quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Capitulo 26

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A policia e os pais chegam para levar os alunos...
Enquanto isso, o Tiago e a Susana estão a falar:
– Era este o segredo que não me querias contar?
– Sim era. Eu tinha matado o meu namorado, mas foi sem querer.
– Não quero saber do teu passado para nada, agora morreram todos, já não temos razão para matar ninguém.
– Eu sei.
– Então já é o sim?
– Sim. – Ela sabia que ele queria saber se sim namorava ou não namorava.
– Óptimo. Agora não queres ir ter com o David que ficou magoado na perna?
-Sim, vamos.
Entretanto, a Letícia estava a falar com os seus dois amigos:
– Eu prometo que nunca mais vou matar ninguém. – Disse ela.
– Nem eu. – Disse o Bruno.
– Nem eu. – Disse a Cristiana.
– Agora temos de trabalhar. – Disse a Letícia.
– Pois é. – Disse o Bruno.
– Cristiana, diz obrigado por mim ao David. Foi simpático da sua parte proteger-me.
– Está bem.
O policia vai ter com todos.
– Meninos, vamos limpar as ruas.
O policia pega nas algemas e só amarrou-as numa pessoa.... Na Susana....

***

Trrrrrrrrrrrrrrrrrrrrimmmmmmmmmmmmmmmmmm
O despertador toca e a Susana desliga-o e diz:
– Ai, que pesadelo!
Estava toda molhada. Levanta-se, toma o pequeno almoço e conta à tia e à mãe o pesadelo que teve. Foi para a escola e vê todos os seus colegas sem armas e muito sorridentes. Também vê os seus professores a darem-lhe os bons dias.

Mas, então, porque será que ela teve este sonho?



(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Alterei possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).

Musicas de Natal (algumas são muito antigas)

Estamos no Natal e há montes de músicas desta época festiva:

Mariah Carey
http://www.youtube.com/watch?v=pA8UHeoYHQM

Wham
http://www.youtube.com/watch?v=hZhoF9Isf0o

Bobby helms
http://www.youtube.com/watch?v=BWXqmukiD3U

Paul mccartney
http://www.youtube.com/watch?v=c3wBFKagdYA

Band air
http://www.youtube.com/watch?v=w5cX_ncZLls

São músicas antigas, não são? Eu sei, mas falam do Natal.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Faleceu a actriz Brittany Murphy

A actriz Americana Brittany Murphy faleceu no Domingo de manhã em Los Angeles com uma paragem cardíaca. A actriz tinha apenas 32 anos. Era conhecida com o filme casados de fresco em que contracenou com Ashton Kutcher. Para mais informações vão a:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brittany_Murphy

