que se passou.
– Então, como correu a conversa? – Perguntou a Inês.
– Bem, e o policia Pedro vai perguntar a todos da nossa turma onde nós estávamos nesse dia.
– A todos? – Perguntou a Mariana.
– Sim.
– Até aos novos alunos? – Perguntou a Angelina.
– Sim.
– Meu Deus. E o que é que ele te perguntou?
– Onde é que eu estava quando os dois professores morreram.
– E por falar em morrer, quando é que são os funerais dos dois professores? – Perguntou a Inês.
– Inês, eu acho que já foi. – Respondeu a Susana.
– Não foi nada, é amanhã ás 10:00. – Acertou a Mariana.
– E então vocês vão? – Perguntou a Inês.
– Eu ainda vou perguntar à minha tia. – Respondeu a Susana.
– E nós também. – Disseram a Carolina, a Mariana e a Angelina, ao mesmo tempo.
– Mas amanhã vamos faltar as aulas se formos ao funeral. – Disse a Susana.
– Não vamos nada, a escola vai fechar para irem todos ao funeral, aliás funerais. – Disse a Carolina.
– Os funerais vão decorrer no mesmo dia? – Quis saber a Susana.
– Sim, o primeiro é do professor de Inglês, porque foi morto primeiro e depois é o do professor de Língua-portuguesa. – Explicou a Angelina.
– Não vai haver intervalo entre os dois? – Perguntou a Susana.
– Sim, vai haver, mas os dois vão ser no mesmo dia. – Disse a Mariana.
– Está bem.
A campainha tocou para irem para a aula de Língua-portuguesa e elas lá foram.
– Olá meus alunos, vou continuar com a matéria que demos que são as orações.
– Oh não! Orações não. – Lamentou-se a Letícia.
O Bruno tocou no ombro da Letícia para ela virar-se e falar com ele.
– Letícia, não vais matar a professora, pois não? – Disse ele, tão baixo para a professora não ouvir.
– Vou.
– Mas porquê?
– Eu disse-te que se a mulher ou o homem que fosse substituir falasse de orações que matava-o ou matava-a.
– Pois, mas não podes fazer isso.
– Porquê? Eu posso fazer isso se quiser.
– Está bem, tu é que sabes, mas não faças mal à nossa professora de Inglês.
– Porquê? Tu disseste que a mulher parecia uma velha.
– Sim, mas é a minha disciplina preferida.
– Está bem, vou tentar não a matar, mas não prometo nada.
– Está bem.
Ao lado das mesas do Bruno e da Letícia, os filhos da professora de Língua-portuguesa, a Marta e o Francisco, estavam a falar.
– Aqueles dois estão a falar muito. – Disse a Marta.
– Quais dois? – Perguntou o Francisco.
– O Bruno e a Letícia.
– Pois é, mas estão a preocupar-te?
– Sim, um bocado. Lembras-te da Susana dizer-nos que eles são maus e perigosos?
– Sim. Acho que estou mais preocupado com o Gonçalo e o Juilson.
– Porquê?
– Eles são esquisitos, não querem falar com ninguém, vão logo embora depois das aulas numa correria, é estranho.
– Pois, também é.
– Agora fica atenta na aula, senão a nossa mãe chama-nos a atenção.
A aula passou-se depressa e eles saíram. Eles queriam aproveitar o intervalo, mas o policia Pedro já estava à espera da turma para falar.
– Olá, alunos. Eu sou o Policia Pedro e quero falar com vocês acerca da morte dos dois professores da vossa turma, o de Língua-portuguesa e o de Inglês, façam o favor de se sentarem nesta mesa.
O policia apontou para uma mesa que estava no corredor perto da sala onde os alunos acabaram de ter Língua-portuguesa.
– Ora muito bem, eu já falei com a menina Susana, portanto se quiser, pode-se retirar.
– Não, obrigada, quero estar presente.
– Está bem, a menina é que sabe. Vou primeiro que tudo falar com os meninos Tiago e David, pode ser?
– Sim. – Respondeu o Tiago.
– Muito bem, onde é que os meninos estavam quando a morte dos dois professores aconteceu?
– Eu estava em casa da Susana. – Respondeu o Tiago.
– Então estava com a tia da Susana, não estava?
– Sim.
– E eu estava em casa a jogar Playstation 2. – Disse o David.
– Está bem.
– Se quiser pormenores... estava a jogar um jogo de corrida de carros.
– Não quero pormenores, basta isto. E as meninas Letícia e Cristiana?
A Letícia e a Cristiana olharam-se e a Letícia começou a inventar qualquer coisa.
– Ah... estava em casa da Cristiana a jogar damas.
– Muito bem. E o menino Bruno?
– Estava a dormir.
– Em sua casa?
– Sim.
– E a menina Mariana?
– Estava em casa da Inês a almoçar.
– E a menina Carolina? – Continuou o policia.
– Estava a brincar com o meu irmão.
– Menina Angelina?
– Estava a almoçar com a minha irmã num restaurante.
O policia Pedro continuou a perguntar a todos os alunos até chegar aos filhos da professora de Língua-portuguesa.
– E vocês?
– Estava a ouvir música com o meu irmão. – Disse a Marta.
– E os meninos Juilson e Gonçalo?
O Gonçalo e o Juilson olharam-se e o Gonçalo quando desviou o olhar disse:
– Estávamos em minha casa.
– A fazer o quê?
– A mexer num cofre?
– Qual cofre?
A campainha tocou e eles despediram-se do policia Pedro.