sábado, 7 de novembro de 2009

Capitulo 25

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A Carolina foi à mochila e tirou de lá umas fotografias que eram de uns ex directores da escola mortos pela Cristiana e pelo Bruno. A Carolina fez um sorriso maldoso para o Bruno e para a Cristiana e o Bruno, ao ver as fotografias, atirou-se à Carolina e tentou a todo o custo tirar-lhe as fotografias.
– Calma, meninos, calma. – Disse o director.
O Bruno conseguiu rasgar as fotografias da Carolina e pôr tudo dentro do bolso das suas calças.
– Deixa estar, Bruno, eu tenho mais. – Disse a Carolina.
A Carolina foi ao bolso das calças, tirou de lá outras fotografias e deu depressa ao director.
– O que é isto? – Perguntou ele, espantado.
– Fotografias de mortes que a sua filha e estes dois fizeram. – Respondeu a Carolina, a rir-se.
Enquanto a Carolina estava a rir-se, a Letícia interrompeu.
– Pai, ela está a mentir.
– Não estou e sabes que mais? Tu mataste os quatro professores de inglês e de língua-portuguesa. – Respondeu a Carolina.
– Não pode ter sido a minha filha.
– Isso é que pode. – Interrompeu a Mariana.
A Mariana foi à sua mochila e tirou de lá o telemóvel. Clicou no menu e foi para as gravações.
– Director, está aqui uma prova. – Disse a Mariana.
A Mariana tocou no play e a gravação começou. A gravação falava da Letícia, do Bruno e da Cristiana a dizerem à Mariana que a iam levar para a Inglaterra só com bilhete de ida. Quando acabou a gravação, o director disse:
– Sua desavergonhada. – Virando-se para a filha.
– Eu não fiz isso, é uma montagem. – Defende-se a Letícia.
Agora era a Inês que estava a falar.
– Mas, Letícia, tens que saber uma coisa. O teu pai não teve só um caso de amor com a tua mãe.
– Então?
– Ele também teve um caso comigo.
– O quê? – Virou-se para o pai. –  Isto é verdade?
– Sim, filha.
– Nunca consegui saber mas... Quem é a minha mãe?
– É a professora de Inglês.
– A professora Bruna?
– Sim.
A professora de matemática, Teresa, interrompeu-os
– Eu sou a irmã da professora de Inglês.
– O quê? Pai! – Grita a Letícia.
A professora Teresa pega na pistola que tem no bolso e aponta.
– Quero que o assassino da minha irmã se acuse, se não todos vão morrer.
– Senhora, largue a arma. – Pediu o director.
– Cale-se. Trabalhei anos nesta escola a guardar o meu segredo e jurei a mim própria que até a minha irmã ser viva não ia mostrar o meu lado mau, mas agora que ela morreu já posso matar todos. Quem for o assassino que se acuse.
Duas pessoas puseram o dedo no ar... Quem matou a professora foi nada mais nada menos que... O Gonçalo e o Juilson.
– Fomos nós. – Disse o Gonçalo.
– Agora vão morrer. – Disse a professora.
– Não! – Gritou a Susana.
– Que morram os três. – Disse a professora.
– Não, acalme-se. Antes de me matar, quero dizer umas palavrinhas. – Disse o Juilson.
– Diz lá. – Disse a professora.
– Eu e o Gonçalo éramos alunos da escola onde estava a Susana.
– O quê? – Perguntou a Susana.
– Sim, conhecíamos o João, mas depois de tu matares o teu namorado, nós fomos para a mesma escola que tu por coincidência. – Disse o Gonçalo.
– Eu nunca vos vi. – Disse a Susana.
– Nós estávamos escondidos, era como se estivéssemos a perseguir-te. – Disse o Juilson.
– Nós somos assassinos profissionais. – Disse o Gonçalo.
– Vocês iam-me matar? – Perguntou a Susana.
– Não. Íamos era pôr-te no nosso clube. – Disse o Juilson.
– E agora estamos arrependidos. – Disse o Gonçalo.
– Por isso é que... – Disse o Juilson.
Foi ter com a professora Teresa muito depressa e tirou-lhe a pistola.
– .... Queremos matar só uma pessoa e assim descansamos em paz no diabo. – Concluiu o Juilson.
O Juilson apontou para os filhos da professora de Língua-portuguesa e depois para o Tiago.
– Não! – Gritou a Letícia.
A Letícia foi ao bolso das calças, pegou numa faca e, com um rápido passe, matou o Juilson pelas costas. O Gonçalo pega na sua faca e atira-se à Letícia, mas quem se meteu a frente foi o David que fica ferido. O Bruno e a Cristiana pegam nas suas facas e matam o Gonçalo. A Inês, a Mariana, a Carolina, a Angelina e a Susana pegam na pistola e matam juntas a professora de matemática. Por fim, a Letícia disse ao pai:
– Pai, por tudo o que me fizeste, vou te matar.
A Letícia pega na pistola e mata o director.


domingo, 11 de outubro de 2009

Capitulo 24

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Os alunos estavam todos a encaminharem-se para o pátio e o director, ao ver que as turmas e os alunos estavam todos, começou a falar:
– Olá, meus alunos, tenho outra má notícia para vos dar. A professora Bruna de Inglês que dá aulas ao 11º C foi morta em casa. Os indícios do assassino são poucas, mas deu a entender que foram alunos, pois foi com duas facas e a primeira letra que está lá numa das facas é um j e na outra um l. Quero que todos os alunos que comecem com as iniciais l e j de todas as turmas da professora apareçam agora no meu gabinete para falar, agora não tenho mais nada a dizer.
O director retirou-se e a Letícia falou com os amigos.
– Não pode ser a minha inicial, não pode estar lá, eu não matei a professora.
– Quem devia chorar era eu Letícia, fui eu que perdi o Inglês, os satisfaz muito bem, a aula, a gramática, as perguntas de interpretação... eu adorava a matéria que estávamos a dar e agora, foi-se tudo. – Disse o Bruno.
– Não foi nada, cala-te. – Disse a Cristiana.
– Eu vou ficar um mês de castigo.  Disse a Letícia, a chorar.
– Não vais nada, és uma santa, pelo menos é o que o teu pai pensa. – Disse o Bruno.
– É verdade, ele não te vai pôr de castigo tenho a certeza. – Concordou a Cristiana.
– Espero que tenham razão. – Disse a Letícia.

***

Entretanto a Angelina, a Inês, a Carolina e a Mariana estavam a falar com a Susana:
– Quem terá sido? – Perguntou a Mariana as outras raparigas.
– Juilson ou a Letícia– Respondeu a Susana.
– Ou o director da escola. – Acrescentou a Inês.
– Ele não era capaz. – Disse a Carolina.
– Era capaz sim. – Disse a Inês.
– Já estou a ver tudo, Susana tu não sabes, mas a Inês já teve um caso de amor com o director. – Disse a Angelina à Susana.
– A sério?
– Foi um erro, eu sei. – Disse a Inês.
– Por isso é que o teu ex namorado te traiu. – Disse a Susana.
– Pois, deve ter sido isso.
– Mas ela não teve só um caso com o director da escola. – Acrescentou a Angelina.
– Então? – Perguntou a Susana espantada.
– Já teve um caso com... o David. – Disse a Angelina.
– O melhor amigo do Tiago?
– Sim. Sabes elas têm um segredo. – Disse a Angelina.
– Qual?
– A Inês teve um caso com o director, mas a Carolina e a Mariana não ficam atrás. A Mariana teve um caso com o director e o Tiago e a Carolina também com o David e o director da escola. – Acrescentou a Angelina.
– Tive um caso com o David é verdade. – Admitiu a Carolina.
– E a Inês soube? – Perguntou a Susana.
– Sim, ela já sabia há mais tempo. – Respondeu a Mariana.
– Melhor assim.
– E agora vamos ser suspensos? – Perguntou a Mariana.
– Parece que sim, ninguém se acusa. – Respondeu a Susana.
– Como é que em tão pouco tempo mataram tanta gente? – Perguntou a Inês.
– Eles devem ser assassinos profissionais. – Respondeu a Susana.
O Francisco e a irmã Marta foram ter com as raparigas.
– Vocês nem queiram saber o que se passou comigo. – Disse o Francisco.
– O que foi? – Perguntou a Susana.
– A Letícia ia-me matando.
– O quê? Mas porquê? – Quis saber a Carolina.
– Foi ela que matou a minha mãe.
– Só podia aquela cara de santa não engana ninguém, a não ser o seu pai. – Disse a Carolina, furiosa.
– Acalma-te, Carolina. – Pediu a Susana, virando-se depois para o Francisco – E então? Como é que não morreste?
– Tive de jurar que não ia contar a ninguém.
– E agora contou a mim e a vocês. – Disse a Marta.
– Só espero que não contem a ninguém. – Disse o Francisco.
O Bruno e a Cristiana estavam a ouvir tudo e interromperam a conversa:
– Tu não estás a contar a verdade, pois não? – Quis saber o Bruno.
– Estou. – Disse o Francisco, corajoso.
– Tu já vais ver o que te vai acontecer. – Disse a Cristiana. – Mas não é hoje.
– Vocês mataram a minha mãe. – Disse o Francisco.
– Não matamos nada, rapaz. – Disse o Bruno.
Todos os alunos fizeram um circulo à volta dos outros alunos para ver o que se passava.
– Nós não matámos ninguém. – Disse a Cristiana.
– Mataram a nossa mãe. – Disse a Marta.
– E como provam? – Perguntou a Cristiana.
O director apareceu e acalmou os alunos.
– Calma, alunos. O que se passa?
– Eles mataram a nossa mãe. – Gritou o Francisco.
– E como sabem? – Perguntou o director.
– Eu ouvi eles falarem no corredor e a Letícia disse que tinha matado a nossa mãe. – Disse o Francisco.
– Fizeste alguma gravação? – Quis saber o director.
– Não. – Respondeu ele.
– Então como posso dizer que é verdade? – Perguntou o director.
O Francisco não respondeu e a Carolina decidiu falar:
– Director, eu tenho coisas que provam que eles mataram pessoas, mas não é deste caso.
– Ai tem? Então dê-mas por favor. – Pediu o director.


Fim do Capítulo 24.


Questionário:
1- Será que a Carolina conseguirá dar as provas ao director? Ou o Bruno e a Cristiana travam-na?