Fim do Capítulo 14.


Questionário:
1- O policia ficou desconfiado da Susana quando ela respondeu-lhe que estava em casa da tia a falar com o Tiago?
2- Como será que correrão os funerais?
3- O Francisco tem razão em dizer que o Gonçalo e o Juilson escondem alguma coisa?
4- Qual era o cofre que o Gonçalo e o Juilson tiveram a falar? O que será que continha ele?

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Capitulo 13

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


O dia começou muito bem e a Susana às 8:30 já estava na escola a falar com os novos alunos (os filhos da professora de Língua-portuguesa)
– Gostam da turma? – Perguntou a Susana.
– Sim, é engraçada. – Respondeu a Marta.
– Gostam de todos os alunos?
– Sim, porquê? – Pergunta o Francisco.
– Eu também sou nova aqui e quando vim não gostei de três alunos.
– Quais? – Perguntou a Marta.
– A Letícia, a Cristiana e o Bruno.
– Eu ainda não falei com eles. – Disse o Francisco.
– Nem eu. – Disse a Marta.
– Mas é melhor não falarem, porque eles não são bons. – Disse a Susana.
– Como assim? Não são bons? – Perguntou a Marta.
– Têm de saber por vocês, não vos posso ajudar, vou-me embora, mas se precisarem de alguma coisa avisem.
– Está bem. – Respondeu o Francisco.

*** 

Entretanto, o David e o Tiago estão a falar na biblioteca da escola enquanto fazem os trabalhos de casa de matemática que já eram para ser feitos à mais tempo, pois tinham ás 8:45 a aula.
– Não percebo nada disto. – Disse o David.
– Nem eu. – Diz o Tiago.
– Preparado para dizer à professora que não fizemos?
– Não, eu ainda vou tentar, ainda falta dez minutos para irmos para a aula.
O David mudou de assunto.
– Então e a Susana como vai?
– Bem, porquê?
– Conte-me a verdade, menino Tiago. O que se passa?
– Bem a verdade, quer dizer, eu nem era para te contar – Começou a ficar embaraçado – Mas tu és o meu melhor amigo e tenho a certeza que não contas a ninguém.
– E não conto, diz lá.
– Ah, bem eu, não tenho a certeza, mas...
– Mas?
– Eu acho que estou apaixonado pela Susana.
– Eh pá! Que batam os tambores.
– Cala-te!
– Falem baixo, meninos! – Avisa a dona da biblioteca, a senhora Alice.
– Está bem, senhora Alice. – Disse o Tiago, que depois virou-se para o David – Seu idiota, disse-te para não contares a ninguém. Ah, então sendo assim, como vai a Cristiana?
– Vai bem, eu já não tenho nenhum caso com ela.
– Pois, é passado. – OTiago olhou para o relógio que tinha no pulso – David, agora vamos para a aula, estamos atrasados dois minutos.
Quando o David e o Tiago foram para a aula, a professora Teresa já estava a dar a sua aula.
– Menino Tiago e menino David, chegaram atrasados, vão levar falta.
O David sussurrou ao Tiago:
– A esta aula não podemos faltar, a professora não perdoa.
– Também acho. – Concordou o Tiago.
A aula é interrompida por um policia.
– Desculpe, professora Teresa, por estar a interromper a sua aula, mas preciso de falar com a menina Susana.


Fim do Capítulo 13.

Questionário:
1- A Susana quer pôr os filhos da professora de língua portuguesa contra a Letícia, o Bruno e a Cristiana?
2- Será que afinal não é passado o namoro do David com a Cristiana e se calhar ainda estão apaixonados?