sábado, 3 de outubro de 2009

Capitulo 23

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto no bar, o Tiago e o David estão a falar:
– Então, ainda não falaste com ela? – Perguntou o David.
– Com a Susana? – Quis saber o Tiago.
Até parece magia, falou-se da Susana e ela apareceu.
– Vai ter com ela, força. – Disse o David, ao vê-la.
– É agora, vou-me atirar de cabeça.
O Tiago foi ter com ela.
– Olá, Susana.
– Olá, Tiago.
– Lembras-te que tinha uma coisa para te dizer?
– Sim.
– Então vou continuar. Bem, tu sabes que... – Ele estava nervoso – ... No dia em que fui a tua casa eu chamei-te de amiga, certo?
– Certo.
– E fizemos amizade, certo?
– Certo.
– Eu gosto de ti.
– Bem, isso também já sabia.
– A sério? – Ele ficou espantado.
– Sim.
– Acho que tu não estás a perceber, gostar de gostar?
– Agora já não estou a perceber nada.
– Eu gosto de ti.
– Sim eu já sabia.
– Ainda não chegaste lá. O que quero dizer é que gosto de ti mais do que amiga.
– Ah. – A Susana já percebeu.
– Eu queria saber se sou correspondido.
– Acho que sim ou acho que não.
– Agora quem não está a perceber nada sou eu.
– Sim e não.
– Sim e não, não quer dizer nada, ou sim ou não.
– Sim para o lado de seres correspondido, não para o lado de ser perigosa.
– Onde é que queres chegar ao "ser perigosa"?
– Eu não sou boa pessoa Tiago, ainda te acabas por te magoar.
– Porquê? Foste tu que mataste os nossos professores?
– Não, foi muito pior que isso.
– Diz o que foi, juro que não conto a ninguém.
– Não. Não quero recordar.
– Mas foi assim tão mau?
– Sim.
– Então... – Ela sabia que ele queria saber se sim ou se não namorava.
– Não. Por enquanto não, não estou preparada, pode ser que daqui a uns bons anos possa dar, mas agora não.
– Mas podemos ser amigos?
– Também podes ficar em perigo.
– Mas és assim tão má?
– Sou, uma... assassina má.
– Mataste muita gente?
– Não, mas se quiseres ser meu amigo estás a vontade, mas tem cuidado.
– Eu vou ser teu amigo.
– Está bem. Adeus.
Ele foi ter com o David e ela foi-se embora.
– Então?
– Nada.
– Mas tu gostas dela?
– Sim e ela também...
– Então?
– Ela diz que é perigosa.
– Não me digas que ela matou os três professores?
– Não, mas fez uma coisa muito pior.
– O que foi?
– Ela não me contou.
– Então temos de descobrir.
– Não faças isso, ela assim perde a confiança em mim.
– Pois é, então o que fazemos?
– Nada, esperamos que ela confie em mim.
– Isso deve ser dia são nunca à tarde.
– Seja o tempo que for, eu espero.
– Tu é que sabes.
Entretanto a Inês, a Angelina, a Mariana e a Carolina estavam a falar no corredor.
– Quem poderá ser o culpado pela morte da professora? – Pensou alto a Angelina.
– O Juilson só pode ser ele. – Disse a Mariana.
– Só pode ser, é verdade. – Concordou a Carolina.
– Começo a pensar o mesmo. – Concordou a Inês.
As campainhas dos corredores começaram a fazer um som e o director da escola anunciou:
– Venham todos ao pátio, Preciso de falar com vocês.
O som das campainhas tinha passado.
– O que se passa outra vez? – Perguntou a Angelina para as amigas.
– Vamos ver. – Disse a Carolina.


Fim do Capítulo 23.


Questionário:
1- Será que o David acaba por trair o Tiago e vai tentar descobrir porque é que a Susana é perigosa?
2- Qual é a notícia que o director da escola tem para dar aos alunos?

domingo, 27 de setembro de 2009

Capitulo 22

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


No dia seguinte às 9:00 a Letícia, o Bruno e a Cristiana estavam a falar:
– Então, sempre vão segui-lo? – Perguntou a Letícia.
– Sim, hoje é quinta feira, falta um dia para sermos suspensos. – Disse o Bruno.
– Não percas a esperança. Às vezes acho que podiam não segui-lo.
– E se for mesmo ele? – Perguntou o Bruno.
– Às vezes invejo a pessoa que matou a professora.
– Porquê? – Quis saber a Cristiana.
– Gostava de ser eu a matar a professora, teria muito orgulho em dizer: A Letícia matou a professora de Língua-portuguesa.
– Ah! – O filho da professora, o Francisco, tinha ouvido só a última frase e arrepiou-se.
Os três amigos ao ouvir o barulho viraram-se.
– Olá, não ouviste a nossa conversa, pois não? – Perguntou a Letícia ao Francisco.
– Ouvi, vocês mataram a minha mãe. – Disse ele, com medo.
– E se a tivéssemos matado? Qual era o problema? – Quis saber a Letícia.
– Iriam presos. – Disse ele, a tremer por todos os lados.
– Mas não vais contar a ninguém, pois não? – Perguntou a Letícia.
– Não. – Respondeu o Francisco, a tremer.
– Agora podes ir embora. – Disse ela.
O Francisco saiu dali a correr e a Cristiana e o Bruno continuaram a falar com a Letícia.
– Nós não matámos a professora. – Disse a Cristiana.
– Pois não, mas tenho um plano. – Disse a Letícia.
– Qual? – Perguntou o Bruno.
– Então, se ele saber que somos nós é mais fácil investigarmos o Juilson. Estamos mais descansados.
– Tudo bem. – Disse o Bruno.
– Letícia, podemos perguntar-te uma coisa sem ofender? – Perguntou o Bruno, ao olhar para a Cristiana.
– Sim.
– Tu tens mãe? – Perguntou o Bruno.
– Sim.
– Mas tu sabes quem é? – Perguntou a Cristiana.
– Ah, na verdade não. – Disse a Letícia, começando a ficar com lágrimas nos olhos.
– Mas tu sabes quem é que poderá ser a tua mãe? – Perguntou a Cristiana.
– Não.
As lágrimas dela não eram lágrimas de crocodilo, eram lágrimas de verdade. Abraçou os amigos (agora sim pode se chamar amigos) e continuou a andar.


Fim do Capítulo 22.


Questionário:
1- Quem será a mãe da Letícia?
2- Será que o Francisco vai ficar mesmo calado depois daquilo que acabou de ouvir?

domingo, 20 de setembro de 2009

Capitulo 21

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Às 9:00 o director da escola já estava no pátio a contar a notícia:
– Meus alunos, isto é grave, muito grave, a professora de Língua-portuguesa, a Rosário, morreu ontem por volta das 11:00 na escola, como isto não foi a primeira vez que professores da turma do 11º C são mortos, eu vou tomar medidas drásticas: quem não se acusar durante o final desta semana, todos os alunos vão ficar suspensos, como quem diz umas "Mimi-férias" para ver se aclaram as ideias, se o aluno ou alunos se acusarem, não vão ser presos, mas que vão ter trabalhos isso vão. Agora mais uma vez os policias vão andar a rondar a escola e aos fins-de semana vão pôr guardas à porta da escola. Agora não tenho mais nada a dizer adeus.
O director saiu e os alunos começaram a comentar:
– Quem poderá ter morto a professora? – Perguntou a Susana à Carolina, à Inês, à Angelina e à Mariana.
– A Letícia. – Respondeu a Carolina.
– Não, ela estava no funeral, e estava com o pai. – Disse a Susana.
– Já sei, o Juilson. Ele não foi ao funeral. – Disse a Mariana.
– Pois é, pode ter sido ele. – Disse a Susana.
– Não, vocês pensam logo nele, o pobre do rapaz veio a meio do ano e já pensam que ele mata pessoas. – Defendeu a Inês.
– Inês, tu própria é que disseste no outro dia que o cofre que eles estavam a ver podia ser de facas. – Disse a Susana.
– Eu não disse isso, só disse que eles podiam estar a enrolar a conversa.
– De qualquer das maneiras, pode ser ele, neste momento podemos pensar em toda a gente. – Disse a Angelina.
– Concordo com a Angelina. – Disse a Carolina.
Entretanto a Letícia, o Bruno e a Cristiana estão a falar:
– O que fazemos? – Perguntou o Bruno.
– Vamos ter com o teu pai e contar a verdade? – Perguntou a Cristiana à Letícia.
– Não.
– Então vamos ser suspensos. – Disse a Cristiana.
– Não vamos. – Disse a Letícia.
– E então? Tens alguma ideia? É que não são dois professores são três. – Disse o Bruno.
– Eu não matei a professora, eu estava no funeral contigo.
– Então quem foi? – Perguntou o Bruno.
– Não sabemos, por isso é que a tua amiga Cristiana teve uma ideia esfarrapada. – Disse a Letícia.
– O que foi? – Perguntou o Bruno.
– Fazermo-nos de investigadores.
– O quê? Se calhar até é boa ideia. – Disse o Bruno.
– Então façam vocês que a mim não me apetece. – Disse a Letícia.
– Vai ser fixe, aceita. – Pediu o Bruno.
– Esquece, ela já me disse ontem ao telemóvel que não queria. – Disse-lhe a Cristiana.
– Então somos só nós os dois? – Quis saber o Bruno.
– Parece que sim. – Disse a Cristiana.
– Então já têm alguma pessoa? – Perguntou o Bruno.
– Pensámos no Juilson. – Disse a Cristiana.
– A sério?
– Sim, ele não veio ontem ao funeral só apareceu o Gonçalo, o amigo dele. – Disse a Letícia.
– Então vamos segui-lo. – Disse o Bruno.
– O quê? – Perguntou a Cristiana.
– Sim, é o melhor se querermos saber se esconde alguma coisa.– Disse o Bruno.
– Então aqui vamos nós.– Gritou a Cristiana.
– Começamos hoje depois das aulas pode ser? – Guis saber o Bruno.
– Se ele vier, ele até agora não chegou à escola. – Disse a Letícia.
– Pois é, então fica para amanhã. – Disse o Bruno.
– Hoje é quarta, amanhã é quinta, tem cuidado o meu pai disse: "no final da semana". Faltam dois dias. – Disse a Letícia.
– Pois é, temos de nos despachar. – Disse o Bruno.
O dia correu depressa, os alunos foram para casa e os alunos do 11º C estavam a ficar com os cérebros queimados de tanto pensar quem é que matou a professora de Língua-portuguesa. Uns pensavam que podia ser o Juilson, outros a Letícia ou o Bruno. Os alunos de outras turmas pensavam no Gonçalo e o mais inacreditável de todos é que uns pensavam que era a Susana. Bem, ela já matou o namorado, mas até matar de professora de Língua-portuguesa acho que não conseguia. Mas então, quem será o culpado pela morte da professora? Será que a Cristiana e o Bruno como investigadores vão descobrir o culpado? Será que o culpado vai ter com o director da escola e dizer que é ele quem matou a professora?


Fim do Capítulo 21.


Questionário:
1- Acham que a Inês está certa que não foi o Juilson que matou a professora de Língua-portuguesa?

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Capitulo 20

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto o David e o Tiago foram a um restaurante perto da escola comer e não tardou que um empregado chegasse.
– Bom-dia! Eu quero costeletas e um sumo de laranja natural. – Pediu o Tiago.
– E eu posta de pescada e mais outro sumo de laranja. Obrigado. – Disse o David.
O empregado retirou-se e eles começaram a falar:
– Então, como correu a conversa com a Susana? – Perguntou o David.
– Mal, as amigas dela apareceram.
– Que pena. – Disse o David, a gozar.
– Não gozes, mas eu vou falar com ela, nem que me mate.
– Morto é que ela não te quer.
– Cala-te. Ah e já agora que estás tão animado, deixa-me dizer-te: como está a Cristiana?
– Não percebi o que disseste. – A verdade é que ele percebeu perfeitamente.
– Tu e a Cristiana passa-se algo?
– Tiago, não se passa nada. E tu sabes que sou homossexual.
– O quê? Não acredito nessa. Então gostas de mim é isso que queres dizer?
– Estou a brincar Tiago, mas eu não gosto da Cristiana.
– Como queiras, tu é que sabes.
– É verdade eu é que sei.

*** 

No dia seguinte eles acordaram bem cedo para ir para a escola e a Letícia ainda mais...
– Olá, pai.
– Olá, filha tudo bem? Hoje acordaste cedo, mas se for só para dizeres a novidade aos alunos, olha que eles já sabem.
– Correcção, os pais sabem, tu ligaste para os pais, não para os alunos.
– Grande diferença de ligar aos pais e os filhos saberem.
– É, os pais podem não contar aos filhos.
– Mesmo se os filhos andarem nessa escola?
– Sim, pode ser.
– Está bem, tu é que sabes – O pai lembrou-se – Esqueci-me de fazer o discurso aos alunos da morte da professora de Língua-portuguesa.
– E agora?
– Vai indo para a escola que eu já lá vou ter.
– Está bem, até já.
– Até já.
Entretanto a Susana já estava na escola a falar com os filhos da professora de Língua-portuguesa.
– Estão tristes?
– Sim, agora somos órfãos. – Disse o Francisco.
– Vocês devem ter o vosso pai.
– Não, o nosso pai morreu. – Disse a Marta.
– A sério? Que mau, agora vão ficar com quem?
– Com a nossa prima que tem vinte e seis anos. – Disse a Marta.
– Isso é mau.
– Isso é bom, nós adoramos a nossa prima. – Disse a Marta.
– Então sendo assim, que sorte.
– É verdade.


Fim do Capítulo 20.


Questionário:
1- Será que a Cristiana e o David ainda acabam juntos no final? Ou ainda a Mariana vai fazer alguma coisa?

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Capitulo 19

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A manhã e os funerais correram depressa e a Susana e a tia foram depressa para casa.
– Ufa, que manhã! – Lamentou-se a Susana.
– Foi cansativa, não foi?
– Sim.
– Anda almoçar.
– O que é o almoço? – Perguntou a Susana.
– Bife com batatas fritas.
– Está bem.
O telefone toca e a tia Elisa vai atender:
– Estou?... Sim... O quê?... Meu Deus, que tragédia... Vou informar... Adeus.
A tia desligou e a Susana quis saber quem era.
– É o director da escola a dizer que a professora de Língua-portuguesa foi morta.
– Foi o quê? – Perguntou a Susana, sem acreditar no que estava a ouvir.
– Foi morta.
– Meu Deus, aquela escola é horrível.
– Acho que já fiz mal em meter-te naquela escola. – Disse a tia.
– Agora não me vais tirar de lá, pois não?
– Não sei.
– Não faças isso, quero estar naquela escola. Eu fiz amigos.
– Mas eles ainda não sabem o que é que fizeste.
– Pois, mas são meus amigos acima de tudo.
– Pois isso é verdade, vamos almoçar.
Entretanto em casa da Letícia também se sabe da morte da professora.
– Meu Deus quem terá morto a professora? – Perguntou a Letícia.
– Pois, quem será. – Também quis saber o director.
– Já falaste com as mães de todos?
– Sim.
O telemóvel da Letícia tocou e ela atendeu.
– Estou?
– É a Cristiana, o que fizeste foi intolerável.
A Letícia foi para o seu quarto para o pai não ouvir a sua conversa com a Cristiana.
– O quê? Eu não fiz nada.
– Então a professora? Mataste-a.
– Eu não a matei. Eu estava com vocês no funeral como podia tê-la matado?
– Mas podias no final dos funerais tê-lo feito.
– Mas não a matei.
– O Bruno não vai acreditar em ti.
– Isso já eu estou a pensar.
– Então temos de investigar quem matou a professora.
– Cristiana, eu não sou investigadora.
– Nem eu, mas assim estamos salvos de sermos acusados de termos matado os dois professores.
– Pois, tens razão, mas como é que nós fazemos isso?
– Não sei, mas temos de fazer qualquer coisa.
A Letícia teve uma ideia.
– Fazemo-nos de policias?
– Vai ser arriscado.
– Mendigas? – Disse a Letícia, a ter outra ideia.
– Muita velhada.
– Outros alunos?
– Vão saber depressa.
– Actrizes e cantoras famosas?
– Há séculos que não vem ninguém famoso à escola.
– Cozinheiras do refeitório da escola?
– Não, o Bruno fica de fora, esquece, amanhã falamos com ele para saber de outro disfarce ou então de nenhum disfarce.
– Está bem, adeus.
– Adeus.
A Letícia desligou o telemóvel, sentou-se na sua cama e ficou a pensar quem é que seria capaz de matar a professora de Língua-portuguesa. Pensou, pensou e chegou a dois possíveis rapazes: o Gonçalo e o Juilson.
Levantou-se, ligou o telemóvel e telefonou à Cristiana:
– Estou Cristiana, agora estive a pensar e pode ter sido o Juilson e o Gonçalo.
– Pois é, esqueci-me desses dois.
– Então amanhã falamos com o Bruno como o combinado. Adeus.
– Adeus.
A Letícia desligou o telemóvel e foi à cozinha almoçar.


Fim do Capítulo 19.


Questionário:
1- Acham que a Cristiana e a Letícia vão investigar o caso da morte da professora de Língua-portuguesa?
2- Será que o Bruno vai acreditar na Letícia quando ela dizer que não foi ela quem matou a professora de Língua-portuguesa?

domingo, 13 de setembro de 2009

Capitulo 18

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Às 10:00 lá estão "todos"a ver o funeral, mas por incrível que pareça a professora de Língua-portuguesa e os filhos não apareceram e não há rasto do Juilson.
– Pai, onde está a professora de Língua-portuguesa? – Perguntou a Letícia ao director.
– Não sei, filha, deve ter ido fazer umas coisas.
– Eu também devia ter ido fazer umas coisas.
– Mas estás aqui e não vais fugir.
– Que chatice.
Entretanto o Tiago vai ter com a Susana e diz-lhe:
– Olá.
– Olá. – Respondeu ela.
– Tu e a tua tia sempre estão nos funerais.
– Sim.
– Tenho de te dizer uma coisa muito importante, pelo menos para mim é importante.
– Diz.
O Tiago não conseguiu lhe dizer nada porque a Angelina, a Inês, a Mariana e a Carolina foram ter com a Susana.
– Olá, Susana vieste ao funeral? – Disse a Carolina.
– Sim. – Respondeu ela.
– Interrompemos alguma coisa? – Quis saber a Inês.
– Não. – Respondeu o Tiago. – Susana, vemo-nos depois.
O Tiago saiu e as raparigas continuaram a falar com a Susana.
– Então e o Tiago como está? – Perguntou a Mariana.
– Como assim? – Perguntou a Susana.
– Tu pensavas que nós não sabíamos, tu e o Tiago. – Disse a Angelina.
– Não se passa nada. – Esclareceu a Susana.
– Se queres contrariar-te tudo bem, mas que há "coisa" isso há. – Disse a Carolina.
– Não há nada. – Disse a Susana.
– Está bem. – Disse a Angelina.
– Eu ao principio pensei que a Letícia era a pessoa mais indicada para o Tiago, mas agora penso que és tu. – Disse a Mariana.
– A Letícia gosta do Tiago, mas o Tiago não gosta dela já tu e o Tiago. – Concordou a Inês.
– Não gosto dele e ponto final. – Disse a Susana, em defesa dela.
– Parágrafo, travessão, gostas dele! Mas tu é que sabes. – Disse a Angelina.
Entretanto mais à frente, o Bruno estava a chorar e, ao verem a cara dele, a Letícia e a Cristiana foram ter com ele.
– Porque é que estás a chorar, Bruno? – Quis saber a Letícia.
– O Inglês era a minha disciplina preferida. – Respondeu ele.
– O Inglês ainda está cá, mas o professor já se foi. – Disse a Letícia.
– Mas com o professor é que tinha graça.
– Agora não podemos fazer nada. – Disse a Cristiana.
– Alguma de vocês tem um lenço? – Perguntou ele.
– Toma. – Disse a Cristiana, ao pôr a mão no bolso do casaco e tirar de lá um lenço de papel.


Fim do Capítulo 18.


Questionário:
1- Será que o Bruno vai tentar matar a Letícia por ter morto o professor de Inglês?

sábado, 12 de setembro de 2009

Capitulo 17

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


Entretanto, a Susana está em casa a falar com a tia:
– Tia, posso ir aos funerais dos professores de Língua-portuguesa e de Inglês?
– Aos funerais? Eu ouvi bem? Tu disseste funerais?
– Sim, é uma longa história.
– Não quero saber se é longa, quero ouvi-la.
Então a Susana começou a dizer a história toda à tia Elisa que ouvia com interesse...
– Percebeste agora? – Perguntou a Susana.
– Meu Deus, mas isso é horrível.
– Pois é, parece um pesadelo.
– Nós vamos ao funeral.
– Nós? Tu também?
– Claro que sim. É a que horas?
– De manhã, às 10:00.
– Amanhã lá estaremos e faz o favor de meter o teu despertador para as 9:30.
– Está bem, tia, adeus vou para o quarto.

***

No dia seguinte, estava um sol radiante e a Susana acordou bem disposta e alegre, embora meia-hora depois tivesse de estar triste, pois tinha de ir a um funeral.
– Olá, tia.
– Hoje levantaste-te cedo.
– É verdade, quando não me cheira a aulas levanto-me cedo.
– Vá, às 10:00 temos de estar no funeral, despacha-te.
Entretanto na casa da Letícia nem todos estavam despachados.
– Filha, levanta-te já são horas! – Grita o pai da cozinha para o quarto dela.
– Filha! – O director foi ao quarto dela e tirou os lençóis de cima dela.
– Filha, despacha-te.
– Deixa-me em paz. – Grita a Letícia.
– Não te deixo nada, temos de ir ao funeral, tu já viste algum director da escola não ir ao funeral do seu amigo e colega professor?
– Nunca vi, mas tu já viste uma filha de um director a ir a um funeral?
– Não, mas vou ver agora, levanta-te da cama.
– Ai, está bem.


Fim do Capítulo 17.

Questionário:
1- Será que vão chegar todos aos funerais?

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Capitulo 16

(Observação da autora no dia 9/09/2018 - Corrigi  possíveis erros ortográficos deste projeto chamado "Uma Vida de Sombra". Já é possível relê-lo de forma mais adequada. Não sei se será lançado em livro algum dia, mas não alterei qualquer palavra ou enredo, apenas erros).


A Letícia, a Cristiana e o Bruno estavam em casa da Letícia a falar da notícia do dia (os funerais dos professores).
– Vocês sempre vão aos funerais? – Perguntou a Letícia.
– Sim, de Inglês vou de certeza, mas para não ser uma falta de respeito também vou ao do professor de Língua-portuguesa. – Respondeu o Bruno.
– E tu, Cristiana– Perguntou a Letícia, virando-se para a Cristiana.
– Eu vou aos dois.
– Eu só vou aos funerais, porque sou obrigada. Sou filha do director da escola.
– Letíciaposso te perguntar uma coisa sem ofender? É que a pergunta é um bocado má. – Disse a Cristiana.
– Diz.
– Tu tens mãe?
A Letícia demorou um bocado a responder.
– Toda a gente tem, não é? – Disse ela por fim.
– Pois, mas há alguns que não sabem de quem são filhos. – Disse o Bruno.
– Para quê esta conversa agora? – Tentou a Letícia mudar de assunto.
– Está bem, tu é que sabes. – Disse o Bruno.


Fim do Capítulo 16.


Questionário:
1- Porque será que a Letícia não respondeu ao Bruno nem à Cristiana quando lhe perguntaram se ela tinha mãe?